Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Cerveja e Saúde

CERVEJAESAUDE

Um estudo da Universidade de Barcelona, na Espanha, garante que beber de dois a três copos de cerveja por dia faz bem à saúde. O hábito, segundo os especialistas, ajuda a combater a diabetes e a hipertensão.

A cerveja contém ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio, nutrientes que protegem o sistema cardiovascular. Os cientistas também constataram que a bebida não é a responsável pelo aumento da gordura abdominal, a famosa barriguinha de chope.

Segundo o estudo, a cerveja tem apenas 200 calorias por copo, que é o mesmo de uma xícara de café com leite. Os médicos envolvidos no estudo espanhol recomendam também a prática de atividades físicas regulares e a ingestão de uma dieta saudável para combater o diabetes e a hipertensão.

Fonte: Diário do Grande ABC, por Carolina Abranches – 29/04/2011

Beber cerveja sem álcool pode fornecer alguns dos mesmos benefícios cardiovasculares observados com o consumo moderado de álcool em estudos anteriores, sugere uma pesquisa da Alemanha. Em um novo estudo, cerveja sem álcool teve um poderoso efeito de curto prazo em dois processos suspeitos de estarem envolvidos em doença cardíaca

"Por causa das implicações negativas do uso e abuso de álcool, o consumo de bebidas desalcoolizadas pode oferecer uma alternativa ao consumo de bebidas alcoólicas, sem perder os efeitos benéficos", disse o Dr. Steffen Bassus da Deutsche Klinik für Diagnostik em Wiesbaden.

Muitos estudos têm mostrado que o consumo moderado está associado a um risco reduzido de doença cardiovascular. Alguns pesquisadores sugeriram que os efeitos benéficos do consumo moderado de álcool não vêm apenas de álcool em si, mas de outras substâncias encontradas em bebidas alcoólicas. Vinho tinto, por exemplo, contém um composto chamado resveratrol, que acredita-se ser saudável para o coração.

Bassus e sua equipe decidiram verificar se alguns dos efeitos benéficos da cerveja originavam-se de outras substâncias além do álcool.

Os pesquisadores examinaram os efeitos de três bebidas: cerveja normal, cerveja sem álcool e álcool misturado com água. Os participantes, 12 homens saudáveis entre ​​19 e 36 anos de idade, consumiram 3 litros de uma das bebidas ao longo de três horas. Amostras de sangue foram tomadas antes, durante e após as sessões de beber.

Eventualmente, os homens consumiam todos os três tipos de bebidas em dias separados.
A cerveja sem álcool inibe a formação de trombina, um fator chave na coagulação do sangue. Os resultados aparecem na edição de maio da revista Alcoholism: Clinical and Experimental Research.

Embora a produção reduzida de trombina às vezes pode ser prejudicial porque dificulta a coagulação, ele também pode ter o efeito de reduzir o risco de coágulos de sangue, disse Bassus.

Uma limitação do estudo é que ele só examinou o efeito de curto prazo de cerveja sem álcool, apontam os pesquisadores. Mais pesquisas são necessárias para verificar se a longo prazo o uso de cerveja sem álcool é vantajoso, segundo o relatório.

Fonte: BelgianShop – 03/01/2011
Traduzido e Adaptado por Matthias Rembert Reinold – Mestre Cervejeiro Diplomado

Alguém já se imaginou ingerido 18,5 litros de álcool puro por ano? Acha que é difícil acreditar que tamanha insensatez aconteça? Pois saiba que dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano.

No continente americano, esta quantidade só é menor que o consumo de Equador, México e Nicarágua. O levantamento diz respeito apenas às pessoas acima de 15 anos que bebem frequentemente.

Para chegar a esse número absurdo, a conta é simples: as principais cervejas brasileiras têm um teor alcoólico de até 5%. A latinha comum, vendida em bares, supermercados e "baladas" do país, tem 350 mililitros, ou seja, 17,5 mililitros de álcool puro.

Usando esses valores como exemplo, um brasileiro acostumado com a cervejinha precisaria tomar menos de três latinhas por dia para ultrapassar 18,5 litros por ano. Fácil não?

Também, conforme a OMS, o alcoolismo é considerado uma doença física, espiritual e mental. A medicina ainda não sabe porque algumas pessoas desenvolvem a dependência e outras não.

Sabe-se que herança genética, personalidade e ambiente social são responsáveis por desencadear o problema. Com efeito, a dependência química é uma doença crônica, cujo tratamento requer uma profunda mudança de atitudes por parte do dependente e sua família. É também consequência do uso descontrolado e progressivo.

Danos à memória

Está mais do que provado: o uso do álcool compromete seriamente o funcionamento do cérebro, trazendo severas alterações neurológicas. As lesões são crônicas e o estrago é tanto maior quanto mais cedo se tenha adquirido o hábito de beber.

Além dos problemas físicos e emocionais, o álcool está direta ou indiretamente ligado à maioria esmagadora das ocorrências policiais e dos registros hospitalares.

Segundo o médico psiquiatra Fernando Sielski, especialista em dependência química, o consumo de bebidas alcoólicas provoca alterações neurofisiológicas profundas nas pessoas.  "Ele produz graves danos à memória, capacidade de abstração e a inteligência", afirma.

Conforme o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, o perigo do consumo abusivo de álcool por jovens ganha contornos catastróficos. Embora a venda de álcool a menores seja proibida, os levantamentos revelam que um em cada três estudantes do ensino médio, entre 15 e 18 anos, bebe diariamente. No Brasil, mais de 15% da população é dependente do álcool.

Dependência

O psicólogo Dionísio Banaszewski lembra que os jovens frequentam bares e festas cada vez mais cedo e, que, na maioria delas, o consumo de bebidas para menores é totalmente liberado.

No entender do especialista, devido à falta de maturidade a maioria dos jovens desconhece o que é beber com responsabilidade. "Por isso perdem o controle quando bebem", ressalta.

O fenômeno do aumento de alcoolismo entre jovens vem sendo acompanhado com muita preocupação. Que o alcoolismo está se tornando cada vez mais alarmante não é novidade. "No entanto, é preciso tomar conhecimento de que a situação está ficando fora de controle", enfatiza o especialista.

O vício começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, a pessoa não se considera um viciado, acreditando que pode parar quando quiser. Como nessa fase não passa por sua cabeça abandonar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.

Também, existem, resultados concretos que mostram a influência genética no alcoolismo. O álcool é uma droga, portanto, sua dependência causa sintomas de abstinência como tremor, náuseas, sudorese, cirrose, gastrite e palpitações, entre outros.

O alcoólatra também apresenta queda da capacidade física e mental. A pessoa tem necessidade de álcool, pensa muito na bebida, passa a beber escondido, as brigas com a família ficam mais frequentes e as faltas ao trabalho se multiplicam.

O início da dependência ocorre em torno dos 20 anos de idade ou no final da adolescência, podendo ser comprovada diagnosticamente somente em torno dos 30 anos.

A recuperação total depende da percepção e do acompanhamento da família. Diálogo, compreensão e amor ainda são os melhores remédios na recuperação do alcoólatra.

Fonte: Paraná online – 18/02/2011

A cerveja contém antioxidantes poderosos que podem reduzir o risco de catarata e doenças cardíacas, segundo resultados de dois estudos.

Quanto mais escura for a cerveja, melhor é, concluíram os cientistas que apresentaram sua pesquisa sobre cerveja em um encontro internacional de químicos em Honolulu - Havaí.

O Dr. John Trevithick e colegas da University of Western Ontario testaram a capacidade dos antioxidants da cerveja em bloquear o oxigênio que afeta as células e compararam isso a antioxidantes no vinho e álcool apenas. O Dr. Trevithick então testou um antioxidante da cerveja em na lente do olho de um rato e mostrou que impediu a formação de uma catarata diabética.

"Para a capacidade antioxidante, a cerveja é tão boa como o vinho tinto ou no caso de algumas cervejas escuras, melhor”, disse ele. "Ambas são melhores do que o álcool sozinho."

Este estudo foi reforçado por outro estudo sobre a cerveja apresentado por Joe Vinson, um professor de Química na University of Scranton na Pensilvânia – Estados Unidos, que descobriu que hamsters que beberam o equivalente a duas cervejas por dia tiveram reduzida pela metade a sua taxa de aterosclerose (os depósitos de gordura que se acumulam nas artérias) quando alguém tem uma doença cardíaca.

Fonte: BelgianShop 1443 – 18/02/2011
Traduzido e Adaptado por Matthias Rembert Reinold – Mestre Cervejeiro Diplomado

Um estudo recente descobriu que pessoas que bebem ale e lager em quantidades moderadas estão menos propensas a ter pressão alta e diabetes. Também, aqueles que bebem cerveja de modo controlado estão menos propensas a engordar, reportou Topnews em 18 de janeiro.

O Dr. Ramon Estruch, um pesquisador espanhol, conduziu o estudo que revelou que a cerveja possui ácido fólico, vitaminas, cálcio e ferro, que são benéficos ao sistema cardiovascular.

Os pesquisadores são da opinião de que a cerveja não engorda, pois há pouca gordura e níveis de kilojoules na bebida. Uma pessoa se torna barriguda devido ao consumo excessivo de álcool, ingestão de alimentos com alto teor de gordura e menos atividade física.

O estudo sugere que juntamente com a alimentação saudável, seguido de um regime de exercícios regulares, os homens devem beber três pequenos copos de cerveja por dia e para as mulheres, esta quantidade deve ser de dois copos por dia. 

Fonte: Belgian Shop 1442 – 02/02/2011
Traduzido e Adaptado por Matthias Rembert Reinold – Mestre Cervejeiro Diplomado

Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que mulheres com peso normal que bebem moderadamente ganham menos peso e correm menos risco de ficarem obesas do que as que não bebem.

A pesquisa, publicada na edição desta semana da revista científica Archives of Internal Medicine, analisou cerca de 19 mil mulheres acima dos 39 anos, com peso considerado normal (índice de massa corporal entre 18.5 e 25), por um período médio de 13 anos.

No primeiro questionário aplicado na pesquisa as participantes relataram o consumo diário de bebidas alcoólicas. Cerca de 38% (7,3 mil) afirmaram que não bebiam álcool, enquanto quase 6% afirmaram que bebiam moderadamente, ou seja, duas taças de 150 ml de vinho por dia, e cerca de 3% bebia mais do que isso, cerca de 30 gramas de álcool por dia.

Ganho de peso

Durante o período da pesquisa, as mulheres ganharam peso progressivamente. Mas os resultados mostraram que aquelas que não consumiam bebidas alcoólicas engordaram mais e que houve uma relação inversa entre o ganho de peso e o consumo de álcool.

Segundo os responsáveis pelo estudo do Brigham and Women's Hospital, de Boston, mesmo considerando fatores como a dieta, o fumo e a prática de exercícios, o estudo sugere que as mulheres que bebiam menos ganharam mais peso.

Segundo os cientistas, as mulheres que consumiam álcool parecem substituir outras comidas pela bebida, fazendo com que o consumo de caloria não fosse tão elevado.

De acordo com os resultados, as mulheres que bebiam moderadamente (entre 15 e 30 gramas de álcool por dia) foram as que ganharam menos peso e que ficaram no grupo de menor risco de obesidade - cerca de 30% menos risco do que as que não ingeriam nenhuma bebida alcoólica.

Os pesquisadores afirmam que os resultados estavam associados a quatro tipos de bebidas - vinho tinto, vinho branco, cerveja e licor. O estudo afirma ainda que a melhor relação entre peso e consumo de álcool se deu com as mulheres que ingeriam vinho tinto.

Recomendação

Apesar dos resultados, os cientistas afirmam que os benefícios e reações adversas do álcool em cada indivíduo deve ser analisado antes de recomendar o consumo.

"Serão necessárias mais pesquisas para elucidar o papel do consumo de álcool e o metabolismo da bebida no equilíbrio da energia e para identificar fatores comportamentais, psicológicos e genéticos que podem modificar os efeitos do álcool", afirmam os pesquisadores, liderados por Lu Wang.

Segundo a nutricionista e porta-voz da Associação Dietética Britânica, Catherine Collins, é preciso ter cautela em concluir que beber pode ajudar a perder peso.

"Seria um erro pensar que consumir álcool vai ajudar a emagrecer", disse.

"Sabemos que as calorias do álcool contam. Para aquelas que bebem demasiadamente, por exemplo, as bebidas tem um grande impacto no peso".

A nutricionista alertou ainda que as mulheres que participaram do estudo tinham peso considerado normal no início da pesquisa e já teriam mais de 39 anos - idade na qual, segundo ela, já se ganhou peso e seria uma proeza estar na faixa de peso normal.

"Por isso, as descobertas sobre o ganho de peso nesse grupo não devem traduzir para outras mulheres", afirmou.

Fonte: BBC Brasil – 09/03/2010

Levedura que produz bebida foi modificada para produzir resveratrol. Substância do vinho tinto parece ter efeito protetor sobre o coração.

Os bebedores de vinho até agora podiam se gabar de que a sua bebida poderia ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares. Esse efeito faz parte do chamado paradoxo francês: afinal, se a dieta francesa é rica em manteiga, queijos e cremes, como explicar o número reduzido de eventos cardiovasculares agudos naquela população?

Alguns cientistas creditam ao resveratrol, substância naturalmente encontrada no vinho tinto e no suco de uvas escuras, propriedades favoráveis à saúde. O resveratrol parece atuar como mediador de reações inflamatórias, podendo prevenir não só as doenças do coração como também o câncer.

A novidade veio da Universidade Rice, de Houston, no Texas. Um grupo de alunos anunciou que está desenvolvendo uma cerveja contendo o resveratrol. O segredo estaria em uma cepa geneticamente modificada de levedura cervejeira, capaz de produzir álcool e também a substância protetora.

O projeto foi criado para participar de um concurso nacional de engenharia genética. Os grupos de estudantes devem criar novos organismos vivos ou modificar estruturas já existentes a partir de um grupo de genes fornecido pela organização do concurso. A fermentação da primeira partida da cerveja “vitaminada” ainda não foi testada, mas já promete acabar com a primazia do vinho como possível bebida alcoólica protetora do coração.

Fonte: Especial para o G1, por Luis Fernando Correia (médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN) – 22/10/2008