Gestão e Negócios
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Um bom profissional é influente, o que gera melhor aceitação de ideias, menos barreiras diante de tarefas árduas e visibilidade para os bons resultados. “Ter boas ideias que contribuam com a empresa é um passo muito importante para o sucesso profissional. Porém, há ideias que, por melhores que sejam, podem sofrer uma certa resistência. Compreender e utilizar-se do poder da influência é essencial para conseguir realizar seus objetivos, metas e conquistar mais espaço em seu ambiente de trabalho, ficando cada vez mais próximo da realização profissional”, afirma Lucas Oggiam, gerente sênior da Page Personnel, consultoria de RH especializada em cargos de nível técnico e suporte à carreira.
Essa qualidade só chega com um exercício de autoconhecimento. Confira as dicas do especialista em recrutamento sobre como construir o poder de influência:
Relacionamento à base de escuta generosa e foco no outro
Ter um bom relacionamento com as pessoas com as quais você precisará se envolver e, possivelmente, convencer de alguma forma é muito importante. O primeiro passo é levantar questões relevantes sobre suas vidas, famílias e interesses. Pessoas que se sintam mais conectadas a você e que te conheçam melhor são, normalmente, muito mais favoráveis às ideias que você possa vir a propor. “Estamos muito condicionados a falar, mas o respeito, admiração e boa parte da confiança numa relação interpessoal começa pela capacidade de ouvir generosamente o próximo”, explica Oggiam.
O potencial das ideias deve ser macro (é preciso atingir o todo)
Pense como a sua ideia pode beneficiar a empresa, o negócio – desde colegas até gestores e diretores. Quando conseguimos atrelar uma ideia com os interesses não apenas nossos, mas também daqueles que possuem voto de decisão, estamos a um passo mais perto de conseguirmos que ele seja aprovado. Pessoas que tem seus interesses contemplados em alguma mudança estão muito mais dispostas a ajudar a torná-la realidade. “Quando o todo está envolvido, é muito mais interessante para as pessoas e a para a organização. A ideia de influência jamais pode esbarrar em interesses particulares. Todos precisam se sentir parte de algo saudável ou minimamente interessante”, afirma Oggiam.
Apresente dados e exemplos coerentes com o mundo real
“Pode ser difícil provar que sua ideia dará certo e que ela é válida, no entanto, tente procurar exemplos de outros lugares que adotaram ideias parecidas e obtiveram sucesso. Muitas vezes apenas a argumentação pura e simples não é suficiente para ter a aprovação de todos. Por conta disto, provas analíticas, contábeis, como uma análise de custo e benefício, um estudo de risco, não necessariamente feitos por outras empresas, mas que possam ser feitos por você, são as provas necessárias para uma mudança de um não para um sim”, diz o recrutador.
Cultive a ética: o valor que sustenta o poder de influência
A questão da influência traz consigo um outro lado: o da ética. É essencial que o poder de influência seja utilizado de forma respeitosa e consciente, sem configurar manipulação ou extorsão dos colegas. Seja positivo e genuíno em sua persuasão e você provavelmente ganhará muito mais facilmente o respeito e suporte das outras pessoas. Tenha sempre em mente essas orientações para que na próxima vez que precisar de aprovação para alguma ideia, ela tenha mais chances de ser aceita.
Fonte: Época Negócios - 18/07/2018
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Ano novo é tempo de adotar novas estratégias. Já pensou em implementar mudanças na sua rotina de trabalho? Mas calma, não iremos propor nenhuma meta ambiciosa que irá te trazer ainda mais dor de cabeça. Pelo contrário. A ideia é reduzir o estresse. Vamos ajudá-lo a aumentar sua produtividade com hábitos simples de serem colocados em prática.
Para essa missão, Elizabeth Grace Saunders, coach, fundadora do programa Real Life E Time Coaching & Training e autora dos livros “Divine Time Management” e “The 3 Secrets to Effective Time Investment: How to Achieve More Success With Less Stress”, aponta 4 ajustes na rotina que não demandam muito esforço e vão aliviar o acúmulo de estresse no trabalho durante o ano.
- Apague um app que você usa pelo menos uma vez ao dia
Você conhece seus vícios melhor do que ninguém. Talvez seja alguma rede social como o Facebook, um jogo ou um aplicativo de namoro. Seja qual for, observe o que você acessa sempre que está esperando algo ou sem nada para fazer à vista. É provável que você use o foco e a energia mental que precisa para fazer as coisas nesse app – e isso, indiretamente, acabe estressando você.
- Programe um alarme para organizar sua rotina de sono
Dormir menos é um obstáculo para a sua produtividade e causa estresse no trabalho. Programar um alarme “prepare-se para dormir” no celular à noite pode ajudá-lo a criar o hábito de deitar mais cedo.
Quando tocar, você deve refletir se o que está fazendo naquele momento é realmente importante a ponto de violar seu horário de sono. O ideal é observar sua rotina e definir o horário do alarme em torno de uma hora antes de ir para a cama – tempo suficiente para ignorá-lo por cerca de 30 minutos e ainda dormir na hora estimulada. Dessa forma, você terá melhor controle do seu tempo.
- Tenha água ao seu alcance
Tomar mais água realmente pode melhorar a forma como você trabalha e a sua produtividade. É importante lembrar que nem todos os benefícios são necessariamente resultado direto da hidratação e de tomar “oito copos por dia”, como diz a ciência. Porém, se é algo que requer tão pouco esforço, por que não ingerir mais água sempre que possível?
Ao invés de apenas dizer a si mesmo que você precisa beber mais água, facilite o objetivo tendo água sempre ao alcance das suas mãos. Algumas dicas são comprar uma garrafa de água e enchê-la diariamente, manter um copo no seu local de trabalho ou até do lado da sua cama na hora de dormir. Adotando essas práticas, é muito mais provável que você beba água.
- Integre o exercício ao trabalho
Em vez de dividir o seu dia entre uma jornada de trabalho sedentária e um horário específico para fazer exercício, tente integrar o movimento de forma natural na sua rotina de trabalho. Para isso, você pode tentar se sentar com a coluna ereta no seu posto de trabalho ou pedir a seu chefe que faça algumas reuniões andando pela empresa ao invés de ficarem apenas sentados. Assim, você irá se manter mais tempo de pé e, se animar, pode até arriscar alguns agachamentos ao longo do dia.
Não subestime o quanto seu estresse no trabalho pode ter causas fisiológicas. Então, antes de fazer mudanças bruscas, tente implementar estes 4 ajustes de hábitos na sua rotina.
Fonte: Exame - 08/01/2018
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A vida parece mais melancólica para você no domingo à noite? Você não está sozinho: para muita gente, a perspectiva de começar uma nova semana de trabalho é sinônimo de desânimo, abatimento — ou da mais pura preguiça.
A boa notícia é que toda essa tristeza domingueira pode ser aliviada pelo hábito de planejar os dias seguintes, diz o consultor de carreira norte-americano Nicolas Cole, em artigo para a revista Inc.
Os ganhos em produtividade e bem-estar são surpreendentes. “Uma ótima semana não começa na segunda-feira, começa no domingo à noite”, escreve ele. “Começa com as atividades que você visualiza mentalmente antes de executá-las”.
Iniciar uma nova semana sem qualquer plano ou agenda, de fato, pode causar ansiedade e mal-estar. Compreender isso é a chave para tornar as noites de domingo mais tranquilas e até estimulantes, diz Cole.
Veja 4 hábitos que vale cultivar na famosa hora do “bode” para ter uma semana incrivelmente produtiva:
- Pense em tudo que você já fez
Isso mesmo: o domingo à noite serve não apenas para refletir sobre o futuro, mas também para analisar o passado. Para saber o que ainda falta resolver, você precisa saber qual é o status atual dos seus projetos. “Repasse a sua lista de tarefas da semana anterior e veja o que você terminou e o que não terminou”, sugere Cole. “Pergunte-se então por que algumas atividades ficaram inacabadas”.
Dependendo do motivo, vale determinar um novo prazo para esses afazeres ou excluí-los definitivamente da sua agenda. Isso trará uma sensação de renovação dos seus objetivos, e fará com que você se livre da eterna sensação de atraso deixada pelo trabalho acumulado.
- Divida as suas tarefas em categorias
Os momentos finais do domingo também podem ser usados para organizar a sua vida. Separe as suas atividades em categorias como “Assuntos pessoais”, “Projeto A”, “Projeto B” etc. Quando precisar executá-las, você poderá se concentrar em um bloco específico e colocar toda a sua energia nele. Os ganhos em produtividade são imediatos, de acordo com Cole.
A técnica também ajuda a reduzir a ansiedade. Isso porque olhar para um conjunto de tarefas “quebrado” em tópicos é muito menos assustador do que contemplar uma longa lista de atividades misturadas de forma caótica.
- Adiante o que for possível
É claro que você precisa descansar no domingo à noite, mas pequenas providências que facilitarão a sua semana já podem ser tomadas. Um exemplo simples é já escolher a roupa que você vai usar na segunda-feira, ou separar tudo que você precisa levar na bolsa. Essa atitude singela pode fazer com que a sua semana comece muito mais leve.
“Segundas-feiras são sempre sobrecarregadas”, escreve o especialista. “Tudo que você puder fazer antes do tempo dará mais liberdade para você no dia seguinte, porque é uma coisa a menos em que você precisará pensar”.
- Pense, pense, pense…e relaxe
Domingo não é um dia de ação; é um dia de reflexão. Por isso, não vale a pena tentar ser “produtivo” nesse momento. É melhor aproveitar o seu tempo ocioso para pensar, com calma, nos seus objetivos — e na melhor estratégia para realizá-los.
Descansar também é fundamental. Segundo Cole, a maior parte da noite do domingo deve ser dedicada exclusivamente a você mesmo. Vale meditar, ler um livro, tomar um chá — e tentar ficar longe das redes sociais. “Se você ficar em silêncio por pelo menos 15 minutos, ficará surpreso com o alívio que irá sentir”, diz o consultor. Vale aproveitar essa sensação de tranquilidade para dormir cedo e, assim, acordar no dia seguinte com energia e entusiasmo.
Fonte Exame.com - 06/06/2017
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No Vale do Silício, não é incomum ouvir todo tipo de dicas e técnicas malucas sobre como produtividade – incluindo o hábito recente de certos executivos tomarem microdoses de LSD para melhorar funções cognitivas. É difícil porém saber o que é lenda, verdade e o que depende de cada indivíduo para funcionar. Mais fácil, segundo recomenda a revista Inc., é ouvir o que os empresários bem sucedidos têm a dizer. E Bill Gates, Jeff Bezos e Elon Musk já apresentaram técnicas bem simples para conseguirem ser – e se manter – produtivos. E que qualquer um pode fazer. Confira:
- Eles priorizam a comunicação via email
Bill Gates gostava de usar três monitores para gerenciar o que estava chegando em sua caixa de emails durante sua fase mais ativa na Microsoft. Uma tela mostrava os emails que chegavam, a outra os emails que ele estava lendo e uma outra mostrava seu desktop e o navegador no caso dele precisar abrir um link ou arquivo. Já o fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, orgulha-se de usar o email para fazer aquilo que precisa. “Sempre que possível, me comunico de forma assíncrona [que não ocorre ao mesmo tempo]”, disse Musk em entrevista ao Mashable. “Sou realmente muito bom com emails”. Jeff Bezos é famoso por encaminhar e-mails com perguntas individuais para sua equipe, na maioria dos casos sobre queixas de usuários recebidas em sua conta pública, . Esta prática permite ao CEO da Amazon delegar questões ao gerente apropriado sem gastar muito tempo nela. - Eles têm regras bem particulares para as reuniões – algumas ‘non-sense’
Em livro publicado em 1999, Bill Gates escreveu: “Boas reuniões são resultado de uma boa preparação”. Gates defende que você deve enviar documentos e informações para as pessoas com antecedência – o que permite que elas possam analisar tudo antes da reunião. Desta forma, defende Gates, a reunião será focada em discutir as questões e não em apresentá-las. Já Bezos gosta da regra da “duas pizzas” para garantir que os encontros sejam eficientes. Ele já disse que nunca participa de uma reunião na qual duas pizzas não sejam suficientes para alimentar todos os presentes. No caso de Elon Musk, um ex-funcionário seu, revelou no Quora que o chefe pergunta diretamente aos funcionários em silêncio o motivo deles estarem em uma reunião se não estão dizendo nada. Por trás do questionamento, está a lógica de Musk de que os encontros são mais produtivos se estão presentes a apenas aqueles que precisam estar, que podem fornecer as informações necessárias para implementar uma solução. Ou seja: só quem pode ser útil. - Eles dormem o quanto precisam
O recomendado é que você durma entre sete e nove horas por dia para conseguir descansar, mas segundo alguns especialistas em sono – como o doutor Michael Breus – esse número é relativo. Varia de pessoa para pessoa. No caso de Bill Gates, por exemplo, sete horas são suficientes. Bezos diz que costuma dormir oito horas, enquanto Elon Musk entre seis e sete horas. Todos afirmam, porém, que dormem o suficiente para se sentirem produtivos e eficientes no dia seguinte. A dica portanto é: encontre quantas horas seu corpo precisa para se sentir descansado. - Eles se exercitam
Estudos mostram que exercícios aeróbicos, especificamente, aumentam a memória e habilidades de aprendizado. Bezos, Musk e Gates colocaram exercícios em suas rotinas. Enquanto os dois primeiros preferem musculação e exercícios que priorizam a atividade cardiovascular, Gates gosta de caminhar na esteira – muitas vezes aproveita este tempo para assistir a um conteúdo ou aprender algo.
Fonte: Época Negócios - 27/12/2017
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Às vezes, as empresas possuem um produto de alta qualidade, investem em inovação, mas seus resultados acabam sendo frustrantes. Mas não é para desanimar. Nesses momentos é ainda mais importante entender a percepção do público-alvo sobre o negócio e a experiência do cliente. Para isso, existem diversas ferramentas, como as pesquisas no ato da compra, de pós-venda, satisfação e a aplicação da metodologia do Cliente Oculto.
José Worcman, sócio-diretor da OnYou, empresa especializada em auditoria da experiência do cliente do país, explica como cada um desses métodos funciona e de que forma podem ser úteis para melhorar o customer experience do negócio.
1) Pesquisa no ato de compra
O feedback instantâneo é uma boa forma de saber como foi a experiência do cliente, porque ele terá mais chances de lembrar precisamente algum detalhe que tenha lhe incomodado ou encantado durante o atendimento. Para não ser inconveniente, o ideal é que seja uma pesquisa breve, realizada no momento do checkout.
2) Pesquisa de pós-venda
Esse levantamento tem o intuito de verificar se a expectativa do consumidor ao adquirir um produto ou serviço foi atingida. A preocupação da empresa ajuda a criar um relacionamento de qualidade, além de gerar insights para melhorias e novos negócios.
3) Pesquisa de satisfação
Ela auxilia na geração de inteligência competitiva para a empresa, que a partir de uma amostra significativa de participantes, consegue entender qual é o perfil de seu cliente, quais os aspectos de negócio que geram mais satisfação e quais precisam ser aperfeiçoados. Tudo para obter dados que ajudem a comparar o desempenho perante à concorrência. Pode ser aplicada presencial ou digitalmente, em um intervalo curto após a experiência do usuário. Há dois tipos de perguntas: quantitativas, que são fechadas (respostas elaboradas pela empresa) ou qualitativas, questões abertas, em que o consumidor elabora a sua resposta.
4) Cliente Oculto
Uma das maneiras mais completas de obtenção de dados sobre experiência de compra é a aplicação da metodologia do cliente oculto, grupo de pessoas treinadas para avaliar de modo imparcial e objetivo a qualidade dos serviços de um negócio. As visitas podem ter objetivos específicos ou serem aplicadas de forma mais generalizada. Assim, é possível utilizá-las para avaliar canais de atendimento e a navegabilidade do site ou e-commerce, por exemplo. Um diferencial do método é que existe veracidade nas informações colhidas. Em pesquisas de satisfação, a avaliação pode sofrer influência de fatores externos – humor, vontade de se “livrar” da pesquisa, ou desejo de ser simpático com o funcionário.
Fonte: New Trade - 29/06/2017
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É preciso pensar em organização financeira muito antes das contas não pagas começarem a se acumular na gaveta de casa
Fim de ano é quando todo mundo repensa as contas e procura opções para renegociar dívidas e se organizar financeiramente. Antes de renegociar suas dívidas, é preciso ter consciência da sua situação financeira, para só aí ter em mente qual a melhor negociação para seu caso. É preciso pensar em organização financeira muito antes das contas não pagas começarem a se acumular na gaveta de casa.
“Não é apenas quem está endividado que precisa organizar as finanças neste momento. A maioria dos brasileiros está com o sinal amarelo aceso – as contas ainda fecham, mas há riscos pelo caminho que podem levar ao endividamento. Para quem está nesta situação, ainda é possível tomar medidas menos drásticas e salvar sua vida financeira”, diz Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico, plataforma online de empréstimo pessoal.
Confira abaixo quatro dicas do especialista da Lendico e saiba se você está no sinal amarelo ou vermelho das finanças neste fim de ano.
Sinal amarelo:
- Cheque especial todo mês, ainda que pequenas quantias
“Quem não está endividado, mas entra no cheque especial todo mês precisa ficar atento. Esse hábito já se tornou uma dívida e você nem percebeu. Pare, faça um detalhamento das suas despesas e veja o quanto você deve ao banco. A partir daí, procure um empréstimo mais barato e cubra o cheque especial”, diz Marcelo Ciampolini, da Lendico. - 13º comprometido com despesas do dia a dia?
“Quem já está com o 13 comprometido com despesas correntes precisa ter atenção. Uma coisa é utilizar a renda extra pra comprar presentes ou gastos extras típicos do fim de ano, ou até dos primeiros meses do ano seguinte (como material escolar dos filhos ou IPTU). Outra, é saber que o 13 vai entrar com uma renda para pagar as despesas do dia-dia (como a fatura do cartão ou uma prestação de loja). Atenção! É preciso refazer as contas dos seus gastos, pois certamente há algum gargalo para onde seu dinheiro está indo. Você está gastando mais do que pode”, Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico.
Sinal vermelho:
- Precisou de empréstimo? Saiba como procurar as taxas
“A dica é simular a contratação do crédito no site do próprio banco onde se é cliente. De posse dessa proposta, será possível saber se as condições oferecidas pelas demais instituições financeiras realmente valem à pena. Esse é o segrego”, diz Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico. - O Banco Central é seu amigo, ok?
“Para saber se a taxa de uma instituição financeira é alta ou não recorra ao site do Banco Central (BC). Lá é possível pesquisar o Custo Efetivo Total (CET) cobrado em cada linha de crédito e por cada banco”, diz Marcelo Ciampolini, CEO da Lendico. O passo a passo para essa consulta no site do BC é bem simples, veja abaixo:
- Acesse:
- Em “Acesso à informação do Bacen” (menu em destaque no topo da página) clique em “Taxas de Juros”.
- Nesta página parecem todas as modalidades de crédito PF e PJ. Escolha “pessoa física/ taxas pré-fixadas/ crédito pessoal não consignado”.
- Clicando aí você é direcionado CET praticado pelas instituições.
Fonte: New Trade - 01/12/2016
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Quem é chefe sabe muito bem que escolhas podem ser torturantes. Aprovar ou recusar um novo projeto, manter ou demitir um funcionário, reduzir ou ampliar o portfólio da empresa? Quando o gestor escorrega na sua decisão, toda a empresa pode sofrer.
Acontece que o medo de tomar uma decisão infeliz só fará você perder tempo, e o pior: mesmo que você analise muito bem as diversas possibilidades, ainda assim tudo pode dar (bem) errado.
“Até quando refletimos muito e achamos que estamos tomando a melhor decisão possível, muitas vezes não conseguimos o que desejamos, pela incidência de diversos fatores externos”, explica o espanhol Miguel Ángel Ariño, professor da IESE Business School e coautor do livro “Con la misma piedra: los diez errores que todos cometemos al decidir”.
A constatação de que o esforço para acertar nem sempre garante sucesso pode soar pessimista, mas também pode ser tranquilizadora. É libertador aceitar que não temos tudo sob controle: você não precisa se cobrar a perfeição, e nem sofrer tanto quando surgem fracassos. “O gestor deve entender que decidir bem nem sempre é igual a acertar”, diz Ariño.
Imagine, por exemplo, a história de um CEO que decidiu transferir seu escritório principal para uma das prestigiosas Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, em agosto de 2001. “Tudo indicava que era uma boa decisão, adequada, sensata, mas o que aconteceu em setembro? O prédio foi destruído em uma circunstância inesperada”, explica o professor.
Não que isso deva gerar um relativismo total. Vista isoladamente, uma decisão aparentemente boa pode ser tão ruim quanto uma escolha visivelmente infeliz. No entanto, quando a questão é analisada por um período de tempo, o profissional que faz um conjunto de escolhas com ponderação, método e criatividade tende a ter resultados melhores do que aquele que faz opções de forma caótica.
“É problemático evitar ou adiar decisões pelo medo de possíveis resultados negativos”, diz Ariño. “Já que o mundo vai continuar girando e as coisas vão continuar acontecendo à sua revelia, omitir-se significa deixar o controle da sua vida nas mãos de agentes externos”.
Para o professor espanhol, o gestor deve substituir o medo de errar por um olhar menos afobado sobre o processo de decisão. “Você precisa aprender a simplificar a realidade, que é muito complexa, e distinguir variáveis importantes e acessórias”, explica ele. Também é preciso reconhecer o papel da intuição e dar espaço para a sua própria criatividade.
No livro “Con la misma piedra”, cujo título faz referência ao ditado espanhol segundo o qual “o homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra”, Ariño analisa os erros mais comuns da tomada de decisões no mundo das empresas. Confira a seguir 4 deles:
1. Ser prisioneiro das próprias ideias
Seja por orgulho, insegurança ou teimosia, muitos profissionais se tornam de tal forma comprometidos com uma posição que fazem qualquer coisa para resguardá-la de críticas — mesmo quando inconscientemente sabem que aquela ideia deveria ser revista.
“Muitos gestores se tornam prisioneiro das próprias opiniões, isto é, não consideram outras alternativas e deixam de analisar dados capazes de contrariar aquilo que pensam”, diz Ariño.
Quando isso ocorre, eles só procuram informações que possam confirmar a decisão que já tomaram de antemão em suas cabeças. Essa cegueira quase involuntária dá margem a erros grosseiros, e é preciso estar atento para resistir a ela.
2. Superestimar o consenso
Imagine que você está em uma sala de reunião e todos os presentes escolheram o projeto A. Qual é a probabilidade de que você votará no B? Para Ariño, baixíssima. “Muitas vezes as pessoas fazem uma determinada escolha apenas porque todo mundo parece estar de acordo com ela”, explica.
A sensação de unanimidade pode se sobrepor ao bom senso. “Por que Kennedy ordenou a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, que acabou resultando em um fracasso retumbante para os Estados Unidos? Porque a maioria dos assessores dele pensava que ‘se os demais estão de acordo, deve ser algo bom’”, afirma o professor da IESE.
O consenso pode, aliás, ser ilusório: muitas vezes as pessoas só parecem estar de acordo justamente por não terem coragem de trazer uma voz dissonante. Para fazer escolhas melhores, recomenda Ariño, é melhor ouvir os seus próprios instintos e não atribuir tanta autoridade às supostas inclinações da maioria.
3. Ceder ao imediatismo
Outro erro clássico é prestar demasiada atenção às consequências próximas da decisão e negligenciar os efeitos a longo prazo. Demitir um funcionário pode representar uma boa economia por um mês, mas deixar de contar com ele não pode reduzir a produção, e portanto os lucros, daqui a um ano?
Agir com pressa atrapalha. Ansiosa por tomar uma decisão rapidamente — e assim se livrar do peso psicológico que ela representa —, muita gente age como se as escolhas precisassem ser imediatas. Mas é comum que os julgamentos mais sensatos sejam preparados “a fogo lento”.
“Ao contrário do que parece, certos problemas não precisam ser resolvidos para já, podem esperar uma semana, um mês”, diz Ariño. “Respeitar esse tempo ajuda a pensar, deixar que as coisas descansem, coletar mais informações e elaborar melhor as suas ideias”.
4. Não transformar teoria em prática
A última etapa de qualquer decisão é implementá-la. Segundo Ariño, muitos gestores parecem se esquecer desse fato óbvio: consomem horas e horas em reuniões para definir seus próximos passos, mas não vão adiante. “O mundo das empresas está cheio de pessoas que discutem, discutem, mas não se mobilizam para fazer aquilo que ficou combinado”, afirma o professor.
Uma escolha que não é colocada em prática é mais perigosa do que parece. O cansaço produzido pelas reuniões e debates cria uma falsa sensação de alívio, como se o problema tivesse sido resolvido. Resultado: falta energia para executar o combinado.
Para não criar decisões inúteis, que jamais saem do papel, a saída é estabelecer prazos a curto, médio e longo prazo. Também é fundamental definir e acompanhar indicadores de desempenho para avaliar os efeitos de cada decisão.
Fonte: Exame.com - 14/07/2017