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Cerveja e Saúde

CERVEJAESAUDE

*Traduzido do livro The Oxford Companion To Beer.

Em 1991 foi descoberto que a substância resveratrol presente nas uvas, conferiam ao vinho tinto uma capacidade de conter a arterioscleroses (acúmulo de gorduras nas artérias). Entretanto, estudos atuais mostraram que na realidade, o responsável por isso é o etanol, seja ele proveniente dos vinhos, cervejas ou destilados.

Cerveja na realidade é mais substancial em termos nutritivos que o vinho. Fonte significante de vitaminas B, contém grande variedade de minerais, com destaque para o silício, razão pela qual o consumo moderado de cerveja reduz o risco de osteoporoses. Cerveja contém antioxidantes, polifenóis e ácido ferúlico, que são efetivamente absorvidos pelo organismo pois o álcool potencializa essa absorção. Cerveja contém fibras solúveis e alguns carboidratos leves que agem como prebióticos (ingredientes que promovem o crescimento de micro-organismos bons no intestino grosso).

Cerveja estimula a produção do hormônio gastrina, que promove o fluxo dos sucos gástricos no estomago.

Quanto a arterioscleroses, o álcool diminui o nível do colesterol ruim no plasma sanguíneo e aumenta o bom colesterol. Também reduz o risco da coagulação do sangue por diminuir a agregação das plaquetas sanguíneas.

Os benefícios do álcool contra a arterioscleroses estão ligados a um consumo moderado diário, essa frequência é importantíssima para o efeito positivo.

Xanthohumol, presente no lúpulo também ajuda a combater a arterioscleroses, entretanto, há dúvidas se as cervejas levam lúpulo suficiente para esse efeito ser significante.

Álcool destrói a bactéria HelicobacterPylori, responsável pela ulceração do estomago e duodeno, e que pode causar câncer estomacal.

Consumo de cerveja excessivo tem sido relacionado a pressão alta. Hipertensão é o maior causador de doença vascular cerebral. Enquanto beber moderadamente (menos que 60 gramas de álcool por dia) apresenta um risco a doenças vasculares menor quando comparado a abstinência alcoólica.

Polifenóis no lúpulo inibem o crescimento de estreptococos, atrasando assim o ataque de cáries aos dentes. Cervejas escuras também contém componentes que inibem a síntese de polissacarídeos abrigam bactérias prejudiciais aos dentes.

Um estudo de vários gêmeos nascidos entre 1917 e 1927 revelou uma relação entre consumo de álcool e função cognitiva. Foi mostrado que os que consumiam moderadamente o álcool, desempenhavam melhor as funções. Além disso, eles eram mais entusiastas com a vida e menos estressados. Faziam melhor algumas tarefas após beber, tinham bem menos depressão e viveram bem melhores quando idosos, inclusive em relação a funções cognitivas.

O consumo baixo a moderado é significantemente associado a um menor risco de demência em pessoas com 55 anos ou mais. Pode também estar associado com redução na incidência de degeneração muscular. Estimula o apetite e promove a função intestinal. Consumo regular de álcool diminui o risco de ocorrência do mal de Alzheimer. Em parte, isso está relacionado a presença de sílica na cerveja.

Álcool desidrata todo o organismo devido a um impacto diurético no rim, por isso é importantíssimo o consumo de água durante a degustação de cervejas. Devido a ser mais diurética que a água, a cerveja atua melhor que ela na limpeza dos rins, consequentemente reduzindo a incidência de pedras nos rins.

Para ser causador de câncer, o consumo de álcool tem que ser excessivo. Na verdade está sendo pesquisado que certos componentes na cerveja (como a pseudoridina) combatem o câncer.

Depois de ler tudo isso, você deve estar se perguntando de quanto se trata o tal do consumo moderado em termos cervejeiros.

Pois bem, o Departamento Americano da Agricultura recomenda um máximo de 355 ml por dia para mulheres e o dobro disso para homens.

Acho que dá para se divertir bem e ser bem mais saudável com esses benefícios que a cerveja trás, sem contar muita felicidade e alegria.

Charles W. Bamforth – Professor of Malting and Brewing Sciences, University Of California

Fonte: Blog Panela de Malte (http://panelademalte.blogspot.com.br/2012/07/cerveja-e-saude.html), por João Gabriel Margutti/Amstalen – 03/07/2012

Homens que sofrem um ataque cardíaco podem ajudar as suas chances de recuperação bebendo umas cervejas.

Um novo estudo da Prospector mostra, que depois de sofrer um primeiro ataque cardíaco, os homens que são bebedores moderados apresentam muito menos probabilidade de morrer em comparação com os não-bebedores.

Para o estudo, os pesquisadores de Harvard analisaram quase 2.000 homens norte-americanos que tiveram um ataque cardíaco entre 1986 e 2006. Os pesquisadores acompanharam os homens por até 20 anos após seu primeiro ataque cardíaco, e 468 homens morreram durante o estudo.

Homens que bebiam duas doses de bebida alcoólica por dia durante um longo período de tempo apresentaram 42% menos probabilidade de morrer de doença cardíaca, e 14% menos probabilidade de morrer por qualquer causa, descobriram os pesquisadores.

O efeito permaneceu após serem eliminados outros fatores de risco como tabagismo, obesidade, idade e histórico médico.

"Nós também descobrimos que entre os homens que consumiam quantidades moderadas de álcool antes de um ataque cardíaco, aqueles que continuaram a consumir álcool com moderação depois, também tiveram melhor prognóstico a longo prazo ", declarou o autor do estudo, Dr. Jennifer Pai, professor assistente de medicina na Harvard Medical School. O estudo foi publicado na edição do dia 28 de março da revista European Heart Journal.

De quanta bebida estamos falando? Pai disse que a porção padrão no estudo foi de um copo de 120 ml de vinho, uma garrafa ou lata de cerveja ou uma dose de bebida destilada. Aqueles que bebiam o equivalente a duas doses dessas a cada dia foram considerados bebedores moderados.

Mas beber mais não vai aumentar os benefícios protetores do álcool, descobriram os pesquisadores. As pessoas que bebiam mais tinham um risco de morte que foi aproximadamente o mesmo das que não bebiam.

"Estudos têm demonstrado que os benefícios de beber moderadamente são totalmente eliminados depois de episódios em que se bebeu em excesso," disse o Dr. Pai. "Nossos resultados, mostrando o maior benefício entre os bebedores moderados e uma sugestão de excesso de mortalidade entre os homens que consumiam mais de dois drinques por dia após um ataque cardíaco, enfatizam a importância da moderação com relação ao álcool."

De acordo com o Centro de Controle de Doenças, beber álcool em excesso está ligado a problemas neurológicos, como demência e derrame cerebral, problemas cardíacos, problemas de saúde mental e câncer da boca, garganta, esôfago, fígado, cólon e de mama - para não mencionar os custos sociais e econômicos que recaem sobre as pessoas e suas famílias.

Pesquisas anteriores sugerem que o consumo moderado de álcool reduz o risco de morrer de doença cardíaca entre as pessoas saudáveis​​, mas este é o primeiro estudo a medir o consumo de álcool antes e depois de um ataque cardíaco, disseram os pesquisadores.

Dr. Pai disse que os homens que já bebiam quantidades moderadas de álcool, podem continuar com seu hábito de beber após um ataque cardíaco, mas devem para discuti-lo com seu médico antes.

"O público deve compreender que uma associação não é uma causa", disse o Dr. Stephen Green, chefe de cardiologia no North Shore University Hospital, em Manhasset, NY. "Em outras palavras, este estudo demonstra uma associação, mas não prova que o consumo moderado de álcool é "bom" para as pessoas depois [do ataque cardíaco]."

Fonte: Belgian Shop 1464
Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Estudo inglês mostrou que quantidade, que é menor do que a recomendada pelo governo do país, evita 4.600 mortes por doenças como cardíacas, cirrose e câncer todos os anos no país

Vinho tinto: meia dose ao dia é suficiente para reduzir risco de mortalidade prematura por doenças como cardíacas, cirrose e câncer

Um estudo feito na Inglaterra mostrou que reduzir a quantidade de bebida alcoólica ingerida para pouco mais de meia dose ao dia pode evitar 3% das mortes por doenças associadas ao alcoolismo ao ano no país. Essa quantidade é o equivalente à meia taça de vinho tinto ou de uma garrafa de cerveja, por exemplo - ou seja, menos do que as recomendações atuais do governo inglês, que indica o consumo diário não ultrapasse de três a quatro doses para homens e de duas a três doses para mulheres. A pesquisa foi feita na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, e publicada nesta quinta-feira no periódico BMJ Open, uma publicação do British Medical Journal (BMJ).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: What is the optimal level of population alcohol consumption for chronic disease prevention in England? Modelling the impact of changes in average consumption levels

Onde foi divulgada: periódico BMJ Open

Quem fez: Melanie Nichols, Peter Scarborough, Steven Allender e Mike Rayner

Instituição: Universidade de Oxford, no Reino Unido

Resultado: Em 2006, 3% das mortes prematuras na Inglaterra decorrentes de doenças associadas ao alcoolismo, como cirrose hepática, câncer e doenças cardíacas, foram evitadas com a redução do consumo de bebida alcoólica para metade de uma dose ao dia

A equipe utilizou dados da Pesquisa Geral Domiciliar de 2006, feita na Inglaterra. A partir de um modelo matemático, os autores avaliaram o impacto da redução de consumo de bebida alcoólica sobre 11 doenças comumente associadas ao álcool, como as cardíacas, cirrose hepática, epilepsia e alguns tipos de câncer.

Segundo o estudo, 170.000 pessoas morreram em 2006, na Inglaterra, vítimas de algum desses problemas. Tratamentos de condições desencadeadas pela bebida custam ao país 3,3 bilhões de libras ao ano (o equivalente a 10 bilhões de reais) para o governo inglês, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês).

O trabalho concluiu que o consumo ideal de bebida alcoólica ao dia equivale à metade de uma dose de álcool - ou cinco gramas de álcool. Segundo os resultados, essa quantidade evitou 4.579 mortes prematuras na Inglaterra em 2006 - o correspondente a 3% da mortalidade por uma das onze condições relacionadas à ingestão da bebida. As principais doenças que o consumo dessa quantidade preveniu foram a cirrose hepática e o câncer.

"Moderar o consumo de bebida alcoólica e evitar episódios de ingestão excessiva de álcool, é um dos vários fatores, juntamente com uma dieta saudável e a prática de atividade física, que podem reduzir os riscos de mortes prematuras por doenças crônicas", afirma Melanie Nichols, uma das autoras do estudo. "Porém, pessoas que justificam o consumo excessivo de álcool dizendo que o hábito protege o coração devem lembrar que muitas doses da bebida ao dia não são uma opção saudável."

Fonte: Veja - 04/06/2012

Um estudo que acompanhou mais de 80.000 pessoas durante 26 anos é o novo integrante da lista de pesquisas que associam o consumo moderado de álcool com benefícios à saúde cardiovascular. Dessa vez, o levantamento, feito no Hospital Brigham and Women, em Boston, nos Estados Unidos, concluiu que pequenas quantidades da bebida por dia podem proteger as mulheres contra acidente vascular cerebral (AVC). Os resultados foram publicados nesta quinta-feira no periódico Stroke, que pertence à Associação Americana do Coração.

Os pesquisadores examinaram dados de 83.578 mulheres que haviam participado de um estudo conhecido como Estudo de Saúde de Enfermagem (o nome é uma homenagem às enfermeiras que ajudaram na condução da pesquisa) e as acompanharam durante 26 anos. Durante esse período, as participantes forneceram informações sobre consumo de bebida alcoólica, fatores de estilos de vida e eventos de AVC. No início do estudo, elas não apresentaram sintomas nem evidências de doenças cardiovasculares ou de câncer.

Nos questionários, 30% das participantes relataram nunca terem ingerido bebida alcoólica; 35% disseram consumir pequenas quantidades de álcool (menos que o equivalente a meia taça de vinho ao dia); 37% bebiam moderadamente (o equivalente a entre meia e uma taça e meia de vinho ou cerveja ao dia); e 11% disseram beber mais do que uma dose e meia ao dia. Após o período do estudo, houve 2.171 casos de AVC.

Resultados — Os pesquisadores observaram que as mulheres que consumiam quantidades pequenas ou moderadas de bebida alcoólica apresentaram menos riscos de sofrer um AVC do que aquelas que nunca bebiam. No entanto, as participantes que ingeriam as maiores quantidades de álcool não demonstraram chances menores de sofrer um derrame.

Embora os autores do estudo não saibam ainda identificar de que maneira o álcool age no organismo e protege as pessoas contra eventos cardiovasculares, eles sugerem que isso esteja relacionado a certos componentes presentes na bebida. De acordo com a pesquisa, o álcool possui substâncias que evitam que o colesterol se acumule nas artérias e também evita a formação de coágulos sanguíneos, que podem levar a um AVC. Entretanto, o estudo ressalta que o consumo exagerado de bebida alcoólica, além de não proteger contra um derrame, pode aumentar o risco do problema, já que provoca, por exemplo, hipertensão, um grande fator de risco para o AVC.

As conclusões do estudo acompanham as indicações da Associação Americana do Coração de que homens e mulheres consumam álcool apenas moderadamente. Ou seja, uma dose ao dia para o sexo feminino e duas para o sexo masculino. Para os pesquisadores, pessoas abstêmias não devem começar a beber apenas devido a esses benefícios porque o consumo de bebida alcoólica pode levar a outros problemas graves de saúde. 

ÁLCOOL E SAÚDE

A relação entre consumo de álcool e doenças cardiovasculares em seres humanos pode ser representada por uma 'curva em J', segundo análise estatística: quem bebe pequenas quantidades de álcool por dia (duas doses para homens e uma para mulheres) costuma ter riscos menores de ter um infarto do coração ou um derrame cerebral do que abstêmios; mas quem bebe muito aumenta as chances de ter esses problemas. O "J" significa essa curva em uma representação gráfica. A perna menor da letra representa o risco dos abstêmios. Sua queda na curva da letra representa o risco dos bebedores moderados, e sua ascensão acentuada na perna grande da letra, o risco dos que bebem muito.

Não é para você

Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos. Existem pessoas que não devem ingerir quantidade alguma de álcool, já que os prejuízos são muito maiores do que as vantagens. Sinal vermelho para quem tem os seguintes problemas:

Doença hepática alcoólica: é a inflamação no fígado causada pelo uso crônico do álcool. Principal metabolizador do álcool no organismo, o fígado é lesionado com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Cirrose hepática: o álcool destrói as células do fígado e é o responsável por causar cirrose, quadro de destruição avançada do órgão. Pessoas com esse problema já têm o fígado prejudicado e a ingestão só induziria a piora dele.

Triglicérides aumentado: o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.

Pancreatite: a doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. O consumo exagerado de álcool é uma das causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.

Úlcera: é uma ferida no estômago. Portanto, qualquer irritante gástrico, como o álcool, irá piorar o problema e aumentar a dor.

Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.

Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.

Redobre a atenção Há também aqueles que devem ter muito cuidado ao beber, mesmo que pouco. Tudo depende do grau da doença, do tipo de remédio e do organismo de cada um.

Problemas psiquiátricos: o álcool muda o comportamento das pessoas e pode alterar o efeito da medicação. É arriscada, portanto, a ingestão de bebida alcoólica por aqueles que já têm esse tipo de problema.

Gastrite: é uma fase anterior à úlcera e quem sofre desse problema deve tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Como pode ser curada e controlada, é permitido o consumo álcool moderado, mas sempre com autorização de um médico.

Diabetes: Todos os diabéticos devem ficar atentos ao consumo de álcool. A quantidade permitida dessa ingestão depende do grau do problema, dos remédios e do organismo da pessoa. Recomenda-se, se for beber, optar por fazê-lo antes ou durante as refeições para evitar a hipoglicemia.

Fonte: Midia Max News – 10/03/2012

A cerveja tem um número de antioxidantes naturais e vitaminas que podem ajudar a prevenir doenças cardíacas e até mesmo reconstruir músculos. Ela também tem uma das maiores teores de energia de qualquer alimento ou bebida, publicou a FoxNews em 10 de fevereiro.

Se você está preocupado com a desidratação, tenha em mente que a cerveja é de 93 por cento de água. Além disso, de acordo com um estudo espanhol, a cerveja pode realmente proporcionar uma melhor hidratação do que a água sozinha quando você está suando sob o sol.

Assim, com tudo isso em mente, que tipo de cerveja que você deve beber? Mas como você é um expert em calorias, você pode ser tentado a pegar uma lager light, mas para benefícios de saúde, uma cerveja escura é a melhor escolha.

Cervejas escuras tendem a ter a maioria dos antioxidantes, que ajudam a reverter danos celulares que ocorrem naturalmente no corpo. Um estudo recente publicado no Journal of the Science of Food and Agriculture também descobriu que a cerveja escura tem maior teor de ferro em comparação com as cervejas mais leves.

Lembre-se, o ferro é um elemento essencial que nossos corpos precisam. O ferro é uma parte de todas as células e efetua muitas funções, incluindo o transporte de oxigênio de nossos pulmões através de todo o organismo.

Outra boa opção são as cervejas de microcervejarias, que são mais saudáveis ​​do que as produzidas em massa, porque elas contém mais lúpulo. O lúpulo contêm polifenóis, que ajudam a reduzir o colesterol, combater o câncer e matar os vírus.

Basta lembrar a regra de ouro: Tudo com moderação. Você não quer envergonhar-se na frente de seus amigos bebendo demais, e você certamente não quer se colocar em risco com relação a efeitos de longo prazo sobre a saúde, como problemas hepáticos, doenças renais e doenças do coração.

Fonte: Belgian Shop nº 1461 – 21/02/2012
Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Um estudo espanhol revelou que a cerveja evita o ganho de peso e também ajuda a prevenir doenças como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardíacos. No entanto, o consumo deve ser limitado a somente uma caneca por dia, segundo pesquisadores da Universidade de Barcelona.

De acordo com Rosa Lamuela, uma das responsáveis do estudo, uma caneca de cerveja tem 200 calorias o equivalente a uma xícara de café com leite integral. Ela destacou também que o estudo mostra que pode engordar são os petiscos, como salgadinhos e frituras, que costumam acompanhar a bebida.

O hábito de beber cerveja moderadamente deve ser acompanhado por uma dieta saudável e exercícios físicos.

Fonte: SRDV – 09/02/2012

Se tomada com moderação, a cerveja pode ajudar a prevenir problemas cardíacos, reconstruir músculos e reverter danos celulares.

Apesar da má reputação da cerveja, ela possui um bom número de antioxidantes naturais e vitaminas que podem ajudar a prevenir problemas cardíacos e até reconstruir músculos. Além disso, possui um dos maiores índices de energia entre os alimentos e bebidas. É claro que isso significa que você precisa estabelecer limites – uma cerveja pode te ajudar, mas quatro irão engordar.

Se você está preocupado com a desidratação, mantenha em mente que a cerveja é constituída por 93% de água. De acordo com um estudo espanhol, a cerveja pode, na realidade, prover melhor hidratação que somente beber água quando se está suando ou debaixo de sol.

Qual é o melhor tipo de cerveja para alcançar esses benefícios?

Se pensarmos em calorias, você pode ser tentado a beber a versão light, mas para benefícios saudáveis, uma cerveja escura é a melhor opção. Elas têm mais antioxidantes, o que auxilia na reversão de danos celulares que ocorrem no corpo. Um estudo recente, publicado no Journal of The Science of Food and Agriculture, descobriu que cervejas escuras possuem maior percentual de ferro, se comparadas com a versão light. Lembre-se, o ferro é um mineral essencial para o corpo. Compõe todas as células e é responsável por muitas funções, como por exemplo, transportar o oxigênio de nossos pulmões para o restante do corpo.

Outras boas opções são as cervejas caseiras, mais saudáveis que as industrializadas por que possuem mais lúpulo. O lúpulo contém polifenóis, que auxiliam no tratamento de câncer, matam vírus e abaixam o colesterol. Apenas lembre-se da regra de ouro: Tudo em moderação. Você não quer constranger a si mesmo e a seus amigos por beber além da conta, e com certeza não quer colocar sua saúde em risco com futuros problemas cardíacos, hepáticos ou renais.

Fonte: Alagoas 24 horas – 15/02/2012