Gestão e Negócios
Trabalhar em casa é uma maravilha da modernidade. Sem precisar se preocupar com o trânsito e a um passo de um café fresco, o dia de trabalho começa. Mas as tentações para procrastinar estão logo ali. São as tarefas domésticas acumuladas, a família pedindo atenção, um telefonema pessoal ou uma pausa para pegar um lanche na cozinha.
De pequena interrupção em pequena distração, acabou o tempo de expediente e o dia não rendeu. Aos que têm problema em focar melhor suas tarefas, uma solução inusitada: deixar um estranho te observar enquanto trabalha.
A proposta pode começar a ser testada já com o Focusmate. No site, é possível marcar sessões gratuitas de 50 minutos com desconhecidos de todo o mundo que também querem ser mais produtivos.
A ferramenta é gratuita, você só precisa de cadastrar para começar a usar. Observando a agenda dentro do seu painel, você marca um horário e estabelece uma meta de trabalho com seu novo colega. Vocês não conversam ou interagem além dos momentos iniciais, mas se tornam um suporte – e cobrança – silencioso um para o outro.
O site foi criado pelo americano Taylor Jacobson após deixar seu emprego para se tornar freelancer e empreendedor. Ele ficou perplexo quando percebeu que seus projetos não avançavam.
Conversando com um amigo, ele percebeu que a procrastinação era um problema comum entre os profissionais que trabalhavam sozinhos ou em casa. Então, os dois combinaram que iriam trabalhar juntos. Por chamadas de vídeo, eles compartilhavam algumas horas de trabalho e cobravam tarefas um do outro. E perceberam que nunca foram tão produtivos.
Impressionado com os resultados, ele contratou um designer e criou o site com o objetivo de conectar desconhecidos que queiram marcar uma sessão de produtividade.
Jacobson não se baseou apenas na sua experiência pessoal, mas procurou explicações na ciência para entender por que trabalhar com um colega “observando” funciona. Baseado estudos e leituras, ele traçou cinco gatilhos comportamentais envolvidos nessa prática: comprometimento, intenção de implementação, pressão social, prestação de contas e definição de metas.
Assim, quando uma sessão é marcada com antecedência, o usuário é incentivado a trabalhar naquela hora, pois se comprometeu antes com tarefas específicas e também com a produtividade do outro profissional. A vigilância do outro representa uma pressão adicional para não sair do foco.
O limite de tempo para realizar uma tarefa também traz um senso de urgência para ela, o que ajuda a cumpri-la naquele momento. E quanto não é possível terminar tudo em uma sessão, ainda é útil para medir quanto foi produzido e administrar melhor seu tempo.
Fonte: Exame.com - 10/09/2018
Sua lista de tarefas parece não ter fim? Você tem medo de checar os e-mails no final do expediente e encontrar mais uma demanda para resolver? Parece só mais um daqueles dias cheios no trabalho, mas a ansiedade e a sobrecarga podem estar impedindo você de se concentrar nas tarefas mais simples, até mesmo quando está longe do escritório.
Se você sente que o trabalho está te dominando, está na hora de rever alguns hábitos. Em artigo à Harvard Business Review, a escritora e psicóloga Alice Boyes sugere 5 práticas que podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida e o ambiente de trabalho. A começar pela respiração. Para ela, a respiração lenta evita que você entre em pânico em situações extremas e garante mais foco a longo prazo. Confira outras dicas simples:
1 – Pratique suas habilidades de aceitação e tenha uma conversa interior saudável
Prática comum entre atletas para estimular o desempenho esportivo, a autofala ajuda você a se sentir mais calmo e no controle e combina autocompaixão e apropriação de responsabilidades. Boyes explica que, sentir-se sobrecarregado de responsabilidades está associado a uma vulnerabilidade à preocupação, e sugere alguns tipos de diálogos que você pode ter consigo mesmo, como “Eu gosto do meu trabalho, então gosto de estar ocupado. É natural que eu me sinta sobrecarregado às vezes. Eu posso lidar com essas emoções e fazer ajustes conforme necessário”.
2 – Monitore seu tempo
A sobrecarga de trabalho e o cansaço também podem influenciar nossa percepção de tempo. Então, se você vive dizendo para si mesmo que trabalha 70 horas por semana, seu cérebro vai reagir como se isso fosse verdade, mesmo que seja um exagero.
Quando o trabalho faz você se sentir ansioso, seu cérebro vai superestimar o quanto você está trabalhando, e isso faz com que você se sinta mais ansioso e estabeleça esse ciclo de autoperpetuação. A dica? Tente acompanhar seu tempo pelo menos por uma semana. Você também pode utilizar uma planilha ou um bloco de notas. Limite breves atividades relacionadas ao trabalho durante o horário de folga, como checar seu celular ou enviar um e-mail rápido. Esse tipo de comportamento consome mais tempo do que você imagina.
3 – Reavalie suposições sobre as expectativas de outras pessoas
Para quem está sobrecarregado de tarefas e se sente ansioso, receber e-mails às sextas-feiras significa usar o final de semana para resolver pendências, ou encarar uma verdadeira avalanche de afazeres na semana seguinte. “Vale a pena considerar que quem quer que tenha entrado em contato com você enquanto estava saindo correndo do trabalho pode não querer uma resposta durante o final de semana”, explica Alice.
Outra dica é esclarecer as expectativas dos outros. “Em vez de assumir que seu chefe precisa de algo pronto imediatamente, por que não perguntar a ela quando precisa?”, sugere a psicóloga.
4 – Reavalie suas suposições sobre o que é preciso para ter sucesso
Pressupostos perfeccionistas como “Para ter sucesso, preciso trabalhar mais do que os outros” podem ser problemáticos, e esse tipo de suposições e regras autogeradoras na maioria das vezes estão implícitas. Fique atento a pensamentos que podem causar estresse desnecessário, especialmente quando eles contribuem para a procrastinação. Construir suposições alternativas mais realistas é fundamental.
5 – Comece a tirar folga agora, em vez de esperar pela hora “certa”
Quando você tirar uma noite ou um final de semana de folga e não causar nenhuma terceira guerra mundial, você aprende especialmente que é possível ficar menos ansioso em relação à sua carga de trabalho. Mudar seu comportamento antes de esperar que suas emoções mudem é provavelmente a melhor e mais rápida maneira de mudar seus pensamentos.
Fonte: Época Negócios - 06/09/2018
Para além da simples diversão, filmes que carregam a temática “trabalho” como pano de fundo apresentam personagens que servem como inspiração para uma carreira de sucesso. O CEO da consultoria de recrutamento e seleção Mappit, Rodrigo Vianna, preparou uma lista de cinco longas com essa abordagem. Confira quais são os filmes e os comentários de Vianna.
Coach Carter – Treino Para a Vida
O filme de 2005 é baseado em uma história real e traz Samuel L. Jackson no papel de Ken Carter, o novo treinador de basquete de uma escola periférica dos EUA. A escola exige que seus jogadores sejam bons em outras matérias, e não apenas nos esportes. “O modo como o treinador Carter rege seu time é um exemplo para qualquer pessoa em cargo de liderança e que seja responsável por uma equipe”, afirma Vianna.
Para ele, a película mostra como aprimorar por meio de disciplina a gestão de pessoas e o trabalho em equipe e exercer a flexibilidade com o próximo, entendendo sua singularidade enquanto indivíduo inserido em um grupo, e assim saber extrair o melhor que cada um tem a oferecer.
Walt antes do Mickey
O mundialmente conhecido Walt Disney foi um dia uma criança que gostava de fazer desenhos e tinha sonhos que pareciam inalcançáveis. Com a obra cinematográfica que ilustra sua trajetória de vida e carreira, é possível conhecer todas as frustrações que Walt enfrentou e, sem desistir, transformou sua companhia em um grande conglomerado de mídia e entretenimento.
“Ele superou muitos obstáculos para provar sua ideia, muitas pessoas questionaram seu negócio, foi difícil conseguir investimento, mas ele se reinventou todas as vezes”, afirma Vianna. Para ele, os pontos principais a serem considerados nessa história são: o exemplo da persistência e perseverança. Ou seja, diz ele, acreditar naquilo que faz e não desistir e ter ampla visão das situações: em vez de desanimar a cada decepção, saber se recriar.
O Homem que Mudou o Jogo
Bradd Pitt é Billy Beane nesse longa, e está no comando de um time de beisebol em crise. Por isso, busca soluções alternativas. Percebe que a ajuda de um especialista em estatísticas pode ser a saída e muda toda a estratégia para voltar a ganhar os jogos. O que Vianna enxerga de valioso nas atitudes do personagem é o fato de ele ter aplicado uma ferramenta completamente atípica para aquela situação, que deu certo depois de muito estudo e esforço.
“Ele elaborou uma ferramenta de análise e ousou acionar um novo planejamento.” Com o exemplo, é possível aprender a investir em abordagens e metodologias inovadoras para gerar resultados diferentes no negócio e não encarar as dificuldades como algo negativo, mas sim extrair os aprendizados.
Em Busca da Felicidade
Chris Gardner, interpretado pelo Will Smith, é um pai solteiro que luta para encontrar um emprego para sustentar sua família. Gardner é despejado de sua casa e a cada dia enfrenta o desafio de sobreviver com seu filho, mas nunca desiste de encontrar um emprego que os tire desta situação precária. E por todo o decorrer do filme ele mantém seus princípios e se esforça para educar seu filho da maneira mais digna e amorosa dentro dessas condições.
“Nessa história podemos perceber como disciplina e força de vontade levam à superação e trazem bons resultados na vida pessoal e profissional”, diz Vianna sobre a trama. A história de Gardner nos ensina que: o extremo da necessidade pode nos trazer motivação e o esforço, a disciplina e a motivação podem render bons resultados.
O senhor estagiário
O filme apresenta dois perfis completamente diferentes que se destacam no mercado de trabalho. O primeiro é o de Jules Ostin, interpretada por Anne Hathaway, que sofre preconceito para encontrar investidores ao seu site de venda de roupas por ser uma mulher jovem. O segundo personagem é Ben Whittaker, feito por Robert De Niro, que passa a integrar a equipe de funcionários no cargo de estagiário, mesmo tendo 70 anos.
Para Vianna, “a ideia principal deste filme é reinventar-se sem se deixar abater pelos estereótipos da sociedade”. Ao assistir esse longa, é possível perceber as seguintes lições: manter a calma e não perder o foco diante de adversidades, como os preconceitos infundados; reconhecer as virtudes de profissionais de diferentes gerações e perfis e não ter medo de arriscar e apostar no que acredita.
Fonte: Estadão - 05/09/2018
As empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões ganharam mais tempo para enviarem dados dos trabalhadores ao eSocial, sistema que centraliza os dados de empregadores e empregados. A pedido das empresas, a Receita Federal esticou em um mês a primeira fase do programa e adiou a segunda etapa no mesmo prazo.
A primeira etapa, que terminaria em agosto, foi adiada para o fim de setembro. Nessa fase, as empresas se cadastram no sistema e enviam tabelas. A segunda etapa, na qual os empregadores inserem os dados dos trabalhadores no eSocial, ocorreria neste mês, mas só começará em 10 de outubro.
Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.
Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.
O sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Em um módulo simplificado na página do eSocial, os empregadores geram uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.
Fonte: Estadão - 04/09/2018
Seu turno de trabalho acabou, você já está em casa e é hora do jantar da família. Mas, em vez de relaxar, você começa a pensar na possibilidade de ter recebido alguma mensagem importante no e-mail profissional ou no grupo de WhatsApp da empresa. Imediatamente, você fica distante. Momentos depois, com alguns toques na tela do celular, você está de volta ao ambiente de trabalho. O jantar e a família ficaram em segundo plano.
Muitos de nós já passamos por situações como essa. De acordo com um novo estudo do Instituto Tecnológico da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, conhecido por Virginia Tech, a simples expectativa de checar mensagens do trabalho no horário de folga faz mal para a saúde e o bem-estar.
Ou seja, para sofrer os efeitos negativos, você nem precisa efetivamente entrar no e-mail ou no WhatsApp, basta apenas se preocupar com isso.
“A mera expectativa de estar disponível de forma constante significa que as capacidades cognitivas estão sempre no modo ‘on'”, afirma o estudo, conduzido por William Becker, professor da Virginia Tech. “Isso ameaça a realização de metas da vida pessoal e provoca respostas afetivas negativas, como sentimentos de preocupação, tensão e falta de controle”.
Tecnologia produziu um cenário de ‘trabalho sem fronteiras’
A possibilidade de trabalhar remotamente é frequentemente vista como um benefício das tecnologias de comunicação. Mas, alertam os autores do estudo, “as fronteiras flexíveis do trabalho” acabaram se transformando em “trabalho sem fronteiras”, o que prejudica a vida pessoal. “A explosão da internet alimentou a proliferação de dispositivos eletrônicos, criando uma sociedade conectada o tempo todo. Isso intensificou em muitas organizações as expectativas quanto à disponibilidade dos funcionários após o expediente. Como resultado, as fronteiras entre o trabalho e a vida fora do trabalho ficaram pouco definidas”, diz o estudo.
Assim, quando um funcionário está em seu momento de descanso e se preocupa com checar as mensagens do trabalho, ele acaba dando menos atenção para as suas relações pessoais. Além disso, ele precisa ficar trocando de papéis o tempo todo – ora membro da família, ora funcionário -, o que pode gerar conflitos emocionais.
Prejuízos à família
Para realizar a pesquisa, Becker conduziu estudos com mais de 200 pessoas nos Estados Unidos. Além de funcionários que precisam checar os canais de comunicação do trabalho na hora de folga, também acompanhou seus familiares. E descobriu que eles também são prejudicados.
Os problemas são vários. Em primeiro lugar, a pessoa que está preocupada com o trabalho fora do expediente pode ficar distante, mexendo no celular o tempo todo, sem se engajar nas atividades de sua vida pessoal.
Além disso, “o indivíduo pode acabar ficando preso nos seus esquemas de trabalho, que podem não ser adequados para desempenhar seus papéis em casa. Por exemplo, se uma pessoa tem um trabalho em que precisa ter uma posição dominante e distante psicologicamente, isso pode dificultar que desempenhe um papel de um parceiro cuidadoso e aberto”, diz o estudo.
Por fim, ainda segundo a pesquisa, a sensação de ansiedade sentida pelo funcionário que precisa ficar “on” o tempo todo pode ser “erroneamente atribuída a quem faz parte do seu convívio, provocando um aumento de conflitos e colocando em perigo os relacionamentos”, afirma a pesquisa.
Como reduzir os danos do trabalho remoto?
Os autores da pesquisa recomendam que os empregadores reduzam a expectativa sob seus funcionários quando estes estiverem de folga. Mais especificamente, que não cobrem que seus empregados fiquem constantemente monitorando os canais de comunicação do trabalho.
Caso isso não seja possível, a recomendação é estabelecer em quais faixas de horário o funcionário precisa ficar atento às mensagens. “A ideia básica é criar limites claros para os funcionários, que indiquem os momentos em que seus papéis profissionais podem ser demandados, e os momentos em que os funcionários podem se concentrar exclusivamente em seus papéis na família.” Em outras palavras, estabelecer fronteiras claras de onde começa e termina o trabalho – e onde começa e termina o tempo livre.
Fonte: InfoMoney - 04/09/2018
O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou na quinta-feira, 30, por sete votos a quatro, a terceirização de qualquer tipo de atividade, até mesmo das chamadas atividades-fim (que são as que identificam a atuação de uma empresa ou de uma instituição).
A possibilidade de empresas contratarem trabalhadores terceirizados para desempenhar qualquer atividade vale mesmo para processos trabalhistas abertos antes da Lei da Terceirização e da reforma trabalhista, que entraram em vigor no ano passado. A prática permite, por exemplo, que uma empresa de engenharia contrate engenheiros terceirizados.
A decisão vai destravar quase 4 mil processos que aguardavam a palavra do STF e deve gerar “estabilidade jurídica” na Justiça do Trabalho, que, em parte, resiste às alterações de 2017, segundo especialistas e ministros ouvidos pelo Estadão/Broadcast. Também foi decidido que fica prevista, como na legislação atual, a responsabilidade subsidiária da empresa contratante. Ou seja, só arcarão com as penalidades, como dívidas trabalhistas e previdenciárias, na ausência da firma contratada (se estiver falida, por exemplo). Além disso, a decisão não deve afetar ações em que não há mais recursos disponíveis (trânsito em julgado).
Durante cinco sessões, o STF debruçou-se sobre duas ações que contestavam decisões da Justiça Trabalhista que vedaram a terceirização de atividade-fim com base na súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antes da Lei da Terceirização e da reforma trabalhista, a súmula era a única orientação dentro da Justiça do Trabalho em torno do tema.
No entanto, mesmo após às inovações de 2017, tribunais continuaram decidindo pela restrição da terceirização, com base no texto do TST, que teve trechos declarados inconstitucionais pelo STF.
A tese aprovada pela maioria dos ministros foi concentrada no fato de a Constituição não fazer distinção entre o que é atividade-meio ou fim, e não impondo nenhum modelo de produção específico. Assim, a Corte concluiu que, mesmo antes da reforma, a súmula do TST não poderia ter restringido a medida.
Essa interpretação sempre foi defendida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ela cita como exemplo a indústria de produção de sucos. Apesar de ser responsável pela industrialização do suco, algumas decisões judiciais consideraram a colheita da fruta como parte da atividade-fim desse tipo de indústria. “O STF declarou que a terceirização é possível sem que faça distinção aleatória de atividade-fim e meio. De sorte que a lei veio para dispor nesse mesmo sentido”, afirmou o ex-ministro do STF Carlos Velloso, representante da CNI, que participou como parte interessada no julgamento.
“A adoção da terceirização irrestrita prejudica enormemente todos os trabalhadores porque ao acabar com os direitos pactuados, regidos por uma convenção coletiva em cada atividade profissional, ela cria trabalhadores de segunda categoria, sem o amparo de uma legislação específica”, afirmou, em nota, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Votaram a favor os ministros Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e a presidente Cármen Lúcia. Já os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski foram contrários.
Fonte: Estadão - 31/08/2018
Diante da era da transformação nas empresas, onde a necessidade de mudanças de cultura comportamental e de estrutura se fazem cada vez mais presentes, é importante que os profissionais estejam atentos às atitudes que garantam excelência no trabalho e que o qualificam de forma positiva. “As empresas precisam cada vez mais de profissionais que colaborem com vantagem competitiva diante de um cenário de maior concorrência e crise, onde somente o profissional de alta performance eleva a chances de apresentar este diferencial”, diz Claudia Santos, especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You. Cláudia lista os diferencias desejáveis nos profissionais, atualmente:
São proativos
Ter iniciativa é um valor importante para o profissional de alta performance. Ao fazer não só aquilo que lhe é pedido, mas sim, tudo o que precisa ser feito, o profissional demonstra que é capaz de analisar o trabalho como um todo e de pensar de forma estratégica, prevendo os próximos passos e diminuindo riscos;
Sabem receber feedbacks
É importante saber ouvir o retorno do seu líder sem pré-julgamentos e entender quais aspectos do seu trabalho são positivos e quais podem ser aprimorados. Trabalhando juntos e avaliando onde a mudança será melhor aproveitada, o trabalho com certeza irá render mais;
Busquem a excelência
Profissionais que buscam alta performance realizam as tarefas com zelo, dedicação e disciplina. Esses atributos reunidos são de extrema importância para quem busca ser o melhor naquilo que faz;
Aceitem bem as mudanças
Num mundo tão veloz quanto o nosso é preciso estar apto às mudanças e aos novos modos de operação. É normal ao ser humano se sentir desconfortável diante de mudanças muito bruscas, mas, ao entender que são melhorias e que os processos são adaptáveis, a alta performance no trabalho irá despontar;
Desenvolvam a inteligência emocional
Nem sempre é possível trabalhar apenas ao lado de pessoas que gostamos ou fazer apenas as tarefas que consideramos agradáveis. Assim como na vida social, no ambiente de trabalho também é preciso saber lidar com as situações adversas, não se deixando influenciar pelo pessimismo e outros sentimentos que não o ajudarão a crescer;
Trabalhem bem em equipe
Estar preparado para o diálogo, para ouvir novas ideias ou contrariedades é fundamental no ambiente corporativo. Aliado à inteligência emocional, o trabalho em equipe flui e apresenta resultados satisfatórios para o funcionário e para a empresa;
Orientam-se por resultados
Ao lembrar que o foco no ambiente de trabalho é cada vez mais os resultados apresentados – e não o bater cartão em horário estipulado – pensar no que se quer atingir com cada ação é outro atributo importante de quem deseja se destacar nas empresas.
Fonte: Portal Newtrade - 03/09/2018