Gestão e Negócios
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Embora pareçam semideuses aos olhos de muitas pessoas, alguns dos líderes mais venerados no mundos dos negócios compartilham atributos simples que atraem, conquistam e inspiram profissionais a dar o seu melhor. O que eles têm em comum? Em geral, são descritos como pessoas amigáveis, calorosas, acessíveis e reais, de carne e osso, segundo artigo do coach executivo Joel Garfinkle, reproduzido pelo Business Insider.
Na verdade, essas características são indicativos de líderes que esbanjam inteligência emocional. A capacidade de compreender as próprias emoções e as emoções dos seus colaboradores, dando-lhes a oportunidade de melhores relações interpessoais no trabalho, é um atributo imprescindível para quem aspira ou ocupa uma posição de liderança. Portanto, se você deseja ser um líder melhor, mais humano e inspirador, é importante desenvolver seu quociente de inteligência emocional.
Embora esses traços possam parecer algo natural e inato, eles também podem ser aprendidos, desenvolvidos e aprimorados. Confira as 5 qualidades de um líder emocionalmente inteligente:
- Empatia
A capacidade de colocar-se no lugar do outro e entender como ele se sente é especialmente importante para os lideranças. Analisar questões de diferentes perspectivas e considerar os efeitos a partir de outros pontos de vista pode ser crucial para, diante de um problema, obter um consenso e encontrar uma solução em que todos acabem felizes.
Como praticar: faça sempre um esforço para colocar-se na posição da outra pessoa. Qual é o problema? Qual seria a sua atitude? Isso ajuda a validar e entender a perspectiva do outro. Mesmo que a resposta a um problema não seja o melhor resultado de qualquer ponto de vista, reconhecer as posições e os sentimentos dos outros é um bom caminho para criar aceitação e compreensão.
- Autoconsciência
Você conhece as situações que revelam o melhor de você? E o pior? Você considerou seus preconceitos e preferências? A autoconsciência é ter uma compreensão de seus próprios sentimentos e de como suas experiências passadas e emoções atuais contribuem para o que você é e como você age. Ou seja, conhecer seus pontos fortes e fracos e quando você pode e não pode confiar em seus próprios instintos pode fazer você um líder ainda melhor.
Como praticar: quando confrontado com um problema ou situação, examine como se sente no momento e tente determinar o porquê. Se você pode identificar as emoções que estão em jogo em sua atitude e sua avaliação do problema, você pode determinar se elas precisam ser dosadas ou modificados por outros fatores.
- Positividade
Você se considera um otimista? A arte de ser verdadeiramente otimista reside não só na capacidade de manter uma atitude positiva em situações adversas, mas também em oferecer uma liderança sincera e realista que leva a equipe a enfrentar as dificuldades de uma única vez. Os grandes líderes podem ser positivos diante das dificuldades sem perder o controle da situação, e isso inspira muita gente.
Como praticar: quando surge um problema, você está frustrado ou a situação é difícil, tire um momento para considerar os aspectos positivos da questão – se você está construindo uma equipe mais forte , proporcionando uma oportunidade de aprendizagem para alguém ou corrigindo um problema mais profundo, sempre há algo a ser guiado. Ao transmitir o otimismo ao time, seja sincero: a situação pode não ser excelente neste momento, mas você tem confiança de que juntos vocês encontrarão uma solução e, no final, tudo vai ficar Ok. Seja autêntico e positivo, e as pessoas vão querer ajudá-lo .
- Consideração
Cuidado e consideração pelo trabalho dos outros é um bom jeito de construir um equipe coesa e de alto desempenho. Reconhecer os outros, observando suas contribuições e certificando-se de que eles sempre são ouvidos é fundamental para conquistar as pessoas. Os grandes líderes sabem que conhecer os membros da equipe – profissionalmente e pessoalmente – e cuidar deles e suas carreiras significa, no longo prazo, ter um equipe mais coesa e produtiva.
Como praticar: aproveite o tempo junto com seus colaboradores para conversar, especialmente em momentos quando a pressão está em baixa. Concentre-se em dar aos outros toda a sua atenção, discutir sobre suas carreiras e ajudá-los, na medida do possível, a atingir seus objetivos. Nas reuniões, certifique-se de que todos na mesa tenham tido a chance de expor suas ideias. Se a sua memória não for boa, anote tudo e certifique-se sempre de dar crédito para quem é devido.
- Autenticidade
Nenhum líder pode desenvolver qualquer atributo de inteligência emocional sem ser sincero. A autenticidade é fundamental na liderança, portanto, seja um livro aberto com sua equipe. Ter outras qualidades de liderança em grande quantidade não compensará a falta de veracidade no que você diz e faz.
Como praticar: sua integridade é primordial para sua reputação como líder, então, apenas diga o que você quer dizer e não faça promessas que você não pode cumprir. Seja confiável e fiel às suas declarações. Pode parecer contraintuitivo, mas quando você comete um erro, admita-o com honestidade e acompanhe as ações necessárias para corrigi-lo. É muito mais fácil recuperar-se de um passo em falso do que de uma perda de confiança.
Fonte: Gazeta do Povo - 07/02/2018
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Quem nunca brigou com um colega de trabalho? De acordo com o escritor norte-americano Patrick Lencioni, autor do livro Os 5 desafios das equipes, o trabalho coletivo nada mais é do que o ato de praticar um pequeno conjunto de princípios durante um longo período de tempo.
Mas, como lidar com as adversidades do cotidiano profissional e manter todos confiantes, unidos e focados nos mesmos objetivos?
“O sucesso do trabalho em grupo está diretamente ligado à capacidade humana de se relacionar. Qualquer pessoa pode cometer erros, mas, é justamente ao reconhecê-los que é possível superar os conflitos e caminhar para conquistar o que foi traçado previamente”, responde o diretor da Prepara Cursos, Guilherme Maynard.
Abaixo, o executivo dá cinco dicas para quem deseja trabalhar ainda melhor em conjunto e contribuir para o desenvolvimento individual e coletivo.
1 – Seja paciente e aceite as ideias dos companheiros
Nem sempre é fácil conciliar as opiniões de todas as pessoas que fazem parte de uma equipe e, para que não haja nenhum desentendimento, é preciso praticar a paciência, pensar bem antes de falar o que deseja, ouvir e respeitar o que os demais colegas têm a dizer, mesmo eue não esteja de acordo com os seus argumentos.
Aceitar novas ideias – ou mesmo reconhecer que as dos outros colegas são melhores do que a sua – é uma atitude altruísta em prol do objetivo desejado.
2 – Não destrate os colegas e sempre procure dialogar
Como em qualquer nível de relação interpessoal, conflitos podem surgir devido a alguma divergência. Mas, é importante ter em mente de que, por menores que sejam, eles não devem interferir no resultado do trabalho.
Uma coisa é não concordar com a ideia apresentada, outra é destratar quem a sugeriu. E se algo o deixou desconfortável, procure expor o seu ponto de vista sem ofender ninguém. Isso ajudará a buscar a melhor solução para resolver quaisquer problemas.
3 – Planejar e saber dividir não faz mal a ninguém
É natural que, ao trabalhar em grupo, algumas pessoas se dispersem mais do que outras. Por isso, é fundamental seguir um planejamento para que o objetivo seja alcançado de maneira eficaz.
Lembre-se: o trabalho é coletivo e não individual. Partilhar responsabilidades e informações fará bem a todos os envolvidos.
4 – Ajude e, se precisar, peça ajuda
Não há problema nenhum em colaborar com os seus colegas de equipe e muito menos pedir auxílio, caso seja necessário. Isso não diminuirá o resultado do seu esforço, nem fará com que a outra pessoa se sinta inferior por ser ajudada.
O resultado final será sempre melhor do que o esperado!
5 – Procure manter a boa convivência
Trabalhar em equipe é uma boa oportunidade para conhecer melhor as pessoas. É uma grande possibilidade para crescer e se desenvolver e também para contribuir para que outros integrantes do grupo também tenham a mesma chance. Laços serão criados e as relações serão ainda mais solidificadas.
Fonte: Gazeta do Povo - 17/01/2018
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Seja à frente de um time de futebol ou de uma empresa, um bom líder é responsável por orientar, estimular e representar sua equipe. Cada gestor tem seu estilo, mas todos têm de lidar com pressão, cobrança por desempenho e dificuldade para formar equipe. Segundo Lucas Oggiam, gerente sênior da Page Personnel, consultoria de recrutamento, os técnicos da Copa do Mundo têm desafios parecidos com líderes de sucesso do mercado corporativo. “Se pensarmos em concorrência, cobrança por inovação, pressão por resultados, necessidade de guiar e atrair talentos, os técnicos de futebol são gestores do esporte”, afirma Oggiam.
Confira abaixo as habilidades de cinco técnicos da Copa 2018 que estão em falta nas empresas, segundo a consultoria:
Tite – Seleção Brasileira
O técnico do Brasil, Adenor Leonardo Bachi, ganhou notabilidade internacional ao reverter o difícil quadro de classificação da seleção brasileira, que poderia até ficar de fora da Copa neste ano. Seu sucesso é atrelado à forte metodologia de trabalho coletivo e ao diálogo mais pessoal com os atletas, imprensa e torcedores. O estilo de liderança de Tite é pacificador, de forma a atrair o máximo de rendimento de seus profissionais. É organizado e eficiente em estratégia e estruturação de projetos.
Joachim Löw – Seleção da Alemanha
Esteve à frente da transformação de uma das seleções mais conservadoras do mundo. Löw foi o responsável direto pela renovação de talentos, estilo de jogo, características de treinamento, perfil de atletas e comissão técnica da esquadra germânica em uma gestão que já soma mais de 12 anos. Löw é discreto, cauteloso e tem um estilo de gestão que prioriza a educação e a orientação dos jogadores.
Gareth Southgate – Seleção da Inglaterra
Foi promovido de treinador das categorias de base à liderança da seleção principal inglesa quando o time voltou a ser um dos mais fortes do futebol mundial. O ex-jogador está promovendo uma sensível mudança no estilo de jogo dos ingleses, incluindo juventude, velocidade, arrojo e leveza na busca por resultados. Gareth é bem-humorado, humilde e atento a valores e talentos de times menores. Também é conectado às redes sociais e comunicativo.
Jorge Sampaoli – Seleção da Argentina
Inquieto, criativo e complexo. O argentino é reconhecido por inovações táticas e obsessão pelo controle do adversário. Sampaoli é rigoroso e de personalidade forte. Ele exige o máximo do time, toma decisões inusitadas e não pensa duas vezes diante dos riscos. Bastante criativo, ele é conhecido por tirar os jogadores da zona de conforto.
Heimir Hallgrímsson – Seleção da Islândia
Dentista por formação, Hallgrimsson é um líder nato, bem-humorado, avesso a modismos, formalidade e rigidez. É desapegado de forma saudável à fama e à valorização de mercado. Sua gestão é símbolo de trabalho primoroso e exaustivo, sem ignorar valores da cultura local e costumes pessoais e comunitários. Preza pelo trabalho árduo em que todos são exigidos ao máximo, porém não são repreendidos perante os colegas. Cooperação é a palavra-chave de sua gestão.
Fonte: Época Negócios - 19/06/2018
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A maior dúvida de quem quer redirecionar a carreira é: por onde começar? Claro que a ajuda profissional é fundamental nessa hora, porque muitas vezes não conseguimos enxergar os problemas sozinhos, e nem mesmo as soluções. Mas, para Tarsia Gonzalez, existem alguns passos que podem ajudar a tomar as primeiras decisões.
1. Invista no autoconhecimento
Entender o que se quer é a primeira grande etapa da mudança e requer uma busca constante de questões que passam pelo que se ama de verdade, quais são as aspirações de vida, quais os propósitos que movem o caminho pessoal e profissional. “Autoconhecimento é algo que não tem fórmula e é um caminho sem fim. Somos seres mutáveis, em constante transformação e, por isso, precisamos ouvir sempre nossa voz interior”, explica Tarsia. Para ela, o primeiro passo para rever o caminho profissional é ter certeza do que se quer: “é preciso jogar fora a indecisão e desenvolver a ousadia, com integridade”.
2. Obtenha informação do mercado
Esse passo é importante para entender como seus talentos serão recebidos e poderão ser utilizados pelo mercado. “Para buscar a melhor vaga ou até mesmo empreender, é preciso entender o que está acontecendo no mundo do trabalho, quais os setores mais prósperos e, mesmo naqueles que ainda estão se reerguendo, quais as funções mais necessárias e de que forma posso contribuir”, enfatiza Tarsia. Ela explica: conhecer o mercado é fundamental para gerar oportunidades”.
3. Busque as ferramentas
Depois se decidir o que quer e entender de que forma o mercado pode receber sua força de trabalho, é importante buscar conhecimento, cursos, consultorias que vão ajudar no processo. “São essas as ferramentas que vão ajudar a construir o planejamento pessoal”, reflete a especialista, que reforça: “sem um plano de vôo, avião nenhum é autorizado a sair do chão. Da mesma forma, não dá para querer atingir um objetivo sem um planejamento de onde se quer chegar”.
4. Trace suas metas
Planejamento traçado, é hora de determinas as metas, em curto, médio e longo prazo: “construir metas reais dá mais força, ânimo e permite galgar os primeiros degraus, gerando coragem e autonomia para ir, aos poucos, aumentando os objetivos a atingir”, explica Tarsia. Ela enfatiza: “de nada adianta colocar metas grandiosas e desistir na primeira dificuldade. Com metas possíveis, reais, o potencial de vitória vai aumentando exponencialmente”.
5. Monte um planejamento anual
Um planejamento, por melhor que seja, precisa ser revisado de tempos em tempos. “Sozinho ou com ajuda de um especialista, é ótimo rever anualmente seus objetivos e metas. O mercado muda, nós mudamos também, e a máxima ‘em time que está ganhando não se mexe’ não vale mais. Agora, o que sabemos é que a palavra de ordem é transformação. Então, é preciso rever, de tempos em tempos, e readequar o caminho profissional”, finaliza.
Fonte: New Trade - Por Tarsia Gonzalez: Gestora, psicóloga e especialista em finanças - 05/04/2017
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Com a sanção da reforma trabalhistapelo presidente Michel Temer, mais trabalhadores têm demonstrado preocupação em formar um colchão que garanta uma aposentadoria no futuro sem a necessidade de reduzir seu padrão de vida atual.
Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) dá orientações para quem busca, no futuro, a possibilidade de parar de trabalhar por necessidade financeira.
1 – Conheça o número da sua independência financeira
Defina com quantos anos deseja se aposentar e qual padrão de vida quer ter neste momento, chegando a um número mensal. Considere as despesas, as atividades e os sonhos que deseja conquistar no período.
Entenda que você precisa acumular um capital que renda o dobro do que deseja ter mensalmente. Por exemplo: caso deseje obter dessa aposentadoria privada R$ 2 mil por mês, seus investimentos precisarão render R$ 4 mil por mês. Assim, você saca metade e deixa a outra metade rendendo, para que o dinheiro se recapitalize e se preserve.
2 – Corte gastos
Caso tenha dificuldades para poupar mensalmente, corte gastos. Faça um diagnóstico financeiro por 30 dias, anotando todas as suas despesas, separando por categorias como alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.
Dessa forma, você reconhecerá seu comportamento financeiro e saberá quais hábitos pode mudar para diminuir ou eliminar despesas e conseguir poupar para deixar de trabalhar por obrigação.
3 – Poupe mensalmente
Poucas pessoas têm o hábito de poupar mensalmente, especialmente para sonhos de longo prazo, como o da independência financeira. Para não perder o ritmo, tenha seu objetivo sempre em mente: ele irá te mover e motivar.
Além do sonho de longo prazo, tenha também outros de médio e curto prazo, a serem realizados mais rapidamente. Neste caso, faça poupanças diferentes.
4 – Preserve rendas extras
Resgate de contas inativas do FGTS, restituição do imposto de renda, 13º salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), aumentos salariais, bônus, comissões, rendimento das aplicações financeiras, etc. Você pode direcionar todas as rendas extras para adiantar o sonho da independência financeira.
5 – Invista no fundo mais adequado
Invista os valores – tanto de rendas extras quanto o poupado mensalmente para a independência financeira – em fundos adequados para sonhos de longo prazo, como previdência privada e títulos do Tesouro Direto.
Como essa é uma reserva muito importante, fruto de anos de trabalho, caso queira diversificar e investir em ações, por exemplo, é aconselhável destinar apenas cerca de 10% para essa modalidade, considerando o alto risco da aplicação.
Fonte: InfoMoney - 15/07/2017
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Muitos líderes associam o local de trabalho a um espaço de seriedade constante e pouco espaço para descontração. Mas esse é um grande erro, pois o humor nem sempre deve ser considerado uma distração. Na verdade, ele é uma receita importante e necessária para negócios de sucesso e uma equipe satisfeita.
“Há algumas décadas, os funcionários eram considerados meros recursos produtivos, e não havia por parte das empresas preocupação com o seu bem estar, o que se esperava é que cumprissem as tarefas designadas. Hoje, no entanto, muitas organizações já perceberam a importância de investir em seu capital humano, e, em vez de reprimir o humor em toda e qualquer situação, estimulam seus empregados a mostrarem seu lado mais descontraído em algumas situações do dia a dia”, avalia Kim Archetti, especialista em comunicação verbal e CEO & Founder do Awakim Academy – startup de educação com foco em comunicação e protagonismo.
No entanto, na visão do especialista, o humor ainda é uma ferramenta subestimada no mundo corporativo. “O humor é muito útil para aumentar o engajamento dos funcionários e construir culturas resilientes, e muitos líderes precisam trabalhar nisso. Um ambiente que abre espaço para descontração em alguns momentos geralmente tem um quadro de colaboradores mais feliz, que se orgulha do grupo que integra”, diz.
O especialista aponta 5 boas razões para usar o humor na hora de liderar:
Facilita o aprendizado
Se o líder quer que a sua equipe não perca de vista algo importante ou ensinando uma tarefa nova, encontrar uma maneira engraçada de passar essas informações pode ajudar muito a equipe a processar melhor e memorizar o que está sendo ensinado, além de ajudar a prender a atenção. “O riso provoca reações imediatas que prendem a lembrança positiva ao cérebro. Além disso, é muito mais fácil ter o time concentrado em uma apresentação bem-humorada do que em uma longa explicação em uma reunião tradicional, que deixe todos entediados”, explica.
Alivia tensões e crises
No mundo corporativo, a maioria dos gestores enfrenta uma situação difícil pelo menos uma vez por semana. “Quando há tensão na sala, o humor ajuda o gestor e seus liderados a relaxarem, pensarem com mais clareza e até tomarem melhores decisões”, comenta Archetti.
Outra vantagem, de acordo com o especialista, é que o uso do humor ameniza o clima, deixa as pessoas mais à vontade e reduz o fator de intimidação que líderes poderosos podem representar perante funcionários, clientes, fornecedores e parceiros. “O humor mostra que o líder não se leva muito a sério e tem humildade e isso beneficia a todos”.
Incentiva o espírito de equipe
O ambiente de trabalho, por si só, tem um clima sério. Por isso, o líder não deve ser visto como “chato e mandão”, sob o risco de ter uma equipe desmotivada e pouco produtiva. “Ninguém gosta de trabalhar em um lugar hostil, com ambiente severo e hostil, por isso essa atitude causa problemas. Além disso, quando uma equipe se diverte junta, aumenta seu senso de comunidade e cria uma cultura corporativa coesa”.
Promove o diálogo
Todo líder precisará, muitas vezes, dar feedbacks negativos e transmitir notícias ruins para a equipe. “Isso não precisa ser feito de uma forma totalmente negativa, o gestor está lidando, acima de tudo, com pessoas, que possuem suas limitações e inseguranças”, avalia Archetti.
Nessas horas, o humor é um excelente “aliado” para iniciar a conversa e “quebrar o gelo”. “Dessa forma, a pessoa estará menos defensiva para receber a notícia negativa.. Pense em como fazer o colaborador se sentir mais descontraído para que, apesar da conversa difícil, ele não se sinta desestimulado e pense em desistir”, ensina. “Nunca deixe sua equipe sentir-se oprimida. Se alguém sorrir para você, sorria de volta, e caso alguém esteja sério demais e nunca sorria, use o humor para fazê-lo sorrir”.
Fonte: Portal Newtrade - 20/06/2018
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Desde a escola até a vida adulta aprendemos de forma receptiva e não ativa. Ouvimos uma pessoa que sabe mais do que nós, professores, e fazemos provas ao fim dos semestres para atestarmos que captamos o conteúdo passado. Não somos treinados a aprendermos de forma ativa, sendo proativos, buscando o conhecimento. Isso é refletido na nossa vida profissional. Optamos por profissões em que a linha de ganhos, em reais ou em outra moeda, seja rápida e sempre ascendente.
Além da forma de aprendizado nas escolas também somos imersos a uma quantidade robusta de informações, redes sociais, e padrões de consumo e de quem devemos ser ou perseguirmos ser. Aqui entra a propaganda em massa que não é apenas direcionada a adultos mais também à crianças e adolescentes. Nessa lógica social e vigente, buscando o que não queremos, mas não se dando conta disso, entramos em um ciclo de acumularmos coisas, relacionamentos rasos, e pouca procura de nós mesmos.
Para se ter ideia em números: no ano de 1983, as companhias gastaram 100 Milhões de Dólares em publicidade para crianças. Já em 2006 essa cifra subiu para 17 Bilhões. Nesse contexto, muitos pais trabalham mais, encurtam o tempo de convivência com as crianças e muitas vezes têm profissões que não os fazem felizes.
Nesse ciclo, trocar de carreira quando se tem filhos pode ser algo impossível. Para aqueles que não são casados e não tem crianças pode parecer mais fácil, porém mudar de profissão exige um planejamento principalmente mental e isso independe se você mora com outras pessoas, se tem família ou se é responsável por outro indivíduo.
O minimalismo consiste na ideia de menos é mais, porém algo que muitos confundem é que a prática não é a oposição ao capitalismo e\ou ao consumo. E sim, uma mudança de hábitos no consumo compulsivo. Quantos de nós temos roupas e outros itens em casa que não tem finalidade? Ou como o próprio estudioso Joshuan Fields afirma quanto de nós temos “coisas” que não nos fazem felizes?
Aplicar o minimalismo além do seu lar pode ser algo difícil, porém trará uma vida mais simples e pode lhe ajudar a mudar de carreira e\ou escolher uma profissão que o fará mais feliz.
Seguem 5 ações do especialista em carreira da Minds Idiomas, Fabiano Castro:
1) Avalie cada item\coisa que tem em casa e no ambiente de trabalho
Veja se realmente você usa esse objeto, a quanto tempo não o usa, e se ele tem um propósito. Uma finalidade e\ou se lhe faz feliz. É um processo. Você não vai conseguir se desfazer de tudo o que não lhe é útil rapidamente, porém persista. Cheque o que pode ser doado e o que tem que ir para o lixo. Aos poucos essa “faxina” no externo intervirará no seu interno e nas suas decisões no dia a dia.
2) Observe os seus comportamentos automáticos
Nós, seres humanos, somos programados para ficarmos insatisfeitos. Isso porque somos formados pelos nossos hábitos e muitas vezes não paramos para observá-los. Olhe como você utiliza o seu tempo, o que come, o que realmente veste, com quem conversa, quantas vezes olha para o celular, enfim. Somos formados por esses hábitos e ao percebermos que podemos mudá-los reprogramamos a forma como pensamos e concomitantemente podemos alterar as nossas ações. Isso fará você trabalhar melhor, planejar a sua mudança de carreira, se assim desejar, e construir relacionamentos mais sólidos.
3) Consciência no uso da tecnologia
Quanto de nós afirmamos que a falta de tempo nos impede de fazer coisas diariamente. Todavia, um estudo da Nokia revelou que na média um indivíduo checa o seu celular 150 vezes por dia. Isso acontece, entre outras razões, porque buscamos a sensação da Dopamina que consiste no sentimento de recompensa quando retuitamos algo, recebemos cliques em uma foto, e checamos quem visualiza os nossos Stories no Instagram.
Acontece que sem o uso consciente, do tempo que destinamos por dia aos nossos smartphones, não colocamos em prática experiências realmente importantes para nós. Como um trabalho satisfatório, uma conversa realmente centrada ao que está sendo dito e ouvido, uma viagem, ou a degustação de um bom prato.
Viva o presente e real, a tecnologia pode e deve ser usada, mas com consciência.
4) Lembre-se que as suas escolhas precisam ser justificadas apenas para si mesmo, e não ao outro
Aqui, não estou afirmando a falta de empatia, e sim ampliando o debate de que o minimalismo tem a ver intrinsecamente com o que é importante para o indivíduo. Na forma mais singular possível. Ou seja, os itens físicos e escolhas emocionais têm a ver com o propósito que isso tem para esse ser humano.
Mantenha coisas e pessoas que lhe fazem felizes e tenham uma finalidade. Isso envolve carreiras, relacionamentos, e até escolhas “banais” do dia a dia.
5) Se dê liberdade
O minimalismo concede mais tempo, ou seja mais liberdade. Mesmo que você more com outras pessoas e tenha que compartilhar das suas escolhas\decisões e claro entrar em acordo com os que divide o próprio teto e assim crescer como grupo faça isso por você. O minimalismo não é uma competição de quem tem menos e consegue viver com menos. É uma nova forma de viver mais. Ter mais saúde, trabalhar com o que se gosta, ter mais tempo para os filhos, amigos, e vivenciar experiências reais.
O minimalismo concede mais tempo, ou seja mais liberdade. Mesmo que você more com outras pessoas e tenha que compartilhar das suas escolhas\decisões e claro entrar em acordo com os que divide o próprio teto e assim crescer como grupo faça isso por você. O minimalismo não é uma competição de quem tem menos e consegue viver com menos. É uma nova forma de viver mais. Ter mais saúde, trabalhar com o que se gosta, ter mais tempo para os filhos, amigos, e vivenciar experiências reais.
Fonte: Portal Newtrade - 30/07/2018