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Cerveja e Saúde

CERVEJAESAUDE

Um copo de cerveja após o expediente pode ajudar a reduzir os sintomas do stress causado pelo trabalho. Este é o resultado de um grande estudo científico da Universidade de Montreal.


Muitas pessoas que trabalham fazem isso certo, intuitivamente: ao voltarem para casa dão uma passada no bar ou usufruem de uma cerveja no jantar, para desligarem e se prepararem para a noite. Agora foi cientificamente provado que esta cerveja após o término do expediente faz bem ao corpo e à alma.


O grupo de pesquisadores sociais que trabalham com Alain Marchand queria saber: existe uma relação entre as exigências no trabalho, consumo de álcool e bem estar psicológico?


Para isto eles entrevistaram mulheres e homens que trabalham, com uma média de idade de 37 anos, sobre sua carga pessoal de trabalho, sintomas de stress e hábitos de consumo de bebidas.O estudo chegou à conclusão de que pessoas que apresentam um consumo moderado de álcool sofriam menos sob sua carga pessoal de trabalho. Seu stress psicológico relativo ao trabalho se encontrava 25% mais baixo do que o dos abstêmios. Consumidores que bebem em excesso por sua vez sofriam com freqüência 75% mais stress relativo ao trabalho do que os consumidores moderados de álcool.


Os pesquisadores tiraram a seguinte conclusão: “que o consumo moderado de álcool traz uma contribuição positiva para a redução do stress e para a saúde psicológica”.

Fonte: Publicado no Journal of Studies on alcohol (2003), 64, 419-427.

A maior parte da composição da cerveja recai sobre a água. Em um quilo de cerveja – tomemos como exemplo uma cerveja clara ou pilsen – encontramos ainda em torno de 920 g de água. A necessidade de líquido de um adulto corresponde diariamente de 2 a 3 litros. A cerveja pode com isso dar uma importante contribuição para o fornecimento de líquido para o organismo humano.


Os outros três ingredientes naturais da cerveja, malte, lúpulo e fermento, contêm mais de 2.000 componentes e grupos de componentes hoje comprovados: carboidratos, aminoácidos, substâncias minerais, vitaminas, ácidos orgânicos, em menores quantidades fibras, ligações fenólicas e substâncias amargas do lúpulo.


As cerca de 40 g de álcool, que se encontram em um litro de cerveja, se equilibram com 40 g de componentes não-alcoólicos. Com isso a cerveja não é uma bebida alcoólica “vazia”, ingerindo-se nutrientes importantes simultaneamente com o álcool.


Mas uma cerveja não é igual à outra! Isso vale não apenas para o paladar, mas também pelas várias apresentações das 4 matérias-primas básicas e as inúmeras possibilidades de variação, específicas para cada tipo de cerveja, sua respectiva proporção de mistura como também para sua exata composição analítica.


Fonte: Der Bayerische Brauerbund e.V.

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Estudo atesta a ação de proteção da cerveja contra doenças cardiovasculares

Consumidas de modo moderado, as bebidas alcoólicas protegem contra doenças cardiovasculares. Um estudo publicado na revista especializada "American Journal of Clinical Nutrition" comprovou que o consumo moderado de cerveja age de modo mais positivo que o consumo moderado de vinho. Neste estudo os cientistas pesquisaram a relação entre a concentração de homocisteína no sangue dos pesquisados e o consumo de diversas bebidas alcoólicas na população francesa. Homocisteína é um indicador reconhecido pela medicina para o risco de adoecer de problemas cardiovasculares: se a concentração no sangue for elevada, sobe o risco. Se ao contrário for baixa, o risco de adoecer é menor.


O claro resultado do estudo: o consumo de vinho aumentou a concentração de homocisteína no sangue dos pesquisados, enquanto que o consumo de cerveja não demonstrou esse efeito. Ao contrário, trouxe um efeito redutor. A Sociedade para Medicina da Nutrição e Dietética, de Bad Aachen, Alemanha, atribui esta ação positiva do consumo de cerveja às elevadas concentrações de ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12 na cerveja.


Antes de tudo uma carência de ácido fólico pode contribuir para um nível elevado de homocisteína e com isso aumenta o risco de se sofrer problemas cardiovasculares. A cerveja é uma fonte muito importante de ácido fólico e com isso um legítimo bloqueador de homocisteína: já um litro de cerveja cobre quase um terço das necessidades diárias de ácido fólico.Com isso o consumo moderado de cerveja é confirmado mais uma vez como uma contribuição importante para uma alimentação saudável. E esse consumo moderado se encontra em torno de um litro de cerveja por dia para os homens e 0,5 litros de cerveja para as mulheres.

Fonte: DBB

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Valiosos componentes da cerveja são uma contribuição importante para uma alimentação saudável.

A cerveja é especialmente rica nas chamadas substâncias vegetais secundárias. Com essas substâncias ativas as plantas se protegem contra influências ambientais nocivas: também o ser humano assimila essas substâncias de origem vegetal ao se alimentar. A Sociedade para Medicina Alimentar e Dietética valoriza essas substâncias como importante proteção contra muitos causadores de doenças no ser humano.

Na cerveja encontram-se inúmeras substâncias vegetais secundárias do lúpulo, que desdobram um espectro completo de ações positivas para o ser humano. As substâncias vegetais secundárias do lúpulo podem – mediante um consumo moderado e sensato de cerveja – dar uma boa contribuição para uma alimentação saudável.

Elas possuem efeito antimicrobiano, enquanto bloqueiam o crescimento de diversos causadores de doenças (polifenóis protegem contra cáries dentárias, ácidos beta previnem contra intoxicações alimentares, lupulona reduz o crescimento da bactéria Helicobacter pylori, que afeta o trato estomacal e intestinal). Elas são antioxidantes e protegem assim contra os nocivos radicais livres no corpo (polifenóis e flavonóides previnem, por exemplo, contra problemas do coração e circulação, alguns polifenóis amenizam a formação de substâncias cancerígenas).A cerveja consumida com moderação é especialmente valiosa, pois possui também uma ação contra trombose e inibe infecções (flavonóides colocam em ordem o sistema de coagulação do sangue e reduzem sintomas de infecção).

E por último, o consumo regular - porém moderado - de cerveja, pode também proteger contra o câncer. Atualmente ainda estão em andamento as pesquisas médico-científicas. Diversos flavonóides do lúpulo - por exemplo, xanthohumol – inibiram o crescimento de células cancerosas em uma série de experiências. “Bebam diariamente um copo de cerveja e viverão mais”. Com essas palavras o médico Prof. Dr. Manfred Walzl resume esses efeitos benéficos do consumo moderado de cerveja. Mas essa recomendação vale realmente apenas para um consumo moderado. E esse consumo fica em torno de 1 litro por dia para os homens e 0,5 litros por dia para as mulheres.


Fonte: CERVESIA

Um professor americano, John Folts, cardiologista da Universidade de Wisconsin, diz que a cerveja escura é melhor do que a cerveja do tipo lager para agir contra a formação de coágulos sanguíneos. Este parece ter sido o caso em suas experiências com cães. A cerveja escura foi aparentemente duas vezes mais eficaz na prevenção de coagulação das plaquetas e formação coágulo.Como causa o pesquisador aponta para a maior presença de flavonóides na cerveja escura. Estas substâncias de origem vegetal também estão ativas na prevenção da oxidação do colesterol, que também está implicada na prevenção da aterosclerose (estreitamento das artérias).Dito isto, temos de lembrar que as cervejas escuras têm teor muito mais elevado calorias do que as cervejas tipo pilsen ou lager, o que em si mesmo pode anular os efeitos benéficos, e que existem muitas diferenças na composição das muitas variedades de cerveja escura.Assim, resulta que a generalização que qualquer cerveja escura é boa contra colesterol excessivo ainda não está absolutamente provado.


Fonte: Beer & Health

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

De acordo com a publicação da "Beer and Health", um par de cervejas tem a mesma propriedade redutora de colesterol que o vinho. A esta conclusão chegaram os pesquisadores da University of Western Ontario (Canadá).


Trinta minutos após as pessoas de teste terem bebido um copo de cerveja, eles mostraram um nível reduzido de LDL, o “mau colesterol”. Os pesquisadores acreditam que a cevada necessária para a elaboração da cerveja possui um efeito favorável sobre os valores do LDL no sangue por causa dos polifenóis que ela contém, e esses agem como antioxidantes.


No entanto, o efeito favorável da cerveja sobre o colesterol é perdido após três drinques.


Fonte: Nonlinearity in Biology, Toxicology and Medicine, December 2005.

Mulheres na gravidez e na amamentação possuem uma considerável elevação da necessidade de ácido fólico. Sobre isso chama a atenção a Sociedade para Medicina da Alimentação e Dietética (GfED) em Aachen – Alemanha.

Assim uma carência de ácido fólico na gravidez pode ser, por exemplo, um motivo para partos prematuros. A cerveja, também em suas variantes sem álcool, é um dos melhores fornecedores de vitaminas: um litro de cerveja contém mais de um terço das necessidades diárias de um adulto em ácido fólico. Cervejas sem álcool podem ser assim um importante complemento alimentar para todos adultos, mas principalmente para mulheres grávidas e que amamentam com uma elevada necessidade de vitaminas e substâncias minerais.

Estudos científicos demonstraram: a cerveja, através de seu conteúdo de fermento e malte, é um dos mais eficientes fornecedores de vitaminas entre os alimentos: ela contém elevadas concentrações da importante Vitamina B e mais de 30 diferentes substâncias minerais e oligoelementos. Assim, um litro de cerveja (também sem álcool), cobre quase que a metade da necessidade diária de magnésio, 65% da necessidade de niacina por dia, cerca de 20% da necessidade diária de um adulto em potássio ou precisamente 38% da necessidade diária de ácido fólico. Para ingerir a mesma quantidade de ácido fólico através de outros alimentos, um adulto deveria, por exemplo, comer 0,5 kg de tomates ou beber 1,5 litros de leite.

E ainda melhor: não apenas o puro teor de vitaminas decide sobre o valor de um alimento: as vitaminas devem poder ser bem absorvidas pelo corpo. Estudos mostraram de modo inequívoco, que as vitaminas contidas na cerveja podem ser absorvidas pelo organismo particularmente bem e rápido. Isso comprova o que as gerações passadas já sabiam: a cerveja é - se consumida de modo moderado – uma contribuição muito importante para uma alimentação saudável, equilibrada e uma alimentação complementar. E na sua variante sem álcool, também para grávidas e mulheres que amamentam. 


Fonte: DBB

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold