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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

O processo de tomada de decisão do consumidor envolve diversos aspectos, sendo um dos principais deles os tipos de comportamento de compra. De acordo com Lucas Teixeira Mathias, que atua na área de Marketing de Produto, da MindMiners, cada tipo de comportamento influencia na tomada e decisão de compra do consumidor, e é preciso entendê-los para saber como usá-los em seu negócio.

Tomada de decisão do consumidor: os 4 tipos de comportamento

A tomada de decisão do consumidor na hora da compra varia em função do tipo de compra que ele vai realizar. Quanto mais complexa e cara for uma aquisição de produto ou serviço, mais considerações são feitas sobre ela.

Normalmente, o comportamento de compra do consumidor segue esta sequência em 3 etapas:

  • Desenvolvimento de crenças sobre o produto
  • Desenvolvimento de atitudes sobre o produto
  • Tomada de decisão

Confira como essas etapas influenciam os quatro tipos de comportamento de compra do consumidor.

1- Comportamento complexo de compra

Quando se trata de um produto caro, de alto envolvimento, de compra não habitual e com diferenças significativas entre as marcas, o comportamento de compra é complexo.

É o caso típico da aquisição de um computador ou televisor de alta definição, por exemplo, que se faz com pouca frequência e envolve um alto risco se a decisão de compra for errada.

Por isso, para tomar uma atitude em relação ao produto, o comprador passa a pesquisar sobre ele, considerando as diversas soluções disponíveis no mercado, até tomar a decisão de compra e fazer uma escolha refletida em diversos fatores, como experiência anterior, preço, custo benefício, reviews, entre outros. Isso é o que chamamos de competitividade do produto.

Nesse contexto, o marketing de conteúdo e o inbound marketing, atualmente, desenvolvem um importante papel para informar seus consumidores, conseguindo resultados expressivos nesse tipo de comportamento complexo de compra, em que eles buscam informação para aprofundar as crenças que têm sobre as marcas.

As empresas que conseguirem levar as informações certas para ele, na hora certa, e ganharem sua confiança, conseguirão que o consumidor desenvolva atitudes positivas sobre o produto ou serviço, o que influenciará em sua tomada de decisão de compra. É a mudança de Top Of Mind para Top Of Heart. Quer saber mais? Veja nossa pesquisa original!

2- Comportamento de compra com dissonância cognitiva reduzida

Diferentemente do comportamento complexo, o primeiro ponto. No comportamento de compra com baixa dissonância cognitiva, existe um alto envolvimento com o produto ou serviço. Mesmo a compra não sendo algo habitual e o preço sendo caro, o consumidor vê pouca diferença entre as marcas.

Tomemos como exemplo a compra de móveis para piscina ou de pisos cerâmicos, de faixas de preço semelhantes. Nesse caso, como o comprador vê pouca diferença entre as marcas, ele não tem crenças formadas sobre elas. A tomada de decisão do consumidor será mais rápida, baseada em questões como preço, entrega gratuita, design e outras facilidades de aquisição.

Em vez de seguir a ordem habitual em sua tomada de decisão de compra (crenças, atitudes e decisão), ele primeiro toma a decisão rapidamente e, ao usar os produtos, desenvolve crenças e atitudes sobre eles.

É nesse ponto que podem surgir as chamadas dissonâncias cognitivas, quando suas crenças começam a não corresponder com suas percepções sobre a marca.

Empresas que trabalham com produtos e serviços que geram este tipo de comportamento de compra devem usar uma comunicação que reforce a crença de que aquela foi uma boa escolha, geralmente baseada em recomendações de outros usuários e depoimentos de clientes satisfeitos.

3- Comportamento de compra habitual

Sal e açúcar são exemplos típicos de produtos que geram esse comportamento de compra. Existe pouco envolvimento emocional e poucas diferenças entre as marcas.

Nesses casos, a tomada de decisão do consumidor segue a sequência normal de crenças, atitude e decisão. E como não há um grande esforço nem pesquisa na hora da compra, cria-se um hábito.

Novas marcas nesse mercado costumam usar promoções e degustações para estimular a mudança de hábito de compra do consumidor.

Outro ponto importante é tentar gerar maior envolvimento do consumidor com a marca, criando fatores emocionais que se ligam ao produto (como no caso das conhecidas propagandas de margarina, em que o convívio com a família pela manhã é destacado) ou fortes benefícios, como marcas de pasta de dente que associam livrar-se do mau hálito ou proteger seus filhos das cáries.

Voltando ao nosso exemplo, na compra de sal e açúcar, existem novos consumidores que procuram um caráter mais saudável, optando por marcas e variações do produto. Como a compra de açúcar de coco, orgânico, demerara, entre outros. Portanto, mesmo o açúcar sendo uma compra habitual, existem novas tendências, lembre-se de sempre acompanhar o comportamento de compra do consumidor.

4- Comportamento de compra em busca de variedade

Neste caso, apesar do baixo preço e do pouco envolvimento, as marcas apresentam diferenças significativas entre si. O que ocorre é que a experimentação e a troca de marca pelo consumidor é constante, em busca de variedade.

É o caso da compra de chocolates em barra. Mesmo tendo crenças sobre algumas marcas, o consumidor não hesita em buscar novidades sempre que aparecem novos sabores ou promoções de outras marcas.

As marcas líderes devem fazer o possível para transformar o comportamento de compra de “busca de variedade” em um comportamento de “compra habitual”, com investimento em propaganda e presença dominante no ponto de venda.

Para as marcas novas ou menores, restam as táticas promocionais ou uma comunicação que mostra bons motivos para experimentar sua marca.

Além disso, ambos os perfis de empresas devem buscar a inovação constante da linha de produtos.

Resumindo os 4 tipos de comportamento de compra
  • Comportamento de compra complexo: alto envolvimento com o produto ou serviço e diferenças significativas entre as marcas
  • Comportamento de compra com dissonância cognitiva reduzida: alto envolvimento com o produto ou serviço e poucas diferenças entre as marcas
  • Comportamento de compra habitual: baixo envolvimento com o produto ou serviço e poucas diferenças entre as marcas
  • Comportamento de compra em busca de variedade: baixo envolvimento com o produto ou serviço e diferenças significativas entre as marcas

Depois de analisar em qual desses comportamentos de compra se encaixa a tomada de decisão do consumidor de seu produto ou serviço, o profissional responsável por eles pode se valer de pesquisas digitais para auxiliá-lo na tomada de decisão.

 

Fonte: Portal Newtrade - 03/10/2019

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Em tempos de crise, como a atual pandemia, enfrentada pelo Brasil e diversos países, uma gestão empresarial inadequada pode levar a prejuízos irreparáveis, levando muitas vezes à sérios problemas financeiros ou mesmo à falência da empresa.

Momentos desafiadores podem surgir a qualquer momento. Hoje é a pandemia do Covid-19, amanhã poderá ser a crise hídrica ou energética. Ou mesmo uma pandemia de outra natureza ou convulsões sociais com os seus resultados imprevisíveis.

Todas as maiores economias mundiais foram afetadas, e houve aceleração de uma série de processos de mudança. Hoje temos uma grande parcela da população trabalhando em regime de home office, a logística de entrega de mercadorias foi aperfeiçoada - encomendas são entregues no mesmo dia ou no dia seguinte à compra, a telemedicina se tornou realidade.

A rapidez com que essas mudanças tiveram que ser implementadas significou a sobrevivência de muitas empresas.

Pesquisas apontam (estudo Panorama PME´s) que mais de 3 em cada 4 pequenas e médias empresas no Brasil (77% delas) sofreram algum impacto devido à pandemia.

Como enfrentar todos esses desafios, mantendo o controle do negócio e assegurando a sobrevivência da empresa? Algumas ações podem ser empreendidas para se efetuar a gestão de crise. É necessária a elaboração de plano de ação com o objetivo de reduzir os impactos provocados por uma situação adversa e também evitar que o problema ocorra novamente no futuro.

Uma empresa estará sempre sujeita a passar por momentos de crise (originada por fatores internos ou externos), não importando o seu porte ou o mercado em que atua, seja a crise de origem administrativa, financeira, fiscal, tecnológica etc.

Para que se efetue um gerenciamento eficaz de crise, devemos observar alguns pontos importantes:

- Efetuar um diagnóstico realista da situação atual (“fotografia da situação atual);

- Investigar a causa principal do problema a ser enfrentado;

- Identificar os aspectos de negócio mais afetados pela crise;

- Elaborar um plano de ação consistente (definir metas e métodos);

- Medir e acompanhar os resultados da execução do plano de ação;

- Promover uma comunicação eficiente a todos os envolvidos no esforço.

O gestor possui um papel de extrema importância na gestão empresarial da empresa, uma vez que é o responsável por liderar a sua equipe de trabalho, e adota as melhores estratégias para que a empresa alcance os resultados necessários à sua continuidade.

Ele deve utilizar seus conhecimentos teóricos e práticos, além de inteligência emocional, e estar preparado para adotar todas as medidas necessárias, rever o planejamento e propor mudanças que garantam a sobrevivência da organização (giro do PDCA = Planejar, Executar, Verificar e Agir corretivamente).

Desse modo, os esforços empreendidos de modo sistemático visam reduzir os impactos provocados por qualquer tipo de crise e permitem que a empresa possa se recuperar mais rapidamente, garantindo a manutenção dos seus negócios e a sua sobrevivência.

 

Matthias R. Reinold – Mestre Cervejeiro Diplomado

end to end cervesia

Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, realizou palestra “Simplicidade Sofisticada: Abordagem completa de entrega da experiência end to end para o omniconsumidor”, durante o Retail Trends, evento organizado pela GS&MD no Expo Center Norte, em São Paulo. O palestrante destacou exemplos de grandes varejistas que estão passando por transformações, como a Amazon que passou do mundo virtual para as lojas físicas. Ele deixou alguns conselhos: “olhe para as necessidades do consumidor, não somente para os dados. Assim você vai ter o caminho das mudanças que precisa fazer.”

Ele destacou que a jornada é única e individual, a experiência de compra é diferente para cada cliente e as tecnologias não resolvem todos os problemas. “Pessoas são mais importantes que tecnologia”, lembrou Rebetez. Para ressaltar este ponto, subiu ao palco Marcelo Nogueira, diretor de modelo de vendas da Via Varejo, para trazer a experiência da nova loja do Ponto Frio, um projeto que contou com a consultoria da GS&Consult. A nova unidade da marca reúne tecnologia e uma experiência completa para o consumidor, em um espaço de apenas 170 m2, muito menos que os tradicionais 1100 m2 utilizados normalmente.

A loja tem realidade aumentada, vitrines virtuais, mostruário infinito e muito mais. Mas nada disso funcionária sem uma equipe qualificada e bem treinada para lidar com tudo isso. “Meu espaço favorito não tem nada a ver com tecnologia. É a área de cuidados pessoais, onde estão secadores e outros produtos relacionados à beleza, em que as clientes podem testar os produtos e contar com o apoio de consultores. Não à toa é uma das áreas em que os consumidores passam mais tempo”, relatou Nogueira.

Ele lembrou um ponto fundamental que muitos varejistas esquecem: “o cliente ir à loja e não comprar, não significa que a loja não cumpriu o seu papel. Ele pode visitar a nova unidade, comprar no online ou em uma unidade mais perto de sua casa. A tecnologia é fundamental para mensurar esses resultados.”

Em seguida, subiu ao palco Ricardo Ramos, sócio-diretor da GS&XtremeVR, que falou sobre realidade virtual. “A tecnologia muda o mundo e a forma de interagir. Surge a partir de uma grande ideia, algo novo e útil, primeiro em um ambiente restrito e, quando é comprovado que ela funciona, se dissemina.”

Para uma tecnologia ser estabelecida são necessários uma série de investimentos, como em disseminação e infraestrutura. Ou seja, fazer as pessoas conhecerem esse produto e fazer com que ele seja viável. Exemplo disso é o e-commerce, que começou aos poucos, mas hoje, por exemplo, a Black Friday dobrou em quatro anos. A realidade aumentada e virtual, que está cada vez mais presente no mundo é outro exemplo. “Foram realizadas diversas pesquisas, como uma que indica que o mercado de realidade virtual será maior que o de TVs em 2025.”

Próximas edições Retail Trends GS&MD:

Porto Alegre
Data: 21 de fevereiro de 2018
Horário: 14h às 18 horas
Endereço: Teatro Unisinos – Av. Dr. Nilo Peçanha, 1640 – bairro Boa Vista – Porto Alegre

Salvador
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 9h às 12h30
Endereço: Casa do Comércio– Av. Tancredo Neves, 1109 – bairro Pituba – Salvador

Fonte: Portal Newtrade - 09/02/2018

Andreia Rocha - Marketing and Communication Manager na IT PEERS

Os negócios são compostos por variáveis internas e externas que impactam diretamente na definição de estratégias. Quanto melhor for a compreensão dos dados, maior impacto haverá nas decisões tomadas. A gestão de dados, nomeadamente o Big Data, tem uma enorme importância para o aumento da produtividade das empresas. No artigo de hoje, abordamos a importância da gestão de dados para a tomada de decisões!

Como é que a gestão de dados ajuda a tomar decisões?

As tecnologias na gestão de dados transformam o modo como as empresas encaram os problemas de negócio e como tomam decisões baseadas em informações objetivas. A correta análise e interpretação dos dados permite que os gestores tirem insights importantes que se revelam fundamentais para reduzir a probabilidade de erro, tomar decisões estratégias conscientes e, numa fase final, ganhar vantagem sobre a concorrência. Os softwares de análise de dados realizam um trabalho minucioso e analítico e são capazes de cruzar dados internos e externos, proporcionando uma informação fidedigna para os gestores.

Os softwares de gestão de dados funcionam como uma bússola, na medida em que orientam o gestor a seguir o melhor caminho para o seu negócio. Estes softwares têm ainda a vantagem de automatizarem processos, como por exemplo monitorizar informações relevantes para o negócio. Os softwares de monitorização vão buscar a informação a diversas fontes de dados, nomeadamente sistemas de business intelligence, e-mails, informação das redes sociais, inquéritos de satisfação, estudos de mercado, cartões de fidelização, ERP’s, relatórios empresariais, entre outros. Estas informações são recolhidas, armazenadas e tratadas de modo a apresentarem os dados mais relevantes possíveis para o sucesso do negócio.

A gestão dos dados permite ainda que se analise com frequência os indicadores-chave do negócio e deste modo é mais fácil encontrar falhas de produção e formas de as resolver. Com recurso à correta gestão dos dados também é mais fácil para as empresas inovarem e estarem sempre a par das tendências do mercado.

A apresentação dos dados para o sucesso das empresas

Tendo em conta o grande número de dados que é gerado todos os dias nas empresas, é humanamente impossível conseguir estar atento a tudo e aproveitar todas as oportunidades que os dados nos revelam. Assim, além dos softwares de gestão de dados, existem outras ferramentas que são muito úteis no dia-a-dia dos gestores. Falamos das ferramentas BAM, que permitem monitorizar o negócio em tempo real. Ferramentas como o Multipeers apresentam num só dashboard a informação oriunda das mais diversas fontes de informação, permitindo um acesso fácil e sempre atualizado por parte do utilizador. Esta ferramenta permite ainda a definição de alertas de negócio, para que o gestor seja alertado sempre que uma situação saia da norma previamente definida. Deste modo, todas as oportunidades geradas serão aproveitadas e no final a empresa sai a ganhar.

Fonte: LinkedIn - 28/02/2018

Todos notamos as transformações no varejo causadas pela pandemia, especialmente no que se refere à higienização e aos controles de distanciamento social. O que mal percebemos é como as lojas começam, aos poucos, a orientar suas estratégias de marketing neste sentido, inclusive as estratégias de longo prazo.

De início as medidas como os horários especiais para pessoas do grupo de risco ou o controle de temperatura corporal para o acesso à loja pareciam ser ações temporárias, de caráter emergencial apenas. Agora, executivos e store designers percebem a mudança do público quanto à percepção do que realmente importa na hora da decisão de compra.

Em uma pesquisa realizada no início de julho, 29% dos consumidores norte-americanos disseram que deixariam de ir a uma loja se soubessem que não há ali medidas de segurança à saúde e higienização. O que antes era uma obrigação básica, se tornou um item chave de diferenciação e até de fidelização. Ganhe a confiança do cliente oferecendo um ambiente visivelmente seguro e receba em troca um nível de fidelização que talvez nenhuma outra ação tenha conseguido antes. O que parecia um pesadelo ao varejista, torna-se uma oportunidade.

Por volta dos anos noventa, o varejo alimentício foi tomado por uma tendência de layout que valorizava cores frias, em uma tentativa de demonstrar higienização e modernidade. Azuis e verdes claros dominaram o cenário passando uma sensação limpa e esterilizada. Isso mudou quando pesquisas mostraram que o consumidor se sentia melhor em ambientes mais humanizados e que lhes lembrassem mais de onde a comida vinha, e logo as cores frias foram substituídas por um ambiente mais “quente” e acolhedor. Tons em madeira e verdes mais escuros traziam ares de natureza ao ambiente.
“Agora, com o medo do COVID-19, as lojas estão voltando ao seu pensamento anterior” diz Kevin Kelley, fundador da Shook Kelley design que trabalha diretamente com layouts para o varejo.

Kelley também afirma a vontade que o consumidor demonstra em testemunhar algumas ações de higienização e segurança. Trabalhos que antes eram feitos longe dos olhos do público, como a esterilização de carrinhos de compra, agora se tornam ações de estreitamento e confiança.
“Muito do comportamento do consumidor é intuitivo. Julgamos as coisas pelas embalagens, procuramos por gatilhos visuais” complementa Kelley, que tem elaborado designs para empresas como a Whole Foods, Save Mart, Kraft e Coca-Cola. “A loja em essência é como uma grande embalagem, e estamos dentro deste pacote”.

No sentido de disparar os gatilhos de consumo desejados, Kelley nos fala sobre os odores corretos. “Queremos que os odores da higienização batam nos sentidos dos compradores. Tudo o que pudermos fazer para ativar esses sentidos intuitivos, antes mesmo da percepção racional do cliente, fará uma enorme diferença”.

Para isso, lojistas procuram colocar as ações de higienização e esterilização no centro do foco. Permitir que os clientes vejam algumas dessas práticas, como no exemplo da esterilização dos carrinhos, transmite a clara mensagem de que as coisas agora estão mais seguras por aqui. Não basta levar a saúde do cliente a sério – é preciso que isto esteja transparente e à vista de todos, o tempo todo.

No Brasil, soluções como totens especializados nas leituras de temperaturas corporais e dispensers automáticos de álcool gel estão na linha de frente desta batalha pela atenção deste novo consumidor. Como não se trata mais de uma medida de curto prazo, as empresas se sentem mais à vontade para realizar investimentos de mais longo prazo neste sentido. O cliente que for fidelizado agora pelo compromisso da empresa com a higienização e segurança exigirá que este pacto seja mantido, sob a pena da perda da confiança adquirida.

Ao instalar totens e sistemas deste tipo, a loja passa a utilizar a estratégia como frente principal de comunicação, dirigindo inclusive seus esforços de mídia para este público. Campanhas publicitárias em torno dos totens mostram uma empresa não apenas comprometida com a saúde, mas também antenada e atualizada com as demandas de seu público. Quem não quer ser visto como alguém que enxerga à frente? Surpreender o consumidor com soluções que vão além do trivial é a chave neste momento. A tecnologia é a ferramenta mais poderosa quando o objetivo é surpreender.

Você varejista, que se viu de frente a este novo desafio, mude seu foco e encare-o como a oportunidade que ele realmente é. Toda transformação de perfil de público é um prato cheio para empresas de visão saltarem à frente e trazerem para si toda a atenção. Uma loja, em 2020, que se tornar reconhecida por seu ambiente de tecnologia para a segurança da saúde estará gritando, mais do que qualquer anúncio: este é o seu lugar para compras.

- Luciana Cabrini

 

Fonte: SuperVarejo - 07/08/2020

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Por Victor Tubino, gerente de BPI (Business Performance Improvement) e Risk Management e líder da prática de Distribuição e Gestão de Estoques da Protiviti do Brasil

A interrupção das atividades de transportes de carga não é uma novidade. Só no Brasil, há histórico de greve nos anos 1999, 2008, 2013, 2015, 2017, além da recente paralisação nacional organizada em função do reajuste do preço do óleo diesel. Este cenário não é exclusivo do nosso país, de acordo com o Relatório de Resiliência no Supply Chain de 2017, do Business Continuity Institute (BCI). Realizado em 64 países, o documento apresenta a Interrupção das Atividades de Transporte como a 5ª maior causa de ruptura no Supply Chain, precedida por questões relacionadas a telecomunicações e ciberataques.

O relatório aponta que os principais impactos destas rupturas estão relacionados a perda de produtividade e de receita e aumento dos custos após o evento, seguindo o perfil da realidade brasileira. Pela ótica de perda de produtividade, algumas empresas sofrem rapidamente com as rupturas, principalmente, aquelas que trabalham com alto giro ou baixos estoques, como as indústrias automobilísticas no modelo just in time ou varejistas, bem como os operadores logísticos, que contam com centros de distribuição e precisam de recorrência no fluxo de entrega.

Além disso, por conta do desabastecimento, também há perda de receita, que pode vir a comprometer de 2% a 5% do faturamento mensal das companhias. Com relação ao aumento de custos, no setor agropecuário, por exemplo, em que a escassez de produtos afeta rapidamente os preços, é possível que haja aumento de mais de 100%. Para se ter uma ideia, na greve de 2015, o preço da batata subiu 250%.
Se este assunto não é novidade para os empresários brasileiros, por que sempre em situações de paralisações há surpresas e os impactos são tão significantes? A resposta está na falta de um Programa de Gestão de Continuidade de Negócios e Crises, que permite as organizações se prepararem para reagirem ao evento de forma rápida e retomarem as atividades com o menor impacto.

Para quem ainda não sabe, o primeiro passo do programa é o planejamento. Nesta fase, são identificados os processos e recursos críticos à empresa, para que sejam traçadas alternativas com o intuito de evitar e/ou minimizar impactos e definir os papéis e responsabilidades dos executivos e suas equipes. Dessa forma, é possível identificar, por exemplo, outros fornecedores ou parceiros de distribuição, que podem atender em casos de emergências, ou formas de aumentar o nível de estoque, conforme o tempo de ruptura médio provável.

A segunda fase, a de preparação, envolve a execução de passos previstos no planejamento, a formalização e a divulgação dos planos para os responsáveis, como no exemplo anterior, em que é preciso entrar em contato com os parceiros e fornecedores, para definir os gatilhos e o formato de abastecimento de itens críticos, ou aumentar os espaços para atender o novo nível de estoque. Essas etapas são as mais importantes e seguem o princípio de que “o momento de consertar o telhado é quando o sol está brilhando”. Após o planejamento e a preparação, a empresa passa a ter um plano com ações definidas, para ser ativado no momento de um evento, como no caso da greve dos caminhoneiros.

A implantação de um Programa de Gestão de Continuidade de Negócios e Crises é fundamental para a resiliência das empresas em situações de interrupções e crises, tanto que 74% das que foram analisadas no relatório da BCI contam com um plano de continuidade. Vale ressaltar ainda que o compromisso da alta gestão aumentou de 33%, em 2015, para 41%, em 2017.

Fonte: Portal Newtrade - 25/05/2018

É sabido que o caminho até o sucesso não é fácil. Muitos dos milionários de hoje trabalharam com negócios muito menos pomposos e luxuosos quando eram mais jovens. A maioria deles, na verdade foi vendedor.

A habilidade de vendas é um dos fatores que eles consideram crucial para alcançar o sucesso, segundo uma pesquisa conduzida por Rainer Zitelmann, sociólogo e historiador, e publicada recentemente em seu livro “The Wealth Elite” (“A riqueza da elite”, em tradução livre).

Zitelmann entrevistou 45 pessoas com patrimônio entre 10 milhões e 30 milhões de euros (algo entre R$ 44 milhões e R$ 133 milhões) e cuja riqueza foi construída do zero ou a partir de herança que foi multiplicada posteriormente. “Até o momento, os pesquisadores subestimaram ou ignoraram totalmente o papel da habilidade de vendas em indivíduos que se tornaram bem-sucedidos e com patrimônio líquido ultra-elevado”, disse Zitelmann ao Marketwatch.

De fato, cerca de dois em cada três entrevistados disseram que seu talento como vendedor foi um fator “significativo” em seu sucesso financeiro. E mais de um em cada três disseram que deviam 70% ou mais de seu sucesso ao talento de vendas.

Quais tipos de trabalho eles tiveram no início de carreira? Eles vendiam de tudo, de bijuterias e cosméticos a rádios e rodas de carros – e até mesmo caixas velhas de ovos que podiam ser usadas como isolamento acústico, segundo o estudo.

Além disso, muitas celebridades e CEOs afirmaram que trabalharam vendendo algo também. Kanye West era vendedor da varejista de roupas Gap; Johnny Depp e Jennifer Aniston eram operadores de telemarketing; e Reed Hastings, CEO da Netflix, era vendedor de aspiradores de pó.

Por que é importante saber vender

Um estudo separado do LinkedIn, que contou com milhares de CEOs, mostrou que o gerente de vendas era um dos cinco primeiros empregos mais comuns para CEOs (consultor era o número 1 dessa lista – e também requer habilidades de vendas).

Mesmo para quem não planeja administrar uma empresa, a experiência em vendas é essencial. “Todo mundo precisa de uma compreensão básica de seus pontos fortes e de como vendê-los, porque ninguém mais vai fazer isso por você”, diz Randalyn Hill, especialista em desenvolvimento de relacionamentos da Ama La Vida.

“Ao longo de toda a sua vida e carreira, você precisa se defender e vender seu valor e suas ideias. Isso ajudará você a conseguir clientes, negociar salários, garantir promoções. A capacidade de se vender é crucial em muitos aspectos da sua jornada profissional”, complementa Hill.

 

Fonte: InfoMoney - 10/05/2019

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