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Gestão e Negócios

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Entre os dias 13 e 15 de janeiro, os principais varejistas do território nacional e internacional se reuniram em Nova Iorque, durante o NRF 2019, para apresentar as novas tendências e oportunidades do mercado. Depois de participar e acompanhar o conteúdo de todos os dias do maior evento de varejo do mundo, compartilho os principais insights da edição. "O desenvolvimento da cultura digital é um ponto que foi bastante discutido durante o NRF, bem como a integração de dados e inteligência artificial. Além da transformação digital com foco no mapeamento da jornada do consumidor – empresas necessariamente orientadas aos clientes", diz Flavio Simões, diretor de Desenvolvimento de Negócios da CREDZ bandeira e administradora de cartão de crédito. Segundo o executivo, um dos destaques da edição é o espaço de nome "Innovation Lab", que reuniu mais de 50 startups de todo mundo, com predominância das israelenses. Abaixo, ele lista alguns dos principais cases apresentados:

Personalização

● Startups com foco e modelos de propensão de consumo com fácil integração;

● Startups de força de vendas – que integram cada um dos comerciais, KPIs e o que mais for necessário para alavancar os resultados, com baixa complexidade de integração;

 

Inteligência Artificial

● App de integração de promoções e descontos;

● Plataforma completa de integração com todos os detalhes do mercado de e-commerce e comércio eletrônico;

● Totem interativo para pesquisas com foco em lojas físicas;

● Prateleiras inteligentes controlando estoque das mercadorias com foco em supermercado e drogarias;

 

Transformação Digital

● Impressoras 3D: stand da HP oferece desde calçados a capinhas de celular personalizadas;

● Navegação 3D no mundo do e-commerce promovendo uma experiência de realidade virtual;

● Soluções de cloud de pagamentos omnichannel – um sistema que cruza a automação de e-commerce com mundo físico;

● Glass Mídia, painel oferecendo interação inovadora ao consumidor;

● Visual Merchandising, mecanismo para uma boa exposição dos seus produtos;

 

6 insights

1 – Inovação a caminho da disrupção: mudanças exponenciais e com agilidade necessitando reestruturação e fortalecimento no sistema imunológico das empresas para evitar atrito durante o processo.

2 – Tecnologia e Dados: trazer uma nova abordagem para a tecnologia, transformando e aperfeiçoando o mecanismo para obter um banco de dados seguro.

3 – Excelência operacional: gerar inovação e experiência ao cliente, utilizando ativos e sustentabilidade para desenvolver uma logística estratégica para o mercado.

4 – Relação direta na jornada do cliente: as empresas necessitam entender a necessidade e desejo do seu consumidor e colocá-lo como centro da estratégia no planejamento ativo na execução.

5 – Lojas e Ecossistemas: plano estratégico sem atrito, fácil, inteligente, oferecendo soluções convenientes e com experiência elevada. Sistema integrado através da loja, soluções financeiras, redes sociais e entretenimento.

6- Cultura, Posição e Transformação

• Cultura: com princípios e propósitos – empresas e marcas precisam ter "alma", transmitir o seu valor para o cliente se sentir abraçado;

• Posição: transparência e autenticidade – as marcas necessitam de um posicionamento definido mesmo quando não agradam todos os públicos;

• Transformação: cultura digital e desafio do modelo de negócios – as empresas precisam ter coragem para se transformar sem perder a sua essência.

 

Fonte: Época Negócios - 24/01/2019

As pequenas e médias empresas nem sempre pecam por não ter uma área de marketing devidamente constituída e com atribuições definidas. Muitas vezes até a tem, mas não sabem na verdade o que fazer com ela.

Os gerentes, coordenadores e toda a sua equipe de marketing acabam se transformando, de fato, em um departamento de festas e brindes. Não por inoperância ou falta de capacitação específica, mas pelo direcionamento que a empresa impõe, transformando o marketing em uma área que atende demandas ao invés de exercer papel estratégico.

Em uma era em que os meios para chegar até o consumidor são inúmeros e alguns até mesmo de custo relativamente baixo, nunca foi tão difícil levar uma informação ao consumidor de forma objetiva, eficaz e possível de resultar em mais uma venda. A função primordial do marketing – CONQUISTAR E PRESERVAR CLIENTES – ainda sofre da miopia existente nas pequenas e médias empresas, transformando alguns de seus erros em casos clássicos.

Erro 1: A empresa não sabe divulgar

Propaganda é a alma do negócio e o que atrai clientes, especialmente se a empresa começou recentemente. Na verdade, dentro do primeiro ano de vida a empresa deve investir muito em propaganda para que o mercado saiba que ela exista. Acontece que muitos gestores desconsideram ou subestimam a verba de marketing quando da época do planejamento do empreendimento. Então, chega uma hora que a empresa está lá, prontinha para receber dezenas de clientes por hora, mas chegam apenas alguns gatos pingados. Isso porque ela nada ou pouco investiu em propaganda e publicidade.

Erro 2: A empresa não sabe atender seu cliente

Outro erro cometido pela grande maioria dos gestores de marketing. A empresa está à disposição do cliente, em parte. Se o cliente liga, a atendente não sabe passar informações; se o cliente vai até a empresa, o vendedor ou atendente o recebe de cara feia. Esse tipo de empresa não se preparou para receber e atender o cliente da melhor forma, achando que está fazendo um favor a ele e que não depende dele. Essas empresas ainda não perceberam que vivemos na era da sociedade de serviços onde o que o cliente recebe de valor e benefício é o que realmente conta.

Erro 3: A empresa não se importa com o pós-venda

Todos os gurus dizem e repetem: é muito mais fácil e barato manter um cliente que conquistar outro para o lugar dele. Na ânsia de vender mais e mais, as pequenas e médias empresas gastam dinheiro e energia na busca frenética do próximo cliente. Acaba que os clientes atuais, pela falta de assistência, vão embora e dificilmente retornarão.

Para combater os 3 erros clássicos os gestores de marketing devem ser hábeis o suficiente para criar um plano de marketing específico, testando ações e medindo resultados – a única situação capaz de transformar despesa em investimento.

Os erros do marketing não páram por aí. Além dos clássicos, algumas dezenas de desatenções do marketing, fáceis de serem identificadas, corrompem o propósito das pequenas e médias empresas de conquistar e preservar clientes

-Não tem um plano de marketing.

-As atividades de marketing e vendas ocorrem por acaso.

-As ações são realizadas por impulso e por sugestões de outros.

-O plano de marketing não está escrito, nem programado.

-Não há definição do tipo de cliente que será alvo da comunicação.

-Há pouca ou nenhuma informação sobre os clientes alvo.

-Quer fazer tudo muito depressa, cometendo erros e sufocando fornecedores.

-Não há critérios para analisar o custo e o benefício das ações.

-Esquece os clientes existentes principalmente ao criar promoções para atrair prospects.

-É facilmente influenciado por alguém que lhe vende sonhos.

-As mensagens que lançam para o mercado não têm a clareza necessária.

-Não pensa o marketing como um processo estratégico de continuidade do negócio.

-Não há política de fidelização de clientes.

-Não dá continuidade às mensagens que passa.

-Pensa que fazer marketing é muito complicado.

-Acredita que marketing é muito caro.

-Utiliza poucas ferramentas de marketing.

-Investe todo o orçamento em uma ou duas campanhas.

-É Incapaz de criar e divulgar a sua característica única de venda.

-Não utiliza a base de dados de clientes para gerar novas vendas.

-Não foi capaz de criar base de dados de clientes.

-Sonha com freqüência, mas não consegue transformar o sonho em realidade

-Não tem marca nem identidade.

Fonte: SEGS, por Marcos Biaggio - 11/06/2012

A cada dia que passa as empresas buscam nas soluções de Marketing On-line maneiras de alavancar seus negócios. E não era pra ser diferente, afinal a internet é a mídia que mais cresce no mundo e já possui mais de 100 milhões de usuários ativos somente no Brasil.

Mais do que melhorar resultados, investir em estratégias digitais se tornou hoje essencial para a sobrevivência das empresas. Isso porque investir em recursos de Marketing Digital é incontestavelmente mais rentável, tem uma aplicabilidade mais simples e os resultados são facilmente mensurados.

Porém, a matemática disso não é tão simples como investimento = bons resultados.

Existem muitas empresas aplicando seus esforços de maneira errada no Marketing Digital. E a verdade é que sem as estratégias certas, o resultado obtido será dinheiro jogado fora, perda de tempo e de oportunidades.

Neste artigo exemplificarei alguns dos erros mais comuns das empresas ao criar e executar estratégias de Marketing Digital, ou seja, toda ação on-line relacionada à presença da empresa e sua marca na internet.

1. Não renovar sua logomarca

Acredite ou não, existe uma razão para as companhias mudarem o design de suas logomarcas. Como tudo que vai ficando ultrapassado, estilos, tecnologia e ferramentas de design também mudam com o passar do tempo, evoluem e se renovam. As marcas precisam acompanhar isso, que sejam mudanças sutis, mas que se adequem ao que é harmonioso para os olhos e mostram o poder de transformação e evolução da marca.

2. Deixar o website desatualizado

Muitas empresas criam seu site e se esquecem de que atualizar e renovar o layout, design e funcionalidade das ações dentro da página são de extrema importância e deve ser feito. Já pensou quando você entra em um site e vê aquela página feia, com fontes antigas, difícil de mexer e com cara de antigo? Você logo pensa em uma empresa com serviços desatualizados e que não acompanha o mercado. Mudar a "cara" do seu website, a linguagem dos textos, e manter as informações atualizadas é importante sempre.

3. Não atualizar as mídias sociais da empresa

Este é um dos maiores erros do Marketing Digital – abrir contas nas redes sociais e largar. Ao criar contas corporativas nas redes como Facebook, Instagram, Linkedin e Twitter deve existir uma boa periodicidade de atualização e geração de conteúdo. Empresas com as mídias sociais pouco atualizadas passam aquela impressão que são "largadas" e fora de contexto. Criar conteúdos interessantes relacionados ao serviço oferecido pela empresa e manter os clientes informados de tudo o que acontece é uma estratégia fundamental para a permanência no mercado e concorrência.

4. Não se preocupar com o SEO

Este costuma ser um erro comum entre muitas empresas e que pode, simplesmente, levar todas as estratégias de Marketing On-line ao fracasso. Você pode ter um site maravilhoso, mas precisa saber como fazer para que ele apareça bem nos sites de busca, de preferência nas primeiras páginas. Essas técnicas vão desde a criação do site até sua manutenção e precisam ser devidamente estudadas e executadas sempre.

5. Não ver o Google Analytics

Muitos não sabem, mas essa ferramenta é de graça e fundamental para o Marketing Digital da sua empresa. Muito fácil de instalar e manusear, com o Google Analytics você consegue ter informações preciosas sobre como está a visitação do seu site, quem é o perfil do seu público, qual a parte do site mais acessada, etc. Com isso, fica muito mais simples elaborar estratégias acertadas de Marketing On-line, saber no que é necessário investir mais, mudar ou potencializar.

6. O website da empresa não abrir em dispositivos móveis

Em uma pesquisa recente realizada no ano passado, cerca de 72 milhões de brasileiros utilizam a internet através de smartphones e tablets. Se o seu site não está adaptado para funcionar nesses dispositivos você com certeza está perdendo clientes, influência e força na sua marca.

7. Não se preocupar com as imagens

Usar imagens que não transmitam bem a mensagem que a sua empresa quer passar é um erro grande. Colocar imagens no site e nas mídias sociais só para ilustrar, sem a mínima estratégia ou produção pode ir contra o seu marketing. Muitas empresas ainda buscam e usam imagens genéricas de sites de busca. Isso mostra a falta de preparo da empresa. O melhor a se fazer é produzir as próprias fotos, com bons equipamentos e roteiro. Caso isso não seja possível, ao menos usar imagens de Bancos de Dados que existem aos montes hoje em dia. Sabemos que uma imagem fala por si só e é a primeira impressão das pessoas ao abrir seu site. Não erre nisso.

8. Mandar e-mails para uma lista imensa de pessoas

Não tem nada pior do que receber aquele e-mail que mais parece um spam, certo? Que não é direcionado a você, contendo aquela mensagem automática que te dá até preguiça de ler. Os e-mails devem ser personalizados, conter um bom conteúdo e sempre chamar para a ação, ou seja, estimular uma visita ao site, curtida no Facebook ou oferecer alguma promoção, por exemplo. Outro fator importante é a frequência de envio. Deve-se tomar cuidado para não disparar mensagens diariamente e cansar o cliente, como também não é indicado desaparecer por um mês e cair no esquecimento.

Fonte: AdNews, por Julia Sousa – 03/02/2016

01. Ao acordar, não permita que algo que saiu errado ontem seja o primeiro tema do dia. No máximo comente seus planos no sentido de tornar seu trabalho de vez mais produtivo. Pensar positivo é qualidade.

02. Ao entrar no prédio de sua empresa, cumprimente cada um que lhe dirigir o olhar, mesmo não sendo um colega da sua área. Ser educado é qualidade.

03. Seja metódico ao abrir seu armário, ao ligar seu computador, ao passar informações etc. comece relembrando as notícias de ontem. Ser organizado é qualidade.

04. Não se deixe envolver pela primeira informação de erro recebida de quem, talvez, não saiba de todos os detalhes. Junte mais dados que lhe permitam obter um parecer correto sobre o assunto. Ser prevenido é qualidade.

05. Quando for abordado por alguém, tente adiar sua própria tarefa, pois quem veio lhe procurar deve estar precisando bastante de sua ajuda e confia em você. Ele ficará feliz pelo auxílio que você possa lhe dar. Ser atento é qualidade.

06. Não deixe de alimentar-se na hora do almoço. Pode ser até um pequeno lanche, mas respeite suas necessidades. Aquela tarefa urgente pode esperar uns 30 minutos. Se você adoecer, dezenas de tarefas terão que aguardar sua volta, as quais acabarão por sobrecarregar seu colega de trabalho. Respeitar a saúde é qualidade.

07. Dentro do possível, tente se agendar para os próximos 10 dias, tanto para tarefas do trabalho quanto as sociais. Não fique trocando destas a todo momento, principalmente a minutos do evento. Lembre-se de que você afetará o horário dos seus colegas. Cumprir o combinado é qualidade.

08. Ao comparecer a esses eventos, leve tudo o que for preciso para a ocasião, principalmente suas idéias. Divulgue-as sem receio. O máximo que poderá ocorrer é alguém do grupo não aceitá-la. Talvez mais tarde, em dois ou três meses, você tenha a chance de mostrar que estava com a razão. Saiba esperar: ter paciência é qualidade.

09. Não prometa o que está além do seu alcance só para impressionar quem lhe ouve. Se você ficar devendo um dia, vai arranhar o conceito que levou anos para construir. Falar a verdade é qualidade.

10. Na saída do trabalho, esqueça-o. Pense como vai ser bom chegar em casa e rever a família ou os amigos que lhe darão segurança para desenvolver suas tarefas com equilíbrio. Amar a família e os amigos é a maior qualidade.

Fonte: Banas Qualidade, por Marcus Vinícius da Silveira

 

Qualquer empresa tem um conjunto complexo de desafios e problemas. E um restaurante familiar não é diferente, mas pode ter estes problemas potencializados.

Resumindo: este tipo de empresa passa por vários estágios de crescimento e desenvolvimento ao longo do tempo. E muitos dos desafios aparecem quando a segunda geração, e as subsequentes, entram na gestão – ou tentam fazê-lo.

Há um ditado que diz: “Pai trabalhador, filho rico, e neto pobre” – o fundador trabalha e constrói um negócio, o filho leva adiante, apesar de mal preparado para gerenciá-lo e – por inércia – o fazer crescer, e goza da riqueza. O neto herda um negócio morto e conta bancária zerada.

Muito bem. Baseado numa matéria de Lee Iwan, listei uma série de situações que acontecem no dia a dia de um restaurante e apresento sugestões para evitar que o ditado acima se torne realidade, além de dar um direcionamento para que você ajude seus descendentes a perpetuar o restaurante da família de maneira eficiente e lucrativa:

  • Emoções – Problemas familiares afetam o negócio. Divórcio, separações, problemas de saúde ou financeiros também criam situações políticas difíceis para os membros da família. Preste atenção e separe-as do dia a dia do restaurante.
  • Informalidade - Ausência de políticas e normas claras para os membros da família. Crie regras transparentes e efetivas, que devem ser sempre obedecidas.
  • Visão limitada - Falta de opiniões externas e mais diversidade sobre como operar o negócio. Cursos externos, associações, grupos setoriais são bons caminhos para suprir esta necessidade.
  • Falta de uma estratégia escrita – Não existe qualquer plano documentado ou planejamento de longo prazo. Crie um plano de negócio que faça uma previsão de médio e longo prazo.
  • Problemas de compensação para os membros da família (1) – Não pagar salário ou fazê-lo com valores abaixo do mercado, criam sérios problemas de relacionamento familiar e desprestígio em relação ao restante da equipe. Se o membro da família trabalha regularmente, deve receber salário como qualquer outro funcionário – nem mais, nem menos.
  • Problemas de compensação para os membros da família (2) – Dividendos e remuneração ao capital para os membros da família não participantes não estão claramente definidos e justificados. Sócios, sejam família, ou não, devem ser remunerados pelo seu investimento.
  • Confusão de responsabilidades – Sobreposição de ordens e funções na gestão do negócio. Nada pode deixar a equipe mais confusa do que a falta de clareza nas funções de cada membro da gestão. Os papéis e responsabilidades devem ser claramente definidos no organograma do restaurante.
  • Falta de competência - Contratação de membros da família que não são qualificados ou não têm as habilidades para ocupar funções na empresa. Adiar o momento de despedi-los – quando é claro que eles não estão funcionando – é crucial, e nada desmotiva mais a equipe do que isto. Se tiver que desligar um funcionário – membro da família, ou não – faça-o imediatamente.
  • Alta rotatividade de não-membros da família – Quando os empregados sentem que a “máfia” familiar sempre terá vantagens sobre pessoas de fora e quando os funcionários percebem que a administração é incompetente. Retomando o item anterior: trate todos seus funcionários (parentes ou não) da mesma maneira. Com regras e avaliações transparentes e efetivas.
  • Planejamento de sucessão - A maioria das empresas familiares não tem um plano para entregar o poder à próxima geração, levando a grandes conflitos políticos e divisões. É preciso deixar clara a sucessão da empresa, através da escolha e preparação dos sucessores.
  • Aposentadoria e seu planejamento – A sucessão deixa um problema em aberto: como os membros mais velhos irão ter suas necessidades cobertas. Um planejamento de longo prazo deve prever esta situação e criar ferramentas que não sobrecarreguem a empresa, mas, ao mesmo tempo, não abandonem as pessoas que criaram e desenvolveram o restaurante.
  • Treinamento – Já comentei anteriormente sobre o despreparo de membros da família que pretendem assumir posições na empresa. Crie um programa de treinamento específico para integrá-los na empresa, e que deve fornecer informações específicas relacionadas aos objetivos, expectativas e obrigações do cargo.
  • Centralização da gestão - O controle é centralizado e influenciado pela tradição, em vez de utilizar de boas práticas de gestão. Está na hora de criar um programa de gestão mais voltado à gestão geral e assumir sua posição de liderança. Comando e liderança são coisas diferentes.
  • Gestão excessivamente conservadora - Os membros mais velhos da família tendem a preservar o status quo e resistem às mudanças. Criam uma especial resistência às ideias e mudanças propostas pela geração mais jovem. A geração mais antiga também precisa se reciclar. Embora, num primeiro momento, isto pareça uma tarefa inglória, você vai perceber o quanto se pode aprender em cursos, seminários, livros e vídeos de treinamento.
  • Problemas de comunicação – Normalmente, é provocada pela confusão de papéis, emoções (inveja, medo, raiva), divisões políticas ou outros problemas de relacionamento. Simplifique. Torne a comunicação mais transparente e objetiva. Sem meias palavras.
  • Pensamento sistemático - As decisões são tomadas no dia a dia em resposta a problemas – administração reativa. Não existe planejamento de longo prazo ou planejamento estratégico – administração propositiva. Mude a gestão do restaurante com um olhar para o futuro e oriente seu trabalho a uma gestão proativa.
  • Saída estratégica – Não existe qualquer plano claro sobre como vender, fechar ou sair do negócio. Desde o início, deve haver um plano que preveja a venda, o fechamento ou a saída do negócio. Como isto vai ser feito? Quando? Discuta com seus sócios (parentes ou não) e coloque no papel.
  • Avaliação do negócio - Nenhuma noção sobre o valor do negócio, e os fatores que o aumentam ou diminuem. Sempre pode haver a necessidade/vontade de vender o restaurante. Como será feita a avaliação? Existe algum plano? Se não, procure informações e crie um sistema de avaliação.
  • Crescimento - Problemas ocasionados pela falta de capital e novos investimentos, ou resistência ao reinvestimento no negócio. Seu plano de negócio deve prever como serão feitos os investimentos e/ou reinvestimentos no seu restaurante.
  • Visão - Cada membro da família tem uma visão diferente do negócio e objetivos diferentes. Voltando ao plano de negócio: é essencial que todos os membros da família e sócios o conheçam e concordem com ele.
  • Controle de operações – É difícil controlar os membros da família que não participam do dia a dia do negócio. Costumam dar opiniões desencontradas e sem conhecimento de causa, atrapalhando a gestão do restaurante. Familiares que não trabalham na empresa não podem, nem devem, participar da gestão. Só atrapalham e, fatalmente, criarão problemas de relacionamento, mais constrangimento e descontentamento entre os demais funcionários, além de gerar distúrbios no relacionamento familiar.

Enfim, você sabe que trabalhar com a família não é uma tarefa simples.

No entanto, grande parte dos restaurantes começa como uma empresa familiar, onde os funcionários são seus parentes: esposa, marido, filhos, tios, sobrinhos, pais, avós, etc. E estas casas dão certo! Porque adotam políticas e sistemas de gestão profissionais.

Reveja os itens acima e elimine os problemas do seu restaurante. Família, é família. Negócio, é negócio. E nunca devem ser misturados.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas -15/02/2017

Todo empregador tem que se esforçar não só para manter seus funcionários, mas fazer com que continuem engajados e comprometidos no dia a dia.

É fácil falar em “encantar” os colaboradores. No entanto, fazê-lo é bem mais difícil. E, mais difícil ainda, é substituí-los depois que pedem demissão. As oportunidades de emprego para profissionais capacitados são grandes e, se você não cuidar deles, o restaurante em frente irá fazê-lo.

Fiz uma “leitura pessoal” de inúmeras matérias publicadas a respeito do assunto, e selecionei alguns pontos que devem ser cuidados, com muito carinho:

  • Dê aos colaboradores a liberdade de falarem o que pensam - A primeira coisa que você precisa fazer é criar uma cultura de relacionamento em que os funcionários se sintam confortáveis e tenham liberdade para fazer comentários e sugestões. Se eles percebem que é melhor se manter calados e guardar as ideias e sugestões para si, fatalmente você vai ter problemas. E o maior deles, é quando pedem demissão por se sentirem desestimulados.
  • Peça a opinião dos funcionários - As pesquisas informais são uma das melhores maneiras de medir como seus funcionários se sentem sobre a empresa, suas próprias funções, e dizer o que precisa mudar – na opinião deles. Ao realizar estas pesquisas, é fundamental que você faça duas coisas: (1) as pessoas têm o direito permanecer anônimas (se assim quiserem – elas se sentirão mais confortáveis em dar sua opinião sincera), (2) realmente analisar e usar a informação obtida. Quando você pede a opinião dos funcionários, eles esperam que você utilize esta informação. Não tomar nenhuma medida, esta atitude transmite a ideia de que, na verdade, você não está lhes dando atenção, e é quando começam a procurar novas oportunidades.
  • Não subestime a conversa de desligamento (espontânea ou não) de um funcionário – Mesmo que uma conversa no momento do desligamento não vá “trazer de volta” o funcionário, ela pode ajudá-lo a manter o restante da equipe. É, também, extremamente importante e não pode deixar de ser feita. Mais do que isso, um bom momento para detectar fatores que podem ocasionar a demissão de outros colaboradores, mais adiante. Com as informações coletadas, é possível corrigir o problema, antes que seja tarde demais. E, se um de seus funcionários mais graduados diz algo especial nesta conversa, são grandes as chances de que haja outras pessoas, no restaurante, que pensam da mesma forma.
  • Todos funcionários têm algum talento – Faça com que ele floresça. Uma de suas funções reside no fato de reconhecer e detectar os talentos que afloram em cada um deles, e que estão ansiosos para demonstrar e desenvolver no dia a dia de suas funções. A falta de perspectiva de crescimento na carreira é uma das maiores razões pelas quais as pessoas deixam as empresas: os funcionários querem ser desafiados e sentir que a gestão realmente se preocupa com eles. Curiosamente, por vezes, o problema não é que as oportunidades sejam inexistentes, mas simplesmente os colaboradores não têm conhecimento delas. Os gestores podem ter traçado planos de crescimento para um funcionário, mas se ele não sabe disso, fatalmente vai procurar outro emprego. Você tem que se comunicar com a equipe.
  • Os novos contratados podem trazer outras perspectivas para seu restaurante – Você quer manter o entusiasmo do novo colaborador? Ouça o que tem a falar. Ele irá lhe dizer exatamente como está se sentindo, porque não tem medo de dizer algo errado (ainda). E todo o desgaste precoce pode ser cortado pela raiz muito, muito rapidamente. Uma boa maneira de diminuir o “giro” de funcionários é ouvir o que os novos contratados dizem a respeito do mercado e das outras empresas. É uma ótima oportunidade de comparar sua gestão com o que acontece “lá fora”.

Lembre-se: os esforços que você faz para envolver seus funcionários na vida do seu restaurante devem ser tão bons quanto a forma como você se comunica com eles. Se for sincero nos seus esforços em reter os colaboradores, isto tem a tendência de ser divulgado e multiplicado para fora do seu estabelecimento. E isso é bom, muito bom.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas - 22/02/2017

Lidar com situações que exigem decisões difíceis é uma tarefa complicada para qualquer pessoa. Utilizar experiências anteriores ou conselhos de pessoas versadas são opções para tornar esses momentos um pouco mais fáceis. E ninguém melhor do que o ex-presidente de uma nação como os Estados Unidos para se espelhar quando o assunto é tomada de decisão.

Após oito anos de governo, Barack Obama afirmou ter descoberto que a vida no mundo fora da Casa Branca se movia lentamente. Isso porque ele se acostumou a lidar com situações rapidamente – já que, muitas vezes, os casos eram “literalmente de vida ou morte”. Compartilhando seus conhecimentos e habilidades, o ex-presidente dos EUA deu alguns conselhos valiosos para quem quer lidar com decisões difíceis de uma forma mais tranquila.

Confira as dicas a seguir, selecionadas pelo site Quartz.

Confortável com as probabilidades

Quando algum problema chegava a ele na Casa Branca, Obama atesta que a certeza era uma só: eles eram insolúveis. O ex-presidente, quando solicitado, geralmente era obrigado a escolher entre duas opções ruins.

Ao lidar com decisões impossíveis sobre guerras ou crises financeiras, Obama aprendeu sobre a importância de estar confortável com o fato de que não é possível obter uma solução 100%. Entender que você está lidando com probabilidades é fundamental para não ficar paralisado diante da situação e tentando pensar se conseguirá realmente resolvê-la perfeitamente, aconselha Obama.

Fatos e melhores mentes

Um segundo passo, diz Obama, seria coletar o máximo de informações possíveis a partir de fontes inteligentes. “Eu sou antiquado. Eu acredito nesses valores de iluminação como fatos, razão e lógica”, afirma.

Uma etapa crítica, mas fundamental, é ter a confiança de contar com pessoas ao seu redor que sejam mais inteligentes do que você ou que discordem de você ou ainda que tenham perspectivas diferentes das suas. Para Obama, isso ajudou a evitar que ele perdesse tempo pensando que havia alcançado soluções quando ainda não as tinha.

Contando com especialistas, é preciso ter certeza de que você entende tudo que eles dizem. Para garantir isso, Obama não parava de fazer perguntas até que os fatos fossem claros para ele.

A origem não importa

No desastre do derramamento de petróleo do Deepwater Horizon de 2010, Obama relata que a BP, companhia responsável pela plataforma petrolífera que explodiu, não sabia como resolver a situação. A Halliburton, que construiu a plataforma, também não sabia como fechar o buraco no fundo do oceano. Diante disso, o ex-presidente dos EUA colocou seu secretário de energia na ocasião, o físico ganhador do Prêmio Nobel, Steven Chu, para trabalhar no problema.

Três semanas após a crise, Chu apresentou a Obama uma solução. Era um desenho de “um pequeno chapéu”, com alguns números rabiscados ao lado. “Nós enviamos para a BP e eles basicamente fizeram especificações melhores, projetaram e cobriram [o buraco], e funcionou”, afirma Obama.

A lição do episódio? Saber que a origem da solução não importa. Como líder na situação, Obama sabia que desenvolver a solução da forma como Chu fez não era sua tarefa porque ele “não teria pensado nisso”. “Eu teria pensado: ‘Isso não parece complicado o suficiente. E eu não sei quão grande deveria ser o chapéu’”, brinca. O certo, no caso, foi recorrer à fonte entendida no assunto: uma fonte com um Nobel de física. “Isso me deu muita confiança.”

 

Fonte: Época Negócios - 19/03/2019

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