Gestão e Negócios
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Especialistas mostram que, mesmo competindo com grandes corporações, as pequenas empresas podem se estruturar e conseguir um bom corpo de colaboradores
Mais difícil do que encontrar profissionais competentes para trabalhar numa pequena ou média empresa é manter aqueles que se destacam. Segundo a professora de liderança e carreira da Business School Cristina Camargo, apesar de precisar disputar talentos com as grandes corporações, as empresas menores tem grandes pontos a favor, que devem ser explorados. “Há uma ligação mais direta com o dono, as pessoas fazem diferença, não são apenas mais um número”, destaca.
Para a especialista, é essencial que empreendedores saiam da posição de pequenos e pensem grande. “Ele vai atuar como uma empresa pequena, mas com uma forma de pensar global”. Para manter os bons profissionais na sua empresa, sem extrapolar as contas ou perder o controle da gestão, o melhor é se planejar.
1. Permita o contato com todas as áreas
Como ressalta a professora, negócios de menor porte permitem às pessoas uma visão mais sistêmica, participando de todas as áreas. “Em uma empresa muito ampla, os funcionários até conseguem ter uma visão superficial de toda a organização, mas se focam em uma área especifica”. Segundo ela, a visão geral da corporação atrai a maioria dos profissionais.
2. Defina objetivos claros
Pequenas e médias empresas costumam ser desorganizadas. Porém, definir planos de crescimento, com metas, é essencial para manter o negócio e fazê-lo prosperar. “Uma coisa que garante a motivação é fazer as pessoas participarem de um planejamento estratégico para organizar a empresa”. Segundo Camargo, investir em planos envolvendo os colaboradores faz com que eles se sintam parte do negócio. “Isso faz com que o profissional vista a camisa, já que quebra o nível de hierarquia existente e faz com que cada pessoa seja vista.”
3. Tire o foco do dono
O professor do curso de Administração da ESPM Adriano Gomes diz ser interessante reunir um conjunto de pessoas de cada área da empresa, que represente o restante dos colaboradores. Esse comitê deverá definir os objetivos, a forma como serão medidos (em volume de vendas, dinheiro, lucro, dias) e o período em que isso será analisado. "Cada gestor fica responsável por atingir as metas dentro da sua área, mas há uma interação de toda a empresa e uma força conjunta para que os objetivos sejam alcançados. Isso engaja funcionários."
4. Divida os lucros
Segundo Gomes, o empresário não deve se ater ao significado de lucro como premissa para remunerar o funcionário, mas definir um conjunto de resultados que quer obter. “Pode ser que a produtividade da empresa tenha melhorado e seria inteligente remunerar as pessoas que tivessem alcançado esse resultado”.
Quem deseja apostar nesse tipo de benefício aos funcionários deve apostar no trabalho conjunto. “Tem que passar um grau de responsabilidade aos funcionários para que eles participem. Os resultados não podem ser forçados, mas construídos junto com a equipe”.
5. Ofereça sociedade
A professora da BSP lembra, ainda, outra forma de manter funcionários. “Há empresas apostando na transformação dos talentos em sócios, com a oferta de parte das ações da empresa, por exemplo”. Segundo ela, essa seria uma forma eficaz de estimular boas iniciativas: note quem realmente se destaca e tem uma visão compatível com a empresa para propor sociedade. “Com certeza, as pessoas que mais se sobressaem são aquelas que se identificam com o negócio.”
Fonte: Exame, por Débora Álvares
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1. O Efeito Âncora
Nossa concepção de oferta depende muito do valor que entra em jogo nas negociações. Esses valores são conhecidos como âncoras. A primeira oferta exerce um efeito muito poderoso por toda a negociação.
2. Quando se deve fazer a primeira oferta
O resultado de uma negociação é afetado por quem faz a primeira oferta, seja ele o comprador ou o vendedor. Quando o vendedor faz a primeira oferta, o preço final do acordo tende a ser mais alto do que quando o comprador lança a proposta. Uma oferta mais agressiva pode conduzir um melhor resultado à pessoa que a formula.
3. Não tema ser agressivo
Se sua primeira oferta não é agressiva, provavelmente vai se deparar com duas opções pouco atrativas: terá de fazer pequenas concessões, ou insistir em suas demandas. Um dos melhores indicadores da satisfação de um negociador com o resultado é a cifra e o tamanho das concessões obtidas de sua parte. Se você formula uma primeira oferta agressiva e permite ao seu rival a oportunidade de “extrair” concessões de você, não só obtém um melhor resultado, mas também aumenta a satisfação da outra parte.
4. Concentre-se no preço que busca
Quando se pensa em uma primeira oferta agressiva (mas não absurdamente agressiva), existem geralmente dois valores nos quais você deve se concentrar. Primeiro: considere suas alternativas para um acordo e elabore um preço reserva, um valor específico abaixo do que não está disposto a negociar. Em segundo lugar, determine seu preço ideal, aquele que satisfará suas esperanças e desejos na negociação.
5. Procure vantagens
Muitas das estratégias delineadas acima podem evitar que você fique ancorado pela primeira oferta de seu oponente. E o que você deve fazer quando gosta da primeira oferta de seu rival? Exija concessões! Você não só alcançará um resultado mais vantajoso, mas também aumentará a satisfação de seu oponente.
Fonte: Revista Gol nº 32, por Adam D. Galinsky – Novembro 2004
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Marco Quintarelli, especialista em consultoria de varejo, lista passos básicos para sua empresa
As Marcas Próprias (MP) seguem evoluindo e comunicando ao consumidor final os seus benefícios, uma vez que oferece produtos de qualidade com preços até 40% mais baratos que os tradicionais da indústria.
Setor em expansão no Brasil, o atual cenário econômico acelera o desenvolvimento da MP, já que o consumidor busca cada vez mais alternativas para economizar no momento de compras. Recente pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel constatou que 31,9 milhões de lares brasileiros consumiram produtos de marcas próprias de supermercados no último ano – 500 mil novos em relação a 2014. A quantidade equivale a um crescimento de 35% desde 2010. Com faturamento de 1,5 bilhões em 2015, a expectativa de crescimento é o dobro do IPCA (7,5%) para 2016.
E como entrar neste mercado promissor que oferece oportunidades de atuação para qualquer segmento? Confira abaixo nas cinco dicas para construir uma Marca Própria e torná-la valorizada.
1 – POSICIONAMENTO: “O que eu quero ser?” – um posicionamento adequado requer a análise de fatores como focos de atuação, potenciais clientes e, sobretudo, resultados. É preciso identificar principalmente o quero que a minha marca represente para o consumidor final, quero que a minha marca tenha imagem de preço ou quero ser percebida como “premium”? Definir minha identidade perante o meu público-alvo é o primeiro passo para criar a minha marca própria.
2 – DIFERENCIAÇÃO: mostre em que o seu produto ou serviço é melhor ou diferente que o da concorrência. Acentue as vantagens e, se possível, ofereça produtos e serviços inovadores para criar e atender demandas que ainda nem existam. Fazer o alinhamento de preço e evitar um desequilíbrio comparado aos preços dos líderes da categoria também será essencial na criação da sua marca.
3 – COMPROMETIMENTO: Assim como nas marcas líderes de mercado, para o sucesso da sua marca própria será preciso envolver todos os níveis da empresa, desde o presidente ao operador de caixa. Conscientizar seu colaborador da importância e, sobretudo, das vantagens que o seu produto oferecerá ao consumidor, certamente, será um grande passo no desenvolvimento da marca. Além disso, será preciso priorizar o cliente desde o primeiro contato, pessoalmente, por telefone, ou por e-mail, para que o consumidor perceba a atenção e o cuidado da marca e sinta que ele é especial para sua empresa.
4 – ABASTECIMENTO: Controlar ao máximo as falhas e garantir o abastecimento contínuo e constante dos produtos será primordial. Fornecedores e prestadores de serviços comprometidos com o projeto é o alicerce da Marca Própria a curto, médio e longo prazo.
5 – DIVULGAÇÃO: Apesar da Marca Própria ser divulgada, na maioria das vezes, principalmente dentro do PDV, desenvolver e investir no trabalho de divulgação e merchandising da sua linha de produtos será um dos passos cruciais para que sua marca chegue até o consumidor final. Coloque seu produto em um local de destaque na sua loja, invista um pouco de tempo nas redes sociais, faça campanhas, panfletos, e outras ações para manter os seus clientes informados sobre as vantagens da marca própria do seu negócio.
Após saber os cinco primeiros passos para a criação da sua marca própria, coloque seu projeto em prática e faça sua empresa ser notada no mercado private label. Bons negócios e muito sucesso!
ESPECÍFICO PARA O SETOR – Vislumbrando novas possibilidades de negócio no Brasil e em demais países da América Latina, a Real Alliance, parte do Grupo BMComm – Brazil Media Communications, traz com exclusividade ao mercado latino-americano o evento Private Label – primeira feira de negócios voltada ao setor de Marcas Próprias. Com o apoio estratégico da Abmapro, o evento acontece nos dias 29 e 30 de agosto, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista.
Serviço
Private Label 2016
Data: 29 e 30 de agosto
Horário: 9h às 17h
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação – São Paulo/SP
Mais informações: www.privatelabelbrazil.com.br
Fonte: Newtrade/Negócios, por Andréia Martins – 11/08/2016
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Sem dúvidas, seja qual for o ambiente, manter um ritmo de crescimento é desafiador
Vejo diariamente o empenho de diversos CEOs na tentativa de projetar a empresa ao sucesso, ou à maior rentabilidade em um cenário de recessão, como o que atravessamos. Sem dúvidas, seja qual for o ambiente, manter um ritmo de crescimento é desafiador. Uma estratégia bem definida a respeito de qual caminho percorrer é extremamente importante para não falhar nas ações.
Manter a liderança e o controle das iniciativas pode parecer complicado. Felizmente, os líderes mais bem-sucedidos em nossas áreas de atuação têm disponibilizado dicas importantes que nos auxiliam a trilhar essa jornada desafiadora. É fato concordar que nem os mais experientes profissionais do mercado possuem todas as respostas, mas sim ideias valiosas sobre alguns critérios-chave que podem impulsionar a empresa ao sucesso. Separo algumas dicas que considero importante:
Seja curioso e crie aberturas
Para quem deseja alavancar os resultados da empresa, é importante estar atento às novas oportunidades, o tempo todo. Junto a isso, crie aberturas para a inserção de novas ideias na companhia, seja responsável por promover ambientes de troca de experiências. A curiosidade é um componente-chave da liderança de sucesso.
Pensamento de longo prazo
Há um traço que é particularmente interessante para propiciar o sucesso de uma companhia: pensar no futuro. Isso parece bastante óbvio quando se trata de projetos ou iniciativas, mas ainda é pouco utilizado quando falamos de sucessão. Há uma pergunta essencial que deve ser sempre feita: como você gostaria que a empresa estivesse daqui a meio século? Embora um CEO não vá ficar no mesmo cargo durante todo esse período, alguém vai ocupar sua linha sucessória. Encoraje sua equipe a pensar em longo prazo. Faça esse exercício.
A inteligência emocional
Já ouvi em diversas ocasiões que os executivos são notórios por sua falta de inteligência emocional. O ego, a esperteza e a falta de tato com as pessoas podem provocar um efeito decadente para a carreira e, em longo prazo, para a empresa. Mudar esse comportamento é uma oportunidade de auxiliar a companhia a aumentar os níveis de estabilidade. Reconheça os sentimentos de sua equipe, valorizando cada membro e dando mais atenção às suas próprias emoções pessoais em uma tentativa de manter uma atitude positiva. Isso fará a diferença no dia a dia da companhia.
Seja versátil e flexível
O mundo corporativo está sujeito a oscilações a todo o tempo. Fatores externos impulsionam a empresa ao sucesso ou ao declínio, a instabilidade é sempre próxima e, portanto, é mais do que importante que o executivo seja flexível a mudanças. A versatilidade de mudar a rota do negócio também é vital para se adaptar de forma criativa e eficaz aos novos desafios.
Fonte: Newtrade, por Magui Castro, sócia da The Caldwell Partners no Brasil – 13/06/2016
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Converse, ligue, saia da frente do computador, interaja com os mais jovens e mostre interesse.
Quem está próximo dos 40 anos de idade e está fora do mercado de trabalho muitas vezes já deve ter questionado como será a evolução da carreira daqui para frente. Apesar de muitas empresas resistirem em contratar profissionais com mais de 40 anos, conseguir uma recolocação não é uma tarefa impossível.
Mas as pessoas precisam estar abertas a novas possibilidades e dispostas a romper barreiras. É muito mais comum do que se imagina pessoas se sentirem envergonhadas por estarem desempregadas. Não se esconda. Pelo contrário, use a sua rede de contatos e peça ajuda aos amigos. Converse, ligue, saia da frente do computador, interaja com os mais jovens e mostre interesse.
Tenha humildade
Outro ponto fundamental é ser humilde. Eu, constantemente, recebo ligações de amigos que estão desempregados. Só que quando eles falam que estão desempregados, automaticamente, estão fechando uma vaga por não serem humildes e não dizerem claramente que precisam de uma oportunidade.
Nesse mundo onde vivemos, com tantos amigos desempregados, a tendência é cuidar dos que precisam voltar ao mercado de trabalho. A minha dica é: peça ajuda com humildade e fale que realmente precisa da indicação.
Foco no futuro
O segundo erro é fazer o currículo muito focado no passado. É preciso preparar algo bem direcionado, estudar a empresa para a qual enviará o material e mostrar que tem todas as competências para preencher a vaga que está em aberto.
O recrutador está preocupado em resolver o problema da empresa, não o do candidato. O interessado precisa mostrar que tem capacidade para contribuir com a evolução da empresa e de realizar metas, e esquecer dos próprios problemas enquanto estiver na entrevista.
Seja digital
Na minha visão, os profissionais mais experientes, na maioria das vezes, cometem uma falha que eu considero crucial quando falam que os mais jovens não têm conteúdo, tampouco atitudes. Isso não é verdade. Os mais jovens são mais antenados e estão à frente das grandes oportunidades.
Ficar atento aos avanços tecnológicos é outro ponto que deve ser levado em consideração por quem está na faixa dos 40 anos de idade. Eu também sou palestrante e quando vou a congressos sobre temas ligados à tecnologia é muito raro ver uma pessoa com mais de 30 anos na plateia. O analfabetismo digital é um grande fator de exclusão e os profissionais mais experientes precisam assumir uma postura mais digital. Não dá mais para ser analógico. Crie alternativas que superam os obstáculos. Chegue aonde você quer chegar.
Fonte: Newtrade/Carreira – 02/08/2016
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Mark Cuban é um investidor bilionário e um dos participantes do Shark Tank, programa que reúne alguns dos maiores nomes do empreendedorismo para ajudar pessoas que acreditam ter ideias inovadoras e que valem o investimento. Cuban vem de família humilde e sempre soube que para chegar ao topo era preciso perseguir todas as oportunidades.
Mas entre tantas coisas que ele já fez, tem uma que definitivamente não se importou: seguir sua paixão. “Uma das maiores mentiras da vida profissional é ‘seguir sua paixão’.
Todo mundo diz: faça o que gosta, aposte no seu hobby”, conta Cuban ao CNBC. Segundo ele, este é um conselho ruim porque você pode não se destacar em uma área que você é apaixonado.
Ele acredita que quando você gosta muito de uma coisa pode superestimar seu conhecimento sobre ela. Nem sempre você é bom naquilo só porque gosta. “Eu sempre fui apaixonado por beisebol. Meu sonho era ser um jogador. Quando fiz um teste descobri que meu arremesso chegava a 112 km/h, enquanto jogadores profissionais lançam bolas rápidas na faixa de 145 km/h e eu não queria uma rotina de treinos como as que os profissionais tinham”, explica.
Por isso, ele acredita que muitas vezes a melhor coisa é ter seus hobbies, mas trabalhar e investir seu tempo e dedicação para algo que possa lhe render frutos. “As coisas em que eu realmente fui bom foram as que eu mais me esforcei. Muitas pessoas falam sobre paixão, mas isso não é realmente o que você precisa se concentrar. É necessário avaliar onde você está colocando seu esforço e se isso vai dar retorno no futuro”, diz Cuban. Você não vai conseguir ficar rico com o seu hobby? Invista! Abra uma conta na XP.
A verdade, segundo ele, é que quando você é bom em alguma coisa, é prazeroso. “Vou contar um segredo: todo mundo quer ser o melhor no que faz. E, por intuição e senso-comum, as pessoas acreditam que são boas naquilo que realmente gostam. Mas, para ser um dos melhores, você precisa se esforçar – ninguém é bom só porque ama o que faz. Então, não siga suas paixões, siga seu esforço”, diz Cuban.
Além disso, ele afirma que “a única coisa na vida que você pode controlar é o seu esforço, é para onde você direciona seu tempo”. O bilionário realmente acredita que a paixão por algo pode mudar ao longo da vida. As experiências que você tem podem transformar seus gostos e modo de ver o mundo. Então se jogar em uma área profissional só porque gosta, nem sempre é o melhor caminho.
Além disso, Cuban acredita que quando você faz do seu hobby, o seu trabalho, você pode arruinar seu passatempo, porque ele vira responsabilidade.
Fonte: Época Negócios - 25/09/2018
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Mark Cuban é um investidor bilionário e um dos participantes do Shark Tank, programa que reúne alguns dos maiores nomes do empreendedorismo para ajudar pessoas que acreditam ter ideias inovadoras e que valem o investimento. Cuban vem de família humilde e sempre soube que para chegar ao topo era preciso perseguir todas as oportunidades.
Mas entre tantas coisas que ele já fez, tem uma que definitivamente não se importou: seguir sua paixão. “Uma das maiores mentiras da vida profissional é ‘seguir sua paixão’. Todo mundo diz: faça o que gosta, aposte no seu hobby”, conta Cuban ao CNBC. Segundo ele, este é um conselho ruim porque você pode não se destacar em uma área que você é apaixonado.
Ele acredita que quando você gosta muito de uma coisa pode superestimar seu conhecimento sobre ela. Nem sempre você é bom naquilo só porque gosta. “Eu sempre fui apaixonado por beisebol. Meu sonho era ser um jogador. Quando fiz um teste descobri que meu arremesso chegava a 112 km/h, enquanto jogadores profissionais lançam bolas rápidas na faixa de 145 km/h e eu não queria uma rotina de treinos como as que os profissionais tinham”, explica.
Por isso, ele acredita que muitas vezes a melhor coisa é ter seus hobbies, mas trabalhar e investir seu tempo e dedicação para algo que possa lhe render frutos. “As coisas em que acabei sendo realmente bom foram as que eu mais me esforcei. Muitas pessoas falam sobre paixão, mas isso não é realmente o que você precisa se concentrar. É necessário avaliar onde você está colocando seu esforço e se isso vai dar retorno no futuro”, diz Cuban.
A verdade, segundo ele, é que quando você é bom em alguma coisa, é prazeiroso. “Vou contar um segredo: todo mundo quer ser o melhor no que faz. E, por intuição e senso-comum, as pessoas acreditam que são boas naquilo que realmente gostam. Mas, para ser um dos melhores, você precisa se esforçar – ninguém é bom só porque ama o que faz. Então, não siga suas paixões, siga seu esforço”, diz Cuban.
Além disso, ele afirma que “a única coisa na vida que você pode controlar é o seu esforço, é para onde você direciona seu tempo”. O bilionário realmente acredita que a paixão por algo pode mudar ao longo da vida. As experiências que você tem podem transformar seus gostos e modo de ver o mundo. Então se jogar em uma área profissional só porque gosta, nem sempre é o melhor caminho.
Além disso, Cuban acredita que quando você faz do seu hobby, o seu trabalho, você pode arruinar seu passatempo, porque ele vira responsabilidade.
Fonte: Época Negócios - 07/03/2018