Gestão e Negócios
O Mercado de Trabalho vem sendo muito cruel e exigente com os profissionais. Ser graduado está longe de ser uma vantagem. As empresas pedem especializações, Pós Graduação, MBA, Idiomas, etc. Segundo explica Samuel Lopes, consultor e sócio da TIEX, empresa de gestão e consultoria corporativa, as empresas buscam cada vez mais o perfil do profissional moderno. “são aqueles funcionários que vestem a camisa da empresa com atitudes primordiais especialmente em situação economia desfavorável”diz. Confira abaixo quais as 5 características mais apreciadas pelas empresas:
1 – PROATIVO
“já fiz o suficiente pelo que me pagam” ficou no passado
Busque sempre ir além, aquele pensamento “já fiz o suficiente pelo que me pagam” ficou no passado. Os profissionais precisam querer entender mais sobre a sua área de atuação, sobre a área dos seus colegas, sobre a empresa em que trabalham e também sobre o mercado! Você pode não estar sendo pago para ajudar seu colega de setor, ou para participar de projetos além de suas atividades diárias,mas desta maneira você estará colaborando para o crescimento da companhia.Lembre-se: empresas que não crescem dificilmente geram oportunidades, pessoas que não se destacam têm menor chance de promoção. Além disso, como já dizia o ditado: “conhecimento não ocupa espaço”, ou seja, o aprendizado que terá sendo proativo, ninguém vai tirar de você.
2 – APRENDA A DIZER NÃO E OFEREÇA NOVAS PERSPECTIVAS
Não aceite de prontidão uma ideia do seu líder que você não se sinta confortável em executar ou que não acredite que seja a melhor solução
Você precisa ter personalidade, se posicionar. Não aceite de prontidão uma ideia do seu líder que você não se sinta confortável em executar ou que acredite não ser a melhor solução. Converse, exponha seu ponto de vista, tente fazer com que tudo seja repensado. Os líderes precisam de pessoas que pensem que questionem que não tenham medo de falar quando não concordam com alguma coisa! Se sua perspectiva for sugerida de maneira construtiva e respeitosa, mesmo sendo contraria a ideia inicial do seu líder, ao final ele te agradecerá pelo input.
3 –SAIA DA SUA ZONA DE CONFORTO
Olhar o todo da empresa e tentar de alguma forma ajudar outras áreas
Hoje, o profissional precisa ter uma visão sistêmica, analisar onde sua área impacta na do outro e tentar de alguma forma ajudar outras áreas a serem mais eficientes. Deve-se sempre pensar no futuro, verificando onde todos podem ter problemas, e assim promover discussões no sentido de se antecipar a esses problemas tomando medidas para evitá-los! Isso émais um motivo para entendermos da nossa área, da dos pares, da empresa como um todo e do mercado.
4 –ESPÍRITO DE EQUIPE
Heterogeneidade e diversidade trazem maior performance
Trabalhar com pessoas que pensam como nós, que tem nosso ritmo, cultura parecida é fácil. Mas como pensar diferente, “sair da caixinha”? Tenha uma equipe que possua diferentes pontos de vista, mas que se respeitem e que trabalhem por um objetivo único. Desta forma, com certeza obterá resultados muito mais eficientes, além deconquistar um mar de possibilidades e aprendizados. Ou seja, heterogeneidade e diversidade trazem maior performance.
5– INOVAÇÃO
Coragem para abandonar práticas que um dia já tiveram sucesso!
Fale o que pensa, compartilhe suas ideias criativas e arrisque-se! Faça acontecer, proponha mudanças, assuma a responsabilidade de colocá-las em prática, não tenha medo de ser diferente.Tenha coragem para abandonar práticas que um dia já tiveram sucesso e fuja do pensamento “concordar para evitar conflitos”. As empresas modernas e principalmente hoje, em tempos de crise,procuram profissionais com este perfil. Aplicando essas atitudes em seu dia a dia, você terá um enorme diferencial para oferecer à empresa que trabalha e certamente alavancará sua carreira.
Fonte: Portal Newtrade - 29/11/2017
As pessoas bem-sucedidas possuem uma mentalidade focada em resultados. E para isso é preciso acreditar em si mesmo. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, afirmou que “as pessoas podem realmente ser inteligentes ou ter habilidades muito úteis, mas se não acreditarem que são boas, não vão alcançar o sucesso”.
Em última análise, as pessoas bem-sucedidas e as que não são se separam por meio da mentalidade: as que alcançam o sucesso não têm medo de ariscar, acreditam em si mesmas e ao se deparar com um erro seguem em frente.
Algumas idéias podem ajudar você a mudar sua mentalidade e pensar como uma pessoa de sucesso, segundo a lista elaborada pela planejadora financeira Elle Kaplan ao CNBC. Veja como pessoas bem-sucedidas pensam diferente:
01. Elas estão abertas a críticas
É preciso ter humildade para admitir que não sabemos tudo. Se você acredita que não precisa aprender nada, pode ter certeza de que alguém vai passar na sua frente. As pessoas bem-sucedidas mantêm uma busca constante por aprendizados. Tomar a iniciativa de aprender novas habilidades leva ao auto-aperfeiçoamento, e isso é fundamental para evoluir em sua vida pessoal e profissional. Alguns hábitos simples incentivam a aprendizagem, como a leitura de livros, a escrita e o networking.
02. Elas entendem o lado bom do fracasso
Bill Gates disse uma vez que é bom celebrar o sucesso, mas é mais importante entender as lições que fracasso traz. As pessoas bem-sucedidas não têm medo do fracasso, ao contrário das pessoas comuns que muitas vezes nem arriscar com medo de errar.
As pessoas que se arriscam para além de seus limites, deixando suas zonas de conforto e fazendo tudo o que é necessário para realizar seus objetivos, mesmo que isso signifique errar, vão mais longe. Elas não enfatizam o que a falha poderia trazer de ruim. Caso algo dê errado, pensam como podem usar o fracasso para não errar novamente e levantar ainda mais fortes.
03. Elas mantêm contato com pessoas de mentalidade semelhante
“Quando você está cercado por pessoas que compartilham um compromisso em torno de um propósito comum, qualquer coisa é possível”, afirma Howard Schultz, CEO da Starbucks.
Estar com pessoas que o inspiram a avançar e trabalhar duro vai ajudá-lo a adquirir a energia positiva que é necessária para trabalhar na direção de seus objetivos de vida. Estudos revelam que nossos amigos e colegas afetam muito as escolhas que fazemos na vida, daí a necessidade de ser cauteloso quando selecionamos as pessoas que nos cercam.
Se você optar por estar com pessoas que se limitam por não pensarem grande, você pode adotar a mentalidade negativa de forma involuntária e isso irá dificultar o seu sucesso.
04. Elas eliminam as emoções da equação do sucesso
Os indivíduos bem-sucedidos manipulam seu dinheiro de forma diferente, mantendo um relacionamento lógico com ele. Eles não deixam que o dinheiro os controle, entendem que o dinheiro representa opções e oportunidades. Ter uma postura mais racional do que emotiva quando se trata de tomar decisões sobre suas finanças, é mais prudente. Além disso, eles não fazem o que outras pessoas dizem, nem são afetados por imprevistos. Eles mantem os pés no chão com o seu plano e seguem uma perspectiva voltada para o futuro.
05. Elas são comprometidas com o sucesso
As pessoas bem-sucedidas não desistem. Quando se comprometem com algo vão até o fim, ainda mais se acreditam no que estão fazendo. Elas tomam riscos calculados, conforme necessário. Além disso, assumem a responsabilidade por suas ações e consequências.
Elas estão comprometidas com o sucesso, ao contrário da maioria das pessoas que não acreditam que realmente podem chegar lá. Estrategicamente, o planejamento de seus movimentos as ajuda a canalizar as energias exigidas para ter sucesso.
06. Elas definem objetivos grandes
Se você quer alcançar o sucesso, não pode se limitar. As pessoas bem-sucedidas se desafiam a pensar grande e a pensar melhor do que o que já existe. Eles se concentram em coisas que importam e eliminam as causas do estresse.
Quando você espera muito de você mesmo, o trabalho duro e a persistência o seguirão. Você pode começar adquirindo uma mentalidade exponencial, apontando sempre para o mais longe que conseguir.
Fonte: Infomoney - 28/11/2017
Segundo a entidade, o indicador que mede as expectativas do empresário em relação ao futuro também atingiu a maior pontuação dos últimos quatro anos. No comparativo anual, tanto as pequenas como as grandes empresas registraram crescimento na confiança, de 16% e 15,3%, respectivamente.
É nesse clima positivo que os empreendedores estão traçando planos para o próximo ano. CEO e sócio-fundador da Enviou – startup voltada à operação de e-commerce, que oferece soluções de e-mail marketing para a recuperação de carrinhos abandonados nas lojas virtuais –, Felipe Rodrigues diz que até o momento, a empresa atende 26 mil lojas e planeja expansão para a América Latina, a partir do próximo ano. “Estamos iniciando a integração do nosso sistema com plataformas da América Latina. Já estamos integrados com o Mercado Livre da Argentina, México e Colômbia. Há uma semana, começamos a atender 40 lojas instaladas nesses países”, conta.
Além da expansão, em 2018 a Enviou também vai investir cerca de R$ 200 mil no redesenho da ferramenta. “Queremos facilitar a utilização do produto, proporcionando aos nossos clientes uma melhor experiência”, afirma Rodrigues. A ampliação da equipe também faz parte do planejamento. “Vamos contratar três vendedores experientes, porque queremos conquistar clientes maiores, e mais três pessoas para a área de atendimento.”
O empresário conta que a crise foi positiva para o negócio, porque muitas pessoas procuraram uma forma alternativa de ganhar dinheiro e montaram loja virtual. “Para nós foi ótimo, porque nosso serviço ajuda a vender mais. Enviamos e-mail marketing para clientes que deixam carrinhos abandonados nas lojas online, para que eles voltem ao site e concluam a compra.”
Rodrigues conta que, por dia, são criadas 1,5 mil lojas online no Brasil. “Fizemos essa estatística com base nos dados das 14 empresas que oferecem plataforma para e-commerce e são nossas parceiras.”
No mercado há dois anos, a Enviou faturou R$ 350 mil no primeiro ano de atividade. Em 2017, deve chegar a R$ 900 mil e no próximo ano prevê faturamento de R$ 2,5 milhões. O clima de otimismo é estimulante para os negócios, porém o sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, Haroldo Eiji Matsumoto, afirma que ter cautela nesse momento é a alternativa mais adequada.
“É preciso ter cuidado na hora de definir como serão alocados os recursos e esforços da empresa. Por outro lado, a crise também trouxe à tona a ineficiência de alguns negócios e, por esse motivo, há espaço para que empresas bem estruturadas possam avançar e conquistar novos clientes.”
Segundo ele, o planejamento exige dedicação, esforço e disciplina. “O empreendedor que conseguir implantar a cultura do planejamento irá colher frutos em longo prazo e se blindar das intempéries do mercado. Um bom planejamento dá ao empresário o controle sobre os rumos do negócio”, ressalta. Matsumoto diz que muitos empreendedores acreditam que fazer planejamento é importante apenas para grandes empresas, o que não é verdade. “O planejamento é uma ótima estratégia para os pequenos negócios, por terem menos recursos e, muitas vezes, poucas reservas, ou seja, não podem errar na gestão empresarial.”
Falta de reserva não é problema para o sócio-fundador da Betalabs – especializada em software de gestão para o comércio eletrônico –, Luan Gabellini, que projeta crescer 70% em 2018. “Utilizamos o período mais acentuado da crise para refazer a tecnologia e lançar um produto reformulado em 2018. No lugar de demitir, aproveitamos que tínhamos uma boa equipe já formada e realocamos o pessoal para redesenhar a ferramenta”, conta.
Gabellini diz que investiu R$ 1 milhão para desenvolver o novo software. “Isso só foi possível porque a empresa estava saudável, sempre nos preocupamos em manter uma reserva para períodos difíceis. Entramos em operação em 2011 e vínhamos dobrando o faturamento a cada ano. Em 2016, o ritmo foi mais lento e, neste ano, vamos crescer cerca de 20%.”
Formado em administração, Gabellini considera que o otimismo, de alguma forma, ajuda a estimular a atividade econômica. “Tenho essa sensação como empreendedor, mesmo sabendo que se um professor que me deu aula na Fundação Getúlio Vargas me ouvir falando isso ficará bravo. Mas acho realmente que a boa expectativa interfere no resultado da economia.”
Segundo ele, investir na reformulação do produto foi importante para deixá-lo mais barato e tornar o negócio mais competitivo, atraindo empreendedores que não têm tanta capacidade de investimento. Além de permitir a venda online, a ferramenta também faz gestão financeira, gestão fiscal e emissão de notas fiscais. “O software antigo custa entre R$ 20 e R$ 50 mil. O novo, entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. Estamos implantando a nova ferramenta nos clientes que já temos. Em fevereiro, vamos passar a vender o novo modelo.” A Betalabs atende 320 clientes e pretende fechar 2018 com mais 100 novos.
A startup FX Retail Analytics, de Walter Sabini Junior, nasceu em 2015 e oferece tecnologia que mede o fluxo e o comportamento de consumidores e vendedores em lojas físicas. “Mesmo estando no mercado há dois anos e contarmos com 1,2 mil clientes, passamos pelo período de crise tendo como proposta ajustar a ferramenta. Ainda assim, crescemos em vendas, porque o mercado quer e demanda esse tipo de produto”, conta.
Com a retomada da economia, o empresário planeja ampliar o número de clientes e iniciar o ano novo com foco na força comercial. “Nosso planejamento prevê, a partir do próximo ano, investimento em marketing e vendas, para que possamos escalar o produto no varejo. Hoje, já temos clientes com 100% da rede de lojas monitoradas.”
O produto, segundo ele, mostra aos varejistas se a equipe de vendas está ou não tendo bom desempenho. O empresário também consegue entender se as ações de marketing estão gerando impacto e promovendo o aumento de fluxo, e se esse fluxo é de qualidade. “Nossa ferramenta deixa claro para o varejista como está sendo o fluxo de clientes. Caso tenha problemas de queda no faturamento, ele poderá saber se o problema é relacionado ao ponto de venda ou se é por conta da ineficiência da equipe.”
Sabini Junior afirma que uma loja pequena pode implantar o sistema pagando mensalidade de R$ 149. “Dependendo do número de lojas de uma rede, a mensalidade pode sair por R$ 99. O produto se paga facilmente, porque ao corrigir a ineficiência do negócio, o varejista aumenta a sua rentabilidade.”
Empresários ajustam produtos para crescer
A FX Retail Analytics planeja fechar 2017 com 1,3 mil clientes e chegar ao final de 2018 com mais que o dobro de usuários. “Nosso planejamento estratégico tem como objetivo chegar a dez mil pontos até o final de 2020. Agora, estamos trabalhando para que a ferramenta possa passar mais informações de forma preditiva”, conta.
Fundador da Verity – especializada em consultoria e desenvolvimento de plataformas –, Alexandro Barsi considera que o período de crise é bom momento para se reinventar. “Em 2016, por causado período de recessão, deixei claro para os funcionários que não iríamos buscar novos clientes, mas apoiar os clientes que já tínhamos. Também aproveitei o período para implantar novos processos de controle interno, que resultaram em aumento na eficiência”, afirma.
Ele conta que fechou 2016 com crescimento de aproximadamente 30% em relação ao ano anterior. E mesmo mantendo o foco do negócio na base de clientes, aumentou a carteira. O negócio deve fechar 2017 com o mesmo porcentual de crescimento. “Para 2018, a meta é crescer pelo menos 30% e contratar novos executivos. Em 2017, praticamente dobramos o número de clientes, passando de 12 para 20 clientes ativos”, afirma.
Barsi diz que em 2018 também pretende fortalecer a relação com os clientes que necessitam de apoio para passar por esse momento de transformação digital nas empresas. Porém, para que o negócio siga crescendo nos próximos anos, o empresário optou por investir na contratação de uma consultoria. “Achei melhor contratar especialistas para nos ajudar a fazer um planejamento estratégico para os próximos três anos. Há três meses, estamos pensando sobre o que queremos para os próximos anos, para que direção o mercado vai apontar, qual será a próxima onda etc.”
Fonte: Estadão - 27/11/2017
“Assumi como missão pessoal formar uma nova geração de empreendedores no Brasil”, afirma o fundador da maior rede de ensino de idiomas do mundo e um dos mais destacados empresários do País, Carlos Wizard Martins. Em conversa com Thaís Herédia para o canal UM BRASIL, ele comenta perspectivas do empreendedorismo no momento de recuperação da economia brasileira.
Na entrevista, ele fala também sobre as atividades da Aloha Life, empresa que fundou ao lado das filhas para criar uma nova geração de empreendedores no País.
“A pessoa que não tem R$ 2 milhões para investir em uma franquia Taco Bell, ou R$ 250 mil para abrir uma escola de idiomas Wise Up, mas tem R$ 1 mil ou R$ 2 mil, pode participar do Aloha, que dá uma fonte de renda extra e pode se tornar um negócio muito lucrativo no médio e longo prazos”, explica Wizard, sobre seu investimento na área de responsabilidade social. “Por isso, digo que é um projeto de qualificação, orientação e, acima de tudo, formação de novos empreendedores”, conclui.
Segundo ele, o Aloha é o maior projeto de empreendedorismo social do País, e irá premiar 10 mil novos empreendedores por meio de um modelo de distribuição conhecido como “marketing de relacionamento”. “Temos, em quatro meses de funcionamento, 5 mil empreendedores cadastrados”, conta. “Com o incentivo das minhas filhas, investimos nesse projeto, que é mais de cunho social do que para aumentar o patrimônio do grupo. Penso que o sucesso só é sucesso quando compartilhado.”
Acerca das perspectivas para o próximo ano, ele se diz otimista. “A economia brasileira é cíclica. Temos períodos que variam de 3 a 5 anos de êxitos, seguidos de períodos recessivos, como o que estamos passando hoje. No entanto, todos os indicadores estão apontando para um 2018 muito favorável”, diz. “Historicamente, em ano de eleições, o emprego cresce, a indústria fatura, e a economia gira de maneira mais veloz.”
Sobre empreender no Brasil, ele defende que existem dois tipos de empreendedores: os que o fazem por oportunidade, com certo capital e pesquisa o mercado; e os empreendedores que por necessidade, ou seja, aqueles que estão fora do mercado, não conseguiram se realocar em uma empresa e partem para um projeto pessoal em busca de geração de renda. “Acredito que, independentemente de empreender por necessidade ou oportunidade, o momento é favorável, pois estamos justamente entrando para um cenário que aponta para uma retomada, e isso gera uma expectativa positiva”, observa o empresário.
Segundo ele, o Brasil é um país que, apesar de oferecer grandes oportunidades para prestadores profissionais de serviços, também é fraco para oferecer serviços em todos os setores. “O empreendedor que se predispuser a montar um negócio e tiver como estratégia o bom atendimento do cliente, já tem um diferencial muito forte perante a concorrência”.
Para Wizard, é importante notar também que, depois do momento recessivo que o País atravessou, quando surge uma melhora, a prioridade de muita gente é quitar as dívidas do cheque especial ou do cartão de crédito. “São os dois elementos que mais deterioram a capacidade financeira de uma família. A partir daí, a pessoa tem as escolhas de consumo com educação, alimentação e lazer”, afirma.
Fonte: Portal Newtrade - 23/11/2017
Começo este texto com uma dúvida, estamos preparados para impactar e mais ainda adequar nosso trabalho, saber vender nossas expertises pelo digital?
Sabemos entrar na cabeça do usuário e prever o que ele ama, antes mesmo do que ele expresse?
Várias dúvidas e uma única resposta - 2018 está chegando, e as mudanças são reais e fortes. Vou apresentar alguns conceitos, insigths para que sua marca consiga criar o sucesso com o seu público:
- O marketing de influência continua a ser uma estratégia útil.
Quase 95 por cento dos profissionais de marketing que usam uma estratégia de marketing influenciadora acreditam que é eficaz. Marcas interessadas em se conectar com as perspectivas através das mídias sociais continuarão a se transformar em marketing influenciador. Influenciadores criam conteúdo atraente que parece ser orgânico em muitos casos.
- Os consumidores esperam ainda muito mais das marcas. ("Entrega de 1 hora" torna-se a guerra maior)
Graças a uma confluência de serviços, os consumidores terão maiores expectativas das marcas de todos os tipos, e o fator principal será o customer experience. Os assistentes de voz, a entrega de 1 hora e o conteúdo sob demanda significarão que os profissionais de marketing B2C e B2B devam encontrar novas maneiras inovadoras de encantar os clientes potenciais e clientes com um serviço quase instantâneo.
- A pontuação preditiva de leads faz com que os profissionais de marketing repensem o rooteamento principal.
Usando a pontuação de liderança preditiva, o marketing pode identificar as perspectivas que são mais susceptíveis de converterem os clientes. Tudo o que é necessário é um endereço de e-mail, e uma ferramenta de rastreamento como o Google Analytics para a web procurando sinais de compra. Os leads são classificados para que apenas as pessoas mais qualificadas sejam passadas para as vendas.
- O LinkedIn vê uma nova vida entre o marketing e o B2B.
O LinkedIn fez uma série de grandes melhorias na sua plataforma. Uma atualização do site atualizou a interface de usuário do LinkedIn em 2017. A plataforma também viu boas melhorias na plataforma de anúncios do LinkedIn. Graças a estas e outras mudanças, o marketing B2B irá utilizar o LinkedIn mais ainda, se for sábio, no próximo ano. (Olhe já para o Linkedin-go-Live)
- O Instagram torna-se um canal mais valioso do que o Facebook.
O Instagram está crescendo a uma taxa incrível. Em 2017, o Instagram anunciou que cerca de 800 milhões de pessoas utilizaram a plataforma a cada mês. Sua última ferramenta, Instagram Stories, tornou-se mais popular que o Snapchat em menos de um ano depois de entrar em operação.
Como as marcas tendem a ver um melhor envolvimento no Instagram do que qualquer outra plataforma de redes sociais? Por causa de grandes controles de publicidade, o Instagram está pronto para se tornar o canal para marcas interessadas no marketing de redes sociais.
- A proteção de privacidade.
Houve uma série de violações de dados de alto impacto com os perfis nas Redes Sociais em 2017. A segurança cibernética teve um impacto considerável em muitos aspectos do nosso mundo. Avançando, os consumidores começarão a favorecerem produtos-aplicativos que protejam sua privacidade.
Fonte: Administradores – 23/11/2017
“Em Sonho Grande, abordei a formação de uma cultura empresarial vencedora. Com Abilio, quis falar de um dos mais bem-sucedidos self-made men do País. Com o Falconi, reforço a importância do método. A maior parte das pessoas se interessa pela estratégia. Mas uma boa ideia sem uma boa execução não vale nada”, explica Cristiane.
Lançado na terça-feira (21/11), no Rio de Janeiro, o livro Vicente Falconi – O que Importa é o Resultado aborda como um professor de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais revolucionou a gestão no País.
Nos anos de 1980, Falconi começou a trazer para o Brasil conceitos inspirados na eficiência de empresas japonesas. O modelo, que combina disciplina e foco financeiro, baseado em liderança e estabelecimento de metas, foi adotado por empresas como AB InBev, Sadia (hoje BRF), Petrobras, Gerdau e Kraft Heinz.
Falconi também atuou no setor público, como na definição da meta de consumo de energia recebida por cada família brasileira na época do risco do apagão, em 2001. Para Cristiane, a força do método de Falconi está na simplicidade, o que acabou aproximando o consultor dos fundadores da AB InBev. “É um método que pode ser resumido na designação PDCA (da sigla em inglês para “planeje, faça, cheque e aja”). Baseado no bom senso e na busca da verdade, traz o problema ao centro da mesa e serve para empresas de qualquer tamanho”, explica.
Rumo à China
Vicente Falconi desembarca na China para negociar parceria com uma consultoria local também especializada em gestão, a Hejun Consultancy. Falconi pretende ampliar a internacionalização de seu negócio. Com subsidiárias no México e Estados Unidos e atuação em mais de 30 países, a Falconi Consultores de Resultados quer fincar os pés de vez na China.
Hoje, Falconi participa de um evento na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e de uma rodada de conversas com empresários. No dia seguinte, lança na Hejun a versão em chinês de seu livro O Verdadeiro Poder, considerado uma cartilha de gestão pelos empresários.
O método de gestão começou a ser formulado por Falconi no início dos anos 1980, durante uma viagem ao Japão. “Quero deixar claro que melhoria de gestão não significa necessariamente corte de custos. Fazemos, primeiro, uma avaliação da empresa. Se uma companhia quer reduzir custos, avaliamos quais são os desperdícios”, diz. Desperdício, segundo Falconi, é tudo aquilo que o cliente não percebe como valor.
Gestão eficiente pode ser aplicada em diversas áreas, desde setor público como privado. Em alguns casos, as empresas terão de investir mais e não cortar custos, explica o professor. Um diagnóstico da Falconi em uma empresa pode ser feito em duas semanas ou durar até quatro meses, dependendo do tipo de mudança que uma companhia deseja.
Replicar o modelo de gestão Falconi para outros países requer uma certa flexibilidade. “O livro é bom, mas não resolve tudo”, diz Falconi. As conversas para uma possível parceria com a Hejun, que fatura por ano US$ 1 bilhão ainda estão em fase inicial, mas devem avançar a partir desta semana.
“Surgiu uma oportunidade (de negociar a parceria), que não foi nada planejada. Eles traduziram o nosso livro e nos chamaram para conversar. Vamos discutir como podemos trabalhar juntos”, disse Falconi ao Estado. “Se faturarmos um décimo do que eles (Hejun) faturam, teremos um crescimento expressivo”, brinca, ao comparar a receita das duas companhias. A meta da Falconi é elevar sua receita para R$ 500 milhões até 2021. A consultoria, que hoje fatura R$ 300 milhões, tem uma equipe de 800 pessoas, incluindo 10% de profissionais estrangeiros.
Fonte: Diário do Comércio - 22/11/2017
Entre as várias novidades que deverão entrar em vigor em 2018, como o e-Social e a EFD-Reinf, há mais uma à qual os profissionais devem ficar atentos: a validação das notas fiscais junto às Secretarias da Fazenda dependerá do preenchimento de algumas informações no GTIN. A mudança tanto para indústrias como pequenos produtores das mais diversas áreas e para cada uma há uma data de início da obrigatoriedade diferente.
Para quem não conhece, o GTIN (Global Trade Item Number) é a parte numérica que forma o código de barras dos produtos, ou seja, um número de identificação global para itens comercializados. E esta mudança afeta diretamente quem é fabricante, distribuidor, varejista e atacadista, pois os campos EAN (cEAN) e EAN Tributado (cEANTrib) serão necessários para validação de documentos fiscais.
Entenda o que muda:
O GTIN é um identificador para produtos, controlado pela GS1, antiga EAN/UCC. Em resumo, ele é uma chave global que identifica itens comerciais a serem precificados, utilizado para recuperar informação que abrange todo o processo produtivo, envolvendo desde matérias-primas a produtos finalizados.
Depois que um GTIN é determinado para um produto, não é possível mais alterá-lo ou utilizá-lo em outro item, mais ou menos como acontece com o CPF para as pessoas físicas.
Dentro da GTIN há duas estruturas que funcionam como pontos de validação, o cEAN e o cEANTrib e estes são justamente o alvo da mudança: porque estas informações passarão a validar a Nota Fiscal. Ou seja, em caso de não cadastro ou não conformidade das informações contidas neste cadastro, as NF-e e NFC-e serão rejeitadas pelas Secretarias da Fazenda.
Vale lembrar que o preenchimento destes campos é obrigatório desde 2011, mas antes a validação da Nota Fiscal não dependia deles.
Cronograma
As empresas serão afetadas pela exigência de acordo com o seguinte cronograma:
- Fabricação de brinquedos e jogos recreativos: 1º de janeiro de 2018;
- Processamento de fumo e fabricação de cigarros: 1º de fevereiro de 2018;
- Fabricação de produtos farmacoquímico e farmacêuticos: 1º de março de 2018;
- Fabricação de aparelhos elétricos e eletrônicos, diversos itens de informática e telecomunicações e equipamentos para fins diversos: 1º de abril de 2018;
- Fabricação de alimentos e bebidas diversos: 1º de maio de 2018;
- Floricultura, horticultura, pesca, extração, beneficiamento de pedras diversas: 1º de junho de 2018;
- Fabricação têxtil e vestuários: 1º de julho de 2018;
- Fabricação de itens em madeira, celulose, couro, químicos e outros: 1º de agosto de 2018;
- Fabricação de artefatos de borracha, plástico, vidro, metais, ferro, entre outros: 1º de setembro de 2018;
- Transporte, armazenamento de grãos, serviços de hospedagem, audiovisual, restaurantes, telefonia, internet, entre outros: 1º de outubro de 2018;
- Outras atividades financeiras: 1º de novembro de 2018;
- Atividades variadas não citadas anteriormente: 1º de dezembro de 2018.
* por Guilherme Volpi - CEO Soften Sistemas, empresa especializada em softwares e soluções tecnológicas para empresas, com 15 anos de experiência no mercado.
Fonte: Portal Newtrade - 22/11/2017