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criatividade

Quantas vezes escutamos das pessoas e até de nós mesmos que não temos tempo. O tempo é uma grandeza relativa muito discutida em filmes de ficção científica. Pode ser aliado ou inimigo da criatividade. Mas como a parte criativa pode ser ativada no tempo presente? Como fazer uma entrega para um cliente de forma inovadora? Como despertar o instinto de criatividade nos funcionários em um momento de pressão?

O que poucos profissionais percebem é que criar algo está ligado com as experiências que o ser humano já viveu, vive e viverá. Ou seja, é a junção de toda a bagagem que este indivíduo carrega que o faz dar algo realmente novo ao próximo. Estamos na era do digital em que a velocidade das informações influenciam pessoas e, muitas vezes, as fazem perder o foco em muitas atividades.

Neste cenário temos algo ainda mais intrincado: chamar a atenção dessa pessoa com criatividade e a trazê-la para o “mundo real”. A CEO da Francisca Joias, o maior e-commerce de semijoias do país, Sabrina Nunes, trabalha em um ramo em que o internauta está na página dela para adquirir uma semijoia e pode facilmente se distrair e não finalizar a compra.

O que Sabrina enxergou é que não basta ter uma página bonita, de fácil navegação, com produtos únicos e atuais. Era necessário ter criatividade na entrega e em todo ciclo até o momento que o consumidor (a) recebem as semijoias. Por isso, a CEO realizou várias pesquisas e desvenda em 5 passos como ter esta entrega diferenciada.

  1. Criatividade e inteligência não são as mesmas coisas

Muitas empresas, no processo de seleção, geralmente entregam testes para os candidatos que envolvem lógica, língua portuguesa, entre outros. Porém, neurologistas já descobriram que a criatividade não é sinérgica a inteligência medida pelo QI. Muitos dos que já ganharam o Prêmio Nobel não tinham o QI para serem considerados gênios. Se você quer contratar pessoas realmente criativas as questione sobre as experiências que ela já teve pessoalmente e profissionalmente. Os lugares que já conheceu, o que já comeu de diferente, se tem muitos amigos, se já teve contato com outras culturas, todos esses fatores influenciarão na entrega desse funcionário. Vale usar, por exemplo, jogos de tabuleiro para decidir a contratação. A chave para descobrir esse candidato é ouvir e ouvir ativamente.

  1. Deixe os funcionários trabalharem fora do escritório

E veja bem, não estou falando apenas de home office. Ideias criativas podem vir lavando a louça, limpando casa, olhando um jardim ou mesmo ouvindo música. Logo, crie um sistema de controle de atividades que este colaborador possa usar em qualquer lugar, isso o possibilita trabalhar independente de estar na sede da empresa ou não. Assim, o funcionário fica livre para exercer suas funções no local que lhe for melhor, desde que entregue algo único.

  1. Por mais tecnologia que exista: lembre que pessoas são seres únicos

Seres humanos têm um cérebro complexo e que está sendo cada vez mais descoberto. As pessoas criativas têm a tendência de conectar informações com intensidade. Isso foi diagnosticado com imagens de cérebros no momento dos insights. Assim, opte por funcionários com gostos diversos e menos metódicos.

  1. Exercite o sexto sentido

Uma comprovação científica recente propõe que inteligência emocional está ligada a criatividade. Isso porque quando estamos com o estado de consciência relaxado poupa-se energia do cérebro e concomitantemente a criatividade é aflorada. Assim, além dos 5 sentidos centrados no presente, indivíduos criativos tendem a dar valor a intuição que tem haver mais com o inconsciente do que com o consciente. Intercambiar as duas esferas- consciência e inconsciência – ajudam na escolha das melhores decisões. Faça testes lúdicos recorrentes com os seus funcionários, enxerguem as suas necessidades e estimulem a despertarem o sexto sentido nas funções do dia a dia. Já entreguei semijoias únicas devido a vários concursos de criatividade na Francisca Joias.

  1. Dê valor para a improvisação dos funcionários

Na hora de criar, o cérebro “desliga” a parte de adequação ao ambiente. Ou seja, padrões esperados não são entregáveis. O indivíduo pode falar muito rápido ao expor a ideia no momento ou, se ele for desenhista rabiscar algo que em um primeiro não faz sentido e nem é compreendido. Isso acontece porque no instante em que está ocorrendo essas conexões neurais a parte ativa é o córtex pré- frontal medial e a parte de padronização adormece. Com isso, dê valor a improvisação. Não quer dizer aceitar um trabalho moroso e/ou não planejado. Mas sim, aceitar outras formas de entrega, de improviso.

Fonte: Newtrade - 22/08/2017