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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Como minha empresa impacta o ambiente? Quais os desafios futuros? Estas e outras perguntas devem ser feitas para que a estratégia de longevidade dê certo.

Empresas são o motor da sociedade. De qualquer porte, movimentam a economia, geram empregos, criam tendências, promovem desenvolvimento, têm seu papel e um espaço único na vida da sociedade. Como conseqüência dessa atuação, da estratégia que adotam, da qualidade dos seus produtos e serviços, têm lucros para remunerar o investimento dos seus acionistas, reinvestir, desenvolver novas tecnologias, crescer, gerar novos empregos, trazer benefícios para seus negócios e dar uma contribuição efetiva para a sociedade.

Empresas assim são sustentáveis, são de outra “qualidade”, têm em sua essência algo que provoca admiração do mercado e orgulho de quem pertence aos seus quadros. São duradouras, dinâmicas, competitivas, lucrativas, éticas e responsáveis. Têm um valor real porque contribuem de fato com a sociedade, encontrando na sustentabilidade o ponto de partida para construírem sua perenidade.

Sustentabilidade é uma palavra da moda. Estampa capas de revistas, está em matérias e cadernos especiais de jornais, mesmo em momentos de crise, em que a ordem é sobrevivência. Sustentabilidade é o novo cenário, é uma mudança que já está aí.

Há confusões quanto ao significado, mas todos ao menos intuem que o tema é importante, ligado à manutenção e continuidade da vida e do trabalho, em condições saudáveis.

Sustentabilidade é uma causa coletiva que interessa, e muito, às empresas. As mais arrojadas e inovadoras já perceberam que ela privilegia o sucesso do negócio em longo prazo. Suas metas buscam os melhores resultados econômicos integrados aos interesses sociais e ambientais.

Assim, sustentabilidade é um jeito de conduzir o negócio e tomar decisões com base em três dimensões: econômica, ambiental e social. O desempenho econômico das empresas será melhor quanto mais integrado às duas outras dimensões.

Com a proposta de sustentabilidade incorporada ao negócio, as empresas fazem um grande movimento a favor do sucesso: o seu próprio, dos seus funcionários, fornecedores, clientes, da comunidade onde ela atua, da sociedade como um todo.

Sustentabilidade é, assim, inovação, diferencial de posicionamento e competitividade, e como traz resultados e benefícios para o negócio e também para a sociedade, é um verdadeiro ganha – ganha.

Na prática, integrar aspectos econômicos, ambientais e sociais diminui custos, principalmente futuros, reduz riscos, evita desperdícios, melhora relacionamentos e gera lucros. É atitude, estratégia e inovação das empresas, dá resultados concretos e se traduz em práticas e processos de trabalho.

Sustentabilidade é um objetivo para qualquer tipo de empresa e está no centro do negócio. Não precisa deixar para depois ou esperar que outras prioridades estejam resolvidas para então pensar a respeito. O momento certo para implantar é agora. Os benefícios serão reais e crescentes.

Tudo isso, porém, é uma questão de decisão, é começar para ver. Aí vem o primeiro impasse: como começar?

Sem a pretensão de estabelecer uma cartilha ou uma seqüência de passos, todos estes são fundamentais:

- Perguntar: como minha empresa / negócio impacta o ambiente e o social? Da mesma forma que pergunta como melhorar os resultados e lucros;

- Desenvolver um “plano de ataque” a estes impactos, de acordo com as características, história, momento atual, objetivos e desafios futuros da empresa;

- Definir o caminho a seguir, lembrando que ele é um processo que irá gerar resultados menores a princípio, mas sempre crescentes;

- Fugir de ações pulverizadas e pontuais, optando por iniciativas coordenadas e consistentes, mesmo que sejam poucas ou de pequeno porte;

- Estabelecer indicadores de acompanhamento e mensuração de resultados, que demonstrem com clareza custos, benefícios e impactos das iniciativas no negócio;

- Buscar consistência e coerência de ações, assim como manutenção ao longo do tempo.

Mesmo correndo o risco da obviedade, é preciso afirmar a importância da liderança na efetividade da estratégia de sustentabilidade das empresas. Se quem decide não tiver esta visão ou não estiver convencido do valor para o negócio, tudo isso não irá passar de ideologia ou de idéias acadêmicas de pouca utilidade prática.

Ao contrário, com uma mentalidade antenada com a evolução da sociedade, conscientes do atual papel das empresas no mundo e ainda, com sua crença na proposta da sustentabilidade, empresários e executivos de vanguarda irão comemorar algo ainda visto por muitos como inconciliável: resultados e benefícios para o negócio ao lado de resultados e benefícios para a sociedade e o ambiente.

No final, a “receita” é simples: ética, negócios sustentáveis, sucesso e longevidade.

Fonte: Portal Empreendedor, por Rosangela Bacima

Muitas pessoas ficam esperando que outras pessoas as motivem. Vão morrer esperando! É impossível motivar alguém. Só a própria pessoa é capaz de se motivar. Por quê? Porque só ela é capaz de encontrar seus motivos para viver, para trabalhar, para fazer ou deixar de fazer.

Há pessoas que confundem motivação com emoção. Há pessoas que não entendem que, sendo o ser humano um ser racional, a motivação precisar ser encontrada pela razão e assumida com paixão e emoção. Mas a razão é que deve comandar o processo de motivação. É por isso que só pessoas motivadas podem vencer. Elas vencem porque sabem a razão, os porquês, os motivos de sua ação.

E uma pessoa realmente motivada sabe que a vida não é fácil, que há momentos em que é preciso redobrar a análise e o uso da razão e retomar a consciência dos motivos que conduzem a nossa vida. Nas dificuldades, nos momentos mais difíceis e desafiantes, é que conhecemos uma pessoa motivada. Ela domina a sua vontade de desistir, de reclamar, de ter dó de si própria e, através da razão, entende que sempre haverá dificuldades e que elas só serão vencidas com esforço e comprometimento. Ela não fica esperando que alguém a motive.

Ela própria busca, pela razão, novos motivos para continuar lutando e parte para a ação, com total domínio da vontade.

É fácil? Claro que não! Mas essa é a grande diferença entre o ser humano e os outros animais irracionais. O ser humano é capaz de encontrar os verdadeiros motivos para a sua ação em vez de agir somente com base em instintos e reações.

O ser humano, com o seu maior atributo – a liberdade – tem autonomia para decidir os motivos de sua vida, de entender o que é transitório e o que é permanente e definitivo e fazer as opções que julgar as melhores para si próprio, assumindo as conseqüências de suas decisões livres.

E os verdadeiramente motivados são aqueles que fizeram a opção pelos valores permanentes da ética, da honestidade, do respeito às pessoas. São os que cuidam de sua saúde e segurança. São os que valorizam a família, os amigos, e tudo o mais que o dinheiro não consegue comprar. Esses entenderam com profundidade o sentido da verdadeira motivação. E você?

Pense nisso. Sucesso.

Fonte: Revista Gestão & Negócios - Motivação & Negócios - Página 77, por Luiz Marins - Março 2008

Um dos desafios mais difíceis e importantes às empresas é conseguir manter negócios duradouros com seus clientes.

A lei de mercado que rege a relação ‘nível concorrencial como função do nível tecnológico’ é representada por uma curva decrescente. Produtos e serviços que incorporam baixo nível tecnológico, conseqüentemente baixo volume de investimento, convivem com ‘maior concorrência’. Por outro lado, produtos e serviços com maior tecnologia ou que demandam volumes superiores de investimento, posicionam-se em ambientes mais favoráveis, com ‘menor concorrência’.

No Brasil, ao longo da última década, observou-se uma elevação geral do nível de concorrência entre as empresas. Sabe-se que essa concorrência deverá continuar crescendo no futuro acirrando ainda mais a disputa pelo cliente e pelo consumidor final.

O forte assédio dos concorrentes junto aos clientes só deverá aumentar. Ele representa a busca das organizações por ampliação dos negócios e o esforço contínuo por melhores posições no mercado.

O assédio retrata situações onde a competição se mostra extremamente elevada, quando as empresas fazem uso de todos os argumentos, instrumentos e ações para literalmente ‘ganharem’ os clientes. Se manter clientes num ambiente concorrencial demanda grandes esforços, a sua perda constitui-se em fato irremediável.

Manter elevado o ‘nível de satisfação’ dos clientes, atendendo suas expectativas integralmente ou superando-as, tornando a substituição do fornecedor desnecessária e arriscada, representam objetivos estratégicos a serem perseguidos pelas empresas.

Medir o nível de satisfação do cliente, além de mostrar o que a empresa está fazendo certo, constitui-se no ponto de partida para identificar o que precisa ser melhorado apontando também as necessárias ações corretivas.

Medir a satisfação do cliente é uma ação de extrema importância para as empresas. Tem influência direta sobre o destino da relação ‘fornecedor-cliente’, gerando impacto direto no futuro da própria organização.

A ‘pesquisa’ constitui-se num dos instrumentos utilizados pelas organizações para medir o nível de satisfação dos clientes. A qualidade da pesquisa de satisfação é alta quando a sua confiabilidade se mostra elevada. Quando a qualidade é baixa, os resultados da pesquisa tendem a erros, reproduzindo cenários diferentes da realidade. Empresas que implementam mudanças baseadas em pesquisas de satisfação de baixa qualidade, têm grande chance de errar duplamente, quer seja no diagnóstico como também na prescrição das ações para solucionar os problemas. Conseqüência, o risco de perder o cliente cresce consideravelmente.

A qualidade da ‘pesquisa’ depende da exatidão da sua preparação, da abrangência e precisão na elaboração dos temas a serem tratados, da qualidade da sua aplicação e da tabulação e análise dos seus resultados.

Obviamente de nada adianta todo o cuidado da empresa para desenvolver pesquisas de qualidade se e as ações corretivas forem negligenciadas.

Embora falhas possam ocorrer ao longo de toda a pesquisa, algumas das mais freqüentes encontram-se localizadas na ‘fase de aplicação’, conforme mostrado a seguir.

Aplicando uma pesquisa

É muito comum empresas realizarem pesquisa de satisfação de clientes, hoje em dia. O que as empresas buscam quando realizam esse trabalho é conhecer melhor as necessidades do seu cliente e também identificar de que forma as organizações devem atuar para melhorar seu atendimento. O ‘benefício indireto’ às empresas que realizam pesquisas de satisfação é aumentar e aprimorar o nível de conhecimento sobre o cliente.

Baseado nas informações geradas pelas pesquisas, as empresas procedem à implementação das ações corretivas para melhorar o seu desempenho junto aos clientes.

É comum encontrar empresas acostumadas a utilizar a internet para realizar a pesquisa de satisfação de clientes. Embora os custos do trabalho possam ser substancialmente menores pela via eletrônica, seu resultado acaba sendo muito prejudicado. O maior prejuízo à pesquisa, quando se utiliza a internet, é esvaziar o seu conteúdo tornando-a pouco valorizada e pouco utilizada, à semelhança das muitas rotinas administrativas comumente encontradas nas organizações.

A pesquisa de satisfação via internet constitui-se em erro muito grave, pois contribui para afastar a empresa do seu cliente.

Esse distanciamento impede a compreensão sobre importantes questões que ao longo das entrevistas presenciais são normalmente esclarecidas, por exemplo:

Como aprimorar o conhecimento sobre o cliente, suas necessidades, planos, críticas, virtudes, pontos fracos, etc..., se não privilegiamos o contato direto mesmo quando temos a oportunidade de fazê-lo?

Como identificar se as ‘percepções’ dos clientes em relação à empresa, aos seus produtos e serviços encontram-se claras, ou mesmo se elas coincidem com os propósitos das próprias organizações?

Como incentivar a participação dos respondentes na pesquisa e extrair deles melhor informação?

Claro que a internet é uma ferramenta muito importante. No entanto, isso não significa que ela seja a solução de todos os problemas.

No caso das pesquisas de satisfação de clientes, a melhor solução é certamente a ‘entrevista presencial’ por assegurar informações incomparavelmente melhores, mais abrangentes e mais completas do que o obtido pelo meio eletrônico. Resumindo, o distanciamento do cliente é tudo que as empresas e os profissionais devem evitar para manter clientes e assegurar negócios duradouros.

Outra situação não recomendada, porém bastante comum é a empresa utilizar seus próprios funcionários para realizar as pesquisas de satisfação de clientes. Nesses casos, o rigor e a imparcialidade necessária no desenvolvimento das pesquisas ficam comprometidos uma vez que o entrevistador também pertence à empresa para quem se destinam as avaliações. Embora não seja objeto desta análise, as múltiplas formas de informalidades contribuem para potencializar desvios, influenciando o resultado da pesquisa de forma indesejável.

Quando os trabalhos da pesquisa ficam a cargo de uma contratada especializada, a percepção do cliente é que a empresa tem a real intenção de avaliar com profundidade todos os aspectos que compõem o relacionamento ‘fornecedor-cliente’. Nessas condições os respondentes se mostram mais interessados, participativos e também muito mais colaborativos, confiando credibilidade à pesquisa e nutrindo as melhores expectativas em relação aos resultados finais.

O investimento efetuado para conduzir as pesquisas de satisfação de elevada qualidade transmite maior confiança aos clientes. Firma a imagem de que o fornecedor realmente tem verdadeiro interesse pelo cliente e que pretende efetivamente melhorar os itens que se mostram insatisfatórios.

As empresas que investem recursos na qualidade das pesquisas de satisfação se valorizam e se diferenciam em relação aos concorrentes que assim não procedem. Pesquisas de satisfação constituem-se em importantes aliados para promover a aproximação da empresa com o cliente.

Se bem conduzidas, são instrumentos valiosos para discussão conjunta de problemas e situações, aprimorando o relacionamento das partes, solidificando seus compromissos e contribuindo decisivamente para prolongar a duração dos negócios e a manutenção dos clientes.

Fonte: GO.VA – Ugolini.Ravaioli – Marketing Empresarial, por Elson Ravaioli

Aqui seguem 7 razões, enumeradas pelo especialista John Carrol, presidente da Unlimited Performance, para ajudar a você a entender a importância desta ferramenta organizacional:

1. Fique mais proativo e menos reativo

Quando você envolve-se no processo de planejamento estratégico, você é obrigado a pensar no futuro. Compare isso com pensar em uma solução quando a bomba já estourou.

2. Encare situações críticas

Sua empresa leva as tendências de mercado a sério? Internet? Exportações? Mudanças no quadro político? Se não planejar, essas perguntas ficarão sem respostas.

3. Fortaleça o espírito de equipe

Convide toda a diretoria (se possível a empresa inteira), para juntar-se e atacar desafios críticos para o futuro da sua empresa. Na imensa maioria dos casos, o simples fato desse processo existir já fortalecerá o espírito de equipe entre os envolvidos.

4. Crie alvos bem definidos

Outra pergunta retórica muito comum é “Como você pode atingir um alvo sem vê-lo?”. É assustador que ainda existam milhares de empresas que não repassam uma visão clara aos seus funcionários do que é “sucesso” ou “fracasso” – e essa definição muda de empresa para empresa.

5. Dê um `porquê´

Carrol conversava recentemente com o professo de basquete do colégio onde seu filho estuda. Questionado sobre a grande diferença entre os jovens de hoje e os de 15 anos atrás, o técnico disse: “Hoje quando eu digo a um adolescente que ele tem que fazer alguma coisa, ele sempre quer saber o porquê”. O mesmo acontece na sua empresa. É essencial comunicar os motivos pelos quais esses objetivos são tão críticos. O processo do planejamento cria o ambiente ideal para compartilhar o propósito por trás dos objetivos.

6. Passe a ter uma ferramenta gerencial muito poderosa

Em um mundo de mudanças e transformações cada vez mais rápidas, o demonstrativo de resultados do mês passado, tenha você tido lucro ou prejuízo, não é nenhum indicador confiável da sua chance de sucesso amanhã. Quando você consegue organizar sua equipe proativamente para tomar ações mensuráveis, de acordo com seu planejamento e visão de longo prazo, aí sim você terá mais condições de medir seu progresso de forma realista.

7. Estabeleça uma vantagem competitiva

Dá para imaginar que seus concorrentes estão dando duro para conquistar uma fatia do seu mercado. E provavelmente eles darão as desculpas de sempre para não planejar, como “não tenho tempo”. Um plano estratégico é um investimento que certamente mostrará seus resultados a médio e longo prazo.

Fonte: Revista Liderança & Supervisão, edição 18, por Raúl Candeloro – Nov./Dez 2005

“Fui comprar um pneu na Rede X, o preço estava ótimo e o atendimento também!”

“Liguei para a empresa Y e queria falar com Fulano. Me deixaram mais de quinze minutos esperando e ainda tive que ouvir aquela música chata”.

O que as duas frases tem em comum é o atendimento. Muitas vezes até fazemos questão de pagar mais por um produto ou serviço, quando o atendimento é excelente. Ninguém liga para uma empresa querendo ouvir uma música. Querem conversar com uma pessoa, com alguém! Uma boa receita (a idéia é simples, difícil é executar...), é quando conseguimos aliar ótima qualidade, baixo custo e ótimo atendimento.

Sobrevivência

Na luta pela sobrevivência, muitas empresas empenham-se em melhorar a qualidade de seus produtos e serviços, mas esquecem-se de dar atenção ao atendimento pessoal do cliente.

A qualidade e o preço dos produtos / serviços das empresas tendem a se igualar, e é onde entra a importância de tornar o atendimento o diferencial entre uma e outra, o “algo mais”.

Uma empresa onde o esforço de seus recursos humanos é centrado no cliente externo, deve estar devidamente estruturada internamente.

Isto significa que os clientes internos da empresa, ou seja, os seus integrantes, devem trabalhar extremamente motivados e em conjunto. De nada adianta definir o cliente externo como “Rei”, se os membros da empresa não recebem o mesmo tratamento dispensado ao cliente externo. É só uma questão de tempo para haver um colapso!

Atender bem é uma filosofia de trabalho, de vida. De nada adianta o “chefe-capataz” decretar: “A partir de hoje todos que tiverem contato com o cliente externo terão que ser educados, solícitos etc, etc.”

Como um colaborador da empresa vai poder “encantar o cliente, superando as suas expectativas com relação ao produto/serviço”, se ele come mal, veste-se mal, mora mal, não tem acesso à educação e à saúde? Como?

Não existe receita milagrosa para tal mal. Pesquisas recentes demonstram que vale a pena investir na qualidade de vida e na saúde dos funcionários.

Os números nos Estados Unidos são animadores (segundo o livro Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho, dos médicos Marco Aurélio Dias da Silva e Ricardo De Marchi):

- A DuPont reduziu em 14% as faltas por doença;

- A NASA aumentou em 12,5% a produtividade, porque as pessoas chegavam ao final do dia menos cansadas;

- A General Electric reduziu em 38% os custos de assistência médica num período de 18 meses.

No Brasil, a Shell (que adota padrões americanos para validar seus programas de qualidade de vida e apoio psicológico), estima que para cada dólar investido obtém retorno de quatro.

Simbiose

A empresa, quando trata o seu colaborador como um legítimo parceiro, trabalha em regime de “simbiose” (do grego symbiosis, que significa: vida em comum de dois organismos de espécies diferentes, na qual há benefícios recíprocos; vida em comum). É uma clara lição que a Natureza nos dá!

Essa “simbiose” permite, por exemplo, que o colaborador possa ter um plano de assistência médica patrocinado pela empresa, que no seu local de trabalho exista um banheiro limpo e adequado às suas necessidades, que a empresa forneça refeições em seu restaurante, evitando que o funcionário tenha que trazer uma marmita de casa todos os dias...

Indo mais além, que o colaborador passe a ter participação nas decisões que o afetam, que seja tratado como gerente de seu processo, com autoridade sobre o mesmo e responsável pelos produtos / serviços que gera (não delegando esta responsabilidade ao “Controle de Qualidade” da empresa). Nesse caso, o Controle de Qualidade da empresa nada mais está fazendo que exercendo uma função de capatazia sobre os funcionários! Quem gera o produto ou serviço? O Controle de Qualidade? Não, quem gera a riqueza é o funcionário, muitas vezes despreparado para exercer a sua função. Mas, despreparado por quê?

Indicadores

Empresas voltadas para o cliente devem possuir indicadores de desempenho, sob a forma de itens de controle, que expressem de forma numérica, a evolução do processo.

Esses itens de controle podem ser divididos em Qualidade, Custo, Moral, Atendimento e Segurança (Q, C, M, A, S). A melhor maneira de exprimir os resultados é através de gráficos de controle.

Devemos nos lembrar de que só controlamos aquilo que medimos.

Metas e métodos

As metas podem ser estabelecidas pelo próprio gerente ou a partir de diretrizes da alta direção da empresa. O estabelecimento de metas deve ser efetuado a partir da análise dos resultados do ano anterior. Então devem ser definidos os procedimentos (métodos) a serem seguidos para o cumprimento das metas.

Padronização

A padronização é necessária para assegurar a manutenção de um processo, ou seja, tornar previsíveis os seus resultados (produtos ou serviços). O Procedimento Operacional Padrão (P.O.P.) visa padronizar uma tarefa, de modo que todos executem a mesma tarefa, conduzindo-a da mesma maneira.

Solução de problemas

Cada funcionário deve ser um exímio solucionador de problemas, já que é o dono de seu processo. Ele deve atacar as causas do problema e eliminá-las, e para isso deve ser treinado em métodos de solução de problemas.

Implantação do “5S”

O “5S” promove o aculturamento das pessoas a um ambiente sem desperdícios, organizado, limpo, higiênico e disciplinado, que são fatores importantes à elevada produtividade.

Educação e treinamento

A educação e treinamento permanentes dos funcionários devem ser os agentes de mudança da empresa, de modo que ela possa enfrentar uma economia globalizada e garantir a sua sobrevivência.

Segundo uma pesquisa publicada na Harper´s Magazine, em 1986, se você estiver satisfeito com a compra de um produto, contará a outras 8 pessoas. Se você estiver descontente, contará para outras 22 pessoas! Produtos ou serviços ruins lembram o cliente (consumidor) para que mudem de marcas na próxima vez.

Um outro estudo realizado pela Technical Assistance Programs revela que de cada 27 clientes que experimentaram um mau serviço, 26 não reclamam (eles consideram que reclamar será desgastante e perda de tempo). Daqueles que decidem reclamar, somente um em cada dez volta como cliente.

Os estudos anteriormente citados devem ser levados em consideração, uma vez que em geral conquistar um novo cliente custa cinco a seis vezes mais caro, do que manter um cliente existente.

Fonte: Matthias Rembert Reinold 
Especialista em gestão pela qualidade total (T.Q.C.)

1. Seja Ético

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

2. Estude sempre e muito

A glória pertence àquele que tem um trabalho especial para oferecer.

3. Acredite sempre no amor

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.

4. Seja grato a quem participa das suas conquistas

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar todos motivados.

5. Eleve suas expectativas

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: “Isso não é para nós”. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

6. Curta muito a sua companhia

Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

7. Tenha metas claras

A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam as carreiras de sucesso. Ter objetivo evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

8. Cuide bem do seu corpo

Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem também.

9. Declare seu amor

Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10. Amplie os relacionamentos profissionais

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11. Seja simples

Retire de sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.

12. Não imite o modelo masculino

Os homens fizeram sucesso à custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e lucrativa.

13. Tenha um orientador

Viver é decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco restar a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nas indecisões.

14. Jogue fora o vício da preocupação

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!

15. O amor é um jogo cooperativo

Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.

16. Tenha amigos vencedores

Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo astral, que seca até espada-de-são-jorge.

17. Diga adeus a quem não merece

Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo e atrapalha sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você tiver um marido que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.

18. Resolva

A pessoa do próximo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizará seu tempo e seu trabalho. A vida fluirá muito melhor.

19. Aceite o ritmo do amor

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20. Celebre as vitórias

Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore encha-se de energia para os desafios seguintes.

21. Perdoe

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também!

22. Tenha ídolos

Uma pessoa que você admira é uma fonte de inspiração. Ajuda a tomar decisões e a evitar desvios de rota.

23. Arrisque!

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. E o único risco que corre será o de engordar.

24. Tenha uma vida espiritual

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Ore e leia a Bíblia, faz bem ao sono e à alma. Oração e meditação são forças de inspiração.

25. Planeje bem uma mudança

Os arquitetos gostam de conhecer bem as pessoas e discutir o projeto antes de começar a obra. Fazer tudo de supetão leva a desgastes desnecessários. A melhor ação é a análise do novo projeto de vida.

Fonte: Roberto Shinyashiki

1. Afastar-se de fatos e de pessoas negativas e negadoras. Cuidado com as notícias ruins afaste-se delas;

2. Aceitar e valorizar os “insights” positivos;

3. Não reclamar e não falar mal dos outros;

4. Cultivar a alegria, o riso e o bom humor;

5. Iluminar mais o seu ambiente de trabalho e a sua casa. A escuridão traz a depressão;

6. Ser alguém sempre pronto a colaborar;

7. Surpreender as pessoas com “momentos mágicos”;

8. Fazer tudo com sentimento de perfeição, prestando atenção aos detalhes;

9. Andar bem vestido, limpo e perfumado. Gostar da sua imagem;

10. Agir prontamente. “Do it now!”

Fonte: Professor Marins

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