Gestão e Negócios
O ambiente de trabalho está em plena transformação. Avanços tecnológicos e mudanças na demografia da força de trabalho estão criando empresas com espaços mais fluidos, redefinindo a produtividade e estimulando as pessoas a trabalhar de maneira mais inteligente.
Conforme a média de idade da população aumenta, é possível ter cada vez mais até cinco gerações distintas convivendo em um mesmo ambiente de trabalho. Esse fenômeno produz uma mistura inédita de hábitos e maneiras de lidar com tecnologia, desde os usuários pesados de aplicativos de mensagens a pessoas que mal dominam o e-mail. Como vamos lidar com as expectativas de profissionais tão diferentes? Como vamos endereçar a questão da capacitação em novas habilidades? Como vamos inserir mais diversidade nas equipes? Essas novas pressões exigem que tenhamos um AMBIENTE de trabalho responsivo e moderno para atender expectativas de pessoas e negócios em constante mudança. Um estudo encomendado pela Microsoft ao IBOPE Conecta ouviu 1.500 profissionais brasileiros e revela que 90% dos profissionais consideram que um ambiente de trabalho moderno influenciaria sua decisão ao analisar uma proposta de emprego e 57% declaram que a tecnologia é um fator determinante na escolha de um emprego.
“Diante dessa situação, acredito que precisaremos repensar a experiência de trabalhar. Quero destacar quatro pontos em que a tecnologia pode contribuir para empoderar profissionais nesse ambiente em transformação”, diz Paula Bellizia é Presidente da Microsoft Brasil.
- Criar uma colaboração “sem atrito”
O trabalho “centrado em mim” migrou para o trabalho “centrado em nós”. Equipes se formam continuamente para resolver problemas. Elas dependem de ferramentas que façam a colaboração acontecer de forma natural, sem que a presença da tecnologia se faça notar, para conectar pessoas em qualquer lugar, sem nenhum prejuízo à produtividade. No estudo Microsoft/Ibope Conecta, 70% das pessoas acredita que a tecnologia melhora a comunicação com colegas e gestores.
- Oferecer uma experiência multidispositivos
A experiência do trabalho não está mais vinculada a um dispositivo: ela viaja com você. Todo dispositivo pode ser uma estação de trabalho. Hoje, para cumprir seus afazeres, as pessoas transitam entre computadores, smartphones e tablets. Com a internet das coisas, outros dispositivos também vão integrar essa experiência. O trabalho e a colaboração já acontecem onde o profissional está. Um exemplo: dos profissionais ouvidos pelo estudo Microsoft/Ibope, metade declara fazer reuniões remotas e 85% dizem se sentir confortáveis nessa situação.
- Garantir proteção
Num mundo em que temos uma nuvem inteligente e uma fronteira de dispositivos inteligentes, o foco deve estar na proteção dos dados corporativos, que vão acompanhar os funcionários nos aparelhos que eles escolherem. A proteção dos dados da empresa não pode mais ser pensada em termos de segurança do perímetro. As informações precisam ser protegidas com sistemas de identificação mais sofisticados e análise de dados para detectar padrões de comportamento e seus desvios. A segurança se adapta ao usuário – e não o contrário.
- Transformar a cultura
O ambiente de trabalho moderno não é apenas o resultado da adoção de novas tecnologias e comportamentos. Ao permitir que a informação flua sem barreiras, ao possibilitar ganhos de produtividade e ao liberar o verdadeiro potencial das pessoas, o novo ambiente transforma verdadeiramente o negócio. Ele também é um catalisador de uma mudança cultural à qual as empresas têm de estar atentas para poder promover um ambiente de trabalho verdadeiramente moderno.
“Na Microsoft, temos nos dedicado a entender essas dinâmicas do trabalho para desenvolver tecnologias capazes de ajudar as pessoas a terem uma vida profissional mais agradável e, ao mesmo tempo, bem mais produtiva. Estamos trabalhando para fornecer comunicação contínua e uma experiência que flua naturalmente por vários dispositivos. Tudo isso mantendo os ativos da empresa protegidos com segurança inteligente. Essa é a nossa visão de um ambiente de trabalho moderno”, finaliza Bellizia.
Fonte: Época Negócios - 18/09/2018
“É o que mais gosto quando venho para cá”, diz Tal Ben-Shahar, o famoso professor de Harvard que ensina a ser feliz, para o auditório durante sua palestra no Teatro Santander em São Paulo. “São as emoções extremas e todos os abraços. Nunca mudem”, ele elogia ao citar os benefícios para o bem-estar que o contato humano e um simples abraço podem causar ao longo prazo.
O pesquisador de psicologia positiva abriu com sua palestra sobre “A ciência para viver uma vida melhor” a terceira edição do G.A.T.E., evento sobre educação global que reúne mais de 100 expositores e mais de 40 palestras de 15 países neste final de semana.
Seu bom humor e palavras inspiradoras já ajudam a instantaneamente aumentar a felicidade de todos no auditório. Ele provoca a repensar nossos hábitos e como aplicar a ciência no cotidiano para criar melhorias na vida. Seu primeiro ensinamento da manhã é se dar a “permissão para ser humano”. Ele explica que o objetivo não é ser constantemente feliz, mas abrir caminho para a felicidade. Ele mesmo começou sua pesquisa ao mudar de graduação de ciência da computação para psicologia quando percebeu que, apesar de ser um bom aluno, não se sentia feliz.
Ele queria responder duas perguntas, para si mesmo e para ajudar a outros: Por que não sou feliz? E como posso ficar mais feliz?
Para ser mais feliz, diz ele, é preciso se permitir sentir todas as emoções, boas ou ruins. “Emoções dolorosas são uma boa notícia: quer dizer que você não é um psicopata e que não está morto”, fala. Mais do que isso: segundo ele, tentar bloquear as emoções apenas faz com que elas fiquem mais tempo perturbando seus pensamentos. Ao se deixar sentir, qualquer que seja a emoção e aceitando-as como naturais, você abre espaço para também ser mais feliz.
“Vou dar uma tarefa simples para vocês, não dura nem 10 segundos. Eu quero que vocês não pensem em um elefante rosa. Não pensem em um elefante rosa, ok?”, diz ele. E todos imediatamente não conseguiam se livrar da imagem de um elefante rosa. “As emoções são assim também. Como a lei da gravidade, ela é natural, tentar lutar contra ela seria uma constante frustração”.
Aqui, Tal Ben-Shahar faz a importante distinção: aceitar os sentimentos, mas não se resignar a eles. “É uma aceitação ativa. O que fazer com meus sentimentos, é isso que importa”. Para uma melhor qualidade de vida, o professor recomenda abraçar outros aspectos da vida que são letais para a felicidade e para a saúde. É hora de abraçar o estresse e o fracasso também como partes do que é ser humano. “Aprenda a falhar ou você vai falhar em aprender”, avisa ele sobre a importância de aceitar os erros e frustrações como parte do processo de inovação e criação.
De acordo com o professor, hoje o mundo vive uma pandemia de estresse, com um grande impacto na nossa felicidade, especialmente quando se fala da vida adulta, começando na escola e seguindo para a universidade e nas empresas. Ele prega que o estresse é bom para nós, mas que devemos mudar nossa percepção para enxergar o verdadeiro problema, o que nos deixa doentes e levam ao burnout.
“O estresse nos deixa mais fortes, mais resilientes e melhores em resolver problemas no cotidiano. Quando você faz musculação, você coloca estresse no seu músculo, certo? Se dia após dia você trabalha um pouco e vai aumentando o peso, aos poucos você fica mais forte. Agora, se você puxar peso demais, não descansar e tentar puxar cada vez mais, você vai se lesionar”, explica ele.
A chave para lidar com o estresse é se dar um tempo de recuperação. Ben-Shahar explica que são três tempos de descanso, o micro, mezzo e macro. O último seriam férias longas, totalmente desconectados do mundo. O melhor modo de praticar o segundo, o período médio é com uma boa noite de sono, se permitindo desligar.
O primeiro é essencial para praticar durante o dia, principalmente no trabalho. Pode ser um almoço longe do computador, uma pausa para o café e para conversar ou alguns segundos de meditação.
Ele conta de um caso de um banco que via seus funcionários adoecendo e abandonando a empresa por causa do estresse acumulado. Eles não conseguiam para por meia hora durante o expediente, nem sequer por 10 minutos.
O professor conseguiu que eles cedessem 30 segundos a cada três horas de trabalho. “Eles deveriam fechar os olhos e respirar profundamente naquele tempo. Algumas vezes por dia fazendo isso e em pouco tempo eles perceberam que o bem-estar na empresa já havia melhorado”, diz.
Fonte: Exame.com - 17/09/2018
A aquisição de produtos e serviços à apenas alguns cliques deve movimentar mais de R$ 270 bilhões no Brasil, segundo estimativas da Ipsos que prevê crescimento de 18% nas compras online no próximo ano e de 17% em 2020. Já as compras via smartphone devem aumentar 35% em 2019 e 34% no ano seguinte, montante de R$ 103 bilhões.
Entre as empresas que apostam no movimento está a varejista Magazine Luiza que no quarto trimestre do ano passado, a participação do comércio eletrônico no total das vendas subiu para 32,3 % ante 26,4 % um ano antes.
O cenário é promissor. Nos primeiros quatros meses, o país superou a marca de um smartphone por habitante, são 220 milhões. Num total de 92% da população que prefere navegar pelas redes sociais e fazer compras online pela telinha.
Cenário
Do valor total gasto online (últimos 12 meses):
- 62% foram em sites brasileiros por meio de app ou website
- 16% em market places via app ou website
- 13% em sites estrangeiros por meio de app ou website
- 9% via redes sociais
Participação dos gastos online por tipo de dispositivo (últimos 12 meses):
- 65% se deram via desktop, notebook e laptop
- 14% via smartphone
- 5% via tablet
Motivos para projeções de aumento dos gastos online (próximos 12 meses)
- Conveniência na hora de comprar online (63%)
- Mudança no rendimento disponível (46%)
- Aumento no número de plataformas de comércio online (32%)
- Mudanças na economia (25%)
Top 5 das categorias de produtos adquiridos online (últimos 12 meses)
- 65% calçados e acessórios
- 55% equipamentos eletrônicos, computadores/tablets/smartphones
- 51% eletrodomésticos, utensílios domésticos e móveis
- 50% produtos de beleza e cosméticos
- 44% ingressos para cinema, teatro, shows e eventos esportivos
O levantamento foi realizado pela PayPal em parceria com a Ipsos, é a quarta edição de sua pesquisa “Perfil do Consumidor Online”. No total, foram ouvidas mais de 34 mil internautas em 31 países.
Fonte: Adnews - 17/09/2018
É senso comum que funcionários devem seguir algumas regras básicas de comportamento no trabalho, como evitar atrasos, respeitar superiores e cumprir prazos de tarefas e projetos. No entanto, uma boa postura corporativa vai além disso e pequenos deslizes podem comprometer sua ascensão na carreira.
Como alguns erros podem passar despercebidos no dia a dia, a CNN Money separou oito atitudes que é melhor evitar no ambiente corporativo se quiser ter sucesso na carreira.
1 – Reclamar demais
Uma coisa é expressar ocasionalmente seu descontentamento com a forma como as situações de trabalho estão sendo tratadas, mas se você entrar em uma rotina de reclamações, é melhor mudar sua atitude. Em primeiro lugar, ninguém gosta de alguém que só reclama. Mais do que isso, quanto mais você reclama sobre o trabalho, maior será a sua chance de dizer algo em voz alta que pode te causar problemas.
Se está tendo dificuldade em lidar com sua carga de trabalho ou com um colega problemático, converse com seu parceiro, amigo ou terapeuta e mantenha a calma enquanto estiver no trabalho.
2 – Se voluntariar o tempo todo
Ir além dos seus deveres é uma boa maneira de cair nas graças do seu chefe e, possivelmente, até mesmo avançar na carreira. Mas uma coisa que você não deve fazer é ser aquela pessoa que está constantemente se oferecendo para assumir mais trabalho ou ajudar outras pessoas. Você corre o risco de que os outros aproveitem de sua bondade e ainda ficará disperso e seu desempenho geral pode cair.
3 – Se vestir inapropriadamente
Atualmente, muitos escritórios estão adotando o ‘dress code’ casual e, embora isso possa ser bom para seu conforto e seu bolso, também abre a porta para decisões ruins. Não importa quão descontraído seja o seu ambiente de trabalho, não cometa o erro de usar roupas que sejam muito reveladoras, rasgadas ou simplesmente que não foram passadas.
Nessa linha, evite camisetas com frases ou slogans potencialmente ofensivos. Você tem muitas oportunidades para se expressar fora do escritório e uma coisa é trocar suas calças sociais por calças jeans, e outra coisa é ir com uma roupa divertida que te exponha descaradamente em seu meio corporativo.
4 – Falar sobre política
Na maior parte dos ambientes corporativos eventualmente ocorrem conversas não relacionadas ao trabalho. No entanto, embora seja bom falar sobre seus planos para o fim de semana ou se envolver em algumas conversas leves relacionadas a esportes, por exemplo, trazer política para o local de trabalho geralmente é uma má ideia – especialmente em época de eleição.
Política é um assunto pessoal e as discussões em torno do tema tendem a esquentar e a última coisa que você quer é criar uma atmosfera de intriga porque você e um colega não concordam em algum aspecto.
5 – Espalhar fofoca
Ninguém gosta de fofoca, mas essa não é a única razão para evitar a propagação de rumores ou falar mal de seus colegas de trabalho, ainda que você tenha justificativas. Sob circunstâncias erradas, você pode acabar com uma grave violação de lei em suas mãos, que pode ser enquadrada como injúria, calúnia ou difamação. Se você realmente precisa conversar sobre isso, procure um amigo e tenha essas conversas fora do escritório.
6 – Gastar muito tempo em ligações pessoais, mídias sociais ou qualquer outra coisa que não esteja relacionada ao trabalho
Mesmo se você trabalha em um escritório ocupado e movimentado, há uma boa chance de alguém acompanhar seus hábitos. Pode ser o seu chefe direto ou um colega de trabalho, alguém provavelmente notará que você está gastando horas navegando em redes sociais ou mantendo conversas pessoais no telefone.
Além disso, você nunca sabe quais dados sua empresa pode estar rastreando. Por isso, se estiver usando a rede w-ifi da empresa ou internet de banda larga, fique atento aos hábitos que possam te causar problemas.
7 – Trabalhar doente
Muitas empresas não sabem a diferença entre dia de folga e licença médica, o que significa que, se você estiver não estiver muito mal, talvez tente se arrastar para o escritório e reservar as folgas que eventualmente tenha em banco de horas para fazer algo divertido.
Embora seja normal trabalhar com um resfriado moderado, se estiver com febre, tossindo ou com qualquer tipo de transtorno digestivo grave, você estará fazendo um favor aos seus colegas de trabalho ficando em casa.
Explique ao seu chefe que você está bem o suficiente para trabalhar, mas está com algo contagioso e você provavelmente conseguirá permissão para fazer seu trabalho em casa.
8 – Roubar a comida do seu colega de trabalho
De todos os pecados cometidos no local de trabalho, talvez não haja algo mais absurdo – e comum – do que pegar algo da geladeira quando ninguém está olhando e se servir de uma refeição que não é sua.
Tempos desesperados podem exigir medidas desesperadas, mas se você estiver atarefado demais para comprar um sanduíche em uma lanchonete próxima, peça a um colega de trabalho que faça isso por você e mantenha suas mãos longe da comida das outras pessoas.
Fonte: Estadão - 17/09/2018
Pergunte a dois indianos por que o mundo corporativo, depois de engolir tantos livros, teses e pensadores, precisa falar de novo tipo de liderança. Se os indianos no caso, forem Raj Sisodia, fundador do Capitalismo Consciente, e Nilima Bath, coach, palestrante e professora de ioga, a resposta não será simples. Tampouco virá “sem energia”. A dupla buscou inspiração em uma tradição indiana, a Shakti [entidade que move o Universo, gera a vida e significa poder] para definir o que considera, em tempos de turbulências e grandes mudanças, uma liderança positiva e consciente.
Publicada no livro Liderança Shakti: o equilíbrio do poder feminino e masculino nos negócios, a tese deles é que a liderança predominante na economia e até na política, até o século XXI, baseia-se em aspectos do “poder masculino”. Ou seja, uma liderança pautada em valores positivos, como coragem e resiliência, mas também negativos, como a competitividade, controle e combate. “A forma antiga de liderar, que persiste há milhares de anos, gerou enorme progresso material, mas também muito sofrimento”, diz Raj Sisodia à Época NEGÓCIOS. O predomínio dessas características, diz Sisodia, ajuda a criar ambientes de pressão, com maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão. O que estaria faltando nas empresas é a tal da “energia feminina” — manifestada por características como empatia, compaixão e criatividade.
Para Sisodia e Bath, um líder consciente (seja homem ou mulher) é aquele que busca e consegue praticar um equilíbrio entre os poderes femininos e masculinos. “Esse líder é capaz de caminhar entre qualidades díspares, como empatia e resiliência, de modo a tomar a melhor decisão para aquele momento”, diz Nilima Bath à reportagem. Ao equilibrar poderes e energias, o líder consciente, segundo eles, não agirá imprimindo seu poder sobre os outros, em nome de seus próprios interesses ou baseado no comando e controle. É um líder que criará um ambiente onde as pessoas terão “boa performance e não burnout”, segundo Raj.
A chave para desenvolver essa liderança mais equilibrada perpassa uma transformação interna, cultivando aquilo que Nilima define como “presença”. “É um estado de concentração onde você está calmo, centrado e equilibrado, a despeito das turbulências ao seu redor”, diz. Assim como a ioga, é preciso praticar a presença para evoluir. Isso inclui exercícios de mindfulness, por exemplo, e reflexões sobre a posição de poder do líder (“você exerce um poder baseado em privilégios”?), seu comportamento (“você é flexível na hora de agir?”) e a congruência de suas ações (“você toma decisões alinhadas ao seus valores e crenças?”).
Na visão deles, a liderança consciente, baseada no modelo Shakti, só é possível de ser praticada sob determinadas condições e que envolvem um propósito maior do negócio. “Se você é uma pessoa egoísta, que usa as outras para atingir seus objetivos, então você não é um líder. Você é um tirano e vemos muitos assim nas empresas, somente em busca de dinheiro e poder. Não sei se vão querer mudar.” Para Nilima, a vontade de mudar desponta em momentos de crise, onde a estratégia do líder para sua empresa precisa ser revista.
É natural pensar que a difusão dessa “energia feminina” nas empresas, contribuindo para a criação de mais líderes conscientes, depende da inclusão de mais mulheres na liderança. Mas não é só isso, defendem os indianos. “Precisamos de equidade, claro, mas precisamos trazer à tona as mulheres e tudo aquilo que elas representam: compaixão, leveza, suavidade, beleza, cuidados. O líder homem precisa absorver esses novos aspectos e mentalidade”. Do contrário, defende Sisodia, serão criados polos de poder, onde a competição pode aumentar, criando até uma espécie de “batalha de sexos”. “Precisamos de mais mulheres no poder, mas os homens que já estão lá precisam aprender com elas, cultivar novas formas de agir.”
Fonte: Época Negócios - 14/09/2018
Jack Ma, cofundador da Alibaba Group Holding, anunciou na segunda-feira passada o plano de deixar a gigante do comércio eletrônico e entregar as responsabilidades à direção do grupo.
Desde a fundação da empresa, em 1999, com outras 17 pessoas, em Hangzhou, na China, Ma se tornou o rosto característico da empresa — e, por meio de seu sucesso, também do setor de tecnologia do país.
Ele deu conselhos estilo Yoda ao longo dos anos que o transformaram em modelo na China e em assunto de dezenas de livros. Veja uma amostra:
1) Sobre sua abordagem para a liderança:
“As pessoas inteligentes precisam de um tolo para liderá-las. Quando a equipe é formada por um monte de cientistas, é melhor ter um ignorante na liderança. Ele terá um modo de pensar diferente. É mais fácil vencer se você contar com pessoas que veem as coisas de diferentes perspectivas.”
2) Sobre a importância das mulheres no comando:
“As mulheres entendem aquilo que as torna melhores que os homens, a maior arma que Deus dá a elas é a gentileza. Elas compreendem a tolerância.”
3) Sobre a importância da perseverança:
“Hoje é difícil, amanhã será mais difícil ainda, mas o dia depois de amanhã será lindo.”
4) Sobre a determinação:
“Se você não desistir, ainda terá uma chance. Desistir é o maior fracasso.”
5) Sobre o combate à tentativa do eBay de entrar na China:
“O eBay pode ser um tubarão no oceano, mas eu sou um crocodilo no rio Yangtzé. Se lutarmos no oceano, perderemos — mas se lutarmos no rio, venceremos.”
6) Sobre prioridades de gestão:
“Em primeiro, o cliente; em segundo, os funcionários; em terceiro, os acionistas.”
7) Sobre a distração gerada por rivais:
“Não se concentre nos concorrentes, concentre-se em seus clientes.”
8) Sobre o papel da tecnologia:
“Não é a tecnologia que muda o mundo. São os sonhos por trás da tecnologia que mudam o mundo.”
9) Sobre a contratação das pessoas certas:
“Nunca nos falta dinheiro. Faltam pessoas com sonhos que estejam dispostas a morrer por esses sonhos.”
10) Sobre a perspectiva para os jovens trabalhadores:
“Se os jovens reverenciarem o futuro, agirem com consciência no presente e agradecerem pelo passado, terão oportunidades.”
11) Sobre os controles à internet e o envolvimento das empresas ocidentais na China:
“Se o Facebook e essas empresas vierem aqui, terão que seguir as regras e as leis. O Google foi embora — nós não os expulsamos. Quando se faz negócios em qualquer país, é preciso seguir as regras e as leis.”
12) Sobre estratégia filantrópica:
“Para fazer filantropia bem, é preciso usar meios comerciais e ter um coração filantrópico; não use meios filantrópicos tendo um coração comercial.”
Fonte: Exame.com - 13/09/2018
A terceirização é um assunto que gera muita dúvida na população, pensando nisso Bruno Gallucci – Advogado especialista em direito do trabalho, respondeu as principais dúvidas sobre o assunto. A opção pela terceirização, é um direito da empresa, que pode escolher qual a maneira mais conveniente de gerir seu negócio. É constitucionalmente permitido e acertadamente o Supremo Tribunal Federal decidiu a favor.
O que tem que ficar claro, é que os trabalhadores não estão “perdendo direitos”, ou seja, os direitos fundamentais se quer foram discutidos nessa pauta do STF. A bem da verdade, é que a terceirização é uma solução para economia aplicada em diversas potências mundiais. Independente do trabalhador ser terceirizado ou possuir vínculo direto com o tomador, a legislação trabalhista deve ser observada e em caso de descumprimento por parte do empregador, o empregado pode socorrer-se da via judiciária.
1- Com a ampla terceirização, na prática, quais são as mudanças?
A terceirização é um fenômeno utilizado em todo mundo e ocorre sempre que uma empresa (tomadora de serviços) contrata outra empresa (prestadora de serviços) para que seus empregados executem determinadas atividades.
Anteriormente a Lei 13.467/2017 “reforma trabalhista”, só eram permitidas a terceirização das atividades meio de uma empresa, por exemplo, limpeza e vigilância.
No entanto, após a reforma trabalhista, surgiu grande dúvida no tocante a esse tema, se seria permitido ou não terceirizar todas as atividades.
Recentemente, colocando fim ao tema, o Supremo Tribunal Federal se posicionou no sentido de que, é lícito a ampla terceirização, podendo as empresas agora terceirizar inclusive sua atividade fim.
2- O trabalhador perde algum direito trabalhista após a decisão do STF que autoriza a ampla terceirização?
A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a terceirização não altera o regime da CLT. Portanto, entende-se que os trabalhadores terceirizados terão os mesmos direitos garantidos pela CLT, tais como 13º salário, FGTS, férias remuneradas, horas extras, e etc.
3- O funcionário terceirizado tem os mesmos direitos que os trabalhadores contratados de forma direta?
Todos os direitos previstos na CLT são iguais para todos os trabalhadores, sejam eles terceirizados ou não.
É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados ou não, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente estipulado em contrato.
No entanto, ocorre que a empresa tomadora não é obrigada a pagar aos empregados terceirizados os mesmos benefícios pagos aos seus empregados em decorrência de previsão em convenção coletiva, tais como vale refeição, plano de saúde, plano odontológico, dentre outros.
4- O Funcionário pode ser demitido e logo em seguida ser contratado por uma terceirizada para trabalhar na mesma empresa da qual foi dispensado?
O empregado demitido não pode ser recontratado como terceirizado dentro do prazo de 18 meses após o seu desligamento. Caso contrário, o colaborador poderá buscar a justiça do trabalho para que tenha o vínculo de emprego reconhecido com a empresa tomadora, no qual anteriormente era contratado com carteira assinada, postulando, ainda a unicidade contratual.
Em poucas palavras, seria como se o empregado nunca tivesse deixado de trabalhar para a empresa, recebendo, assim, as verbas trabalhistas por todo o período, tais como, férias, 13º salário, FGTS, aviso prévio, dentre outras.
5- Se a empresa terceirizada falir, o trabalhador tem alguma chance de receber as verbas do contrato de trabalho?
A empresa tomadora tem obrigação subsidiária de arcar com os direitos trabalhistas do empregado terceirizado, caso a empresa contratante não pague corretamente as verbas devidas.
Para tanto, o trabalhador deve ingressar com uma reclamação trabalhista.
Fonte: Portal Newtrade - 13/09/2018