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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

coaching

Tornar-se um empreendedor não é tão complicado como se imagina, mas requer planejamento e organização. As chances de um novo negócio dar certo estão na expertise sobre o mercado, mas principalmente nas competências de seus idealizadores. Nos últimos anos, o processo de coaching vem ganhando espaço e auxiliando empreendedores a explorarem com mais segurança os seus potenciais.

De acordo com a Coach e palestrante Ana Slaviero, o empreendedor precisa ter autoconfiança, autoestima positiva e ambição. “Além de ter visão, missão, planejamento e competências, é necessário que o empreendedor tenha ousadia, se ele tiver medo, acaba por se limitar”, explica.

A Coach destaca que a pessoa não nasce empreendedora, ela se transforma, porque ao longo da vida vai sendo exposta a desafios. Na medida em que vai de relacionando, também desenvolve habilidades e talentos. Para Ana, não importa a fase da vida ou idade para começar a empreender, pois a visão de mercado muitas vezes fica mais aguçada com a experiência.

O processo de coaching tornou-se importante para o empreendedorismo exatamente por trabalhar em cima de fatores vitais, como autoconhecimento, superação de crenças limitantes, medos e procrastinação, desenvolvendo, em contrapartida, autoconfiança, foco, estratégias, entre outras.

O advogado Rafael Nichele afirma que o coaching ajudou na gestão da sua empresa, a Rafael Nichele Advogados Associados. “Por meio do processo de coaching com a Ana Slaviero consegui desenvolver todo meu potencial empreendedor“, conta.

Fabiane Alves é proprietária e diretora do One Spa e também relata a experiência que a empresa teve com o processo de coaching. “A Ana fez um trabalho personalizado aqui na empresa, justamente para buscar perfis adequados às vagas que temos disponíveis e, consequentemente, ao ajuste e engajamento da equipe já existente para aprimorar o desenvolvimento. Como toda a organização, nós somos voltados ao resultado e, graças ao processo de coaching, conseguimos atingir com muita clareza e grande rapidez os resultados desejados. A Ana tinha contato com os funcionários semanalmente. Utilizando as ferramentas do coaching, conseguiu desenvolver neles a entrega que a empresa esperava. Com certeza foi um trabalho muito gratificante. A metodologia e a força motivacional da nossa Coach fez toda a diferença para a nossa empresa”, diz Fabiane.

Fonte: Portal Newtrade - 05/09/2017

redes sociais 05 09

*Por Mônica Lobenschuss é palestrante e fundadora da rede de franquias de mídias sociais Social Lounge.

Estar nas redes sociais é fundamental para todos os negócios. E vale para divulgar a marca, se comunicar mais e melhor com os clientes, fortalecer a sua reputação e vender mais.

Mas não adianta apenas estar nas redes sociais, é preciso entender as regras, linguagem, imagens e horários, para aproveitar bem todas as vantagens desses canais.

Confira os 7 principais sinais de que você precisa repaginar as suas redes:

1) As curtidas, compartilhamentos e outras interações nas suas redes sociais crescem todos os meses? Se isso não acontece, está na hora de entender o motivo de o engajamento não estar bom. Pode ser que os temas ou imagens não estejam atraindo o interesse dos clientes. Nesse caso, vale a pena falar com eles e entender o que é relevante. Verificar as páginas dos concorrentes e de outras marcas de referência no seu mercado pode trazer ideias.

2) Como está a publicação de vídeos nos seus canais? Números apontam que em 2019 cerca de 80% do tráfego na internet será de vídeos online. E a tendência para 2020 é que os vídeos ultrapassem a audiência da TV.

3) As suas redes sociais estão alinhadas com a identidade visual da sua marca e com as tendências do mercado? Imagens, fotos, vídeos e casos reais hoje convertem muito mais do que cenas produzidas e que funcionavam no passado. Além disso, é muito importante manter o padrão nas suas redes sociais, para que os usuários identifiquem que se trata de uma publicação da sua marca, por meio das imagens, cores e tipos de letras usadas, por exemplo.

4) Você usa hashtags nas suas redes sociais? Com a hashtag, aquela palavra-chave antecedida pela cerquilha (#), é possível identificar o tema principal da sua publicação e criar, automaticamente, um link para outras pessoas que também usaram aquela marcação. Assim, o seu conteúdo aparecerá para o grupo de pesquisa daquele tema, atraindo mais clientes em potencial.

5) As suas redes sociais promovem o seu blog ou site? Comprovadamente, as redes sociais funcionam muito bem para compartilhar temas de interesse e atrair as pessoas para consumir mais daquele conteúdo no seu blog ou site. Assim, você também aumenta a audiência desses outros canais e ainda melhora a posição da sua página no ranking do Google.

6) Você faz campanhas e impulsiona conteúdos? A cada dia fica mais difícil divulgar conteúdos de maneira orgânica para mais pessoas. O melhor recurso para fazer a sua mensagem chegar a mais clientes é usar campanhas nas redes sociais. É importante também escolher o público certo e a região para receber a sua comunicação.

7) As redes sociais da sua marca promovem parceiros? Uma das principais dicas para trazer mais público positivo para os negócios é usar conteúdos em parceria com outras marcas complementares ou de interesse dos seus clientes. Assim, se o seu negócio é um petshop, você pode compartilhar posts de ONGs que cuidam de animais, por exemplo.

Além de manter as redes sociais atualizadas, é importante acompanhar as tendências de conteúdos e inovações. Aproveite para usar as palavras mais procuradas do Google nos seus conteúdos (procure em Google Trends), quando for possível, e acompanhe as conversas nas redes sociais. Muitas vezes, é possível criar conteúdos criativos, alinhados com o que as pessoas estão comentando e conquistar mais audiência qualificada, sem gastar nada.

Fonte: Exame.com - 05/09/2017

frases de motivacao 04 09

Vida de empreendedor não é nada fácil, e há muitos momentos em que a vontade de desistir de tudo aparece com força. Nessas horas, é sempre bom poder contar com a sabedoria de quem já alcançou o sucesso.

Pensando nisso, separamos 22 frases de motivação para empreendedores. São falas de personalidades como Walt Disney, Bob Dylan, Thomas Edison e Truman Capote.

Elas foram compiladas pela Startup Vitamins, empresa americana que vende pôsteres e camisetas com mensagens de inspiração e motivação para quem é do universo empreendedor.

1 – “Sempre sonhe e arrisque mais alto do que você sabe que pode… Tente ser melhor do que si mesmo.”

John Steinbeck

– “Não tenha medo do fracasso. Tenha medo de não tentar.”

Roy T. Bennett

3 – “Dê aos seus sonhos tudo o que você tem. E você se surpreenderá com a energia que surge de dentro de você.”

William James

4 – “O segredo para fazer os sonhos se tornarem realidade pode ser resumido em quatro C’s: Curiosidade, Confiança, Coragem e Constância, e o maior de todos esses é a Confiança.”

Walt Disney

5 – “Nunca deixe que suas memórias sejam maiores que os seus sonhos.”

Douglas Ivester

6 – “Todo mundo começa forte. O sucesso vem para aqueles que têm um compromisso inabalável de continuar assim até o fim.”

Howard Schultz, CEO do Startbucks

7 – “É melhor falhar na originalidade do que ter sucesso na imitação.”

Herman Melville

8 – “Um homem é um sucesso se ele acorda de manhã e vai dormir à noite, e no meio disso e faz o que quer fazer.”

Bob Dylan

9 – “Coragem significa estar disposto a arriscar tudo.”

Sanford Meisner

10 – “Somente aqueles que ousam falhar muito podem conquistar muito.”

Robert F. Kennedy

11 – O fracasso é o tempero que dá sabor ao sucesso.

Truman Capote

12 – “Faça o que você pode, com o que você tem, onde você estiver.”

Theodore Roosevelt

13 – “Tudo o que você puder imaginar é real.”

Pablo Picasso

14 – “Eu nunca falhei. Eu apenas encontrei 10 mil maneiras que não funcionam.”

Thomas Edison

15 – “Não deixe que o que você não pode fazer interfira no que você pode fazer.”

John Wooden

16 – “Motivação é aquilo que te faz começar. Habito é aquilo que te faz continuar.”

Jim Ryun

17 – “A habilidade pode te levar ao topo. Mas é necessário caráter para se manter lá.”

Stevie Wonder

18 – “Muitos de nós não estamos vivendo nossos sonhos porque estamos vivendo nossos medos.”

Les Brown

19 – “Não vá por onde o caminho te leva. Em vez disso vá por onde não há caminho e deixe uma trilha.”

Ralph Waldo Emerson

20 – “Às vezes nós olhamos tanto tempo para uma porta que se fecha que vemos muito tarde outra que está aberta.”

Alexander Graham Bell

21 – “Um elemento essencial de qualquer arte é o risco. Se você não arrisca, como fará algo realmente bonito que ainda não foi visto?”

Francis Ford Coppolages

22 – “O sucesso não é necessário para a felicidade. A felicidade é necessária para o sucesso. Se você ama o que faz, você terá sucesso.”

Albert Schweitzer

Fonte: Exame.com - 04/09/2017

lideres 01 09

Liderança forte é uma marca de empresas fortes. Mas frequentemente é um recurso muito escasso.

“Na verdade não existe uma abundância de ótimos talentos de liderança, e cada empresa consegue manter as pessoas que precisa”, diz Bernard Banks, professor clínico de administração e decano associado de desenvolvimento de liderança na Kellogg School.

Isso significa que cultivar líderes internamente, apesar de desafiador, tem muitas vantagens. E Banks sabe disso, pois passou mais de 25 anos no exército dos EUA antes de se aposentar como brigadeiro em 2016.

Em seu papel liderando o Departamento de Ciências do Comportamento e Liderança na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point, Banks descobriu valor em maximizar o potencial de liderança em todos os cadetes, bem como nos membros da equipe e dos docentes da Academia.

Porém, no mundo dos negócios, Banks percebeu uma desconexão no modo como as empresas tratam o desenvolvimento da liderança.

Mesmo com o fato de que um número cada vez maior de empresas promovem oportunidades de autoaperfeiçoamento como vantagem para recrutar novos funcionários, o desenvolvimento de talentos internos nem sempre é utilizado como imperativo estratégico.

Banks destaca que a construção de uma equipe de liderança sustentável exige investimento contínuo nos recursos humanos de organizações, além de uma cuidadosa análise dos talentos de que precisará no futuro.

“Todos os líderes eficazes são desenvolvedores eficazes de líderes”, diz Banks. “O desafio aparece na pergunta: as empresas estão criando os líderes de que precisam para hoje ou os líderes de que precisam para amanhã?”

Banks conversa com a Kellogg Insight sobre como as empresas podem envolver e desenvolver sua próxima geração de líderes.

Molde os líderes do futuro antes que eles “despertem”

Banks descreve o processo de desenvolvimento de talentos através da lente da liderança intencional. “Trata-se de ter em mente essa noção de começar pelo fim”, explica.

“Em vez de deixar as coisas simplesmente se desenrolarem, tenta-se fomentar um resultado predeterminado”.

Por mais simples que pareça, Banks argumenta que essa visão de liderança está fora do padrão. Mais frequentemente uma pessoa será promovida a um cargo de direção simplesmente porque se destacou em uma função operacional e não gerencial.

Porém, assim que chegam ao novo cargo, muitas vezes não possuem habilidades-chave de liderança e, portanto, não conseguem atender às altas expectativas dos executivos.

“Pelo fato de não haver intencionalidade ao desenvolver esse indivíduo, quase sempre usam a esperança como método ao promovê-lo para sua primeira função de gerência”, diz Banks.

De acordo com Banks, um caminho melhor é começar a preparar os futuros gerentes quando ainda exercem funções não gerenciais, para que eles possam se desenvolver antes de subir um degrau.

Por exemplo, uma empresa pode colocar pessoas em equipes onde elas não têm autoridade formal, mas, no entanto, espera-se que trabalhem em colaboração com outras pessoas.

Ou uma empresa pode designar funções temporárias de liderança. Quando um gerente sai de férias ou está ocupado com outra tarefa por um período pré-determinado, alguém que não seja gerente pode ser designado para ocupar o cargo, ao invés de um colega que já seja gerente.

Este investimento precoce pode parecer um risco no momento, admite Banks, mas já viu resultados positivos em futuros líderes. “Quando fazem essa transição, eles têm uma expectativa razoável de desempenhar bem essa nova função”.

Aposte em todos

É claro que para começar a preparar os líderes de forma antecipada, as empresas podem se deparar com uma tentativa de prever o futuro.

“Pelo fato de não contarem com uma quantidade ilimitada de recursos, as organizações tendem a identificar um subconjunto específico de funcionário nos quais investem recursos”, diz Banks. “Agora o desafio é saber se fizeram a aposta certa”.

Banks sugere uma estratégia alternativa: aposte em todos.

“Há enormes benefícios em dizer:” Vamos investir em todos, mas iremos diferenciar a quantidade de recursos que investimos nas pessoas”, diz ele.

Ou seja, uma empresa ainda pode identificar pessoas específicas para participar de um curso de liderança caro ou um programa formal de treinamento. Mas Banks enfatiza que os demais não devem ser deixados à estagnação ou buscando seu próprio caminho. Em vez disso, a empresa pode se empenhar na sua exposição a novas experiências no local de trabalho, oferecer sessões de treinamento informais e ajudar a promover novos relacionamentos que incentivem seu desenvolvimento.

“No Exército, eu costumava atribuir as pessoas a diversas responsabilidades de forma rotineira para ampliar sua base de experiências e aumentar seu conjunto perceptivo”, diz Banks. “Dar a uma pessoa júnior a supervisão de uma atividade formalmente designada para alguém com um ou dois anos de experiência pode realmente acelerar seu crescimento”.

Banks diz que essa abordagem não só cultiva a liderança em toda a organização como também ajuda a reter talentos.

“Muitas vezes você ouvirá pessoas dizerem: “Eu sai da empresa porque não senti que alguém estava interessado no meu desenvolvimento”, diz ele. “Às vezes as pessoas interpretam isso como: “Eles simplesmente não me mandaram fazer esse curso”. Mas não é só isso”.

O melhor treinamento de liderança é pela imersão

O Exército americano é reconhecido pela criação de experiências imersivas, projetadas para que as pessoas pensem e reajam melhor.

“Somos muito bons em acelerar o acúmulo de experiências”, diz Banks. “Não é treinamento no sentido corporativo típico, onde um indivíduo vai a uma sala de aula para aprender uma habilidade muito específica”.

Em vez disso, as pessoas são colocadas repetidamente em contextos totalmente novos, no qual elas são forçadas a reagir em tempo real contra um adversário pensante. As avaliações pós-ação ajudam a determinar o que deu certo e o que poderia ter sido feito de forma diferente.

Banks viu como essas sessões criam habilidades de uma maneira que os treinamentos ou cursos tradicionais não são capazes de oferecer.

“Quando as pessoas são colocadas em uma situação ambígua no futuro, sabem como pensar e não apenas o que pensar”.

Mas o mundo dos negócios está atrasado neste tipo de treinamento imersivo, muitas vezes porque não há tempo suficiente nas 24 horas do dia.

Banks entende a dificuldade que uma empresa pode ter em afastar o pessoal de seus projetos do dia-a-dia e alocar capital valioso em treinamento sem um objetivo facilmente definido.

“Na indústria, 95% do seu tempo é gasto na operação daquilo em que você está atualmente envolvido”, diz Banks.

“No exército, mesmo que esteja no meio da operação de combate, você ainda realizará esses exercícios de treinamento para continuar a acumular habilidades. Imagine uma empresa que está no meio da entrega de bens e serviços aos seus clientes. Mas ainda assim, cria alguns cenários (por exemplo, o que o RH precisaria fazer para mesclar sistemas relacionados a uma aquisição) e realizasse este exercício de curta duração ao mesmo tempo em que cumpre suas obrigações externas”.

Algumas empresas começaram a se agarrar a essa ideia, criando incubadoras de inovação que permitem que façam experiências em tempo real, ou até mesmo enviar funcionários para simulações de imersão empresarial de vários dias.

Banks espera que em breve um maior número de organizações sigam esse exemplo.

“As organizações precisam aprender a assumir riscos inteligentes visando o crescimento das pessoas. O desafio é o seguinte: você está disposto a investir esses recursos?”

Mantenha os funcionários no controle

As empresas podem se beneficiar do investimento no desenvolvimento de talentos, mas também precisam saber quando desistir.

Se uma empresa desempenha um papel excessivamente ativo no desenvolvimento, os funcionários podem se acostumar com o fato de a organização lhes dizer sempre o que fazer para progredir em suas carreiras, em vez de agirem por conta própria.

Isso pode levar a uma série de situações indesejáveis. Por um lado, a empresa pode forçar uma pessoa a assumir uma função de liderança antes de estar preparado para tal, ou esperar tempo demais até promovê-la.

“Normalmente, você desejaria que alguém assumisse uma função com cerca de 70% das habilidades de quem realmente a domina”, diz Banks.

“Muito frequentemente as organizações esperam até que alguém tenha 80% ou 90% do que uma função exige”.

Além disso, se não incentivar as pessoas a traçarem sua própria trajetória, elas podem rapidamente acabar em uma posição em que se sentem infelizes.

“Sabemos que o bom desenvolvimento é autodirigido”, diz Banks. “Porque, em última análise, você é o único responsável por fazer o trabalho”.

Fonte: Kellogg School of Management - 02/09/2017

“Eu, Pedro e o Conselho de Administração consideramos, conjuntamente, que o momento de contribuição valorosa do Pedro à BRF como CEO está concluído”. Em uma carta com 652 palavras publicada no início da noite desta quinta-feira o presidente do conselho de administração da fabricante de alimentos BRF, Abilio Diniz, anuncia que Pedro Faria deixará a presidência global da companhia no dia 31 de dezembro.

É o reconhecimento de uma sucessão de fracassos para a dona das marcas Sadia e Perdigão. Faria chegou ao cargo em 2015, com apoio irrestrito de Abilio, que começou a comprar ações da BRF em 2013, depois de sair de seu mais emblemático negócio, a rede varejista Pão de Açúcar.

Sob o comando de Faria, sócio da gestora de ativos Tarpon, a BRF registrou em 2016 o primeiro prejuízo de sua história, de 372 milhões de reais. A Tarpon é dona de 8,42% da companhia e forma o bloco de controle junto com o próprio Abilio e com os fundos de pensão Petros, da Petrobras, e Previ, do Banco do Brasil.

Faria deve voltar à administração da Tarpon. Seus dois anos à frente da empresa, e sua repentina saída, escancaram uma sucessão de erros de gestão na BRF. A maior prova de que a companhia estava precisando dessa chacoalhada é a bolsa: até o meio-dia desta sexta-feira as ações estavam em alta de 1,98%. Ainda assim, a empresa acumula queda de 25% desde outubro e de 40% nos últimos dois anos.

Estes são os sete pecados capitais que levaram a BRF à atual situação:

1- Ignorar a dinâmica do setor

Abilio levou para a companhia uma agressividade comercial e de marketing inéditas para um negócio tradicionalmente conservador. A nova gestão dizia que a BRF era excessivamente pautada pela indústria, e deveria ser mais voltada para o consumo. O problema foi que Pedro e sua equipe tentaram alterar dinâmicas de negócio que fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso na criação de aves e suínos. Reduziram estoques de ração, por exemplo, para aumentar o fluxo de caixa. Mas o preço do milho disparou e, para não deixar os bichos famintos, a empresa foi obrigada a gastar ainda mais. Essa e outras trapalhadas na política de compra de insumos causaram prejuízo de 600 milhões de reais no resultado da empresa em 2016. “É uma cadeia gigantesca, cheia de detalhes que foram ignorados pela gestão”, diz um ex-executivo. “Os novos gestores falaram em adotar o modelo da Ambev, mas esqueceram de se perguntar se fazia sentido”.

2- Desprezar a experiência

Os novos controladores da BRF trocaram simplesmente tudo. Nildemar Secches, executivo que liderou a lendária virada nos resultados da Perdigão nos anos 90, deixou a presidência do conselho, dando lugar a Abilio. As mudanças na diretoria vieram em seguida. A Tarpon e seu grupo criticavam o que consideravam a lentidão da administração da BRF — um gigante tímido que poderia ser transformado num líder global. Faria trouxe da Tarpon Rodrigo Vieira — que administrava 120 funcionários na gestora e assumiu a área de RH de uma empresa com 110.000 empregados. José Alexandre Carneiro, também da Tarpon, assumiu a vice-presidência de finanças da América Latina e depois foi transferido para a operação brasileira. Para tocar a área de marketing no Brasil, escalou Flávia Faugeres, executiva com 20 anos de experiência em empresas como a cervejaria Ambev e a rede Burger King.

3- Gestão de crise quando não há crise

O que tornava o projeto ainda mais audacioso era o fato de que, a rigor, estava tudo bem com a BRF. Não se tratava de uma empresa em crise, endividada, em busca de um salvador. Pelo contrário. A companhia recebia sucessivos prêmios, inclusive de EXAME, pela boa gestão dos negócios e pelo bom desempenho em bolsa. Mas os novos controladores acharam que era hora de uma revolução e, em 2013, escalaram o consultor Claudio Galeazzi, especialista em gestão de crise, para a presidência. Nos primeiros meses, ele cortou quase 1.000 funcionários, trocou os titulares de dez das 12 vice-presidências e mudou toda a estrutura industrial. A margem operacional da BRF passou de 10,4%, em 2012, para 15,4%, em 2014. Mas o tempo cobrou seu preço. Sem receber bônus no ano passado, os funcionários da companhia ameaçaram uma greve, num exemplo claro de que a urgência por cortes e crescimento não foi bem recebida dentro de casa.

4- Sucessões tumultuadas

Pelo plano original, Galeazzi ficaria até o fim de 2015 no cargo. Seu sucessor seria Pedro Faria, então presidente da área internacional — que, antes de assumir a empresa inteira, faria uma espécie de “estágio” no comando do mercado interno. Mas os conselheiros, Abilio à frente, estavam encantados com o trabalho de Faria na área internacional. Antes de sair, Galeazzi enviou uma carta a conselheiros e executivos. Em sua carta de despedida, ele afirmou: “Lamento profundamente o que ocorreu, mas prefiro interromper um sonho na raiz do que ter de viver um pesadelo na minha gestão.” Agora, a empresa se vê novamente numa sucessão tumultuada, e, desta vez, sem candidatos à vista. “Não há nenhuma chance de novo CEO ser alguém da BRF. Vamos buscar uma pessoa de fora, não ligada a nenhum acionista”, afirmou Abilio Diniz em teleconferência com jornalistas na noite de quinta-feira.

5- Fechar os olhos para a concorrência

Em junho de 2013, o frigorífico Marfrig, enrolado em sua gigantesca dívida, vendeu sua subsidiária de alimentos, a Seara, para o grupo JBS por 5,9 bilhões de reais. O grupo JBS fatura cinco vezes mais do que a BRF, e seu bolso fundo ajudou a comprar espaço para a Seara no mercado interno. E a JBS aproveitou as demissões da BRF para angariar pessoal – mais de 100 funcionários foram para a concorrente, levando não só conhecimento do setor mas também planos da própria BRF. Gilberto Tomazoni, chefão da Seara, foi presidente da Sadia de 2004 a 2009. A participação de mercado da Seara, que era de 11% nas mãos do Marfrig, passou para 15% em 2016. Enquanto isso, a participação da BRF só fez cair. “Agora, num momento de reconstrução, a BRF não só não tem executivos, como vê os melhores profissionais do mercado em seu principal concorrente”, diz um ex-executivo. A boa notícia é que a JBS se vê às voltas com seus próprios problemas. Uma assembleia de acionistas agendada para esta sexta-feira poderia afastar Wesley Batista do comando da empresa, mas a decisão foi adiada por 15 dias por determinação da juíza federal Giselle de Amaro.

6- Marketing equivocado

A BRF nasceu da união de duas marcas tradicionalmente concorrentes: Sadia e Perdigão. As duas nasceram no interior de Santa Catarina, faziam basicamente os mesmo produtos, com público alvo muito parecido. A nova gestão identificou aí uma oportunidade de diferenciação. A Sadia seria uma marca premium, como menos sódio na formulação de seus produtos e com linhas assinadas por estrelas como o apresentador de TV Jamie Oliver. Aumentou o preço de seus produtos em quase 20%, o que fez o volume despencar 10%. A Perdigão seria a marca de combate. O problema: o marketing dessa mudança foi falho. O consumidor não topou pagar muito mais caro pelos congelados do Jamie. E os supermercados subiram os preços dos produtos Perdigão, embolsando a diferença e colocando as duas marcas da BRF numa competição direta pelo mesmo cliente. A Perdigão acabou roubando mercado da Sadia e, para o consumidor que queria itens mais baratos, concorrentes como Aurora e Pif Paf serviram bem.

7- Decepcionar o mercado

Investidores compraram a ideia de que as ações, na época ao redor dos 40 reais, valeriam pelo menos 100 reais em quatro anos. O principal caminho para chegar lá, afirmaram os novos gestores, era se tornar menos dependente do ciclo das commodities e investir em inovações. Mas, em 2016, o volume de venda de alimentos processados caiu 5%, enquanto o volume in natura aumentou 7%. No início do ano, um gestor da Skopos comentou numa postagem no Twitter que a empresa fazia mágica no Ebitda com criatividade financeira. Hoje as ações valem menos de 50 reais, muito longe dos 100 reais prometidos por Abilio Diniz e sua turma. Desde o início de 2015, a BRF perdeu 17 bilhões de reais em valor de mercado. É uma diferença que o sucessor de Pedro Faria precisará recuperar. Pelo menos o consumo interno deve voltar a jogar a favor da empresa. Os últimos dois anos da BRF mostram que errar tanto em momentos de crise pode ser fatal.

Fonte: Exame.com - 01/09/2017

 

relacionamento 25 08

Dados de um estudo da consultoria McKinsey apontam que cerca de 50% dos empregados acreditam que muitas vagas de emprego não são preenchidas por conta da falta de profissionais qualificados, que tenham as competências necessárias.

As habilidades mais procuradas pelo mercado, entretanto, sempre estão em mudança, principalmente por conta do avanço tecnológico. Cabe aos profissionais acompanhar essas tendências para sempre manter-se bem colocado em relação aos demais – o que, de acordo com a pesquisa, não é o que tem acontecido.

Especificamente no mercado de trabalho brasileiro, a habilidade mais relevante é a facilidade para se relacionar com outras pessoas, apontou uma pesquisa da Affero Lab feita com mais de 312 profissionais. Além desta, a facilidade de aprender e habilidade de comunicação oral e escrita também estão entre as 10 mais procuradas.

De acordo com o estudo, a facilidade de se relacionar lidera como a mais requisitada pois “as equipes de trabalho nunca foram tão multigeracionais, multiculturais e globais como hoje,”, o que torna mais importante do que nunca construir uma cultura de colaboração nas empresas.

Essas habilidades, entretanto, não são as mais difíceis de se encontrar em profissionais. Ainda segundo o estudo, a habilidade em questão e é a capacidade de resolver problemas complexos: “Provavelmente, isso se deve ao cenário atual de incertezas e mudanças, no qual empresas e profissionais estão buscando maneiras de se adaptar e se reinventar”, justifica o estudo.

Outras nova habilidades além desta também estão listadas.

Metodologia
Para realizar o estudo, foram entrevistados 312 profissionais de diferentes empresas, todos das áreas de recursos humanos, gestão e vendas. Eles elencaram as habilidades mais relevantes no cenário brasileiro e também as mais difíceis de serem encontradas. Veja abaixo quais são elas:

As habilidades mais requisitadas 

Classificação

Habilidade 

1

Facilidade para se relacionar

2

Facilidade de aprender

3

Habilidade de comunicação oral e escrita

4

Pensamento crítico

5

Criatividade

6

Resolução de problemas complexos

7

Habilidade para trabalhar com diferentes culturas

8

Atitude empreendedora

9

Raciocínio lógico

10

Habilidade matemática e numérica

 

As habilidades mais difíceis de serem encontradas

Classificação

Habilidade 

1

Resolução de problemas complexos

2

Pensamento crítico

3

Atitude empreendedora

4

Criatividade

5

Habilidade para trabalhar com diferentes culturas

6

Habilidade para comunicação oral e escrita

7

Raciocínio lógico

8

Facilidade para se relacionar

9

Facilidade de aprender

10

Habilidades matemáticas e numéricas


Fonte:
InfoMoney - 25/08/2017

Após dois anos de turbulências, iniciadas no traumatizante 7×1 contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2016, a Seleção Brasileira reencontrou seu melhor futebol e o caminho das vitórias com a chegada de um novo treinador, Adenor Bachi, o Tite. Com um perfil agregador, incentivador e estudioso, o novo técnico modernizou o time nacional dentro e fora de campo, valendo-se da análise de relatórios de performances dos jogadores e dos adversários para armar sua equipe. A mudança foi drástica, e com oito vitórias em oito jogos, o Brasil foi o primeiro país a garantir dentro das quatro linhas a classificação para o Mundial na Rússia em 2018.

O sucesso da equipe Canarinho em sua fase atual utilizando a análise de informações tem muito a ensinar ao Varejo atualmente, que passa por um processo de transição e atualização para sair da temerosa crise. Hoje, muitos estabelecimentos investem em tecnologia para identificar e analisar o comportamento do visitante, a fim de adquirir informações estratégicas valiosas para a melhoria do desempenho, absorvendo algumas lições que podem ser apreendidas com a atual fase da nossa Seleção. Veja a seguir:

Planejamento – Preparar-se com antecedência sobre o que precisa ser feito é primordial para qualquer tipo de negócio. Da mesma forma que o treinador estudou taticamente os adversários e montou um time com jogadores de sua confiança para melhorar o entrosamento, o varejo precisa definir com antecedência e dentro de seu orçamento quais ferramentas tecnológicas deve investir para o aumento da produtividade. A análise de fluxo é uma delas e tem se tornado fundamental para entender o fluxo de pessoas nas lojas e, principalmente, sua taxa de conversão. Afinal, cada venda realizada é um gol marcado.

Performance – A comissão técnica da Seleção utiliza ferramentas de Big Data para analisar scouts (estatísticas) individuais, da equipe e dos adversários, como chutes a gol, passes certos e errados, distância percorrida por jogador e até em quais cantos os principais atletas costumam bater pênaltis. Com a analytics no varejo físico, o gestor consegue visualizar quantos consumidores entram na loja, qual seu tempo de permanência, com que frequência retornam e quantos de fato compram. Em ambos os casos, contar com essas informações permitem a realização de ações para corrigir erros e aumentar resultados, como nos amistosos mais recentes, quando o Brasil se recuperou de sua primeira derrota sob novo comando, para a Argentina, com uma goleada em seguida sobre a Austrália.

Mapeamento – A tecnologia fora de campo já está tão avançada no futebol que exames clínicos são realizados após os jogos para verificar a probabilidade de lesão muscular de cada jogador. Além disso, existe o mapeamento do time em zonas de calor dentro de campo, em que áreas cada atleta costuma correr, da mesma forma que é possível analisar quais são os corredores e gôndolas mais populares no estabelecimento físico. Esse tipo de levantamento é importante para reposicionar os vendedores ou os produtos de forma estratégica, por exemplo.

Atratividade – Com um futebol bonito e vitórias consecutivas, a Seleção Brasileira resgatou a paixão do torcedor, que voltou a ter gosto em assistir às partidas e se identificar com os craques que atuam fora do país. Na loja, a taxa de atratividade – número de pessoas que entram no estabelecimento – é um dos grandes medidores do sucesso do negócio. Portanto, uma vitrine interessante, com produtos relevantes e bons preços, e uma experiência de compra agradável são artifícios essenciais para atrair e fidelizar o cliente, aumentando as vendas.

*Walter Sabini Junior é sócio fundador da FX Retail Analytics, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo.

Fonte: Newtrade - 29/08/2017

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