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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios


Confira dicas para elaborar melhor suas estratégias e ter uma gestão mais profissional

Nas grandes empresas, é quase obrigatório apresentar aos clientes e fornecedores um planejamento estratégico, com informações sobre a missão, os valores, a estratégia e a visão. Em pequenos e médios negócios, esse planejamento também pode ajudar a definir o que pode ser feito para melhorar a empresa.

Em palestra no 2º Curso Exame PME, realizado em São Paulo, nos dias 4 e 5 de abril, Marcelo Nakagawa, professor da FIA e FGV, voluntário da Endeavor e consultor de empreendedorismo e inovação, disse que os empreendedores não devem deixar esta questão de lado, mas não podem se prender muito a este instrumento. “Muitas empresas não surgiriam se dependessem de um plano formal, já que em negócios muito inovadores o empreendedor não tem informação suficiente para fazer o planejamento”, alertou o especialista.

Segundo Nakagawa, o planejamento estratégico, que define como a empresa quer crescer, não é um documento preciso, exato ou engessado. “Não há certo ou errado na hora de fazer. O empreendedor deve levar em conta aquilo em que acredita”, explica.

Passo-a-passo

Com uma idéia em mente, é hora de analisar o seu projeto para identificar uma oportunidade de crescimento. É importante ter uma estratégia clara e precisa para seguir em frente com o planejamento. “A programação da estratégia inclui codificar, elaborar e converter essas idéias”, diz. Com isso em mãos e o plano de negócios bem feito, fica mais fácil alcançar os objetivos da empresa, segundo o professor.

Para as empresas muito iniciantes, falar de missão ou valores pode ser mais difícil e o empreendedor fica com o óbvio. “Uma lógica que funciona para a maior parte das coisas é a de que se está difícil, provavelmente está errado”, opina. A dica é fazer algo que as pessoas consigam entender e colocar em prática. “Comece escrevendo quais tarefas serão necessárias para colocar em prática as ações que vão te fazer atingir a meta principal”, explica.

Outra sugestão é usar o método do guardanapo. “Desenhe em um pedaço de papel o que a sua empresa faz. Se você não conseguir se fazer entender dessa forma, não adianta partir para um plano de negócios com trinta páginas”, diz.

Um terceiro método consiste em dividir o negócio em nove partes: parceiros, atividades, recursos, proposta de valor, relacionamento com o consumidor, canais, clientes, custos e receitas. “Faça isso levando em conta a situação da sua empresa hoje, daqui 3 e 5 anos. Assim, você consegue visualizar um pouco como o negócio está evoluindo”, sugere.

O momento ideal para elaborar o planejamento é quando a empresa passa a fase startup e o empresário está disposto a ter uma gestão cada vez mais profissional. “O planejamento precisa ser algo gerenciável. Se você não consegue fazer isso, vira blá blá blá”, alerta o professor. Nakagawa destaca ainda a importância de desenvolver um plano de negócios de acordo com o que sua empresa projeta para os próximos anos. “Não existe um modelo de plano de negócios. Ele deve ser escrito de acordo com o seu objetivo”, afirma.

Fonte: Exame, por Priscila Zuini – 04/04/2011

Nós geralmente valorizamos as pessoas que apresentam a resposta em vez de consagrarmos aqueles que se dedicam a fazer as perguntas certas

Com o passar do tempo, algumas frases se tornaram proibidas a todos que vivem o dia a dia nas empresas, pois os riscos decorrentes de tais manifestações são reconhecidos como muito elevados para quem pretende se manter no local onde trabalha.

Quando foi a última vez que você ouviu alguém afirmar "eu não sei" ou "o erro foi meu" em sua organização? Possivelmente, até tenha pensado que esta pessoa surtou momentaneamente ou então que se tratava de um profissional inexperiente e sem o mínimo senso de autoproteção.

No entanto, situações como esta precisam ser analisadas por outro prisma. A cultura organizacional da grande maioria das empresas brasileiras não valoriza a importância daqueles que dizem "eu não sei" ou mesmo quem faz questionamentos recorrentes, mas sim os profissionais que têm a capacidade de responder as questões elaboradas por outrem.

Você mesmo deve lembrar como era apreciado na escola quando conseguia responder a alguma pergunta do professor e os olhares de reprovação ou deboche que lhe eram dirigidos ao indagar algo que esclareceria o assunto a todos de uma única vez, mas ninguém arriscaria examinar publicamente.

Nós geralmente valorizamos as pessoas que apresentam a resposta em vez de consagrarmos aqueles que se dedicam a fazer as perguntas certas. Por conseguinte, também nas organizações, muitos dos colaboradores preferem ficar sem saber a questionarem o porquê das coisas.

Problema maior ainda existe em relação à outra frase destacada: "o erro foi meu". Estimo que inúmeras pessoas não tenham a coragem de reconhecer suas falhas, mesmo sabendo que esta seria a atitude correta, porque ao denunciarem os próprios erros ouvem apenas questionamentos de reprovação: "Como você pode ter deixado isto acontecer?" ou "Será que não vai aprender nunca?"

A lição que perdura para todos os demais trabalhadores que presenciam algo semelhante é: quando você cometer uma besteira fique quieto no seu lugar e, se necessário for, coloque a culpa em outro infeliz.

Quando as pessoas não se sentem seguras nem estimuladas a externar seus fracassos e inseguranças, abre-se espaço para que o ambiente seja inundado por posturas nas quais "esconder os problemas debaixo do pano" e torcer para que ninguém perceba ou se posicionar como vítima transforma-se em regra geral.

Se você é gestor, sugiro que comece a olhar de forma especial para quem evita respostas prontas nem tampouco utiliza justificativas esfarrapadas para explicar o trabalho que deixou de concluir a tempo. É claro que tais atitudes não credenciam o profissional desde já a uma promoção, mas revelam senso de responsabilidade, requisito fundamental para quem amanhã poderá ocupar uma posição de liderança.

As empresas devem ter a consciência de que inevitavelmente alguns erros serão cometidos e não haverá pessoas com respostas satisfatórias para uma série de perguntas. Todavia, se cultivarem um ambiente que favoreça o aprendizado contínuo e seus colaboradores forem estimulados a correr riscos calculados será comum escutar pessoas dizendo "eu não sei" ou "o erro foi meu" e além disso poderão comprovar que haverá um comportamento proativo ou reparador logo na seqüência dos fatos.

E qual o primeiro passo para a mudança? As organizações precisam acompanhar de perto as atitudes de seus gestores. Quando os colaboradores percebem que os líderes diretos são os primeiros a encobertar erros ou se calar diante de determinada situação que requer posicionamento, eles compreendem que esta é a coisa certa a fazer naquele lugar. Ah, o contrário também é verdadeiro.

Fonte: Administradores, por Wellington Moreira – 01/04/2011

A pesquisa enfatiza o conceito de valor para marketing. A diferença entre valor e preço. No aspecto metodológico foi feita uma pesquisa bibliográfica em livros e na internet.

Marketing de valor

Marketing é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER e KELLER, 2006).

O sucesso de uma boa estratégia de Marketing não é determinado pelo fabricante e sim pelo consumidor. E para que essa estratégia consiga êxito (no resultado final) é fundamental satisfazer as necessidades e desejos do consumidor através da troca.

Mas qual a diferença entre necessidades e desejos? A necessidade é intrínseca, ou seja, estar dentro de cada pessoa, é próprio e essencial. E o desejo é extrínseco, ou seja, que é exterior, que não pertence à essência de uma coisa.

Qual o valor ou preço do seu produto? A diferença entre preço e valor: Preço é o que o consumidor paga (a quantia em dinheiro) pelo produto/serviço e o Valor é o que o consumidor leva (tipos de valores: afetivo, simbólico, cultural, utilitário, etc.) Sendo assim o consumidor é que determina o valor de um produto ou serviço.

Valor não é o quanto custa para o consumidor, não é o quanto custa para a empresa produzir, o material usado na fabricação etc. Valor é a composição da razão entre os benefícios e os custos, trabalhando em um ponto intangível, a percepção do Valor pelo consumidor. (MENSHHEIN, 2006)

Quando a percepção do valor é superior a expectativa (há encantamento por parte do consumidor) e quando a percepção do valor é menor do quer a expectativa (desencantamento pelo consumidor).

É de percepção que tudo depende. A questão é: como alterar a percepção de valor do consumidor? Resposta: introduzindo mudanças – materiais ou conceituais – que criem em sua mente novos significados, novas visões ou aplicações do produto ou serviço. (SHAPIRO, 2009)

E para exceder as expectativas e surpreender o cliente é preciso de um detalhe fundamental: entregar algo inesperado que ele (consumidor) perceba estar ganhando além do combinado, ou seja, entregue mais do que você prometeu, assim você irá encantar os seus clientes!!!

Quanto mais respeitada é sua marca, mais conquistará espaço no mercado. Valorize sua pessoa, sua marca e as outras pessoas.

Fonte: Administradores, por Silma Gois – 04/04/2011

Não se assuste com a afirmação acima, ela é a mais pura verdade. Todos queremos ter sucesso e lutamos para não fracassar. Não existe nada de errado nisso, mas achar que a vida pessoal ou profissional vai sempre caminhar linearmente, é besteira. Hoje, a turbulência do mercado de trabalho só nos deixa uma certeza: a de que nada é definitivo. Ou você ainda pensa que obedecer ao chefe é o caminho da felicidade? O ser humano que procurava criar novas possibilidades, se antes era relegado o segundo plano, no ano 2000 emerge como uma mina de ouro para as empresas.

O sucesso é a soma de competência e talento com ação. Imaginar ser um Bill Gates é maravilhoso, melhor é colocar o sonho em prática. Você pode fracassar uma vez, pode cair duas, porém, focando sempre seu objetivo e conquistas (mesmo que venham em gotas), conseguirá alcançar o pódio. Para ter sucesso é preciso ser um empreendedor. Aqui vão algumas dicas para que você possa se tornar uma pessoa desse time:

01. Sucesso não é feito durante o expediente

Ele é construído a noite, quando você faz um curso, lê, estuda. Vencer na carreira será conseqüência deste "esforço". Planejar e realizar os projetos é fundamental para seu sucesso. E depende de estudo, pesquisa. Hoje fazer pós-graduação já não é mais um diferencial, e sim uma "obrigação" de qualquer profissional que está no mercado. Para ser muito bom tem que fazer mais. Cada vez mais o sucesso está ligado ao processo de aprendizado, e da educação. Portanto, nunca pare.

02. Aceite ser o pior aluno da classe 

Fazer um curso sobre o qual não entende muito não é um problema e sim uma solução. Pense, no final do curso você estará dominando um assunto sobre o qual, até então, era um peixe fora d'água. Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha em perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial é "somar" cada vez mais capacidades, e isto só pode acontecer adquirido, absorvendo novidades.

03. Aceite ser um tolo

Hoje, nas escolas, existem dois tipos de alunos, o tolo e o esperto. Quando você faz uma pós, um curso de especialização, ou seja, o que for, mesmo que seus colegas queiram assinar o trabalho que você fez sozinho, aceite, e faça mais do que o professor pediu. Surpreenda-o. Aceite pesquisar sozinho, deixe os espertos assinarem, agregue conhecimento. Se a sua empresa está implantando um programa de qualidade total, e as reuniões têm de ser fora do expediente, seja tolo, fique na reunião, não faça como os espertos, não vá para casa. Cada vez mais dar algo além do combinado, fará a diferença.

04. Trabalhe com Campeões

Os campeões vão ensinar você a ser um campeão. Os medianos vão te ajudar a "quebrar galhos", "apagar incêndios". O campeão vai exigir que você seja sempre melhor, ele vai te motivar. Fazer você buscar sempre mais ser o melhor. Um importante consultor de marketing sempre fala da importância do cavalo, ou seja, não adianta você ser um bom jóquei se está montando um cavalo pangaré. Não adianta ser só competente. A empresa, os locais de trabalho também têm que "ter competência", são elas que irão investir no seu potencial. Seu talento só será desenvolvido ao trabalhar com os campeões, por isso, não perca tempo com os "mais ou menos".

05. Tenha metas claras

A história da humanidade é uma coleção infinita de vidas desperdiçadas. Amores que não criam relacionamentos gratificantes. Talentos que não se transformam em carreiras de sucesso. Os seus objetivos vão ajudar a manter o foco e evitar o desperdício de tempo, energia e dinheiro.

06. Eleve as suas expectativas

Os campeões sempre querem escalar a próxima montanha. Acomodação é sinal de pré-falência, pessoas com sonhos grandes olham para o futuro e criam energia para crescerem. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores procuram uma forma de realizar o seu objetivo. Comemore cada vitória, mas no dia seguinte parta para uma nova viagem.

07. Tenha um orientador

Viver é ter de decidir no meio da neblina, com a consciência de que o resultado das nossas decisões vai ser conhecido somente quando pouco restar a ser feito. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido para lhe orientar nos momentos de indecisão.

08. Pague o preço do seu sonho

Sonhar é o primeiro passo, porém, depois do sonho vem o trabalho. Ninguém consegue nada de graça na vida. O podium é daqueles que aprendem a lutar por suas metas. É muito melhor investir no sacrifício da realização do que administrar a eterna dor da frustração

09. Amplie os seus relacionamentos profissionais

Os amigos são a melhor referência em um momento de crise e a melhor fonte de oportunidades no momento de expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Invista em seu networking.

10. Aprenda a trabalhar em velocidade

O ritmo do mundo só vai acelerar. Você já observou como as pessoas sobem e descem a um ritmo frenético? Quem aprender a produzir sob pressão vai levar uma vantagem infinita.

11. Seja organizado e planeje bem antes de iniciar a mudança

Os arquitetos gostam muito de conhecer bem as pessoas, discutir muito o projeto antes de iniciar a obra. Fazer tudo de supetão leva a um desgaste desnecessário. A melhor ação é sempre a análise consistente do novo projeto de vida.

12. Celebre as vitórias

Compartilhe seu sucesso com pessoas queridas. Mesmo as pequenas conquistas devem ser celebrada com alegria. Grite, chore, encha-se de energia para os próximos desafios.

13. Realize

Estabeleça um objetivo e parta para a ação. Ficar imaginando como seria bom ver seu sonho realizado, não vai torná-lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo é que permitirá o sucesso da empreitada

14. Relacione-se

Relacionar-se com as pessoas é uma das qualidades mais exigidas de um profissional, pois é convivendo que aprendemos a compreender e ajudar. Duas características que todos os líderes devem ter de sobra.

15. Delegue

Confiar no parceiro com o qual trabalha é a grande virtude de um líder, só assim os dois poderão crescer dentro da empresa. Se você não treinar alguém para o seu cargo, permanecerá onde está para sempre, pois ninguém saberá fazer melhor do que você. Para subir é necessário delegar.

16. Seja utópico e lute pela sua utopia

Já pensou a vida sem o avião? Se Santos Dumont não acreditasse em sua utopia, é provável que esse instrumento tão comum ainda não fizesse parte de nosso cotidiano. Portanto, acredite na sua utopia e mãos à obra.

Fonte: Roberto Shinyashiki

A mídia está repleta de anúncios de novos produtos, cada um prometendo maiores vantagens que o outro e o consumidor fica sem saber qual produto é o mais adequado ao seu uso pessoal.

Máquinas de lavar com diversos programas, aparelhos de vídeo e DVD com controles que mais parecem painéis de controle do ônibus espacial, microondas com um sem-número de funções, automóveis com sensores que os mantém funcionando com toda a segurança. A lista é interminável.

A evolução da tecnologia é tão rápida que está cada vez mais difícil acompanhá-la. Cada vez mais se percebe que para atingirmos determinado nível de desenvolvimento devemos investir muito na educação e treinamento dos profissionais da empresa.

A educação formal deve ser a maior possível, mas isto não significa necessariamente que a pessoa esteja habilitada a exercer bem a sua função. O diploma nada mais é do que um certificado, já que o profissional depende de suas experiências acumuladas nos vários empregos e funções. As empresas exigem cada vez mais menos conhecimento técnico e mais flexibilidade, criatividade e capacidade de trabalhar em equipe.

É muito difícil alguém progredir profissionalmente se não se atualizar constantemente através da leitura de jornais, revistas e livros (de boa qualidade!), pois a construção do conhecimento exige a palavra impressa. Os meios eletrônicos (TV, por exemplo) não permitem o aprofundamento do conhecimento, ainda mais pelo baixo nível dos programas oferecidos.

Em dados coletados recentemente pelo Ministério da Educação, com os alunos que realizaram o provão, verificou-se que apenas 28% dos futuros médicos, por exemplo, lêem um único livro não escolar durante o ano. Só 40% dos estudantes de direito, administração e economia consultam diariamente o jornal e a média para todos os cursos é de 23%.

Vivemos na era da informação, onde é necessário a aprendizagem permanente. Infelizmente, a reciclagem ainda é vista por uma grande parcela das empresas como “custo” e “perda de tempo”, e não como investimento!

O ser humano é a base de qualquer empresa, pois projeta, constrói, opera, mantém e por último desmonta as máquinas, equipamentos e instalações.

Nas empresas, funcionários que não recebem treinamento freqüentemente não apresentam o rendimento adequado e não executam suas atividades a contento. Sua chefia pensa em demiti-los, achando que estão “fazendo corpo mole”. Na grande maioria das vezes, esses funcionários não receberam nenhum tipo de treinamento formal desde o momento em que foram admitidos.

Por outro lado, funcionários que demonstram dominar perfeitamente a sua atividade e estão motivados recebem várias horas de treinamento formal por ano (treinamento na função - on the job training).

Como fazer

Para que possamos promover mudanças numa empresa é necessário adquirir conhecimento - conhecimento mental a partir da educação. Em seguida devemos ensinar às pessoas a aplicar esse conhecimento na prática, imediatamente.

O treinamento das pessoas deve ser feito no local de trabalho, pessoa a pessoa. Apenas a prática do conhecimento agrega valor, ou seja, promove mudanças.

Todo programa de educação e treinamento deve ser baseado no lema “educar, treinar e fazer”. Se a educação e treinamento das pessoas exige um esforço enorme, só deveremos fazê-lo quando diante de uma necessidade evidente proveniente de necessidades da empresa.

Devemos educar e treinar o ser humano ao longo de toda a sua vida (de forma contínua e planejada), já que ocorrem limitações de tempo. Baseado no fato de que é difícil educar e treinar, devemos manter na empresa as pessoas hábeis nas atividades necessárias à sobrevivência da mesma.

Quanto mais qualificada a mão-de-obra, maiores as chances de se atingir e manter determinado padrão de qualidade dos produtos e serviços. A importância de se uma equipe treinada pode ser ilustrada por uma pesquisa realizada no Japão, que revela que dos problemas relacionados pelo pessoal de base (operadores) de determinada empresa (100% dos problemas), somente 4% eram conhecidos pela alta administração, apenas 9% pelos gerentes e 74% pelas chefias imediatas.

A competição de um mundo globalizado - em constante mutação - exige pessoas que inovem, capazes de aprender sempre, e também criativas, que encontrem soluções para novos problemas.

O pessoal de base deve ser treinado para reconhecer anomalias (não-conformidades = problemas) e relatá-las. O treinamento dos operadores é baseado em padronização (Procedimentos Operacionais e Manuais de Treinamento). Os supervisores devem treinar os operadores quanto aos Procedimentos Operacionais e devem ser treinados para resolver problemas.

O gerente, por sua vez, deve treinar os seus colaboradores imediatos (quanto mais competentes forem, mais tempo o gerente terá para planejar e resolver problemas).

Uma das grandes dificuldades no desenvolvimento de programas de treinamento organizacional é começar “de cima para baixo” (top down). Com freqüência a cúpula da empresa aprova o orçamento e ao mesmo tempo se exclui do processo de treinamento. As alegações são variadas, tais como “não tenho tempo”, “tenho que resolver uma crise”, “esse assunto já é conhecido” etc.

Por trás dessas alegações pode estar o medo de se expor, de parecer mais desatualizado que os seus subordinados e o receio de ser confrontado por um dos membros do grupo. Vários métodos podem ser utilizados para minimizar esta “aversão ao treinamento”, tais como treinamento só para presidentes e diretores, treinamento individual, treinamento interativo com microcomputador, leituras dirigidas, treinamento no exterior etc.

Matriz de treinamento

Para elaboramos uma matriz de treinamento devemos efetuar um levantamento de necessidades, que compreende em verificar quais são as carências da mão-de-obra e fornecer soluções (contramedidas) que se materializem sob a forma de treinamento.

O treinamento deve ser sempre dirigido para a função do colaborador (deve agregar valor ao que ele faz), e não sobrecarregá-lo com informações desnecessárias, que nunca serão utilizadas!

Uma matriz de treinamento pode se apresentar da seguinte maneira:

CURSO
(O que)
JUSTIFICATIVA
(Por que)
MÉTODO
(Como)
LOCAL (Onde) PARTICIPANTE (Quem) QUANDO (Data/hora)
Liderança Situacional Necessidade de qualificar a equipe Palestra com recursos audiovisuais Auditório B Fulano

20.2.2003
10h00 12h00 

Boas Práticas de Fabricação Aumento da qualidade do produto/serviço Palestra e filme Auditório A Beltrano 25.7.2003
15h00 17h00

 

O treinamento não deve enfatizar apenas o aspecto técnico, mas abordar também o aspecto comportamental. Devem ser introduzidas matérias que tratem especificamente do lado humano do ser humano, que dão real motivação às atividades de criação e produção.

Por isso, quando em uma organização, os próprios executivos, gerentes e supervisores dão o exemplo, por meio de um tratamento diferenciado a seus colaboradores, cria-se um ambiente em que eles se sentem tão bem, que automaticamente estendem o tratamento e atenção recebidos aos clientes externos.

O ditado de que “a prática faz o mestre” é verdadeiro, pois o ser humano demanda tempo para assimilar conceitos e colocá-los em prática. A educação e o treinamento das pessoas deve ser feito de tal forma que se transformem “nos melhores do mundo” naquilo que fazem.

Fonte: Matthias Rembert Reinold
Especialista em gestão pela qualidade total (T.Q.C.)

1. O Efeito Âncora

Nossa concepção de oferta depende muito do valor que entra em jogo nas negociações. Esses valores são conhecidos como âncoras. A primeira oferta exerce um efeito muito poderoso por toda a negociação.

2. Quando se deve fazer a primeira oferta

O resultado de uma negociação é afetado por quem faz a primeira oferta, seja ele o comprador ou o vendedor. Quando o vendedor faz a primeira oferta, o preço final do acordo tende a ser mais alto do que quando o comprador lança a proposta. Uma oferta mais agressiva pode conduzir um melhor resultado à pessoa que a formula.

3. Não tema ser agressivo

Se sua primeira oferta não é agressiva, provavelmente vai se deparar com duas opções pouco atrativas: terá de fazer pequenas concessões, ou insistir em suas demandas. Um dos melhores indicadores da satisfação de um negociador com o resultado é a cifra e o tamanho das concessões obtidas de sua parte. Se você formula uma primeira oferta agressiva e permite ao seu rival a oportunidade de “extrair” concessões de você, não só obtém um melhor resultado, mas também aumenta a satisfação da outra parte.

4. Concentre-se no preço que busca

Quando se pensa em uma primeira oferta agressiva (mas não absurdamente agressiva), existem geralmente dois valores nos quais você deve se concentrar. Primeiro: considere suas alternativas para um acordo e elabore um preço reserva, um valor específico abaixo do que não está disposto a negociar. Em segundo lugar, determine seu preço ideal, aquele que satisfará suas esperanças e desejos na negociação.

5. Procure vantagens

Muitas das estratégias delineadas acima podem evitar que você fique ancorado pela primeira oferta de seu oponente. E o que você deve fazer quando gosta da primeira oferta de seu rival? Exija concessões! Você não só alcançará um resultado mais vantajoso, mas também aumentará a satisfação de seu oponente.

Fonte: Revista Gol nº 32, por Adam D. Galinsky – Novembro 2004

Conflitos estão invariavelmente presentes em nossas vidas, seja no trabalho, em casa ou com amigos. Quando falamos em trabalho, os conflitos se originam por diferentes frentes: seja pela pressão da matriz, pela avaria de produtos, pela recusa de um cliente ou mesmo pela reação de um colega.

E, em tempos de crise, em que a pressão se acentua com a redução do crédito e dos pedidos, além da falta de recursos ou de perspectivas, que ameaçam a nossa estabilidade, há um aumento exponencial destes momentos de conflito.

Se nós pudéssemos visualizar fisicamente os desacordos, eu os descreveria como uma poeira ou sujeira que causa do atrito entre as engrenagens de um “sistema” enorme e complexo, que representa o nosso dia-a-dia. Esta poeira emperra as engrenagens e impede o funcionamento deste “sistema”.

Como podemos resolver esta situação permitindo que as engrenagens voltem a funcionar sem atrito? Por intermédio da negociação.

A negociação, neste caso, seria um óleo lubrificante que eliminaria a sujeira entre as engrenagens, permitindo que o “sistema” funcione adequada e suavemente. E, passando por momento de crise ou não, negociamos o tempo todo, porque existem conflitos que persistem sem dependerem de momentos especiais.

É verdade, nós negociamos quase que o tempo todo. Eu costumo dizer que já acordamos negociando: com o nosso despertador, com a família (esposa, marido, filhos), com o zelador, no trânsito, no trabalho... E se enfrentamos uma situação de crise, o ambiente torna-se ainda mais tenso. E por quê?

Porque não estamos negociando com eficiência e eficácia. Nós atuamos de forma intuitiva e espontânea. Poucas pessoas tiveram a oportunidade de estudar e de treinar na arte de negociar. Por isso, em geral, não obtemos bons resultados.

A negociação é um processo e, como todo processo, ela pode ser estudada e praticada com o intuito de melhorar nossa produtividade. Deixando a teoria de lado e passando para a prática, quero apresentar algumas “dicas” de como podemos negociar melhor e, principalmente, em momentos de crise, por exemplo.

Imagine que você tenha um cliente que compra 80% de toda sua produção fabril. Trata-se do seu maior cliente e, também, do seu maior problema, pois em toda negociação de novas condições comerciais, este cliente, sabendo de sua importância, vai pressionar ao máximo para obter vantagens nas negociações, o que conseqüentemente diminui seus resultados. Num momento de crise, uma negociação como essa com este suposto principal cliente é um fator que apavora qualquer um. Neste caso, o que fazer para obter um resultado que não onere seus negócios? Lembrando que a negociação é um processo, é preciso estar atento a cinco pontos: objetivos, estratégia, informações, time e concessões.

Analisando a situação, um primeiro passo é criar vários cenários com a carteira de clientes desta fábrica, inclusive um em que não contivesse este grande cliente. De início pode ser absurdo, mas é muito importante que seja estabelecido um “limite máximo” para ceder, pois às vezes é mais vantajoso trabalhar com 20% da produção atual e obter um lucro razoável do que trabalhar com uma produção cinco vezes maior numa situação estressante e com um lucro mínimo ou até com prejuízo.

A orientação neste caso é fazer vários exercícios para se ter uma visão clara do que o cliente quer e até onde é possível negociar para continuar atendendo este grande cliente. Tendo estas informações de maneira clara, no momento de uma árdua negociação, você pode chegar a um nível de argumentação que pode reverter o jogo. Como? Apresentando a este cliente que, nessas condições impostas por ele, é preferível encerrar a negociação e diminuir de tamanho da operação. Afinal de contas, reduzir o porte de uma empresa é mais vantajoso que trabalhar com prejuízo.

Certamente, a negociação será revista e haverá um consenso para que se consagre um negócio que seja interessante para ambas as partes. Moral da história: nunca entre numa negociação se não tiver “limite máximo” definido, ou seja, é preciso conhecer o seu ponto de saída.

Uma outra situação muito freqüente num conflito é saber dizer “não”. Realmente o “não” pode criar uma condição de impasse, aumentando a tensão a ponto de levar a outra parte a mudar para uma postura agressiva e, normalmente, negociações agressivas dificilmente levarão a um relacionamento sustentável e de longo prazo. Então, como é possível dizer “não” sem falar o “não”? Resposta: coloque um preço no pedido.

Esta atitude pode ser bem ilustrada numa situação em que envolva a relação entre empregador e empregado. Imagine que em um dado momento, o colaborador, sempre muito prestativo, peça ao seu chefe que o autorize sair meia hora mais cedo para uma consulta médica. Diante de um profissional que sempre correspondeu às demandas da empresa, o chefe não nega o pedido ao seu subordinado.

Duas semanas mais tarde, o colaborador novamente pede ao chefe para permitir que ele chegue uma hora mais tarde porque precisará receber no aeroporto um parente, que é muito querido, e está vindo pela primeira vez ao Brasil. Novamente, o chefe permite o atraso e, daí em diante, pedidos semelhantes a estes passam a ocorrer todas as semanas. Num dado momento, o chefe perde o controle e, por se sentir onerado diante do abuso, decide demitir o colaborador.

Neste caso, quem errou e acabou gerando uma situação em que ambas as partes se prejudicaram, ora porque o subordinado perdeu seu emprego, ora porque o chefe precisou abrir mão de um bom colaborador? Resposta: o chefe. Se, logo na primeira vez, o pedido tivesse sido aceito mediante uma compensação, certamente o subordinado saberia que para uma concessão haveria um custo a pagar. Moral deste outro exemplo: para dizer “não” sem falar “não”, basta colocar um preço no pedido. E, para pedidos exagerados ou indesejados, coloque um preço equivalente.

O objetivo pelo qual foi dado esses exemplos é para alertar que, em todas as negociações que nos deparamos, se forem aplicadas técnicas adequadas, certamente haverá o aumento da eficiência do negociador. Assim, o ato de negociar pode ir sempre melhorando e o negociado adquire a habilidade de diminuir o número e a intensidade dos conflitos. Resumindo: a partir do domínio da arte de negociar, que é possível através da absorção de técnicas, diminuímos os conflitos e, conseqüentemente, possibilitamos a melhoria da qualidade de nossas vidas.

Fonte: Portal Empreendedor, por José Roberto Ribeiro do Valle – 03/09/2009

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