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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

logistica reversa 1

Empresas que fabricam, importam, distribuem ou comercializam certos produtos terão de comprovar a participação em sistema de Logística Reversa para obter ou renovar a licença ambiental de operação. A norma da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) começa a valer a partir de 3 de outubro.

No texto publicado no Diário Oficial do Estado, em abril deste ano, consta que a exigência abrange produtos como bateria automotiva; embalagens de agrotóxico, de óleo lubrificante automotivo e de tinta imobiliária (com filme seco de tinta em seu interior, sem acúmulo de resíduo de tinta líquida); lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; óleo lubrificante usado e contaminado; pilha e bateria portátil; e pneus.

Para cumprir com a nova regra, a empresa tem a opção de aderir a um sistema de Logística Reversa com termo de compromisso (TC) vigente ou estruturar um novo sistema, individual ou coletivo.

O Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) dispõe de uma plataforma de LR para pilhas e baterias portáteis, baterias de chumbo-ácido e produtos eletroeletrônicos. Apenas o termo de compromisso para pilhas e baterias portáteis da Entidade recolheu 220 toneladas no primeiro ano do termo de compromisso.

Os interessados no tema também podem acessar a relação completa de termos de compromisso vigentes no Estado de São Paulo.

Fonte: Portal Newtrade - 15/08/2018

carreira conversa

No dia a dia, não é tão difícil evitar tratar com pessoas que não gostamos. Mas no trabalho, a convivência obrigatória nos faz ter de lidar com profissionais com quem, às vezes, não nos damos bem. Acontece que muita gente não sabe resolver esse tipo de conflito, e o ambiente de trabalho fica bastante conturbado.

Na última edição do Carreiras do Mercado, o InfoMoney recebeu Breno Paquelet, especialista em negociações estratégicas pela Escola de Negócios de Harvard, para nos ajudar a descobrir como lidar melhor com esses tipo de conflitos.

Primeiro, precisamos entender que faz parte não nos darmos bem com todo mundo no trabalho, lembra Breno. “Você tem que ter em mente que vai ter que ter uma relação profissional saudável com todas as pessoas que estão trabalhando com você”, diz. Manter uma boa relação no trabalho é fundamental para desenvolver suas tarefas. “Ter uma relação saudável é ter acesso a todas as pessoas”, explica.

Paquelet explica que ninguém pode achar que vai conseguir passar a vida profissional fugindo de desavenças: vai acontecer. “É fato que no ambiente de trabalho com pessoas que tiveram todo um background diferente, naturalmente as ideias serão diferente e conflitos vão aparecer”, diz.

Mas se você está envolvido ou já esteve e não soube como agir, o especialista deu duas dicas. O primeiro passo para tentar resolver um conflito é saber o momento certo de conversar com a outra pessoa. “Não pode ser uma coisa imediata a ponto das pessoas ainda estarem estressadas, mas também não pode demorar tanto a ponto da outra parte nem lembrar o que aconteceu”.

Em segundo lugar, é importante começar a conversar “desarmado”. “Quando for conversar para tentar resolver saiba que não é só o outro que é culpado por esse conflito – você com certeza fez algo (mesmo sem perceber) que causou alguma divergência”, afirma.

Ele também orienta para nunca usar linguagem acusatória para tentar resolver. É importante assumir que você pode ter errado e ter humildade para resolver. “Mas também evite uma harmonia artificial. Aquela em que todo mundo finge que está tudo bem, mas na prática, não está. Não é produtivo, porque na hora que as pessoas tiverem que resolver alguma coisa concreta, um desafio, os conflitos aparecem de novo”, alerta.

Outra questão que dificulta muito além disso as pessoas têm sempre a tendência a pensar o pior da intenção do outro, segundo Paquelet. “Mas, às vezes, você fez algo sem querer e só percebe quando a pessoa começa a dar sinais, como evitar falar com você. Então sempre considere que pode não ter sido a intenção da pessoa agir daquela maneira”.

Uma conversa para tentar resolver algum problema e acalmar os ânimos nem sempre é amistosa e você deve estar preparado para isso. “Temos que assumir que quando tentarmos conversar com a outra pessoa ela provavelmente não estará muito aberta. Mas ela tem que perceber que você se importa – com ela e com esse relacionamento”.

O especialista também comentou, durante sua participação no programa, sobre a importância da confiança na resolução de problemas profissionais. “As pessoas tem a tendência a achar que os conflitos são muito difíceis de resolver, mas elas não tem noção da importância e do poder que uma conversa aberta, construtiva e honesta tem para resolver os problemas”, diz.

Isso porque, segundo ele, quanto mais você vai se testando e vai se abrindo para conversar com outras pessoas sobre questões difíceis mais confiante você vai ficando, porque você começa a entender que pode solucionar muitas coisas que de repente atrapalham seu desempenho.

O profissional que sabe lidar com as desavenças é diferenciado atualmente. “Hoje para tirar qualquer ideia do papel você precisa se envolver com mais de uma área que vai ter pessoas diferentes com motivações diferentes embora pensem no bem da empresa”, explica.

Segundo ele, quem hoje não tem inteligência emocional para lidar com conflitos cada vez mais perde oportunidades ou não é valorizado.

O primeiro passo para aprender e começar a desenvolver essa capacidade de gerenciar conflitos é pensar sobre isso. “Geralmente as pessoas vão agindo e reagindo a problemas sem refletir. Mas realmente a relação que temos com outras pessoas é algo que deve ser pensado” Outra dica que ela dá, é que pedir um feedback de pessoas que você confiar e admira para avaliar sua postura.

Papel do chefe

Se você tiver uma desavença com o chefe é, naturalmente, mais complicado e precisa ter mais cuidado. “Mas por outro lado, quando se trata do chefe você já tem uma ideia de como ele reage e gosta das coisas. Então você deve escolher quais batalhas vai lutar. Muitas vezes o chefe tem algum preciosismo, detalhes que ele faz questão e você não precisa encrencar com isso, faça e evite conflito pequenos”, diz Paquelet.

No entanto, quando você vê que alguma atitude do chefe foi ou poderá ser equivocada e pode afetar seu setor ou equipe, tudo bem se posicionar e conversar com ele sobre o assunto.

Do outro lado, o líder precisa entender que boa parte do trabalho dele é administrar conflitos. “Um bom líder não foge desses problemas e tem que entender que discussões saudáveis entre a equipe gera soluções mais completas”, afirma.

Quando o líder tende a dar voz só para as pessoas que pensam igual a ele, sempre vai ter as mesmas soluções. “E quem tem uma visão diferente e acha que poderia contribuir com o desafio, começa a entender que ali ele não vai ter voz e que a sua opinião não é respeitada”.

Segundo ele, a inovação e a criatividade surgem de pontos de vista diferentes. “O líder tem que fomentar essas discussões saudáveis e moderar, dando a oportunidade para todo mundo falar e colocando limites durante reuniões e no dia a dia para não incentivar conflitos”, completa.

Fonte: InfoMoney - 15/08/2018

carreira reflexao

Por Sofia Esteves, presidente do Conselho do Grupo Cia. de Talentos

Todos nós buscamos um propósito, um objetivo de vida. Um dos grandes sonhos da maioria das pessoas está em conciliar carreira, família e lazer. Pesquisas revelam, como a da International Stress Management Association, realizada no Brasil, que diversos profissionais não conseguem trabalhar naquilo que mais gostam e despendem horas do seu dia executando tarefas que não te propiciam prazer, tornando-se assim pessoas amargas e insatisfeitas. E muitos se acostumam a essa rotina maçante e passam assim, grande parte de suas vidas infelizes.

A 17ª edição da pesquisa Carreira dos Sonhos, idealizada recentemente pela Cia de Talentos, comprova que os jovens atuais se preocupam com empresas que possuem um propósito definido e com o impacto que elas geram na sociedade, seja com relação ao meio ambiente e social, bem-estar, diversidade e inclusão.

O que é maravilhoso, pois a tempos atrás, quando os jovens tinham que decidir que caminho percorrer profissionalmente, muitos optavam por cursos que, em princípio, tivessem mais visibilidade e que no futuro remunerassem bem.

Depois de um tempo, os olhares foram se transformando e começou-se a construir uma carreira, com objetivos mais definidos. E, num terceiro momento, já mais amadurecidos, os profissionais trabalham por algo que dê sentido à vida, ou seja, que tenha um objetivo e uma finalidade.

O propósito vem com o autoconhecimento, da descoberta do que realmente importa e com a consciência de que somos seres humanos únicos e exclusivos. Sabendo disso, identificamos nossas habilidades, qualidades, nossos pontos fortes, que contribuem para que tenhamos os melhores comportamentos e atitudes, mesmo diante das adversidades, além de nossos talentos. Alinhamos nossos valores com os valores da empresa, encontrando aquilo em que somos bons e que nos faz feliz.

E assim, começamos a construir nossa identidade e nosso legado, com a prática, paixão e persistência indispensáveis para se atingir objetivos, e conquistar o tão sonhado estado de felicidade no trabalho.

Hoje, encontramos muitos profissionais com anos de carreira e que atuam em determinada área, mudando a sua trajetória profissional, com a vantagem de ter vasta experiência no mercado de trabalho e também de vida, e que se dispõem a encontrar algo que faça sentido e que as realizem e a levem ao caminho da felicidade.

Graças ao autoconhecimento, identificam seus talentos. Profissionais satisfeitos tendem a serem mais produtivos, criativos e a encararem o mundo de forma positiva, com otimismo estampado no rosto, além de se arriscarem mais, pois enxergam oportunidades que outras pessoas não veem, atuando lado a lado com a sua autoestima e as relações interpessoais.

A felicidade e equilíbrio entre carreira e propósito de vida é a consequência de todas as pequenas mudanças que você fizer agora. Conecte-se com você e valorize seu tempo livre, desfrute de um hobby que te dê prazer, determine metas de acordo com a sua realidade, seja coerente consigo e não se acostume com o mal-estar. Portanto, faça valer a pena!

Busque ser feliz e descubra os seus objetivos, e sua carreira fará todo sentido na sua vida. Se desafie a ter uma trajetória de significados, entendendo o que você faz de melhor, alinhando o seu trabalho com a sua essência e assim, ser uma pessoa realizada!

Fonte: Exame.com - 15/08/2018

Bill gates08

Definir e alcançar metas não é fácil para todo mundo – incluindo Bill Gates. Enquanto o fundador da Microsoft era programador, enfrentou dificuldades com o gerenciamento de projetos nos primeiros dias da empresa.
Mais tarde, uma estratégia o ajudaria a enfrentar vários desafios. O método OKR foi usado pela primeira vez pelo ex-CEO da Intel, Andy Grove, um homem que Gates considera “um dos grandes líderes empresariais do nosso tempo”.

A Intel foi uma das primeiras clientes da Microsoft e as ideias de Grove moldaram a abordagem de Gates no que tangia gerenciamento e estratégia. As idéias do CEO da Intel foram desenvolvidas pelo capitalista de risco do Vale do Silício, John Doerr, que recentemente popularizou a tática da OKR em um a palestra TedTalk.

O método é usado por empresas de tecnologia de ponta, como Google, LinkedIn e até mesmo a ONE, organização fundada por Bono Vox, vocalista do U2, que combate a fome.

Para entender: o que é o método OKR?

OKR (Objectives and Key Results) significa “objetivos e resultado chave”. É um plano que auxilia as empresa a criar mais valor para o negócio focando nos resultados. “Eles são uma espécie de vacina contra o pensamento difuso”, disse Doerr.

Na prática, esse plano responde duas perguntas básicas: o que queremos atingir? (o objetivo) e como vamos saber se estamos chegando lá? (resultados chaves). Doerr explica que o ideal é ter de dois a cinco objetivos e resultados chaves. E o ciclo de metas do método deve ser medido trimestralmente.

Então, você deve listar cada objetivo e resultado-chave de forma clara e transparente. “Essas ideias devem ser compreensíveis e compartilháveis, pois o alinhamento em toda a equipe é essencial para qualquer tipo de mudança”, afirma Doerr.

E não tenha medo de pensar grande. “Mas se você está fazendo 100% dos seus OKRs, isso não é bom. Você provavelmente não é agressivo o suficiente. Um desempenho bom na Intel ou no Google é de 70%”.

Por exemplo, o objetivo da sua empresa é: dominar a América Latina. Então os resultados chaves devem ser: a) crescer 20% em número de clientes; e b) ter vendas internacionais de pelo menos R$ 2 milhões. Ou outros resultados chaves que você julgue necessário – desde que sejam realistas.

Gates foi apresentado ao OKR nos anos 2000. Ele observou que o método o ajudou a tomar decisões difíceis, como rejeitar alguns negócios mesmo quando havia aparentemente grandes oportunidades. “Houve dois casos em que recusei uma negociação no final porque os objetivos não eram claros o suficiente”, compartilhou Gates ao CNBC. “O sistema OKR me deixou confiante de que estava fazendo algo certo cero.”

Vale lembrar que o OKR funciona muito bem para empresas, mas também pode ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos pessoais. É só organizar da mesma maneira.

Fonte: InfoMoney - 15/08/2018

etiqueta empresarial cervesia

Por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

Antes que você dê sequência à leitura, é importante alinharmos uma questão. Não se torture relacionando sucesso profissional apenas à conquista dos melhores cargos e salários. Também é bem-sucedido aquele que encontra outros motivos – além dos financeiros – para ser feliz nas atividades que realiza, em uma posição menos glamorosa ou pela companhia onde se encontra.

No livro “Liderar com o coração”, do técnico de basquete Mike Krzyzeweski – conhecido como Coach K –, o norte-americano revela que sempre espera que os atletas de seu time entrem em jogo e nos treinos com paixão, excelência e estabilidade. E, ao meu ver, essas são três importantes características de um profissional de sucesso.

Paixão

Em geral, durante a semana, as atividades profissionais tomam a maior parte do nosso tempo. Imagine como será difícil cumprir o expediente, vencer desafios e atingir metas se nada em volta despertar sua motivação? Dessa forma, busque a sua paixão dentro do trabalho, seja ela, por exemplo, a empresa, a equipe, o chefe, as atividades em si, o propósito das ações ou o conforto que a remuneração desse trabalho te proporciona. Se conseguir unir tudo, melhor ainda!

Excelência

Executar apenas as ações solicitadas está fora de cogitação para profissionais que desejam garantir a empregabilidade. É preciso ir além, mostrar a capacidade de ter uma visão completa das ações e, sempre que possível, se antecipar aos problemas. Diante de crises, os empregadores admiram profissionais que mapeiem soluções e proponham ações corretivas no processo que resultou no dano.

Estabilidade

Cada vez mais o mercado pede por profissionais que apresentem equilíbrio emocional para encontrar as melhores soluções para cumprir metas, mesmo diante das adversidades do dia a dia, de momentos de pressão e do contato com perfis diversos entre pares, subordinados, superiores, clientes ou fornecedores. Isso tudo requer maturidade, e eu não estou me referindo a idade.
Desenvolver ou aprimorar as características listadas não é garantia exata de sucesso, mas, certamente, aumentará as chances de êxito de maneira considerável.

Mude as atitudes como forma de treino, depois incorpore à sua rotina e, quando se der conta, esse novo perfil será parte do seu DNA!

Fonte: Exame.com - 14/08/2018

pressao no trabalho cervesia

Uma das maiores frustrações na carreira de Marcos Clowes não foi ser demitido. Mas, sim, aceitar uma promoção. O motivo? Clowes foi promovido apesar de não ter a experiência necessária para exercer um cargo de gerência. Em última análise, ele descobriu que não possuía habilidades sociais fundamentais, como liderança, para ser bem-sucedido na nova função e continuar progredindo na empresa. “Me sentir despreparado minou minha confiança”, conta Clowes, consultor de cadeia de suprimentos, transporte e logística, em Stafford, no Reino Unido.

A insegurança afetou, sem dúvida, seu desempenho. E, no fim das contas, ele acabou saindo da companhia em que trabalhava há dez anos para buscar um emprego que se adequasse mais ao seu perfil.

Na maioria dos casos, as promoções são seguidas de e-mails de parabéns e chopes de comemoração, mas alguns funcionários acabam descobrindo que assumir um cargo mais sênior – na hora errada – pode prejudicar suas carreiras.

Segundo Diane Domeyer, diretora-executiva da Robert Half, empresa de recrutamento americana, as promoções podem ser um tiro no pé quando os funcionários não adquirem as habilidades necessárias para avançar para uma determinada posição, em geral, de alta gerência. Ou quando simplesmente não querem exercer uma função mais desafiadora, apesar da oportunidade. “Ou você não tem as habilidades para ser bem-sucedido ou não tem motivação para fazer o trabalho”, explica Domeyer.

Se sentir obrigado a assumir uma posição mais sênior devido à política da empresa pode ser especialmente prejudicial. Os funcionários levados a ocupar um novo cargo por pressão de chefes ou colegas estão destinados a um desempenho medíocre. É o que diz Tacy Byham, presidente da DDI, consultoria de recursos humanos baseada nos EUA.

De acordo com a DDI, aqueles que se sentem forçados a aceitar uma promoção ficam três vezes mais insatisfeitos com a nova função e duas vezes mais propensos a pensar em pedir demissão. “Se ninguém mais queria o emprego ou você não escolheu se tornar um líder, o tiro pode sair pela culatra”, adverte Byham.

Ainda segundo dados da consultoria, quase 41% dos trabalhadores em escala global aceitam uma promoção para ganhar mais respeito dos colegas, enquanto 29% dizem-se motivados pelas vantagens e oportunidades de viagem. “As pessoas querem (a promoção) porque é como se fosse um símbolo de status, e essa abordagem é errada”, analisa o especialista.

Ao contemplar uma promoção, Edwin Trevor-Roberts, que dirige uma empresa de gestão de carreira em Brisbane, na Austrália, sugere um exercício mental: ele pede às pessoas que reflitam sobre como se sentiriam por um dia ou uma semana na nova posição – o objetivo é se imaginar em um papel de liderança. “A pergunta mais importante que um indivíduo pode fazer é: ‘Eu me vejo como um líder?'”

Teste seu ego

Outro aspecto a ser considerado é o fato de que nem sempre fica claro de cara que uma promoção foi equivocada. Jo Miller, treinadora de lideranças femininas em Iowa, nos EUA, alerta que, muitas vezes, as empresas deixam de dar retorno sobre o desempenho de funcionários do alto escalão – e não é óbvio que a função possa estar prejudicando sua carreira. “As pessoas geralmente não são demitidas por causa de uma promoção equivocada – elas são deixadas de lado e pressionadas”, diz ela.

Nigel Green, profissional de marketing em Nashville, nos EUA, levou um ano para perceber que passar do departamento de vendas para a presidência da companhia tinha sido um erro.

Após meses na posição, ele ainda se sentia despreparado para o desafio de supervisionar uma empresa de marketing e não conseguia administrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Green também percebeu que não era exatamente seu próprio patrão – ele precisava responder aos acionistas, o que era muito cansativo.

Depois de quase um ano, ele estava prestes a ser demitido. Foi quando decidiu pedir para sair. “Eu tive que pedir demissão porque sou incapaz de estar acessível 80 horas por semana”, desabafa.

Ele voltou então a atuar no departamento de vendas de uma empresa de tecnologia de saúde. E diz que agora passou a avaliar mais criticamente quando oferecem uma nova oportunidade, que outras pessoas entenderiam como um passo à frente.

Com talento para vendas e comunicação, Green não quer abandonar a parte favorita do seu trabalho. “Você de fato tem que colocar seu ego em xeque”, avalia. “Você precisa se perguntar: para quem estou fazendo isso? É para mim e para minha família? Ou para o aplauso e reconhecimento de outras pessoas?”

‘Eu me ferrei’

Heidi McBain, consultora no Texas, diz que mudar para um cargo de gerência pode ser particularmente difícil para quem está fazendo algo que ama. Ela acabou pedindo demissão após assumir uma vaga de supervisão, que significava abrir mão de orientar os clientes.

Embora o salário fosse melhor e o cargo, mais sênior, McBain sentia falta de trabalhar diretamente com o público – administrar o trabalho de outros consultores era bem diferente. “Eu definitivamente me ferrei”, lembra McBain, que agora tem seu próprio negócio de consultoria online.

Diane Domeyer, da Robert Half, afirma que o cenário está mudando. À medida que as organizações “achatam” e exigem menos funcionários em cargos de média gerência, os especialistas em carreiras estão vendo empregados mais jovens recusando posições que permitiriam a eles subir na carreira da maneira tradicional. “Muita gente, seja na área de TI ou mais criativa, consegue ter sucesso profissional sem nunca ter gerenciado pessoas”, diz Domeyer, que é especializada em carreiras criativas. “Seu valor para uma organização não precisa estar alinhado com o local em que você senta ou a um organograma”, acrescenta.

Ao orientar funcionários mais jovens, Jo Miller aconselha que eles tenham cautela na hora de aceitar uma função mais sênior como forma de melhorar a autoestima. E conversa com eles sobre as vantagens de assumir um cargo mais baixo em outra empresa.

Com frequência ela tem que desconstruir o mito de que todas as promoções levam a benefícios na carreira. “As pessoas não devem ter medo de dar um passo atrás”, afirma.

Fonte: Época Negócios - 13/08/2018

seguranca 2

De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2018 foram registradas cerca de 760 ocorrências por dia relativas a roubos a pedestres, comércio e residência. De janeiro a junho deste ano, 254 mil casos de furtos foram apontados nesta categoria.

“As perdas decorrentes de furtos em lojas e roubo de funcionários afetam significativamente as operações dos varejistas”, destaca Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. Segundo uma pesquisa divulgada pela Tyco Retail Solutions, as perdas do varejo global no ano passado foram de US$ 99,56 bilhões. No Brasil, a perda foi de US$ 2,34 bilhões. A principal causa foram os furtos e roubos cometidos por pessoas que vão às lojas, que representaram 29,17% do total. Furto ou fraude por funcionários respondeu por 21% do total de perdas.

Entre os segmentos do varejo brasileiro, o estudo constatou que as lojas de departamento apresentam o maior índice de perdas sobre as vendas (2,35%), seguidas por redes de moda (2,22%), atacarejo (2,13%), eletrônicos (1,60%), produtos para casa e jardim (1,60%) e hipermercados (1,53%). Entre os itens furtados, os mais citados foram peças de vestuário, bebidas alcoólicas e eletroeletrônicos, com destaque para tablets, smartphones e câmeras digitais.

Para Santos, os pontos comerciais, portanto, funcionam como focos de atração para pessoas mal intencionadas e bandidos, já que mercadorias e equipamentos valiosos ficam constantemente expostos. “Por esse motivo, é indispensável que o lojista aposte em soluções e sistemas de segurança para evitar prejuízos”, destaca.

A ADT listou algumas ações preventivas que podem evitar roubos e furtos, além de procedimentos corretos para agir em casos de invasão. Confira.

  1. Cuidados prévios

Tenha números de emergência sempre em mãos, como o da Polícia Militar (190); SAMU (192); Bombeiros (193) e Disque Denúncia (181). “Além disso, o número de pessoas de confiança também pode ser útil. Combine com elas o que fazer em casos de suspeitas ou ocorrências”, explica o executivo;

  1. Conheça os riscos

Para Santos, o primeiro passo para evitar essas situações é avaliar as vulnerabilidades do estabelecimento e se prevenir. É importante prestar atenção em cada detalhe que possa facilitar a ação do bandido, como áreas sem monitoramento, prateleiras escondidas, áreas pouco iluminadas, entre outros;

  1. Estoque

Mantenha o controle do estoque atualizado e tente fazer a conferência dos itens no fim de cada dia, o que ajuda a perceber se algo está faltando;

  1. Rotinas

Estabeleça uma rotina no comércio, pois o atraso pode gerar alertas. “Combine horários de abertura e fechamento da loja e converse com vizinhos para que se tornem aliados da vigilância do local. Eles podem avisar se houver atraso na abertura da loja ou alguma movimentação estranha, como luzes no interior do estabelecimento”, afirma Santos;

  1. Fechamentos de caixas

Combine horários diferentes para a realização dessa atividade e evite fazer o fechamento dos caixas em horários de muito movimento no comércio;

  1. Valores

Evite manipular valores elevados na loja. Dê preferência para pagamentos via banco e benefícios via operadoras especializadas. Os bandidos podem ter acesso fácil a informações como dias de pagamento e entrega de valores na loja;

  1. Alarme monitorado

“É altamente recomendável investir em alarme monitorado, que possui sensores que detectam abertura de portas e presença de pessoas em ambientes indesejados”, atenta Santos. As equipes de monitoramento, disponíveis 24h por dia, avisam rapidamente quando acontece uma invasão, e podem alertar as autoridades, mesmo que não consigam avisar os responsáveis pelo comércio;

  1. Tempo para providências

Tenha locais de difícil acesso na loja. Coloque obstáculos, como cadeados, para acessar objetos mais valiosos ou mesmo portas para chegar até eles. “O alarme monitorado avisará quando esses obstáculos forem cruzados ou quando houver pessoas não autorizadas no local”, finaliza o executivo.

Fonte: Portal Newtrade - 14/08/2018

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