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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Como minha empresa impacta o ambiente? Quais os desafios futuros? Estas e outras perguntas devem ser feitas para que a estratégia de longevidade dê certo.

Empresas são o motor da sociedade. De qualquer porte, movimentam a economia, geram empregos, criam tendências, promovem desenvolvimento, têm seu papel e um espaço único na vida da sociedade. Como conseqüência dessa atuação, da estratégia que adotam, da qualidade dos seus produtos e serviços, têm lucros para remunerar o investimento dos seus acionistas, reinvestir, desenvolver novas tecnologias, crescer, gerar novos empregos, trazer benefícios para seus negócios e dar uma contribuição efetiva para a sociedade.

Empresas assim são sustentáveis, são de outra “qualidade”, têm em sua essência algo que provoca admiração do mercado e orgulho de quem pertence aos seus quadros. São duradouras, dinâmicas, competitivas, lucrativas, éticas e responsáveis. Têm um valor real porque contribuem de fato com a sociedade, encontrando na sustentabilidade o ponto de partida para construírem sua perenidade.

Sustentabilidade é uma palavra da moda. Estampa capas de revistas, está em matérias e cadernos especiais de jornais, mesmo em momentos de crise, em que a ordem é sobrevivência. Sustentabilidade é o novo cenário, é uma mudança que já está aí.

Há confusões quanto ao significado, mas todos ao menos intuem que o tema é importante, ligado à manutenção e continuidade da vida e do trabalho, em condições saudáveis.

Sustentabilidade é uma causa coletiva que interessa, e muito, às empresas. As mais arrojadas e inovadoras já perceberam que ela privilegia o sucesso do negócio em longo prazo. Suas metas buscam os melhores resultados econômicos integrados aos interesses sociais e ambientais.

Assim, sustentabilidade é um jeito de conduzir o negócio e tomar decisões com base em três dimensões: econômica, ambiental e social. O desempenho econômico das empresas será melhor quanto mais integrado às duas outras dimensões.

Com a proposta de sustentabilidade incorporada ao negócio, as empresas fazem um grande movimento a favor do sucesso: o seu próprio, dos seus funcionários, fornecedores, clientes, da comunidade onde ela atua, da sociedade como um todo.

Sustentabilidade é, assim, inovação, diferencial de posicionamento e competitividade, e como traz resultados e benefícios para o negócio e também para a sociedade, é um verdadeiro ganha – ganha.

Na prática, integrar aspectos econômicos, ambientais e sociais diminui custos, principalmente futuros, reduz riscos, evita desperdícios, melhora relacionamentos e gera lucros. É atitude, estratégia e inovação das empresas, dá resultados concretos e se traduz em práticas e processos de trabalho.

Sustentabilidade é um objetivo para qualquer tipo de empresa e está no centro do negócio. Não precisa deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. O momento certo para implantar é agora. Os benefícios serão reais e crescentes.

Tudo isso, porém, é uma questão de decisão, é começar para ver. Aí vem o primeiro impasse: como começar?

Sem a pretensão de estabelecer uma cartilha ou uma seqüência de passos, todos estes são fundamentais:

- Perguntar: como minha empresa / negócio impacta o ambiente e o social? Da mesma forma que pergunta como melhorar os resultados e lucros;

- Desenvolver um “plano de ataque” a estes impactos, de acordo com as características, história, momento atual, objetivos e desafios futuros da empresa;

- Definir o caminho a seguir, lembrando que ele é um processo que irá gerar resultados menores a princípio, mas sempre crescentes;

- Fugir de ações pulverizadas e pontuais, optando por iniciativas coordenadas e consistentes, mesmo que sejam poucas ou de pequeno porte;

- Estabelecer indicadores de acompanhamento e mensuração de resultados, que demonstrem com clareza custos, benefícios e impactos das iniciativas no negócio;

- Buscar consistência e coerência de ações, assim como manutenção ao longo do tempo.

Mesmo correndo o risco da obviedade, é preciso afirmar a importância da liderança na efetividade da estratégia de sustentabilidade das empresas. Se quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de idéias acadêmicas de pouca utilidade prática.

Ao contrário, com uma mentalidade antenada com a evolução da sociedade, conscientes do atual papel das empresas no mundo e ainda, com sua crença na proposta da sustentabilidade, empresários e executivos de vanguarda irão comemorar algo ainda visto por muitos como inconciliável: resultados e benefícios para o negócio ao lado de resultados e benefícios para a sociedade e o ambiente.

No final, a “receita” é simples: ética, negócios sustentáveis, sucesso e longevidade.

Fonte: Portal Empreendedor, por Rosangela Bacima

Cultura organizacional deve estar baseada em valores que encorajem uma conduta ética e a transparência na organização

Os desdobramentos da Operação Lava Jato demonstram avanços no combate à impunidade no Brasil gerando efeitos positivos em todos agentes da economia: empresas brasileiras passam a dar maior atenção a procedimentos de controle interno e gestão de riscos legais, adotando programas de conformidade (Compliance) capazes de prevenir, detectar e gerir irregularidades e atos ilícitos.

A advogada Nalu Biasus, coordenadora da área de Compliance do escritório Souto Correa Advogados, que atende empresas em todo o Brasil, adianta que atualmente, a principal motivação das corporações para implementar programas de Conformidade é atender a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846, em vigor desde janeiro de 2014), que prevê responsabilização, no âmbito civil e administrativo, das empresas que praticarem atos lesivos à administração pública nacional ou estrangeira.

As possíveis sanções incluem multas pesadas – que podem chegar a 20% do faturamento bruto anual ou até R$ 60 milhões, quando não for possível calcular esse faturamento –; e restrição à participação em licitações; perda de bens; e até mesmo a dissolução da própria pessoa jurídica. “Além das sanções nas esferas administrativa, civil e penal, há a questão da reputação da empresa, algo difícil de se recuperar”, alerta Biasus. Ao mesmo tempo, a lei torna possível a redução das sanções das pessoas jurídicas que demonstrarem já manter programas de gestão de conformidade instaurados e efetivos (artigo 7).

”Os programas de conformidade já são uma realidade nas filiais brasileiras de muitas multinacionais, que precisam atender às legislações das suas matrizes, como exemplo, as leis SOX e FCPA dos Estados Unidos, e o UK Bribery Act do Reino Unido”, afirma Biasus. No mesmo sentido, empresas brasileiras que desejem atuar no exterior ou que busquem parceria com investidores estrangeiros também precisarão entender e atender as legislações aplicáveis às diversas jurisdições nas quais desejem atuar, que exigirão políticas e procedimento de Compliance consolidados.

Nalu Biasus ressalta que as políticas de conformidade não são restritas ao combate da corrupção e outros crimes financeiros, mas alcançam áreas como o meio ambiente e valores éticos.  “Exploração de trabalhadores, formação de cartel, quebra de privacidade de dados e uso de informação privilegiada também devem ser objeto de políticas internas em uma empresa”, orienta.

Passo a passo

A advogada da Souto Correa destaca alguns passos fundamentais na estruturação de um programa de compliance:

1. Entender a situação atual da empresa: mapear os riscos do negócio, e identificar leis e regulamentos aplicáveis;

2. Estabelecer papéis e responsabilidades: designar os empregados que irão implementar o programa bem como aqueles que devem executar as políticas no cotidiano; desenvolver e aprovar um plano de ação com a alta administração da empresa, que defina prazos, orçamento e prioridades;

3. Redigir um código de conduta: usar linguagem simples e clara sobre as expectativas quanto ao comportamento dos funcionários;

4. Desenvolver políticas e procedimentos corporativos: com base nos riscos identificados, criar canais para os funcionários esclarecerem dúvidas e para comunicarem possíveis violações de conduta;

5. Desenvolver treinamentos e comunicação: desenvolver iniciativas periódicas que atinjam funcionários de todos os níveis, de todas as unidades, e em todos os países que a empresa atuar;

6. Monitoramento e auditoria (interna ou externa): reavaliar periodicamente o programa de conformidade e desenvolver planos de remediação com base nas lacunas identificadas.

Para construir um eficaz programa de conformidade é fundamental que a alta administração apoie sua implementação e tenha uma conduta condizente com o programa, servindo de exemplos aos funcionários. A cultura organizacional deve estar baseada em valores que encorajem uma conduta ética e a transparência na organização. Só assim, o Código de Conduta e as políticas internas serão efetivamente incorporadas e respeitadas pelos funcionários e parceiros de negócios.

A gestão da conformidade deve ser um processo diário e contínuo dentro de uma empresa, capaz de gerar importantes benefícios: melhora a performance da empresa, o desempenho e comprometimento dos empregados, protege o valor da marca e reduz custos, além de evitar implicações com a Justiça.

Fonte: Newtrade – 22/06/2016

DE ACORDO COM CONSULTOR DE CARREIRAS, PRODUTIVIDADE NO TRABALHO ESTÁ SENDO NEGATIVAMENTE IMPACTADA PELO EXCESSO DE INFORMAÇÕES RECEBIDAS NO DIA

Em tempos de crise, queixas sobre fatores externos podem ser usadas como o principal obstáculo para a não realização de metas e para a lentidão no desenvolvimento de projetos. Informações e estímulos excessivos recebidos diariamente também são considerados fatores que impactam negativamente a produtividade no trabalho e atrapalham na concentração e na execução de atividades.

“A vida é cheia de variáveis – algumas controlamos outras não. Não temos controle sobre a crise, a alta do dólar, a concorrência, o mercado. Por isso, não desperdice o seu tempo, tão precioso, com isso. Invista sua energia naquilo que você controla. Que tal começar melhorando sua própria produtividade ?”, relata o consultor de carreira e autor do livro “O inédito viável”, Emerson Weslei Dias.

O especialista também explica que organização é algo fundamental para se ter uma rotina produtiva, assim como prestar atenção nos prazos estipulados para cada tarefa.  Pensando em como otimizar o tempo e não sobrecarregar o colaborador, o consultor de carreira, Emerson Weslei Dias, deu algumas dicas para descartar de vez a procrastinação e para tornar 2017 um ano produtivo e de alto desempenho profissional.

SE ORGANIZE

Programar atividades e ter um controle sobre como e quando serão desenvolvidas é o primeiro passo. Assim, será possível saber quanto tempo levará para a realização de cada tarefa, não atrapalhando o prazo de entrega. Organizar o que tem que ser feito no dia seguinte também é uma ideia para que a produtividade seja contínua.

CUIDADO COM O EXCESSO

Faça uma coisa de cada vez. Não se sobrecarregue com atividades e nem queira fazê-las todas juntas. É importante que cada uma receba uma atenção especial na hora de sua execução para que o resultado seja de qualidade.

EVITE PROCRASTINAR

Faça as coisas com antecedência. O ato de adiar os compromissos pode impactar negativamente na produtividade e no alcance de objetivos. Procure focar nas atividades, deixando redes sociais, celulares ou qualquer distração de lado na hora do trabalho.

DEFINA METAS

Estipule prazos para a conclusão de cada atividade e trabalhe sem interrupções até que a mesma seja finalizada. Com isso, não haverá atrasos e você terá mais tempo para se dedicar a outros projetos.

TENHA HOBBIES

Se divirta. Faça atividades que sejam relaxantes e prazerosas, como por exemplo, praticar esportes, assistir filmes e ler. Isso pode tornar a rotina muito mais leve e ajudar no trabalho.

DESCANSE

Para manter a produtividade em alta, descansar é essencial. Diferente do que muitos imaginam ser produtivo não significa trabalhar compulsivamente. O descanso é fundamental para a concretização de metas e projetos, pois assim, a energia é recuperada e quando o trabalho voltar a ser feito, menos interrupções ocorrerão ao longo do processo.

Fonte: Economia – iG – 25/01/2017

 

No mundo dos negócios, é quase impossível encontrar quem não conheça o termo planejamento estratégico (PE). Essa ferramenta de gestão é a representação de um dos aspectos mais importantes na garantia da saúde de uma empresa. Basicamente, ela mostra para onde se quer ir e como chegar lá, em termos de crescimento e sustentação do negócio.

O curioso é que nem todas as empresas dão a atenção devida a esse planejamento. No PE estão descritas as tarefas a serem realizadas, de forma ordenada, progressiva e disciplinada, a fim de atingir os objetivos de sucesso da empresa. Mantê-la saudável e em desenvolvimento, basicamente depende dessas ações, principalmente, se levarmos em conta que o planejamento também analisa e considera os fatores externos e mutáveis do mercado.

Devido à sua importância, ele sempre deve ser desenvolvido pela liderança da empresa, mesmo que executado por toda a equipe. A ideia é responder “onde estamos?”, “para onde queremos ir?”, “como chegar lá?”. Tendo isso bem elaborado, a saudabilidade da empresa estará garantida com alguns poucos passos observados atentamente. São eles:

Análise do mercado: conhecer o campo onde se vai atuar é o mais importante. Pela estratégia militar, desde a antiguidade, o domínio do terreno garante muitas vitórias. Ter dados primários que indiquem tendências, comportamentos, notícias que englobem clientes, concorrentes, receptividade, etc, fazem toda a diferença. É possível manobrar as ações da empresa de acordo com o mercado, evitando perdas e aproveitando ganhos.

Conhecer a empresa: além de conhecer o mercado é preciso conhecer a sua própria empresa como a palma de sua mão. Sobretudo quando o PE é feito logo após sua abertura, em uma reestruturação ou reciclagem, é preciso revisitar setores, operações, rotinas e processos. Do custo do produto oferecido, passando pela logística de entrega, até a devolução por erros, é preciso entender a empresa de ponta à ponta, anotando onde mudar e averiguando riscos futuros.

Definição das metas: saber para onde se vai é primordial. Atirar no escuro não leva ninguém adiante. Com conhecimento do terreno é preciso saber o que se quer conquistar. Isso também inclui definir que público se quer atingir, tanto no âmbito de parceiros, como no caso de franqueados em uma franquia, como no do consumidor final que irá consumir seu produto ou serviço. Conhecer o nicho que quer ser atingido te permite agir em cima do que o atrai.

Definição dos caminhos: essa é a parte prática do PE, o dia a dia. Com toda a informação disponível, é preciso que se determine como atingir às metas, sanar os problemas internos, lidar com as dificuldades externas. Ações administrativas, limites, riscos, tudo deve ser determinado e viabilizado através de ações cotidianas. A ideia é tornar palpável o planejamento.

Flexibilidade: não podemos esperar que o mundo seja estático. Estar preparado para as mudanças é primordial. Tudo o que foi pesquisado e, até mesmo, as ações que funcionaram bem por anos, são passiveis de mudanças. O mundo está em movimento e, conforme ele muda, a empresa deve ter espaço para se adequar. Nada pode ser tão engessado que não funcione ou tenha alternativas à mínima mudança externa ou interna.

Monitoramento e avaliação de resultados: essa é a fase dois do processo. Após um tempo implementando o que foi planejado é preciso avaliar os sucessos e fracassos da operação. Aqui voltaremos à etapa de flexibilidade e talvez até mesmo à estaca zero. Esse é o principal medidor de saúde da empresa: o resultado. Mesmo com bons resultados, avaliações são sempre necessárias, já que certas “doenças na gestão” só podem ser observadas muito depois de iniciada. Mesmo assim pode ser tarde demais.

José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência em mais de 150 projetos de franquias. É sócio fundador da GOAKIRA Consultoria Empresarial.

Fonte: New Trade – 16/02/2017

SEBRAE PREPAROU CARTILHA PARA AJUDAR EMPRESÁRIO A ENXUGAR NEGÓCIO E LUCRAR MAIS

Obter resultados financeiros positivos é o que toda empresa busca, ainda mais em época de crise. De acordo com o Sebrae, a equação “lucro = faturamento – gastos” precisa ser positiva e a maneira mais comum para isso é fazer com que o faturamento seja maior que os gastos da empresa. Mas muitos empresários não sabem que é possível trabalhar um terceiro elemento da equação: os gastos, ou seja, os custos e as despesas (matérias-primas, insumos, energia elétrica, salários e encargos e materiais de escritório, por exemplo).

Se os gastos diminuírem, ainda que o faturamento se mantenha, o lucro aumentará. Contudo, é preciso fazer isso com muita atenção e estratégia. Decisões aleatórias, como cortes de pessoal e diminuição na qualidade do produto, podem até reduzir custos, assim como pressionar fornecedores nas condições de pagamento e margem, mas elas provavelmente impactam também a entrega de valor ao cliente, e de maneira negativa, resultando em queda do faturamento.

Pensando nisso, o Sebrae preparou uma cartilha para apoiar as micro e pequenas empresas a identificar e eliminar gastos desnecessários, para diminuir os custos, tornar a empresa mais “enxuta”, eficaz e competitiva, e entregar mais valor ao cliente. “Desperdícios geram custos e tomam tempo, além de não agregarem valor ao que está sendo produzido, do ponto de vista do cliente. Portanto, devem ser eliminados”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Para que os desperdícios sejam efetivamente eliminados ou reduzidos, é preciso identificá-los, mensurá-los, determinar Planos de Ação para sua redução ou eliminação e designar um responsável por implementar o plano. Diminuir gastos parece complicado, mas há como facilitar esse processo”, acrescenta.

A publicação, baseada na filosofia de gestão empresarial lean, que nasceu do Sistema Toyota de Produção, identifica sete desperdícios da produção e dá dicas para o empresário eliminar cada um deles. Embora esses desperdícios tenham sido identificados na produção de automóveis, eles valem para outros tipos de negócios de todos os setores da economia: comércio, serviços, indústria e agronegócios. A mesma publicação está disponível com casos direcionados para os segmentos de saúde, alimentação fora do lar e serviços automotivos.

Confira as sete dicas do Sebrae 

1.Elimine defeitos na produção

Produtos, serviços e informações com defeitos geram mais custos para a empresa devido ao retrabalho. Afinal, serão exigidos mais tempo de profissionais, mais tempo de equipamentos e programação da produção, mais materiais e insumos, além da necessidade de gestão dos produtos descartados. Em um hospital, por exemplo, trata-se de resultados de exames falhos ou incompletos ou a ministração de medicamentos de forma errônea ou fora dos períodos determinados. Na oficina mecânica, é o caso de automóveis entregues aos clientes com serviços falhos ou não realizados. Isso pode ser causado por processos deficientes, baixa qualidade dos ingredientes e materiais ou baixa qualificação dos profissionais. Por isso, defina procedimentos para operação de cada equipamento, padronize algumas atividades e busque sempre a melhoria contínua dos processos.

2.Produza só o necessário, quando for preciso, sem exagero

A superprodução pode ser a pior forma de desperdício, pois contribui diretamente para que as demais formas ocorram. O fato de uma empresa produzir mais do que consegue vender é considerado desperdício, pois tempo e recursos (materiais, insumos, equipamentos e pessoal) estão sendo alocados muito previamente ao necessário, gerando estoques excessivos, que implicam mobilização de ativos. O problema pode ser causado por capacidade excessiva de equipamentos ou de pessoal, falta de padrão dos produtos e até política da empresa de incentivo por metas de produção. Assim, planeje a produção conforme a demanda real, não para o estoque.

3.Mantenha o estoque no menor nível possível

Quando se compra demais (além da capacidade de produção ou venda), ou se produz demais (além da capacidade de venda), os produtos se acumulam e formam estoques excessivos, que podem, eventualmente, ser perdidos por validade, armazenagem inadequada ou qualquer outro motivo. Além de implicar aumento de custos, o estoque demasiado exige maior espaço de armazenagem e esforço de gestão. Estoque excessivo significa dinheiro parado! Por isso, planeje cuidadosamente as compras e a produção, de maneira que elas aconteçam com eficiência e conforme a demanda e tenha estatísticas confiáveis de vendas e controle de estoque, a fim de ajustá-las.

4.Evite a espera desnecessária

O tempo que as pessoas ou os equipamentos ficam desnecessariamente ociosos ou são obrigados a esperar pela próxima ação é considerado desperdício. Essa improdutividade impacta negativamente os custos da empresa e deve ser evitada. O fluxo contínuo em um processo minimiza consideravelmente a espera. É a espera dos profissionais por ferramentas ou equipamentos para poder trabalhar, por exemplo, ou equipe da cozinha de um restaurante aguardando o pedido chegar, que demora pelas interrupções no trajeto do garçom. Planeje os processos para acontecerem em um fluxo contínuo.

5.Faça o transporte adequado de insumos

Se equipamentos, insumos, materiais ou qualquer outro recurso é movimentado de um local para outro, desnecessariamente ou de maneira ineficiente, cria-se o desperdício de transporte. A situação pode ser piorada, considerando que no transporte pode haver perdas e danos. Nada disso entrega valor ao serviço que está sendo prestado ao cliente. Pode ser, por exemplo, o envio de insumos, materiais ou informações para o local errado ou no momento equivocado. Isso pode ser causado por, entre outros motivos, fornecedores distantes ou trajetos ou processos ineficientes.

6.Organize o ambiente de trabalho

O desperdício de movimentação atrasa o trabalho e interrompe o fluxo de atividades. Além de implicar, muitas vezes, em mais custos, resultam também em baixa eficiência e desempenho enfraquecido dos profissionais. São movimentos corporais desnecessários, como flexionar, elevar ou abaixar para alcançar insumos ou ferramentas usadas, muitas vezes, por desorganização no ambiente de trabalho. Em um restaurante, por exemplo, o deslocamento excessivo dos profissionais da cozinha para executar suas atividades durante a preparação dos alimentos, quando os ingredientes, os equipamentos e os utensílios estão afastados uns dos outros. Mantenha o ambiente de trabalho sempre limpo e organizado, apenas com os materiais e os equipamentos necessários para o processo.

7.Acabe com desperdícios de processamento

Os procedimentos adicionais devem agregar valor ao que se entregará ao cliente; caso contrário, devem ser dispensados. Entregue mais valor ao cliente, mas sem desperdícios no processamento, ou seja, aqueles resultantes de processos que não agregam valor. Como o caso de serviços prestados além do solicitado e aprovado pelo cliente, com a geração de custos. É preciso identificar as atividades que afetam negativamente a produtividade e o custo de produção e eliminar o impacto dessas atividades.

Fonte: New Trade – 16/12/2016 

Iniciativa também permitirá a qualificação de empresários do segmento de alimentação fora do lar do Distrito Federal

O setor de alimentação fora do lar continua sendo seriamente afetado pela crise provocada pela Covid-19. Para ajudar a minimizar o prejuízo econômico gerado nesse período e permitir que empreendimentos do setor continuem em funcionamento, o Sebrae no DF se uniu à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/DF) e lançará, a partir das 20h da próxima quarta-feira, 14 de abril, em um webinar, uma campanha de incentivo ao uso de delivery.

A iniciativa, batizada de Peça delivery do pequeno negócio, foi criada a partir do objetivo de um movimento organizado pelo Sebrae em todo o território nacional desde 2015, o Compre do Pequeno, cujo objetivo é estimular o cidadão brasileiro a valorizar empreendedores locais e fortalecer a economia da própria região. Contudo, a campanha do Sebrae no DF e da Abrasel/DF será integrada a um programa de recuperação da economia elaborado pelo Sebrae e levará qualificação gratuita a empresas que integram o setor, em sua maioria empreendimentos de pequeno porte.

“Sempre defendemos que o empreendedor esteja alinhado com o mercado. Se o mercado mudou, o negócio precisa mudar e ficar conectado com o cliente. No momento de crise também é hora do consumidor ajudar quem sempre o ajudou, o pequeno negócio. Foi pensando nisso que apoiamos a Abrasel/DF com o movimento Peça delivery do pequeno negócio. Fazendo assim, estaremos mantendo a conectividade com o cliente e com o mercado, sem perder a responsabilidade social de ajudar aqueles que geram emprego e renda: o pequeno negócio”, comenta o superintendente do Sebrae no DF, Valdir Oliveira.

O presidente da Abrasel/DF, Beto Pinheiro, destaca a iniciativa como de extrema importância e ajuda para o setor “O Sebrae tem sido nosso parceiro fiel, sempre apoiando o micro e pequeno empresário, em especial neste momento tão difícil para todos. A iniciativa vai movimentar o setor de alimentação fora do lar, estimular as vendas e valorizar o pequeno negócio”, observa Beto.

A iniciativa proporcionará conteúdos direcionados às necessidades atuais dos empresários do setor gastronômico do Distrito Federal, como a realização de um outro webinar. Serão oferecidas quatro oficinas que abordarão questões práticas direcionadas às necessidades de cada empreendimento do setor de alimentação, como fluxo de caixa, legislação trabalhista, técnicas de negociação para obter melhores resultados e estratégias que o empreendimento pode adotar para continuar vendendo e se relacionando com o cliente.

A iniciativa também permitirá a realização de mentorias gratuitas e individuais que auxiliarão os empresários de alimentação com orientações e soluções de consultoria gratuitas oferecidas pelo Sebrae no DF.

SERVIÇO:
Peça delivery do pequeno negócio

Lançamento: 14 de abril
Horário: 20h
Transmissão: a definir

 

Fonte: Guia GPHR - 12/04/2021

juro zero

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) do Estado de São Paulo que estão em busca de crédito para investir na melhoria ou na ampliação dos seus negócios têm a oportunidade de obter empréstimo sem juros por meio do programa Juro Zero Empreendedor, uma parceria entre o Sebrae-SP e a DesenvolveSP, agência de fomento do Estado de São Paulo.

Com esse programa, que prevê empréstimos de R$ 1 mil a R$ 20 mil, o MEI não precisa de avalista, tem seis meses de carência e até 36 meses para pagar. Os recursos podem ser utilizados para compra de máquinas, equipamentos, mercadorias e capital de giro produtivo.

O acesso ao crédito é exclusivo para aqueles MEIs que concluírem um curso dentro do programa Super MEI, que oferece 50 mil vagas gratuitas em diversas opções de capacitação técnica no Estado de São Paulo. São opções que abrangem formação inicial dentro de áreas como construção civil, alimentos e bebidas, beleza e setor automotivo, entre outras.

Até o momento, cerca de 270 MEIs de todo o Estado já foram beneficiados com o programa Juro Zero Empreendedor. Uma das contempladas foi a empresária Beatriz Romagnoli, que, após um longo período trabalhando como designer gráfica em grandes empresas, criou a Canecas Mania e Muito Mais, que faz brindes e souvenirs.

Para aumentar a produção da sua empresa, Beatriz solicitou um crédito de R$ 4 mil do programa Juro Zero para investir na compra de uma impressora e uma plotter de recorte para melhorar a qualidade dos trabalhos, além de utilizar parte do dinheiro para adquirir um pouco mais de estoque. Hoje, ela já consegue medir o resultado do investimento, com aumento de 25% nas vendas de seus produtos. “A impressora nova ajudou na questão da velocidade. Ela é quase três vezes mais rápida que a anterior. Já com a plotter de recorte eu deixei de fazer muitas coisas manualmente e aumentei a gama de produtos. Se não tivesse adquirido essas ferramentas não conseguiria atender à demanda crescente e, consequentemente, aumentar os lucros”, comemora a empreendedora.

Saiba como solicitar o crédito sem juros

Acesse o sitehttp://jurozero.sebraesp.com.br e faça o seu cadastro.

Depois disso, procure o Escritório Regional do SebraeSP mais próximo para iniciar o plano de negócios. Com ele em mãos, o consultor que o atendeu vai visitar o seu negócio para avaliar a solicitação. Se o seu plano de negócios for aprovado, o crédito será liberado.

REGRAS

– O MEI precisa ter concluído um curso do programa Super MEI.

– Solicitação de crédito sujeita à análise do plano de negócios e consulta de restrições cadastrais (não pode ter restrições no CNPJ e no CPF do titular).

– O benefício juro zero será concedido exclusivamente para parcelas pagas até o vencimento. Em caso de atraso, haverá cobrança de multa de 2%, mais juros equivalentes a TJLP ao mês.

Fonte: Estadão - 13/07/2018

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