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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

semadar marques cervesia

Pare e pense: você está abaixo de mau tempo, muitos prazos para cumprir e uma pilha de tarefas para executar. O tempo parece correr mais depressa e de repente seus colegas começam a lhe interromper, pedindo coisas estapafúrdias. Você está realmente estressado, mas algo aí dentro está lhe desafiando a cumprir com tudo que precisa.

De repente seu chefe lhe chama. Você espera que ele saiba que você está atribulado, ou que pelo menos pergunte como está o trabalho. Ao invés disso, ele lhe cobra outras coisas menos importantes e ainda lhe pede algo simples, que ele próprio poderia ter feito. E aponta algumas falhas na entrega de seu último relatório.

Você sai da sua sala arrasado. A motivação que estava aí dentro de repente cai por terra e você só pensa em ir embora logo e que tudo mais vá às favas. Simplesmente vontade de dar o seu melhor foi por água abaixo.

Quando seu superior somente lhe critica, sem levar em conta seus esforços e focar nas suas competências, dificilmente você terá disposição para mudar. A crítica puramente focada em falhas é o maior bloqueador da motivação. Ela dispara reações cerebrais que o reprimem, colocando você na postura reativa e reduzindo drasticamente as possibilidades de efetivamente melhorar o seu desempenho. Isso porque o feedback negativo ativa circuitos cerebrais ligados à ansiedade e ao medo de não ser bom o bastante, o que obviamente o coloca na defensiva e acaba com a sua vontade de focar no que precisa ser feito.

Liderar pressupõe elevar a autoestima de quem se lidera, para que os bons resultados sejam revelados. O líder efetivo sabe influenciar na medida exata, trazendo à tona o que precisa ser mudado sem jamais deixar de elevar o moral de quem lidera. Ele faz perguntas reflexivas que estimulam a vontade de fazer com mais acerto e compreender suas necessidades de melhoria, fazendo-o perceber como isso irá impactar em seus objetivos, sejam eles pessoais ou dentro da organização. Sabe criar ambientes acolhedores, onde haja a tolerância a erros e diálogo aberto e franco para resolução de problemas, sem fazer ninguém sentir-se obrigado a falar somente o que ele queira ouvir. Obviamente que o que não está indo bem precisa ser aperfeiçoado, mas é essencial ter foco no que é positivo para ter a motivação necessária e elevar a performance.

A falta de um feedback assertivo, que desafie e inspire a mudança, é uma das reclamações mais comuns entre colaboradores. Lideranças despreparadas, meramente hierárquicas e que costumam deixar escapar grandes talentos por sua inabilidade de aumentar a autoestima e o péssimo hábito de drenar a energia da equipe com suas críticas. Se você quer ser realmente um bom líder, lembre-se de seu papel de desenvolvedor de pessoas e aprenda a guiá-las para que desenvolvam suas próprias habilidades técnicas e também de liderança, valorizando cada um de seus talentos. Eu lhe garanto que o retorno será grande.

*por Semadar Marques, educadora e palestrante especialista em Empatia, Inteligência Emocional e Liderança Colaborativa

Fonte: Portal Newtrade - 16/11/2017

Claudia santos cervesia

Com a chegada de novas tecnologias e as constantes mudanças no mercado de trabalho, o conceito de carreira está se transformando radicalmente dentro das empresas. No mundo digital, os empregadores precisam repensar a forma como lidam com o desenvolvimento de seus funcionários, que agora exigem mais flexibilidade e liberdade em suas escolhas profissionais.

De acordo com a pesquisa Tendências Globais de Capital Humano 2017, realizada pela consultoria Deloitte com 10 mil líderes empresariais e de RH de 140 países, as carreiras estruturadas estão prestes a desaparecer. O relatório apontou que 65% das empresas têm modelos de carreira abertos e flexíveis, 19% mantêm um modelo de carreira estruturado e 16% não têm modelo de carreira algum.

De acordo com a especialista, neste ano, a necessidade de melhorar a carreira dos colaboradores e transformar a aprendizagem corporativa também apareceu como a segunda tendência mais importante da pesquisa, citada como urgente por metade dos entrevistados. Muitas empresas ao redor do mundo estão prestando atenção nessa nova realidade para atender aos anseios de seus funcionários. De acordo com a consultoria, 70% das companhias estão redesenhando ou redesenharam recentemente toda a sua estratégia de carreira.

Segundo a Deloitte, aquelas que possuem modelos de carreira mais dinâmicos tendem a se diferenciar da concorrência ao oferecer diversas oportunidades de aprendizagem e implantar uma cultura interna de desenvolvimento. Mais de 80% dos empresários consultados afirmaram que sua organização está disposta a trocar uma progressão de carreira estática por modelos abertos, com tarefas, projetos e experiências mais enriquecedoras.

No entanto, ainda são poucas as empresas que conseguem atender às necessidades da nova geração: apenas um terço dos chamados millenials acreditam que sua organização sabe aproveitar bem suas habilidades. E essa realidade também pode ser vista pela voz dos empregadores: 70% deles afirmam que sua empresa ainda não tem as capacidades necessárias para se adaptar às mudanças do mundo digital.

Nos próximos anos, o papel das organizações será criar um ambiente que permita aos funcionários um crescimento constante. Ao contrário dos sistemas tradicionais, em que o profissional deveria seguir uma trajetória linear, novas trilhas de carreira têm surgido ao longo dos últimos anos. Um exemplo é a carreira em Y, em que é possível escolher entre um cargo gerencial ou te´cnico, ou a carreira em W, que prevê a possibilidade de carreiras paralelas como gestão de projetos.

Para esse novo contexto em rede, os profissionais poderão seguir para diferentes lados. Os funcionários, e não mais os líderes, decidirão o que precisam aprender com base nas necessidades de sua equipe e nas suas metas individuais de carreira. As novas tecnologias trarão diferentes experiências de aprendizagem, em um ambiente mais dinâmico e colaborativo.

Para atingir melhores resultados, as empresas precisam buscar inovações e estratégias para se adaptar ao novo cenário. Em um mercado cada vez mais competitivo, terão destaque aquelas que compreenderem as necessidades de seus colaboradores e conseguirem atender esse novo perfil de funcionário do século 21.

Fonte: Portal Newtrade - 16/11/2017

Reed Hastings netflix 15 11 cervesia

“Stranger Things”, “House of Cards”, “Narcos”… A lista de séries bem-sucedidas da Netflix é longa. Do ponto de vista de negócios, esse seria o mundo dos sonhos de qualquer executivo da indústria do entretenimento: um blockbuster após o outro. Mas não para Reed Hastings, CEO e fundador do serviço de streaming. De acordo com ele, a empresa deveria falhar mais.

“Nosso índice de sucesso está muito alto agora”, disse Hastings, em uma conferência de tecnologia em junho. “Temos de assumir mais riscos, tentar coisas mais loucas. Gostaríamos de ter uma taxa de cancelamento mais alta.” Além de uma maneira indireta de fazer um elogio a si próprio, ele quer dizer que os poucos cancelamentos são sinal de que a companhia tem se arriscado pouco — e não é possível inovar sem investir em projetos ousados.

Hastings está longe de ser o único a abraçar a ideia da falhar como caminho para o sucesso. Em maio, logo depois de se tornar CEO da Coca-Cola, James Quincey incentivou profissionais da empresa a superar o medo do fracasso. “Se não comertemos erros, é porque não estamos nos esforçando o suficiente”, disse na época.

Até o CEO da Amazon, Jeff Bezos, uma das pessoas mais bem-sucedidas do mundo, atribui boa parte do crescimento e da inovação de sua empresa a falhas. “Se você vai fazer apostas corajosas, serão experimentos. E, se são experimentos, você não saberá previamente se vão mesmo funcionar. Eles são por natureza propensos ao fracasso. Mas o fato é que alguns grandes sucessos compensam dezenas e dezenas de coisas que não funcionaram”, afirmou Bezos.

O movimento não é isolado. Bill Taylor, cofundador da revista Fast Company, defendeu em um artigo na Harvard Business Review que a postura adotada pelos três presidentes de empresa está em alta. “A mensagem desses CEOs é tão fácil de entender quanto difícil para a maioria de nós colocar em prática”, escreveu.

O empreendedor diz ter perdido a conta de quantos líderes que conhece ou companhias que visita defendem as virtudes da inovação e da criatividade. “No entanto, muitos desses mesmos líderes e organizações vivem com medo de erros e decepções — e é por isso que eles têm tão pouca inovação e criatividade.”

Segundo Taylor, “se você não está preparado para falhar, não está preparado para aprender” e, a menos que profissionais e organizações sejam capazes de continuar aprendendo tão rápido quanto o mundo está mudando, eles não “continuarão crescendo e evoluindo”. “Basta perguntar a Reed Hastings, Jeff Bezos ou ao novo CEO da Coca-Cola: não há aprendizado sem falhas, não há sucessos sem contratempos.”

Fonte: Época Negócios - 15/11/2017

 

Mesmo em um cenário pouco favorável, o e-commerce teve um crescimento de 7,4% no ano de 2016. A crise fez com que os consumidores passassem a pesquisar mais antes de efetuar um negócio — e não que deixassem de comprar. Sendo assim, as vendas de fim de ano no e-commerce tiveram vantagem em relação às lojas físicas, pois o ambiente digital é propício para esse novo comportamento do consumidor.

e commerce cervesia

Dê uma atenção especial ao atendimento - Uma das principais preocupações dos estabelecimentos comerciais é prestar um atendimento impecável. No comércio eletrônico não é diferente. Mesmo que o usuário realize o seu processo de compra sem entrar em contato com algum atendente, é preciso estar lá para quando ele precisar. O chat online é a ferramenta ideal para as lojas virtuais, pois muitos consumidores querem ser atendidos naquele instante. Se você disponibiliza apenas o e-mail para contato, pode esperar desistências por parte dos usuários. Além do mais, o tempo de espera por uma resposta é o suficiente para que eles entrem no site do concorrente e realizem a compra. Nem sempre é possível contar com uma equipe grande de atendentes e estar 24 horas online. Nesse caso, considere implementar um chatbot na plataforma. Apesar de perder o fator humano, você consegue dar suporte ao público para questões mais básicas. O mais importante é não deixar as pessoas sem respostas!

Descubra as tendências - Todos os anos diversos produtos se tornam tendências, enquanto outros somem rapidamente do mercado. Portanto, é necessário se antecipar e disponibilizá-los logo no início da febre. Para isso, é recomendável utilizar o Google Trends. Por meio dessa ferramenta, conseguimos saber o que está em alta de acordo com as pesquisas feitas no mecanismo de busca. O Google Trends também dá a opção de digitarmos um termo específico para saber qual a sua popularidade ao longo dos meses, quais são as pesquisas relacionadas àquela palavra-chave, o que está em ascensão, entre outras informações. Ou seja, é uma plataforma completa para você pesquisar e ter mais segurança antes de oferecer novos produtos.

Crie anúncios patrocinados - Além de otimizar o site com técnicas de SEO para ficar bem posicionado em seu segmento, é essencial investir em anúncios patrocinados. Como vimos, novos produtos surgem o tempo inteiro e ficam em alta apenas durante certo período. Uma das melhores maneiras de mostrar ao público que você tem aquele item disponível é colocá-lo na primeira página do Google. Os links patrocinados do Google AdWords permitem que você ganhe visibilidade rapidamente, e isso impacta de forma positiva no tráfego do site. Porém, você precisa selecionar bem as palavras-chave por meio do KeyWord Planner e caprichar na descrição. Dependendo da concorrência, esses fatores serão determinantes para o sucesso da sua campanha. Outra ferramenta para criar anúncios patrocinados e ganhar visibilidade é o Facebook Ads. Sua vantagem em relação ao AdWords é a segmentação que proporciona. Se você tem um e-commerce de artigos esportivos, por exemplo, pode oferecer a camisa do flamengo apenas para os usuários que curtiram a página do time. Dessa forma, o ROI (retorno sobre o investimento) da campanha tende a crescer.

Faça ações de remarketing - Sabe quando você entra na página de uma empresa e, depois de fechá-la, começa a receber seus anúncios em outros sites? Isso ocorre porque a marca fez uma ação de remarketing.
É comum consultarmos diversos sites em busca de um produto para compararmos o preço ou outros detalhes, mas nem sempre lembramos de todos. Sendo assim, o remarketing funciona justamente para lembrar os usuários das ofertas. A rede de display do Google AdWords é a ferramenta mais popular que atende a esse objetivo. Geralmente, esses anúncios aparecem em forma de banners, mas você também pode explorar outros formatos, como os vídeos. Dessa forma, você investirá para impactar aqueles usuários que já demonstraram interesse nos seus produtos, mas que, por algum motivo, não efetuaram a compra.
Aposte no e-mail marketing - Atualmente, contamos com diversos meios de comunicação, como as redes sociais e os aplicativos de mensagens instantâneas, entretanto, o e-mail marketing continua sendo uma estratégia fundamental para as empresas. Essa tradicional plataforma é a mais indicada para a conversão de leads em clientes por meio de um fluxo de nutrição eficiente. Quem conhece o funcionamento do funil de vendas sabe nem sempre o consumidor realiza a compra no primeiro contato com a empresa: é necessário nutri-lo com conteúdos segmentados até o momento certo de fazer a abordagem. Se você já tem uma base considerável de leads (clientes em potencial), pode enviar ofertas exclusivas para esses contatos de acordo com seus interesses. Assim, o gasto com anúncios patrocinados será menor e as chances de conversão aumentam.

Dê descontos para as próximas compras - O Natal é uma época propícia para estimular o consumidor a adquirir mais de um produto, já que muitos estão em busca de presentes para os filhos, pais, amigos próximos, colegas do trabalho etc. Portanto, se você oferecer um benefício para as próximas compras, não há razões para o cliente procurar outras lojas. Caso esses descontos sejam progressivos, a vantagem é maior ainda para o comprador. Certamente você tem uma margem máxima com que pode trabalhar, por isso é interessante defini-la e construir os níveis até alcançá-la. Ofereça combos de produtos - Outra maneira de vender mais é montar kits de produtos por um preço menor do que se fossem comercializados individualmente, certificando-se de que os itens façam sentido em conjunto. Suponhamos que você atue com produtos eletrônicos e note que determinado videogame tem bastante procura. Nessa situação, você pode oferecer um controle adicional e mais três jogos por um preço especial.
Oferecer combos também é uma excelente estratégia para queimar o estoque de algum produto que está em baixa. Chega um momento em que se torna difícil vendê-lo individualmente, mesmo com desconto, então a saída é utilizá-lo como brinde ou complemento de um pacote.
Como você pôde perceber, não existe uma única solução para aumentar as vendas de fim de ano no e-commerce, e sim uma variedade delas. Portanto, se você apostar todas as suas fichas em apenas uma estratégia, deixará de usufruir dos benefícios de outras.

Fonte: DINO – 14/11/2017

Fazendo contas na calculadora

Empreender não é uma tarefa fácil – especialmente quando se tem pouco capital para investir nessa empreitada. Mesmo assim, não é obrigatório ter muito dinheiro para abrir um empreendimento: algumas ideias de negócio funcionam muito bem de forma mais econômica.

O site de EXAME conversou com alguns especialistas para elencar quais são essas tendências de negócios enxutos. Elas vão desde aplicações de tecnologia até usar seus conhecimentos para prestar serviços.

Vale lembrar que, antes de abrir um empreendimento, é importante conhecer os desafios e ver tanto histórias de sucesso quanto de fracasso. Além disso, procure ideias que realmente caibam no seu bolso – e aprenda viver com pouco, sem esperar que o negócio sustente seu antigo padrão de vida nos primeiros meses de operação.

Confira, a seguir, ideias de negócio para começar com pouco dinheiro:

1 – Aplicações de tecnologia

Se você possui conhecimentos em tecnologia (ou quer se esforçar para aprender), desenvolver aplicações com base nisso pode gerar um bom negócio – sem precisar investir rios de dinheiro. “Além dos aplicativos, que já são bem difundidos, há inúmeros modelos de chatbot (Já conversou com um robô hoje? Entenda como isso vai virar rotina) que podem ser modificados para elaborar respostas automáticas e atender empresas, como nos casos de call centers”, explica Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora.

2 – E-commerce

Quando se fala em negócio com pouco investimento inicial, a maioria das pessoas logo pensa em abrir uma loja virtual. Ainda que o dinheiro aportado não seja tão pouco quanto se costuma pensar, quem investir em um e-commerce de estoque e estrutura bem enxutos pode se dar bem. “É muito comum as pessoas montarem uma plataforma e vender apenas itens relacionados ao seu universo. Essa pode ser uma alternativa e é uma tendência, especialmente quando se fala em nicho, mas é preciso buscar informações sobre o mundo do comércio eletrônico ter cuidado com o giro de estoque”, alerta Fontes.

Para Soares, mais do que simplesmente investir barato, a internet é um canal que dá alcance e flexibilidade ao futuro empreendedor. “O e-commerce faz sua área de atuação ser maior, podendo direcionar campanhas e investir em publicidade online para gerar atração”, explica.“As lojas virtuais também dão mais autonomia para você mesmo desenvolver seu negócio. Uma boa parte do empreendimento dá para fazer apenas se capacitando, sem investir dinheiro, como programar e incluir os produtos no site.”

3 – Ensino

Você sabe tocar bem violão, fala outro idioma ou entende tudo sobre artesanato? Saiba que seu talento nas horas vagas pode virar um negócio de sucesso. “Muitas vezes, os grandes negócios nascem das coisas mais simples. Se você gosta de alguma habilidade e tem capacitação e habilidade naquilo, pesquise formas de monetizar”, recomenda Soares. “Por exemplo, você toca muito bem violão e estrutura seu negócio de forma a virar um curso online, usando a internet como canal de venda e distribuição.”
Isso nos leva a outro tipo de negócio relacionado ao ensino e que ganhou muita fama recentemente: o infoproduto, que nada mais é do que vender conhecimento por meio do mundo digital. “É um mercado promissor, mas que precisa de capacitação. Há oportunistas que vendem infoprodutos sobre como vender infoprodutos, em uma espécie de pirâmide”, explica o empreendedor e investidor. “Muita gente acha que é só escrever um produto para começar a vender, e se decepciona. É preciso investir forte em campanhas para gerar tráfego ao seu infoproduto.”

4 – Home based

O empreendimento “home based” é outra tendência que chegou forte nos últimos anos, especialmente com a crise econômica. Gerir um negócio da própria residência é uma boa alternativa para empreender sem muito investimento inicial.
“Esse tipo de empreendimento geralmente não exige grande investimentos. Portanto, também são negócios sem grandes taxas de crescimento, mas que podem ser uma boa porta de entrada para quem quer empreender”, afirma Fontes, da RME.

As ideias de negócios que operam em modelo home based são várias: vão desde produzir alimentos em casa, como bolos e salgadinhos, até oferecer consultoria e serviços de comunicação e design.

5 – Microfranquias

Outro tipo de negócio que pede pouco investimento inicial é a microfranquia. Com investimento de até 90 mil reais, esses empreendimentos contam com a vantagem de ter junto o know-how da franqueadora – o que pode ser um atrativo para quem está começando no mundo do empreendedorismo.

As microfranquias vão de cosméticos a consultorias online, e muitas permitem o trabalho home based. “Avalie a possibilidade de comprar uma franquia, porque ela pega carona no sucesso de terceiros. Isso pode aumentar sua chance de ter sucesso com o negócio”, afirma Enio Pinto, do Sebrae. Soares, porém, dá alguns alertas para quem ainda não tem experiência de mercado. “Eu acho que é um universo repleto de oportunidades, mas a pessoa precisa entender que ela está comprando uma oportunidade no meio do caminho, e não uma fórmula de sucesso. Você está comprando algo com projeção de rentabilidade, e não rentabilidade garantida.”

Como já falamos no item sobre e-commerces, investir em nichos pode ser uma saída para quem tem pouco investimento inicial. No lugar de querer ser a próxima Americanas ou o próximo Submarino, vendendo centenas ou milhares de produtos, foque em um público-alvo com necessidades específicas e tenha um estoque enxuto. “O dinheiro parece pouco quando você pensa em um estado ou no Brasil, mas, quando você nicha em regiões, você faz o pouco valer muito. Segmentando seu público, o dinheiro investido vale mais em termos de barulho provocado”, explica Soares.

Pinto, do Sebrae, concorda com a análise. “Quando você começa com pouco dinheiro é interessante que você seja o mais especializado possível: seu escopo não pode ser muito grande. Se eu for montar um restaurante com pouco dinheiro, por exemplo, não posso querer vender de tudo, porque irei precisar investir muito em estoque e armazenamento”.

7 – Serviços

Alguns negócios que já citamos nos itens anteriores podem ser agrupados em outra grande tendência: a de oferecer serviços.
É uma boa saída para quem tem pouco investimento inicial, já que o sucesso do negócio depende mais do seu conhecimento do que de insumos ou de localização. “Quando monto uma indústria, preciso de maquinário. Quando monto um comércio, preciso de produtos e ponto comercial. Nos serviços, seu investimento vai todo para aprendizado e divulgação do seu trabalho”, explica Pinto, do Sebrae. “A grande dica é fazer uma boa capacitação antes, porque isso gerará um bom atendimento e o sucesso do seu negócio”, diz Soares. “Porém, também reserve um dinheiro para investir na atração do negócio: alguns investem tudo em capacitação e equipamento e, depois, ficam sem dinheiro para atrair pessoas para seu negócio.”
Para o empreendedor e investidor, alguns serviços em alta são as consultorias em e-commerce e em marketing digital, além de serviços de design, como criação de logomarcas.

Já Fontes, da RME, destaca que qualquer serviço que preze por facilitar a vida das pessoas e poupar o tempo delas tem potencial para dar certo. “Por exemplo, agora vemos o surgimento de negócios como ‘concierge online’, em que o foco é administrar diversas tarefas para as quais os clientes não têm horário.”

Fonte: Exame.com - 13/11/2017

serchefe

Ver o negócio ao qual você se dedicou tanto chegar ao fim não é fácil para ninguém. No entanto, apesar de dolorida, a falência é com certeza um momento de grande aprendizado para o empreendedor.

Por isso, consultamos empreendedores de diversos setores para entender quais foram as principais lições que eles tiraram desse processo tão difícil.

Veja as respostas a seguir:

Comece pequeno

O empreendedor Henrique Mol é dono da rede de franquias Fórmula Pizzaria. Porém, antes Mol foi dono da Destaque Comercial, uma agência de publicidade que não deu certo e precisou fechar as portas. Para o empreendedor, a principal lição que o fracasso trouxe foi a de que um negócio precisa amadurecer.

“Uma das lições é entender que o negócio precisa ter uma maturidade. Nesse negócio de publicidade eu tentei colocar tudo do melhor. Com isso, tive um investimento alto e um custo de operação alto também, e isso dificultou a manutenção da operação. Aprendi que o negócio precisa ser pequeno um dia para depois ser grande no dia seguinte. Para ser grande ele precisa percorrer um caminho. Principalmente quando você não tem estrutura financeira ou experiência, é importante começar pequeno”, afirma.

Tenha foco

O foco é uma característica importantíssima para quem quer empreender. E a falta dele pode levar um negócio a fechar as portas. Foi o que aconteceu com o empreendedor Celso Edgar Caparica, CEO da Qi Network, uma empresa focada em computação em nuvem.

Caparica antes tinha duas empresas, a Qi e a App Mobile, focada em aplicativos para pequenas empresas. Porém, chegou o momento em que ele percebeu que precisaria fazer uma escolha. “Muitas boas possibilidades vão surgir no caminho, principalmente quando o negócio está indo bem, e você não poderá abraçar tudo ao mesmo tempo. O aprendizado maior é: foco nos objetivos que se deseja alcançar”, afirma o empreendedor.

E completa: “Tomar a decisão de encerrar a App Mobile foi difícil, mas visualizamos que estava tirando nosso foco do negócio principal que, naquele momento, exigia todo nosso esforço. Talvez se a gente não tivesse tomado essa decisão, hoje as duas empresas teriam ficado no meio do caminho.”

O caso é parecido com o do empreendedor Isaac Azar, dono dos restaurantes Paris 6. Antes, Azar era proprietário também do restaurante Azaït, que chegou a fazer sucesso no meio gastronômico.

“Em 2007, tanto Azaït quanto Paris 6 operavam deficitariamente. Concentrar as energias em uma única marca foi a estratégia que definiu o fechamento do Azaït e resultou no posterior crescimento da própria marca Paris 6”, conta.

Consulte o mercado

Iniciar um negócio sem saber como o mercado está se comportando é um erro muito comum entre empreendedores. E foi o que aconteceu com João Selarim, hoje CEO da TotalVoice, que desenvolve API de telefonia.

Tive uma empresa em 2011, a IT 4 Life, e acabamos falindo. Tivemos uma ideia e saímos desenvolvendo. Em momento algum teve alguma interação com o mercado. Gastamos uns cinco meses desenvolvendo um software de finanças pessoais sem tentar entender se o que estávamos fazendo fazia sentido. Por consequência, acabamos criando uma ferramenta instalada no Windows, enquanto nossos concorrentes iam pra web e smartphone, e encontramos muita dificuldade em emplacar vendas”, conta.

Teste seu produto

Deixar de testar o produto antes de investir uma boa quantidade de dinheiro nele é outro erro comum entre empreendedores. Foi o que aconteceu com Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, uma escola de programação para crianças e adolescentes.

Antes, ele fundou a eBookPlus, uma plataforma que ofereceria livros eletrônicos de graça para o leitor, usando a publicidade para pagar a conta. “A empresa foi aberta no Vale do Silício, com foco no mercado de língua inglesa. Investimos 300 mil reais no desenvolvimento e no lançamento da plataforma, mas a empresa não foi bem sucedida pois esquecemos de testar e validar a ideia do negócio antes de investir todo este dinheiro”, conta.

 “Conseguimos diversas empresas que queriam anunciar em nossos livros. Porém, esbarramos em um mercado avesso a inovações que é o mercado editorial. As editoras são muito tradicionais e não gostam de mudanças. O que deveríamos ter feito é criado um MVP, com diversos autores independentes e alguns anunciantes, mostrando ao mundo, e as editoras que o modelo funcionava e poderia ser rentável, e ai sim, investiríamos em uma plataforma para automatizar todo este processo. Se tivéssemos testado e validado isso antes, teríamos investido no máximo 10% do que foi investido”, completa.

Vida profissional e pessoal em equilibrio

Outro erro comum entre empreendedores e que pode levar ao fim de um negócio é não dar a devida atenção aos contratos e misturar questões pessoais com questões profissionais. Foi o que aconteceu com Felipe Matos, que hoje está à frente da 10mil startups.

No passado, Matos fundou a empresa GirandoWap, que acabou após problemas entre os sócios. “Na minha primeira empresa, quando fomos registrar o domínio na internet a gente ainda não tinha CNPJ e na época isso era necessário. Por isso, registramos o domínio no nome de uma empresa da mãe de um dos sócios. O tempo passou e houve um desentendimento. Como reação, o sócio tirou o app do ar e ‘sequestrou’ o domínio, pedindo resgate. Disse que era dele e que, se quiséssemos usar, a nossa empresa teria que pagar. Desde então tenho muito mais atenção com contratos e evito ao máximo misturar assuntos da empresa com questões pessoais dos sócios”, conta.

Valorize o que você sabe fazer

O chef e empreendedor Checho Gonzales fundou em 2009 o restaurante Aji, de inspiração peruana. Mas o negócio não deu certo. “Entendi que estava insistindo no caminho errado, tentando moldar meu negócio ao que eu achava que o mercado queria e deixando de lado o que eu sei fazer, que é cozinhar. Percebi que não me encaixava naquele modelo careta de restaurante, com custos altíssimos de aluguel (o Ají ficava no bairro dos Jardins) e um público que claramente não conversava com o meu estilo de cozinha”, conta.

Para sair da situação, Gonzales decidiu mudar. “Parti para algo diferente do padrão, um formato de negócio mais despretensioso, com serviço de balcão, embalagens descartáveis, sem garçom. Com isso, foquei totalmente na cozinha e pude cobrar um valor acessível para uma comida de rua latino americana. Atualmente, em um box bem pequeno no Mercado de Pinheiros eu chego a atender 600 pessoas em um sábado”, completa.

Saiba recomeçar

O empreendedor Rafael Soares fundou em 2009 a Yoguland, um rede de frozen yogurt que chegou a ter mais de 50 lojas fraqueadas. No entanto, em 2012, as mudanças do mercado fizeram a busca pelo produto evaporar. “A rede não chegou a falir, mas sim morrer. Nesse momento acredito que eu tenha enfrentado o maior desafio da minha carreira: me reinventar e persistir no empreendedorismo”, afirma.

“Nesse momento é necessário ter frieza e tomar novos rumos, sejam eles mudar de setor e ir em busca de novos nichos, ou se reinventar, trazendo algo inovador e atrativo para o comércio. Para isso, é fundamental adquirir algumas práticas, como ser muito objetivo, tranquilo e ter disciplina. A mudança é difícil para qualquer pessoa, e exige persistência, comprometimento, autoconfiança e planejamento”, completa o empreendedor, que hoje é dono da rede de franquias Oven Pizza.

Fonte: Exame.com - 08/11/2017

Luzia Costa CEO

O faturamento está em queda, as dívidas começam a ficar altas e os atrasos nos pagamentos são inevitáveis. Sua empresa não vai bem e chega a hora de mudanças para evitar a falência. Porém, muitas vezes é impossível e o único jeito é fechar as portas, e começar seu negócio do zero.

A empreendedora Luzia Costa, CEO do Grupo Cetro (detentor das marcas Sóbrancelhas e Beryllos) já passou por muitos momentos de crise nos seus negócios e chegou a falência antes de ter sucesso no ramo de beleza com suas marcas atuais. “Tínhamos uma lanchonete e surgiu a oportunidade de mudarmos para um espaço maior onde já funcionava uma pizzaria. E foi ótima a ideia. Porém, mesmo com o destaque que o empreendimento teve na cidade não conseguimos separar as despesas do negócio com as pessoais, nos enrolamos e quebramos”, afirma.

Pensando em auxiliar empreendedores que chegaram ao colapso e para evitar este problema, a empresária separou algumas dicas que aprendeu com as dificuldades que enfrentou. Confira:

  1. Identificação com o negócio

O sonho da independência financeira vem cheio de ilusões e muitas pessoas entram em negócios que não se identificam, apenas pelo dinheiro, e aí começa um grande problema. A dedicação e entendimento não são os mesmos e se esbarram na administração do negócio, o que pode virar uma bola de neve e assim iniciar a queda dos resultados. Por isso, aconselho a pesquisar o mercado, observar as oportunidades existes e só investir no que realmente gosta.

  1. Não deixe para depois o planejamento de gastos e lucros

Outro erro comum é ver o dinheiro entrar no caixa, mas não saber separar seus gastos. E isso ainda é muito frequente nos negócios. Estruture todos os gastos o lucro também. Faça um plano de negócio antes de iniciar a operação. O maior desafio é estruturar todas as etapas para o sucesso do empreendimento, e deixar tudo na ponta do lápis para evitar qualquer desastre financeiro. Além disso, mesmo que você seja o dono do negócio, saiba que é necessário separar seus gastos do negócio. Tenha um salário fixo, ficará mais fácil de controlar as finanças pessoais e empresariais.

  1. Saiba escolher seus parceiros

É fundamental ter ao seu lado bons parceiros que irão auxiliar no desenvolvimento empresarial do negócio. Muitas vezes, empresas chegam a falir por sociedades que não deram certo. Busque sócios que vão além do seu contato pessoal, família e amigos. Escolha o que complementam o perfil da sua marca, que irão suprir as deficiências, e muitas vezes esses profissionais não são as pessoas próximas do seu dia a dia.

  1. Fique atento ao mercado e seus concorrentes

É um equívoco o empreendedor que fica atento apenas ao que acontece no seu negócio. É preciso analisar o mercado que está inserido, colhendo informações para o crescimento e evolução da empresa, procurando sempre se destacar. Quem não se atualiza fica para trás e consequentemente perde muitas oportunidades e até clientes.

  1. Evite dívidas

Sem planejamento podemos cair na armadilha das dívidas. Se chegou ao ponto de se endividar, converse e renegocie com os credores para buscar taxas melhores e prazos para pagamento, podendo ter crédito novamente na praça.

Fonte: Portal Newtrade - 09/11/2017

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