Acessar Registrar

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

eduardo yamashita gs

A atual velocidade de mudança da sociedade e dos ambientes de negócios impõe uma nova realidade e obrigam as empresas a se reinventarem. Modelos de negócios que são bem sucedidos hoje, muito provavelmente serão reinventados em um curto espaço de tempo. A maratona de visitas, palestras e conteúdo que vimos na NRF de 2018, a maior feira de varejo do mundo, trouxe à tona os inúmeros exemplos de novos modelos de negócio que estão surgindo no varejo e no consumo.

Mas a criatividade para inovar nos negócios não é espontânea, a criatividade nada mais é do que a combinação de ideias e pontos nunca antes conectados, o que tem sido chamado de Combinatividade. Por outro lado, a tecnologia e plataformas disponíveis atualmente aumentaram de maneira exponencial a quantidade de ideias e conexões possíveis e, por isso, que nós rebatizamos esse termo de Uber Combinatividade.

Na NRF desse ano tivemos a oportunidade de ouvir da fundadora e CEO da Rent the Runway (www.renttherunway.com) como ela combinou o modelo de negócios do Spotify com uma loja de roupas femininas, onde o slogan da empresa é “Buy Less, Wear More. A empresa entendeu que assim como para a música o cliente não quer mais comprar CDs, mas sim ter acesso a uma biblioteca infinita de músicas, na Rent the Runway a cliente pode assinar o serviço da empresa por USD 159/mês para ter acesso a um guarda roupa completo, de marcas famosas, peças da última moda e com possibilidades praticamente infinitas de combinação.

eduardo yamashita gs

Eduardo Yamashita, é diretor da GS&Inteligência

Outro exemplo explorado nas palestras da NRF foi o da Bonobos (www.bonobos.com), empresa que combinou uma loja tradicional de moda masculina com o fenômeno do Showrooming, aquela tendência onde os clientes vão até as lojas físicas, experimentam e interagem com os produtos, mas, ao mesmo tempo que estão na loja, pesquisam em seus celulares o preço dos concorrentes online e compram deles.

Na Bonobos, o cliente que entra na loja é simpaticamente recebido por um consultor de moda que prontamente apresenta o conceito da marca: essa é uma loja de showroom, ela serve para você experimentar os produtos, descobrir qual o seu estilo e saber qual o tamanho certo das roupas para que possa comprar online. Esse consultor de moda prontamente abre uma conta para o cliente no site da empresa e começa a explorar qual o estilo daquele consumidor, onde ele trabalha, como se veste e do que ele gosta. Depois de experimentar diferentes looks e estilos, o cliente sai da loja com uma conta no site criada, todos os seus tamanhos de roupa cadastrados e tem mapeado quais os estilos que ele gosta. Naturalmente que a empresa se vale de todas essas informações para se comunicar de maneira extremamente assertiva com o cliente, ofertando através dos seus canais de comunicação produtos que combinam com os que ele já comprou, inclusive já mostrando como ficaria a composição da peça nova com a roupa que eles já compraram.

Se você duvida que esses novos modelos de negócio não vieram para ficar, pense duas vezes. A Bonobos, por exemplo, foi adquirida em julho de 2017 pelo todo poderoso Walmart, então prepare-se, pois esses modelos inovadores vieram para ficar. Por isso eu te convido a olhar os seus negócios com essa nova ótica, a ótica de desafiar os atuais modelos de negócio, combinar idéias e modelos de negócio nunca antes conectados, criando modelos disruptivos e inovadores.

Fonte: Mercado & Consumo - 01/03/2018

 

 Lojas online devem ter mais um ano de grande crescimento a explorar na web

e commerce cervesia

Design, conteúdo e integração devem fazer parte da pauta de qualquer loja online em 2018. 

O comércio online nunca esteve tão em alta. Os e-commerces vêm prosperando cada vez mais, ainda que em tempos de crise econômica, pela grande vantagem que representam: a facilidade em comprar sem sair de casa. E como tudo no meio digital, novas tendências prometem sacudir o segmento em 2018 e quem não se adequar pode ficar atrás da concorrência ao longo do ano.

É o que pensa Roger de Cerqueira Leite, diretor da Cronomídia, agência de comunicação especializada em desenvolvimento web e e-commerces. “Design, conteúdo e integração devem fazer parte da pauta de qualquer loja online para o ano que está começando. Entre outros, esses são os fatores que mais podem influenciar em 2018 e o crescimento do setor vai continuar bem interessante para todos que se adaptarem aos novos tempos”, explica.

Para começar, quem ainda não tem um site responsivo já está ficando defasado. Direcionar tudo para as versões mobile, sejam elas em smartphones ou tablets, é tendência que não pode deixar passar. Hoje, a maioria das pessoas acessa a internet em dispositivos móveis por mais tempo do que em computadores e 39% das compras em lojas online são feitas assim segundo os dados da consultoria Statista.

O design do site também é ponto fundamental. Com tantas opções, é normal que o internauta saia de um e-commerce que não agradou esteticamente e procure outro que passe mais confiança. A tendência é ser minimalista: menos é mais. “O foco deve ser na divulgação dos produtos com fotos claras e nítidas. Todo o resto precisa ser minimalista, sendo que muita informação junta é considerada poluição visual e mais atrapalha as vendas do que ajuda”, aponta o empresário, que complementa “os e-commerces precisam focar no produto e nos botões de CTA”.

O conteúdo também precisa ser bastante direcionado. “O aumento das compras através de e-commerce exige um grande cuidado com os clientes, que não podem tocar, sentir ou experimentar a peça antes de decidir”, explica Thaisy Sluszz, diretora de marketing da Cronomídia. Assim quanto mais detalhes melhor: “é necessário explicar tudo que precisa sobre cada item da maneira mais completa possível. Assim, evitam-se problemas futuros com as vendas e ninguém se sente enganado depois da compra por falta de descrição do produto, incluindo dados técnicos”, aponta.

A plataforma de compra é outro ponto a ser pensado com carinho para 2018. “Integração é a chave aqui. Não basta vender, é sempre bom também integrar com as CRM e outras plataformas de automação de marketing para deixar tudo mais prático no processo inteiro. É interessante também pensar em um funil de conversão com poucas etapas, para que o internauta efetue a compra mais rápido e tenha menos tempo para mudar de ideia. Outra boa opção é aproveitar o próprio site para inserir promoções especiais exclusivas em pop-ups ou barras de chamadas, que também estão na moda”, analisa Roger.

Para aqueles que possuem também loja física, é possível - e muito proveitoso - usar a proximidade dos consumidores para impulsionar compras, tanto presenciais quanto online. Com ativações via mensagem de SMS, notificações push no telefone ou mesmo geolocalização, é possível oferecer promoções e informar os clientes em potencial sobre novidades da marca. 

Para fechar a lista de principais tendências para e-commerces em 2018, a inteligência artificial não pode ficar de fora. Com o uso de um chatboot, a loja pode atender os clientes de maneira rápida e prática. “Chatboots são aqueles softwares que simulam o ser humano na conversação, com o objetivo de responder perguntas sem parecer uma máquina, e sim uma pessoa. Assim, não é mais preciso lidar pessoalmente com cada pessoa para recolher informações, descobrir preferências e oferecer produtos de maneira direcionada para o que aquele visitante quer. É uma ferramenta ótima que não pode ser desperdiçada”, completa o consultor.

Tendências mudam de ano para ano nas mais diversas áreas da tecnologia e não é diferente para quem empreende em um e-commerce. Essencial é estar ligado em tudo que rola no meio e garantir que sua loja esteja por dentro do que os internautas procuram. Só assim é possível se firmar e crescer em meio a tanta concorrência na internet. 

Fonte: DINO - 15/01/2018 

*Por André Faria

Em 2020, confirmamos a importância do uso da tecnologia em todas as frentes de trabalho. Ela foi essencial, seja para garantir a segurança de quem pode trabalhar em casa, quanto para assegurar o abastecimento dos supermercados e despensas.
Tendo isso em mente, foi possível perceber que 2021 será um ano em que as tecnologias que vinham sendo adotadas pelos varejistas, de forma lenta e gradual, estão avançando rapidamente para o nosso cotidiano.

E, uma tendência que observamos, é a de utilizar tecnologias que permitam cada vez mais o consumo sem toque, aquelas chamadas de touchless. Por isso, em 2021, destaco a alavancagem do e-commerce de alimentos, o LiveCommerce, e o uso do PIX e de novas formas de pagamentos, como as três tendências tecnológicas que o varejo precisa ficar atento.

É interessante notar como o E-Grocery se consolidou no Brasil em 2020. Para termos uma ideia, segundo uma pesquisa feita pelo Ebanx, 72% dos brasileiros disseram que compraram algo por aplicativo durante a pandemia no ano passado. É importante ver que eles realizaram suas compras via aplicativos. Isso nos mostra como o mobile commerce se consolidou e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o Brasil registrou mais de 150 mil novas lojas online, entre abril e setembro de 2020. Isso nos mostra a importância do e-commerce para a nossa sociedade, atualmente. E você não pode ficar de fora dessa tendência que tem uma projeção de faturamento em 2021, de R$ 110 bi.

E, ao ter um e-commerce, o supermercadista não pode esquecer de oferecer uma boa experiência de compra para o consumidor, com um frete rápido, possibilitando até um agendamento e tendo um checkout rápido e intuitivo. Essas coisas fazem a diferença na experiência de compra do consumidor.

Outra tendência, que apesar de estar engatinhando no Brasil, mas já bem consolidada na China, é o LiveCommerce. Para termos ideia, da sua relevância, o LiveCommerce naquele país já é responsável por mais de 10% das vendas de e-commerce no país.

Aqui no Brasil, alguns varejistas iniciaram a realizar o LiveCommerce em 2020, como a Riachuelo e a Renner. As marcas aproveitaram o boom das lives no início da pandemia, e decidiram unir lazer e consumo, trazendo grandes nomes da música nacional para suas transmissões.

No Brasil, em 2020, a Riachuelo foi um exemplo de varejista que apostou no LiveCommerce. A marca realizou algumas lives unindo lazer e consumo para o seu cliente, com shows de artistas como Simone & Simaria e Mumuzinho. Esse formato de vendas faz parte do que o consumidor brasileiro busca, segundo uma pesquisa realizada pelo Google, um comércio digital interativo.

É interessante ver como o varejo alimentar pode utilizar o LiveCommerce. Com o aumento de pessoas cozinhando em casa, temos uma saída com lives com chefs de cozinha, ensinando receitas para uma ocasião especial e mostrando os ingredientes utilizados e como comprar eles em seu supermercado.

Dois mil e vinte foi o ano em que o PIX foi lançado e, para termos ideia de seu impacto na economia brasileira, ele movimentou R$ 83 bi em seu primeiro mês de operação.

E, se antes a gente tinha pouco conhecimento dos meios de pagamento alternativos e focávamos muito em débito, crédito e dinheiro, vimos um boom no uso das carteiras digitais, como a do Mercado Pago, o PicPay, entre outras. Para termos ideia do seu uso, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), as carteiras digitais representam 85% dos pagamentos realizados via aplicativo.

Vale destacar também que, além das carteiras digitais e do PIX, pagamentos via wearables por NFC, pagamento via biometria, que está em expansão nos EUA, e os pagamentos via dispositivos móveis, via QR Code ou NFC, também estão em expansão, sendo necessário que o varejista se prepare para elas.

É importante ressaltar que, algumas dessas tecnologias chegaram para ficar e farão parte das nossas vidas por muito tempo. Em comparação com anos que passaram, a pandemia do covid-19 acelerou a adoção de novas tecnologias pelo varejo, tornando-as uma realidade nas vidas dos supermercadistas e dos consumidores.

Além disso, também é importante o varejista estar sempre atento ao que está acontecendo e buscar melhorar a gestão das suas empresas e a experiência de compra dos clientes, sempre tentando fidelizá-los em seu supermercado.

*André Faria é CEO na Bluesoft, mentor da Liga Ventures e investidor na Wow Aceleradora, além de autor do livro “Agile: Desenvolvimento de software com entregas frequentes e foco no valor de negócio” pela Editora Casa do Código e é colunista do Portal Newtrade.

 

Fonte: New Trade – 07/04/2021

 

Conheça três práticas simples e fáceis que vão fazer você ganhar competitividade e se destacar frente à concorrência.

exec

Hoje em dia, todas as empresas têm concorrência, seja da lojinha da esquina até a maior montadora de carros do planeta. Como se destacar em um mercado tão competitivo? A FM2S empresa de educação e treinamento corporativo, dá 3 dias práticas e valiosas na hora de se destacar frente aos seus concorrentes:

1. Entenda a necessidade do cliente, profundamente. Pode parecer básico, mas uma empresa só existe para satisfazer uma necessidade dos seus clientes. Você sabe qual necessidade seus produtos ou serviços atendem? Escutar a voz do cliente é fundamental para entender como cumprir o seu propósito como empresa. Sem falar com seus clientes, nenhuma empresa chega a um patamar ótimo de serviço. 

2. Invista em melhoria contínua dos seus produtos e processos. Sempre aprenda como fazer o que faz de maneira mais enxuta, rápida e eficiente. Ter processos enxutos vai te ajudar tanto na redução de custos como na qualidade dos seus serviços. Não negligencie isso. Aposte em métodos como o benchmarking ou como o Seis Sigma para desenvolver melhorias significativas em sua empresa. 

3. Invista na gestão de pessoas. Saiba contratar e saiba treinar seus colaboradores. Pessoas é que fazem a maioria dos trabalhos em qualquer organização. Se não soubermos com engaja-las, toda a estrutura desmorona.

Fonte: Campinas - SP (DINO) - 03/01/2018 

equipe 16 08

A melhor maneira de gerenciar uma equipe é conquistar a confiança de todos os seus componentes — tanto em conjunto quanto individualmente. Para que isso ocorra, porém, são necessárias três condições.

A primeira é que uma missão integre os diversos interesses dos membros do grupo e os reúna em torno de um objetivo comum. Para que determinado propósito avance é necessário recrutar pessoas que se entusiasmem com esse fim. Sem que haja essa “ilusão coletiva”, pela qual o conforto particular é sacrificado, cada um seguirá por sua conta e as divergências vão começar. É a missão que desperta no indivíduo o orgulho de pertencer ao todo.

A segunda é a noção de que times têm sua dinâmica: nascem, crescem, desenvolvem-se e, finalmente, morrem. Em parte, isso acontece porque as próprias missões chegam ao fim. A pior decisão é a de prolongar a existência de um time quando seu objetivo comum já acabou. Parece lógico, no entanto muitas vezes o desejo de sobrevivência leva a esse erro. O líder precisa de coragem suficiente para se conscientizar de quando o propósito deu seu último suspiro. Talvez um novo direcionamento possa ser encontrado — nesse caso, o gestor deve analisar se todos no time estão interessados em se unir no novo caminho ou se devem liberar seu posto para novos componentes.

Por fim, a terceira condição é compreender o que é a missão. Ela tem duas vertentes: externa (que atende aos imperativos de clientes, parceiros e sociedade) e interna (voltada para o próprio público). Um time de futebol, por exemplo, tem tanto o objetivo de agradar a seus torcedores com diversão e orgulho por suas vitórias quanto o de satisfazer os desejos profissionais de cada jogador. Ambas as visões devem ser congruentes. Quando incompatíveis, elas formam no grupo um comportamento que podemos qualificar como esquizofrênico — o desdobramento da personalidade.

Nas empresas, as equipes devem conhecer claramente seus propósitos interno e externo. Cabe ao líder defini-los, analisar sua congruência, descobrir se estão adequados a cada profissional e comunicá-los. Sua primeira reflexão deve ser: são as missões de minha equipe capazes de uni-la?

É claro que há outras condições para reunir um grupo de pessoas em torno de um objetivo, mas, sem uma missão comum, as demais serão táticas instrumentais que falharão desde sua base.

Fonte: Exame.com - 16/08/2017

Há oportunidades de emprego perdidas para mulheres que estão procurando emprego e para empresas que poderiam contar com seu talento.

Homens e mulheres enfrentam o mercado de trabalho de maneiras diferentes e os recrutadores (ou encarregados pela seleção de pessoal de uma empresa) nem sempre estão cientes de seus preconceitos.

Um estudo recente da empresa LinkedIn, batizado de "Informe de Percepção de Gênero", revelou que os homens são mais propensos a serem vistos – e contratados – por empresas que estão à procura de trabalhadores, depois de analisar os dados milhões de interações entre usuários que estão registrados no seu site.

Estas são 3 chaves para entender por que as mulheres têm uma desvantagem na saga para conseguir um emprego:

  1. Recrutadores abrem mais perfis de homens

Os dados coletados pelo LinkedIn mostram que os recrutadores (ou gerentes de seleção pessoal de uma empresa) abrem mais perfis de candidatos do sexo masculino do que de mulheres.

De fato, quando o currículo ou o perfil de uma candidata aparece em uma pesquisa, a probabilidade de que os responsáveis ​​pela seleção o abram é 13% menor do que no caso dos candidatos do sexo masculino.

E não é uma política deliberada de uma determinada empresa. Muitas vezes, o recrutador (ou o recrutadora) deixa de clicar no candidato de maneira inconsciente. No entanto, quando os recrutadores abrem os perfis dos candidatos, eles encontram mulheres igualmente qualificadas aos homens e se interessam pelos dois gêneros na mesma proporção.

Portanto, alguns especialistas sugerem que, além de seguir o canal regular de recrutamento, não é exagero enviar um e-mail com o currículo para o responsável pela seleção ou para o departamento de Recursos Humanos da empresa responsável pelo processo de contratação.

  1. As mulheres se candidatam menos

Por outro lado, a menor visibilidade na hora de procurar um emprego também se relaciona com o comportamento das próprias mulheres.

Por exemplo, a análise do LinkedIn descobriu que 16% das mulheres são mais propensas a não se candidatar a um emprego depois de lê-lo. O motivo? Para se candidatar a um emprego, as mulheres sentem que devem cumprir 100% dos requisitos.

Por outro lado, os homens candidatam-se ao trabalho se considerarem que cumprem 60% dos requisitos. E o resultado é que as mulheres concorrem a menos empregos do que os homens.

Especialistas do trabalho têm apontado que esses comportamentos podem estar relacionados a fatores como o fato de as mulheres serem mais exigentes de si mesmas ou terem menos confiança em suas chances de serem selecionadas.

De qualquer forma, quando se atrevem a candidatar-se, é 16% mais provável que as contratem, uma vez que geralmente possuem as características necessárias para desempenhar a função.

  1. Mulheres pedem menos referências de trabalho

As empresas, diz a análise, valorizam significativamente as referências de outras pessoas sobre o candidato.

Tanto é que os recrutadores apontam que as referências são um dos fatores mais importantes em uma seleção de trabalho de qualidade.

No entanto, as mulheres pedem menos referências quando se candidatam a um emprego – 26% menos que os homens – mesmo quando têm alguma ligação dentro da empresa à qual estão se candidatando.

O que as mulheres podem fazer para melhorar sua posição?
Ousar

O que os empregadores podem fazer?
O relatório propõe 5 maneiras para os empregadores melhorarem o equilíbrio de gênero nos processos de recrutamento.

1) Avaliar a distribuição de seus funcionários de acordo com o gênero e definir metas com prazos para melhorar a igualdade de oportunidades

2) Fortalecer a imagem da marca para alcançar diferentes públicos

3) Publicar anúncios de emprego que sejam mais inclusivos

4) Desenvolver uma estratégia para coletar dados de candidatos que usam software ou outras ferramentas tecnológicas para tornar a seleção mais igualitária. Em algumas grandes empresas, existem mecanismos que começaram a ser aplicados para remover nomes e fotos na primeira parte da avaliação do perfil.

5) Medir a quem chega e qual é a resposta dos candidatos, aplicando uma perspectiva de gênero.

 

Fonte: Época Negócios - 02/04/2019

inovacao cervesia

Tentar antecipar as grandes tendências da sociedade é o grande desafio – e oportunidade – para todas as empresas que querem inovar. O objetivo do Futur(s), relatório anual de previsão de tendências da consultoria Peclers Paris, é exatamente antecipar e explicar esses grandes movimentos sociais e traduzi-los para as empresas. Nesta terça-feira (06/02), a representante da companhia no Brasil, Iza Dezon, fez o lançamento do Futur(s), no Habitat, espaço de coworking da InovaBra.

Durante a apresentação, ela explicou três das oito macrotendências apontadas pela Peclers em seu mais recente relatório, finalizado em novembro. Segundo a consultoria, os movimentos destacados valem por dois a cinco anos.

  1. Identidades dinâmicas

“A gente nunca tinha pensado tanto na construção da nossa própria identidade”, diz Iza sobre as redes sociais. Porém, esse movimento parece estar perto de um esgotamento. Quem tem contas no Instagram, Facebook e LinkedIn já têm três identidades digitais completamente diferentes. “Mas agora a gente cansou. Cansou de estar o tempo inteiro preocupado com o número de likes e com a opinião dos outros sobre tudo o que estamos fazendo”, afirma. Neste ano, o Futur(s) fala sobre a vontade das pessoas pararem de controlar incessantemente suas identidades.

Como exemplo dessa macrotendência, Iza falou sobre um movimento recente chamado body neutrality, que foi de certa forma uma resposta à ideia de que as pessoas precisam amar seus corpos da forma que são. “É sobre tem um relacionamento mais de se aceitar do que ter esse amor infinito”, diz. Outro exemplo dessa tendência é a valorização da “idade emocional”, uma reação ao sentimento de estar ficando “velho demais” – “todo mundo está sempre achando muito velho, mas isso porque a gente usa outra geração como ponto de referência”, explica.

Por último, essa macrotendência fala também sobre a redefinição da masculinidade no mundo atual. Após anos falando sobre o empoderamento feminino, a Peclers joga luz à definição do masculino. “Como a gente trabalha a masculinidade quando o homem não é mais necessário como pai, como ganha pão e como força física, que foi o que definiu nosso conceito de masculinidade até agora”.

  1. Utopias pragmáticas

Essa tendência discorre sobre a consolidação da economia colaborativa – anos após a discussão sobre ela estar em voga. “Anos atrás, nós tínhamos as empresas tradicionais de um lado e do outro as startups e empresas da economia criativa tentando sobreviver, salvo um unicórnio ou outro”, afirma Iza. Agora, diz ela, as ideias de design thinking começaram a chegar às grandes empresas como motor da inovação.

Outra mudança que vem ocorrendo é a redefinição do varejo. “Ninguém mais vai ao shopping para comprar alguma coisa, vai para ir no cinema ou levar o filho para brincar”, comenta. A saída para muitas marcas tem sido redefinir o conceito de loja, que deixa de ser necessariamente um espaço para comprar produtos e passa a ser um ambiente para encontrar outras pessoas. Exemplos disso são lojas que estão promovendo o varejo educativo: as lojas se tornam espaços onde os atendentes ajudam os clientes a solucionar seus problemas, ainda que sugerindo consumindo um produto daquela marca.

  1. Natureza aumentada

“No Futur(s) 16, estávamos muito otimistas, o acordo de Paris tinha acabado de ser fechado. Mas em 2017, muitas coisas aconteceram, inclusive o Donald Trump resolveu sair do acordo”, diz Iza Dezon. No relatório de 2017, o Futur(s) identificou, porém, uma tendência de as pessoas e empresas tomarem o assunto da sustentabilidade para si mesmas. “A gente entendeu que não dá para depender só do Estado para resolver isso”.

Por outro lado, houve também a percepção de que é possível usar a tecnologia serviço da maior conscientização para a preservação da natureza. Por último, houveram grandes avanços na bioengenharia – a tentativa de usar os sistemas da natureza para inovar. “Por muitos anos falamos muito pouco sobre isso, e a tentativa de replicar a natureza era muito óbvia e ficava muito no campo estético”, diz Iza. Mas em 2017, mais empresas buscaram entender os sistemas internos das plantas para modificar e inovar.

Fonte: Época Negócios - 07/02/2018

Subcategorias

guia fornecedores

News mais lidos

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *