Gestão e Negócios
*Por Alexsandro Nascimento
Há uma máxima no futebol que diz: “Em time que está ganhando, não se mexe!” Talvez esta mesma lógica é muitas vezes equivocadamente adotada por vários profissionais em suas carreiras, ou seja, estou numa organização/empresa que é destaque em sua área de atuação, tenho um bom salário, sou reconhecido em minha profissão e tenho bons relacionamentos, por que mudar? Por que trocar o certo pelo duvidoso?
E o que podemos dizer então de Neymar, que há pouco estava em um dos maiores times do mundo, com um salário acima da média até mesmo para os melhores profissionais da sua área, com um bom reconhecimento do seu trabalho e ainda com várias amizades no clube? Se você estivesse no lugar dele, mudaria? Ainda mais para uma empresa de expressão menor? E o caso do Paris Saint Germain, time grande na França, mas, com bem menos expressão internacional do que o Barcelona.
Será que Neymar errou? Estava insatisfeito ou com problemas que muitos não sabiam? Será que foi por causa de dinheiro.
Nenhuma das alternativas anteriores. Acompanhamos não apenas a maior transferência do ponto de vista financeiro de um jogador de futebol da história, mas, sim, o maior acerto de todos os tempos de um jogador em sua carreira na história do futebol mundial.
Para entendermos o tamanho do acerto que Neymar, fica mais fácil à luz do modelo dos 3 “R’s” da motivação profissional. Este modelo se baseia em outros estudos realizados por especialistas, bem como, na experiência profissional do autor.
O primeiro R é o da Razão. Adaptado do círculo dourado de Simon Sinek, a razão é o “motivo”, “porque” cada um de nós faz o seu trabalho. E isto, não é fácil descobrir e validar, como o próprio estudo de Sinek apresenta, boa parte dos profissionais não tem clareza exata do “porque” fazem o seu trabalho, o que os inspira. Geralmente os que se destacam, tem!
Fica claro no caso de Neymar que é um profissional movido a desafios e, o projeto apresentado a ele pelo novo clube, é talvez um dos maiores desafios de sua carreira. O que poderia “paralisar” muitos, foi justamente um dos principais combustíveis para a decisão dele, pois tem clareza de que é um profissional movido a desafios (sua razão, seu porque) e precisa de grandes desafios para “performar” em alto nível, como se espera dele e como ele mesmo se cobra;
O segundo R é o do Reconhecimento. Conforme Mário Sergio Cortella, o reconhecimento é um dos principais fatores que influencia na motivação dos profissionais. Ninguém questiona se o Neymar era reconhecido no Barcelona, mas o fato a ser analisado é se o reconhecimento que ele tinha era suficiente para ele, ou mesmo, se era o que ele esperava depois dos anos e resultados obtidos. Ainda segundo Cortella, não é apenas a questão de promover elogio pelo elogio e, sim, reconhecer o profissional na medida adequada para que ele tenha a energia para continuar a atuar em alta performance e, esta é a realidade de profissionais do nível de Neymar, sempre obtendo resultados diferenciados;
O terceiro R é o do Relacionamento, e para verificarmos este, podemos levar em conta o estudo que tem como responsável Robert Waldinger professor da Harvard Medical School, o qual ao longo de 75 anos acompanhando a vida de 724 homens ano após ano e, tentando entender o que mais os fazem felizes, identificou que o principal causador da felicidade era: bons relacionamentos. Sejam eles, no ambiente de trabalho, amigos ou família. Ter e manter bons relacionamentos está entre as principais causas de felicidade das pessoas.
É claro que Neymar não tinha um ambiente ruim ou hostil no Barcelona, longe disto, mas, por outro lado, também terá um excelente ambiente do ponto de vista de relacionamentos, com pessoas que já conhece, tem empatia e por isto gosta e, convive antes mesmo de chegar ao clube, o que no mínimo é um agente facilitador para a decisão e impulsionador para o sucesso no médio e longo prazo.
Neymar é uma pessoa e profissional muito acima da média, até mesmo pela maturidade que precisou ganhar numa velocidade muito grande, pode-se chegar à conclusão de que cercado de profissionais como ele é, uma decisão como esta de carreira é mais fácil, porém, no caso de Neymar ele chegou a contrariar a opinião do pai, responsável por sua carreira e, este é um exemplo de que ele realmente é uma pessoa e profissional muito acima da média dos excelentes jogadores.
Ele mostrou ao mundo nesta decisão de mudança na carreira o seu mais belo gol até o momento e, que em time que está ganhando e bem, pode-se sim mexer para melhorar ainda mais.
Sobre Alexsandro Nascimento
Mestre em Administração de Empresas pela FGV-EAESP, especializado em Administração Pública e de Empresas (FGV-EBAPE) e graduado em Ciência da Computação pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Liderou equipes multidisciplinares desde os 21 anos, realizando toda a gestão financeira e coordenando mais de dez empresas fornecedoras ao mesmo tempo.
Fonte: Administradores.com - 21/08/2017
O número de faltas não é a única forma de saber como um funcionário está se sentindo no trabalho. Um levantamento recente realizado nos Estados Unidos mostrou que apesar do aumento de programas corporativos de bem-estar nas empresas, a falta de engajamento custa às empresas US$ 550 bilhões de dólares todos os anos. E mais: problemas com estresse relacionados ao trabalho custam outros US$ 300 bilhões.
O que fazer então? Novos estudos estão mostrando estratégias surpreendentes para melhorar o bem-estar dos trabalhadores e sua produtividade. Para começar, as pessoas são mais felizes e engajadas quando aceitam que, às vezes, o trabalho é chato, sugeriu uma pesquisa. Outra dica: encontre formas de se desligar. “Se seu objetivo é se sentir melhor, você precisa pensar em algo que não seja o trabalho”, afirma Reb Rebele, pesquisador da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, à Time. No artigo, especialistas recomendam alguns truques, com base em evidências práticas, para reduzir o estresse no trabalho. E fique tranquilo: aprender a meditar na sua mesa não é um dos itens da lista.
- Faça um favor a alguém
Oferecer ajuda faz com que as pessoas se conectem, o que ajuda o corpo a se recuperar do estresse. Isso pode se aplicar facilmente ao escritório. Você pode, por exemplo, buscar um café para um colega que está tendo um péssimo dia. Se perceber que alguém precisa de ajuda, tire cinco minutos para fazer isso. - Leve seu cachorro, se puder
Implore ao seu chefe se precisar. Um estudo mostrou que quando os funcionários levam bichos de estimação para o trabalho, se sentem menos estressados e são tão produtivos quanto em dias sem cachorros. - Esconda seu celular
Mesmo que você não esteja usando o aparelho, ter um celular em seu campo de visão reduz a capacidade de se concentrar em uma tarefa difícil, mostrou um estudo de 2014. A simples presença de um telefone também faz com que as pessoas confiem menos umas nas outras. - Faça uma pausa pela manhã
As pessoas que fazem uma pequena pausa no trabalho pela manhã se sentem mais restauradas e menos exaustas emocionalmente do que os profissionais que optam por fazer uma pausa à tarde, segundo um estudo de 2016. Quem tira esse tempo de descanso pela manhã também tem mais chance de se sentir satisfeito com o trabalho. - Permita-se procrastinar
Em um estudo, os pesquisadores deram uma tarefa às pessoas e permitiram que elas jogassem campo minado por cinco minutos. Quem usou de fato o tempo para o jogo teve ideias consideravelmente mais criativas do que aqueles que começaram logo a tarefa, sem jogar. - Desapareça um pouco
Ok, seu chefe pode não gostar muito dessa dica… Faça uma pequena caminhada de 10 minutos durante sua jornada de trabalho, e durante esse tempo, não pense nas tarefas que você deixou no escritório, sugere Rebele. Em vez disso, ouça um podcast, telefone para um amigo ou parente, deixe sua mente vagar ou convide um colega para conversar sobre algo não relacionado ao trabalho. - Fofoque com seus colegas
“A interação social é muito valiosa, até mesmo para quem é introvertido”, diz Rebele. Mas para realmente se desligar do trabalho – e conseguir o ganho de produtividade e de bem-estar – você deve conversar sobre algo que aconteceu fora do escritório. - Encerre o dia de verdade
Um estudo de 2016 mostrou que se as pessoas que acham que deveriam ficar disponíveis para o trabalho mesmo depois do expediente, se sentem menos no controle e têm maior concentração de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, outro levantamento mostrou que desde que você entregue seu trabalho, fazer hora-extra ou trabalhar de casa não faz com que seu chefe goste mais de você.
Fonte: Época Negócios - 19/08/2017
Colegas de trabalho que estão constantemente estressados são comuns a todos os ambientes de trabalho do mundo. A Harvard Business Review, através de pesquisas, separou algumas dicaspara lidar melhor com essa situação – já que ela é inevitável.
Segundo especialistas, realmente existem pessoas que se sentem constantemente sobrecarregadas, irritadas ou cansadas pela carga de trabalho. Embora seja um desafio conviver com isso o tempo inteiro, é importante não transformá-las em vilões.
- Não julgue
“O estresse que parece tóxico para você pode ser estimulante para outras pessoas”, disse à publicação a pesquisadora Holly Weeks, autora do livro Failure to Communicate (Falha na Comunicação). Por isso, é preciso tomar cuidado para não julgar equivocadamente a situação. A chave é pensar no nervosismo da outra pessoa como uma característica, e não como uma falha.
- Reconheça o estresse
A pessoa estressada deve se sentir “vista e ouvida”, segundo Caroline Webb, autora de How To Have a Good Day (Como ter um bom dia). Comente o fato de a pessoa ter trabalhado até tarde na noite anterior, por exemplo, pergunte se está tudo bem, como ela se sente.
Paralelamente, é importante tomar cuidado para não encorajar comportamentos ainda mais agressivos. Diga “você precisa mesmo dizer como se sente” em vez de disparar “não sei como você sobrevive a tanta pressão!” – isso não ajuda.
- Elogie
Uma pessoa estressada pode sentir-se melhor ao saber que seu trabalho tem o devido reconhecimento. A melhor maneira de fazer isso, segundo as especialistas, é elogiar algo em específico, como o resultado de um trabalho ou uma apresentação.
- Ofereça ajuda
Ainda que, na verdade, você não possa ajudar em determinadas situações, ofereça. Coloque seu trabalho ou o de alguém da sua equipe à disposição para que a pessoa não se sinta lidando com o problema completamente sozinha e ainda se esforce para pensar em alguma solução.
- Exija menos
Quando possível, cobre menos da pessoa em questão. Isso não significa sobrecarregar outras pessoas ou diminuir a carga de trabalho, mas, por exemplo, evitar enviar e-mails que ela não precisa receber. Também ajuda fazer pedidos em pequenas fases ao invés de solicitar muitas atividades de uma só vez.
- Solicite uma análise
Em casos mais sérios, é importante solicitar que a pessoa estressada analise a própria situação. As especialistas sugerem que se pergunte algo como: “em uma escala de 0 a 10, qual tamanho de preocupação eu deveria ter com seu nível de estresse?”. Isso demonstra preocupação e respeito.
- Mantenha distância
Uma pesquisa de 2015 feita em Harvard demonstrou que o estresse pode ser contagioso. Por isso, eventualmente pode ser o caso de se distanciar, na medida do possível, do colega tóxico para que ele não sugue suas energias.
Fonte: InfoMoney - 18/08/2017
O expediente fixo da forma como é hoje em grande parte das empresas brasileiras com horário de entrada às 9h e de saída às 18h está fadado a desaparecer. Ao menos para carreiras em que estar presente fisicamente no escritório não é requisito para dar resultado.
A afirmação é de Marcia Almström, diretora de RH de uma das maiores empresas de recrutamento do mundo, o ManpowerGroup, responsável pela contratação todos os anos de dezenas de milhares de profissionais no Brasil. “Em um espaço máximo de dois ou três anos, acredito que a gente já esteja em um novo mundo quando se fala em jornada de trabalho”, diz ela.
Os avanços da tecnologia que permitem o trabalho remoto trouxeram a profissionais não só Brasil, mas de todo o mundo, anseios por mais flexibilidade. Hoje esse já é um dos principais motivadores das decisões de carreira, segundo indica pesquisa recente do ManpowerGroup.
Feita no Brasil e em mais 18 países, a pesquisa “Trabalho, para Mim – entendendo a demanda dos candidatos por flexibilidade” com mais de 14 mil profissionais, de 18 a 65 anos, que estão trabalhando atualmente indica que 38% dos entrevistados levam essa questão em consideração na hora de escolher uma empresa para trabalhar. Entre os brasileiros, o índice é de 31%.
Por aqui mais do que em outros países, os profissionais valorizam a chance de poder trabalhar em horários alternativos. Perto da metade dos brasileiros entrevistados pelo ManpowerGroup (41%) afirmou que quer horários mais flexíveis de entrada e saída, enquanto a média global foi de 26%.
Entre os aspectos que fazem com que a flexibilidade seja uma preferência, Márcia aponta a atuação das multinacionais operando globalmente. “Essa questão aparece muito forte entre os funcionários dessas empresas porque tem a questão da diferença de fuso horário”, diz.
Se o apelo para um trabalho mais flexível tão global quanto a atuação das multinacionais, as demandas efetivas, no entanto, variam de acordo com a cultura, a oferta de infraestrutura e os desafios de deslocamento de um local a outro.
“Existem formatos de flexibilização de trabalho diferentes. O brasileiro valoriza a questão dos horários de entrada e saída. Já os indianos dão mais importância ao trabalho integral em home office. E nos Estados Unidos, os profissionais valorizam mais a questão da licença remunerada”, diz Márcia.
Outro dado em que os brasileiros se descolam do resto do mundo é em relação à duração do expediente. Mais da metade (51%) dos entrevistados por aqui disse querer trabalhar meio período, bem acima da média global de 31%.
Sobre home-office, a pesquisa mostra que 18% dos brasileiros desejam trabalhar desse jeito em tempo integral, índice ligeiramente maior do que a média geral de 15%. Trabalhar de casa (ou que qualquer outro lugar) durante meio período é uma preferência para 14% dos profissionais brasileiros, um ponto percentual abaixo da média global aferida pela pesquisa.
Mesmo aparecendo mais fortemente na preferência dos profissionais de uns anos pra cá, a flexibilidade ainda enfrenta certa resistência por parte de alguns líderes, segundo Márcia. “Ainda há tendência de vincular produtividade à presença física e não deveria. Eu tenho que vincular a produtividade aos resultados que eu gero”.
Por isso, quem deseja negociar flexibilidade no trabalho deve, em primeiro lugar, refletir sobre qual o valor e peso da sua presença física no resultado do seu trabalho, indica a diretora do Manpower. “O trabalho na área de saúde, por exemplo, não pode ser remoto. Nesse campo, o que predomina entre os profissionais é a preferência pela flexibilidade na escolha dos turnos de trabalho”, afirma.
O que diz a lei sobre home office e horários maleáveis de entrada e saída
Não há impedimento na lei para que um funcionário faça horários diferentes de entrada e saída a cada dia da semana, por exemplo. Mas, a advogada Roberta Oliveira Souza, especialista em direito e processo do trabalho, explica que tudo deve estar previsto no contrato de trabalho.
“O que deve ser respeitado é a carga horária prevista no contrato e os horários nele estipulados”, diz ela. Turnos ininterruptos de revezamento, em que o empregado trabalha ora no período diurno, ora no noturno, em regime de escala, estão previstos na Constituição.
“Não vejo ilegalidade na previsão contratual realizada de forma livre entre empregado e empregador prevendo, por exemplo, que na segunda-feira o empregado trabalhe das 8h às 17h, na terça-feira das 10 às 19h, na quarta das 11h às 20h e assim sucessivamente”, explica.
No tocante ao teletrabalho, que é o trabalho exercido fora das dependências da empresa e que tem no home-office uma de suas modalidades possíveis, a reforma trabalhista, cujas regras entram em vigor em novembro, trouxe mudanças sensíveis.
Além da exigência de previsão em contrato de trabalho, as atividades cobradas do empregado precisarão ser especificadas. Mas a principal mudança é em relação à duração da jornada. “Quem trabalha nesse regime de teletrabalho restará excluído do capítulo da jornada previsto na CLT, isto é, não fará jus, por exemplo, a horas extras, por não estar limitado à duração normal do trabalho de 8 horas diárias”, diz Roberta.
Fonte: Exame.com - 18/08/2017
Tom Corley passou 5 anos estudando o dia a dia de 233 pessoas ricas e de 128 pessoas pobres para tentar entender as diferenças fundamentais entre os hábitos dos dois grupos. O Market Watch se baseou no livro do pesquisador e em entrevistas para montar uma lista de alguns desses hábitos que podem facilmente ser reproduzidos no dia a dia de pessoas com salários medianos.
Chris Peach, autor do texto, garante que a prática desses hábitos teve resultado após alguns anos. Confira os que ele considerou mais eficientes:
- Exercícios físicos
A média de treino de pessoas ricas é de meia hora, quatro vezes na semana. Pouco importa a intensidade do exercício, mas sim manter a consistência. Segundo o autor, os resultados se mostraram efetivos não apenas no corpo, mas também em clareza mental, proatividade e foco.
- Construir relacionamentos
Relacionamentos são um dos bens mais importantes das pessoas ricas, de acordo com o autor do livro. Peach mantém contato sempre que possível com uma lista de influenciadores e percebeu que isso ajudou no ritmo de trabalho, em contratações e entrevistas.
- Metas claras
Visualizar metas, estabelecer prazos e montar planos de ação são a melhor forma de realmente chegar ao destino planejado. Isso deve ser feito, se possível, diariamente e em forma de lista, de acordo com os estudiosos. Fazendo isso, Peach dobrou sua renda em um ano aumentando o tráfego de seu site e o alcance em redes sociais em 10 vezes.
- Ler muito
Leitura é extremamente comum entre os CEOs mais bem-sucedidos e os maiores bilionários do mundo. Em média, eles leem 60 livros ao ano. Para atingir a meta de 2 livros por mês, Peach parou de assistir televisão e começou a ouvir audiobooks no carro. Ele se sente, desde então, mais capaz de fazer mudanças positivas na vida e na carreira.
- Praticar a autoafirmação
Com limites, gostar de si próprio é essencial para o seu bem estar. A construção da autoestima passa pela autoafirmação das áreas mais importantes da sua vida, criando, por exemplo, mantras para as metas que quer alcançar – sempre de forma realista. Isso ajuda as pessoas a acreditarem em si mesmas.
- Voluntariado
Setenta e dois por cento das pessoas ricas praticam algum tipo de atividade voluntária ao menos 5 horas por semana. Isso ajuda a expandir a rede de relacionamentos com pessoas generosas.
- Mentoria
Confie em uma pessoa que esteve no seu lugar e chegou longe. Mesmo as pessoas mais bem sucedidas do mundo tiveram mentores. Mark Zuckerberg aprendeu com Steve Jobs; Bill Gates fala sobre a ajuda que recebeu de Warren Buffett. Dessa maneira, é mais fácil criar planos de carreira e de crescimento.
Fonte: InfoMoney - 17/08/2017
*Por Enio Klein é CEO & General Partner da empresa de consultoria Doxa Advisers.
Como definir o público-alvo dos meus produtos?
O trinômio produto ou serviço, vendas e cliente é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Vendemos alguma coisa a alguém. Para que isso aconteça, este alguém precisa se interessar pelo que você tem a vender. Seu público-alvo é o conjunto de pessoas com maiores chances de interesse pelo que você tem a oferecer.
O seu público-alvo possui uma série de características relevantes o suficiente para que indiquem a maior ou menor chance de que potenciais clientes que pertençam a esse grupo queiram comprar o seu produto ou serviço. As características de seu público-alvo são de duas naturezas principais. Demográficas e comportamentais.
Enquanto a primeira indica, por exemplo, quem são, onde moram, idade, estado civil, se têm filhos, com o que trabalham, quanto ganham; a segunda descreve como vivem e o que fazem estas pessoas, por exemplo, o que compram, quanto gastam, entre outras características.
Dependendo do tipo de negócio ou do produto que você vende, algumas características podem ser mais relevantes ou não para indicar determinados comportamentos que impactam ou não na compra ou no interesse de seu público-alvo pela sua oferta.
No fim do dia, o que você precisa buscar é o comportamento de compra de seu público-alvo e quais os fatores – características – que o leva ou poderiam levá-lo ao seu negócio, ao seu produto ou ao seu serviço. O desafio é a captação destas informações e o uso com inteligência.
As redes sociais despejam segundo a segundo toneladas de informações sobre o comportamento do cliente, seus hábitos, como se deslocam e para onde, o quanto gastam e com o quê. A boa notícia é que a maior parte das redes sociais oferecem ferramentas interessantes para você se aproveitar desta informação – big data – sem gastar muito dinheiro. Algumas voltadas para pessoas (B2C – business to consumer) outras para empresas (B2B – business to business).
Fala-se muito da inteligência artificial e do seu uso para, a partir das informações adquiridas, inferir ações a tomar. É uma questão de tempo para que este tipo de ferramenta se torne acessível. E você certamente não precisará esperar muito para que esteja em suas mãos.
Algumas sugestões simples poderão ajudá-lo neste trabalho, mesmo enquanto os benefícios da tecnologia ainda não estão todos disponíveis:
- Busque informações:conhecer o mercado onde você vai atuar ou onde atua é importantíssimo. Reúna o máximo de informações sobre a demografia. Mas foque-se naquilo que tem relação com a sua estratégia, produto ou serviço. Não perca tempo com informações de menor relevância;
- Segmente seu mercado:procure criar subgrupos dentro de seu mercado que possam ter comportamentos de compra semelhantes e trabalhe de acordo com estes segmentos. Com foco e ofertas assertivas suas chances de sucesso aumentam;
- Crie ofertas assertivas:monte suas ofertas para que atendam aos requerimentos dos segmentos que identificou. Você pode até pensar em algumas necessidades ainda não identificadas pelo seu público, mas cuidado, procure atendê-lo no que ele precisa antes de inovar na oferta;
- Cuidado com o seu gosto pessoal:o que é bom para você não necessariamente é bom para o seu cliente. Não trabalhe suas ofertas baseado no que você acha, mas sim de acordo com o que você aprendeu dos segmentos e comportamentos de seus possíveis clientes, a menos é claro, que esteja trabalhando com segmentos cujos perfis sejam iguais ao seu.
- Comunique, comunique, comunique:identifique os canais de comunicação mais adequados com os segmentos identificados e procure falar com eles utilizando a linguagem e a forma particular de cada um deles. O uso correto da abordagem e da linguagem vai tornar sua comunicação mais assertiva e despertar mais vontade do seu público de conhecê-lo melhor.
A definição do público-alvo não lhe garante o sucesso, mas certamente a falta vai levar você ao fracasso. Dê total atenção a esse passo.
Fonte: Portal Newtrade - 15/08/2017
A melhor maneira de gerenciar uma equipe é conquistar a confiança de todos os seus componentes — tanto em conjunto quanto individualmente. Para que isso ocorra, porém, são necessárias três condições.
A primeira é que uma missão integre os diversos interesses dos membros do grupo e os reúna em torno de um objetivo comum. Para que determinado propósito avance é necessário recrutar pessoas que se entusiasmem com esse fim. Sem que haja essa “ilusão coletiva”, pela qual o conforto particular é sacrificado, cada um seguirá por sua conta e as divergências vão começar. É a missão que desperta no indivíduo o orgulho de pertencer ao todo.
A segunda é a noção de que times têm sua dinâmica: nascem, crescem, desenvolvem-se e, finalmente, morrem. Em parte, isso acontece porque as próprias missões chegam ao fim. A pior decisão é a de prolongar a existência de um time quando seu objetivo comum já acabou. Parece lógico, no entanto muitas vezes o desejo de sobrevivência leva a esse erro. O líder precisa de coragem suficiente para se conscientizar de quando o propósito deu seu último suspiro. Talvez um novo direcionamento possa ser encontrado — nesse caso, o gestor deve analisar se todos no time estão interessados em se unir no novo caminho ou se devem liberar seu posto para novos componentes.
Por fim, a terceira condição é compreender o que é a missão. Ela tem duas vertentes: externa (que atende aos imperativos de clientes, parceiros e sociedade) e interna (voltada para o próprio público). Um time de futebol, por exemplo, tem tanto o objetivo de agradar a seus torcedores com diversão e orgulho por suas vitórias quanto o de satisfazer os desejos profissionais de cada jogador. Ambas as visões devem ser congruentes. Quando incompatíveis, elas formam no grupo um comportamento que podemos qualificar como esquizofrênico — o desdobramento da personalidade.
Nas empresas, as equipes devem conhecer claramente seus propósitos interno e externo. Cabe ao líder defini-los, analisar sua congruência, descobrir se estão adequados a cada profissional e comunicá-los. Sua primeira reflexão deve ser: são as missões de minha equipe capazes de uni-la?
É claro que há outras condições para reunir um grupo de pessoas em torno de um objetivo, mas, sem uma missão comum, as demais serão táticas instrumentais que falharão desde sua base.
Fonte: Exame.com - 16/08/2017