Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Cerveja e Saúde

CERVEJAESAUDE

No distrito de Ganshoren de Bruxelas (Bélgica) uma festa de aniversário foi dada recentemente para a belga mais velha. Romanie Pollet completou 110 anos este ano. Ela ainda está com boa saúde, que ela atribui em parte ao copo de cerveja que ela bebe diariamente.

Romanie Pollet nasceu no dia 21 de dezembro de 1898 em Gistel (Flandres Ocidental). Ela trabalhou como costureira e é perfeitamente bilíngüe (francês e holandês).

Romanie Pollet é o oitavo belga a ultrapassar a idade de 110 anos. Ela tem morado em um asilo de idosos durante os últimos 12 anos. Entre outros presentes recebidos para o aniversário, estava um buquê de flores do Rei e Rainha da Bélgica.

A Sra. Pollet está com boa saúde. "Ela come bem. Ela ainda pode comer só os sanduíches dela”, conta Sandra Van Brempt, enfermeira na casa onde Romanie Pollet vive. "Ela também bebe uma cerveja todas as tardes. Ela está sempre bem humorada", comenta a enfermeira.

Romanie Pollet também tem vontade forte. "Se ela não quiser fazer algo, ela não faz, diz Van Brempt.


Fonte: BelgianShop WeekLetter 1370 – 13/01/2009

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Quem consome álcool moderadamente, fortalece a função dos seus rins. A esse resultado chegou um novo estudo da Charité de Berlim.

A Dra. Elke Schaeffner e seu grupo de estudos avaliaram o estudo americano "Physicians Health Study", que contém dados de 11.000 médicos americanos sobre a saúde. Os pesquisadores seguiram a pergunta sobre os efeitos que o consumo de álcool mostra sobre os rins. “Homens, que consumiam sete drinques por semana, mostravam um valor de queratinina 30% inferior aos abstêmios”, assim a Dra. Elke Schaeffner, da Clínica Charité para Medicina Renal e dirigente do estudo.

Queratinina é o fator de medição para a saúde dos rins. O valor de queratinina em bebedores moderados demonstrou ser melhor do que o de homens com consumo mais elevado ou menor de álcool. Eles possuíam o menor risco de sofrerem doenças relacionadas às funções renais.

O estudo alemão confirma com isso várias pesquisas internacionais, que comprovam que o consumo moderado de cerveja é bom para o sistema digestivo. Assim, por exemplo, o Instituto Nacional da Saúde em Helsinque** descobriu em 1999: uma garrafa de cerveja diariamente reduz o risco de pedra nos rins em 40%. Como “consumo moderado de cerveja” vale: um litro de cerveja diariamente para os homens; para as mulheres em torno de meio litro, pois elas levam mais tempo para decompor o álcool.

* Schaeffner et al.: "Alcohol Consumption and the Risk of Renal Dysfunction in Apparently Healthy Men", Arch Intern med. 2005; 165:1048-1053

** American Journal of Epidemiology 1999; 150:187-94

Fonte: DBB

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Um até dois copos de cerveja ao dia mantém o cérebro saudável na idade. Esse é o resultado de um estudo norte-americano divulgado recentemente (*), que observou mais de 12.000 mulheres. Uma equipe de cientistas de Boston (EUA) foi atrás da pergunta se o álcool influencia a capacidade do cérebro de mulheres mais velhas. Eles utilizaram para isso os dados do grande estudo americano "Nurses Health Study", um estudo de enfermeiras com mais de 120.000 participantes. Os pesquisadores selecionaram as mulheres saudáveis entre 70 e 81 anos. Elas tiveram que ser submetidas a diversos testes de memória por telefone. Elas deveriam, por exemplo, enumerar animais por um minuto e se lembrar de seqüências de números. Dois anos mais tarde os testes foram repetidos e os resultados comparados entre si.

Os resultados do estudo são inequívocos: mulheres, que bebem regularmente um pouco de álcool, fazem com isso também bem ao seu cérebro. Os melhores valores mostraram aquelas, que consomem um copo de cerveja diariamente (aprox. 375 ml de cerveja, que possuem um teor alcoólico de cerca de 15g). Elas obtiveram melhores resultados nos testes; seu desempenho de memória foi até 23 % melhor do que o das abstêmias.

(*) Stampfer, MJ et al

Fonte: DBB

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

A cerveja possui efeito antiinflamatório quando consumida com moderação, mostrou um estudo recente. Os pesquisadores da Universidade Médica de Innsbruck, na Áustria, provaram que a cerveja bloqueia os processos químicos negativos e promove a produção de uma proteína que estimula o sistema imunológico.

Além disso, a bebida protege de dano o aminoácido que age como um tranqüilizante natural, ativa a ação cerebral e promove a produção do hormônio de felicidade, informaram os pesquisadores.


Fonte: BelgianShop WeekLetter 1370 – 13/01/2009

Traduzido e Adaptado por Matthias R. Reinold

Um grupo de estudantes da Universidade Rice, no Estado americano do Texas, pretende criar uma cerveja transgênica que contém resveratrol, uma substância química presente no vinho que tem se mostrado capaz de reduzir os riscos de câncer e doenças cardíacas em experiências com ratos de laboratório.

Os estudantes estão tão entusiasmados com o projeto que vão inscrevê-lo no maior concurso internacional de biologia sintética, o iGEM (International Genetically Engineered Machine), que será realizado nos dias 8 e 9 de novembro em Cambridge, no Estado americano de Massachusetts.Na competição, as equipes utilizam DNA para criar organismos vivos que fazem coisas incomuns, como bactérias que se comportam como um filme fotográfico.

Esta é a terceira vez que o grupo, conhecido como Rice BiOWLogists, entra na competição. No ano passado, os estudantes apresentaram um vírus bacteriano que combatia a resistência a antibióticos, mas não levou o prêmio.

"Depois do concurso do ano passado, estávamos conversando sobre o que faríamos este ano", disse Taylor Stevenson. "Peter Nguyen (outro estudante) fez uma piada sobre colocar resveratrol na cerveja, mas nenhum de nós levou à sério." Mas, quando a equipe começou a pensar em um novo projeto, descobriu que haviam sido publicados muitos trabalhos científicos sobre a modificação de fermento com genes ligados ao resveratrol.

Fase teórica

A equipe tem planos de fermentar algumas doses para teste nas próximas semanas, que conterão "marcadores" químicos de sabor ruim, necessários para que sigam a experiência. Esse produto não será consumido, de acordo com os estudantes.

Até hoje, só uma variedade de fermento transgênico foi aprovada para uso em cervejas, e os jovens pesquisadores dizem acreditar que vai levar muito tempo para que sua criação seja apreciada.

Estudos indicam que o resveratrol possui propriedades antiinflamatórias, anticâncer e produz benefícios cardiovasculares para animais de laboratório. Ainda não foi estabelecido se a substância oferece benefícios também a seres humanos, mas o resveratrol já é vendido em lojas de produtos naturais.

Fonte: BBC Brasil – 17/10/2008

Consumo moderado é defendido por medalha de prata no basquete das Olimpíadas de 1984.

Além de matar a sede e relaxar, a cerveja ajuda na recuperação após a prática esportiva. A afirmação é de um estudo - apresentado ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha - que defende o consumo moderado da cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.

O estudo "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", apresentado nesta terça-feira (7), foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC.

Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares.

A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola, Juan Antonio Corbalán, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984).

O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20 g a 24 g de álcool) para homens e duas para mulheres (10 g a 12 g) por dia; volume que os autores do relatório definem como moderada.

Cerveja ou suco de laranja: De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.

Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.

Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35ºC, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação.

Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.

"Tão boa quanto água": A conclusão foi que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água.

Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endocrinometabólicos e psicocognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.

O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.Mas apesar desta defesa do consumo da cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que o consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza e, por isso, afeta o sistema nervoso central.

No caso dos desportistas a recomendação do relatório é beber durante as refeições. Nunca momentos antes de praticar exercícios nem logo depois.

O intervalo indicado para a cervejinha da hidratação é de duas horas antes ou depois de suar.


Fonte: BBC Brasil, em Madri, por Anelise Infante - 07/07/2009

O álcool presente na bebida pode ser prejudicial para o atleta, que precisa beber na hora apropriada e sem exageros. No Brasil, foram consumidos, em 2008, cerca de 56 litros de cerveja por pessoa. Com toda essa quantidade, nem os atletas escapam. Mas, como em quase tudo na vida, é bom não exagerar, para não correr o risco de ter o pedal prejudicado pela bebida.

“Consumida com moderação a cerveja traz em seus ingredientes vitaminas do complexo B, fosfato e magnésio, que são nutrientes importantes para uma dieta saudável”, afirma a nutricionista Mariana Escobar. No entanto, de acordo com a nutricionista Mariana Klopfer, o grande problema da cerveja é o álcool, pois este componente compromete o valor nutritivo que a cerveja poderia ter.

Entre os efeitos desta substância podem ser listados a inibição do ADH (hormônio antidiurético), hormônio responsável pela regulação urinária, o que nos faz ter mais vontade de ir ao banheiro, causando desidratação, e a inibição da enzima responsável pela quebra da gordura, diminuindo a capacidade do corpo utilizá-la como fonte de energia.

“O álcool também prejudica a recuperação muscular, a recuperação de glicogênio e as regulações hormonais que estão relacionadas com as funções como dormir e acordar”, afirma Escobar. Por isso que quem bebe antes de dormir desperta muitas vezes durante a noite, acorda mais cedo que o usual e, por vezes, não atinge os estágios mais profundos do sono, de acordo com Klopfer. Com o sono afetado, a recuperação se torna insuficiente, influenciando de forma negativa a performance do treino seguinte.

No entanto, a cerveja não é uma bebida tão calórica e não apresenta o risco de engordar. Cada lata tem por volta de 123 kcal, quantidade de energia que pode ser queimada com cerca de 25 minutos de pedal a 15 km/h.

Porém, mesmo não engordando, há o problema da barriga. Ao ser ingerida em demasia, a bebida alcoólica leva nosso corpo a priorizar mecanismos de desintoxicação para a eliminação do álcool, prejudicando o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. “Esse desvio no metabolismo proporciona o acúmulo de energia sob a forma de gordura corporal, que, se não for gasta, acumula-se na barriga, no caso dos homens, e nos quadris, glúteos e na barriga das mulheres”.


Uma cervejinha depois do treino: Mas como o pedal ajuda na queima da energia extra, não há motivo para atletas se preocuparem com a barriga. Contudo, aqueles que não resistem a pelo menos um copo depois do treino, principalmente nos finais de semana mais quentes, devem tomar cuidado. “A cerveja não recupera glicogênio muscular por não possuir a quantidade de carboidratos suficiente, não recupera as micro lesões musculares por não possuir proteínas e ainda desidrata”, afirma Escobar. “Após o treino precisamos repor a água que foi perdida durante a transpiração. Evite ingerir bebidas alcoólicas após os treinos e beba água, pois a ingestão de álcool estimula a diurese, o que causa perda excessiva de água, ou seja, o processo inverso que queremos após o treino”, complementa Klopfer.

Por isso, o segredo é beber com responsabilidade. Se consumida nas quantidades e momentos apropriados, a cerveja está longe de fazer mal. E uma rotina de atividades esportivas só ajuda os fãs da bebida, uma vez que uma vida fisicamente ativa minimiza os efeitos negativos do álcool. “Nunca proíbo meus atletas de tomar cerveja, mas sempre recomendo que bebam em um dia que não tenham treino ou competição”, finaliza Mariana Escobar.

Valores nutricionais da cerveja pilsen (300 ml):

Energia 123 kcal
Álcool 10,8 g
Proteína 0,9 g
Carboidrato 11,1 g
Lipídio 0 g
Água 276,9 g
Cinzas 0,3 g
Fibra 0,6 g
Cálcio 15 mg
Fósforo 36 mg
Magnésio 18 mg
Ferro 0,09 mg
Sódio 15 mg
Potássio 75 mg
Zinco 0,06 mg
Cobre 0,03 mg
Manganês 0,04 mg
Tiamina 0,02 mg
Riboflavina 0,08 mg
Niacina 1,36 mg
Vitamina B6 0,15 mg
Vitamina B12 0,06 mcg

 

Fonte: UOL Esporte - Nutrição, por Felipe Vilasanchez – 10/06/2009