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Gestão e Negócios

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Números garantem ao Brasil a liderança nas vendas online entre os países da América Latina e a 10ª posição no ranking mundial

Os números garantem ao Brasil a liderança nas vendas online entre os países da América Latina e a 10ª posição no ranking mundial. E o ritmo deve continuar acelerado. A projeção para 2019 é de que as vendas online cheguem a R$ 74,8 bilhões no Brasil, montante 21% maior que o visto em 2018. Ao todo devem ser 174 mil pedidos, com tíquete médio de R$ 429,63, altas de 18% e 3%, respectivamente.

Para o diretor executivo do Compre&Confie, André Dias, o consumidor está mais familiarizado com as compras online e já busca adquirir itens na web que vão além de suas necessidades básicas. Entre janeiro e março houve um aumento de 35% no número de consumidores, que atingiu 12,9 milhões. O valor gasto (total gasto em média por cada consumidor durante o período analisado) também registrou aumento de 14% no período, passando de R$ 1.036,20 para R$ 1.180,00. O tíquete médio foi R$ 427,40 e em média, os consumidores realizaram 3 compras no trimestre.

O segmento de Moda e Acessórios representa a maior parcela dos pedidos, com 19,5%, seguido por Entretenimento (11,8%) e Telefonia (10,4%). Em termos de faturamento Telefonia vem em primeiro lugar fatia de 25,6%, seguido de Eletrodomésticos e Ventilação, com 13,3%, e Entretenimento, com 12,3%.

Entre as categorias analisadas, todas cresceram de maneira conservadora, sendo Moda e Acessórios responsável pelo principal aumento registrado no período, com 1,4 ponto porcentual. Em contrapartida, o segmento de Telefonia teve queda de 2,3 p.p no trimestre. "Mesmo com a queda nesse período, o setor de telefonia registrou aumento de 20% no tíquete médio. Ou seja, consumidores estão fortalecendo sua relação com as operadoras ao adquirir mais serviços com essas empresas ao invés de buscar por novas ofertas de concorrentes", explica Dias.

As mulheres foram responsáveis por 53,1% das compras realizadas nos primeiros três meses do ano, mas o público masculino possui gastos mais elevados ao comprar produtos de maior valor agregado como eletrônicos e telefonia, com tíquete médio de R$ 490. A idade média dos compradores, por sua vez, é de 37 anos. A maior concentração estão nas regiões Sudeste e Sul, que totalizaram cerca de 83% de share de pedidos do comércio eletrônico.

 

Fonte: DCI - 25/04/2019

esgotamento carreira 08 01

Você está infeliz com seu trabalho? Não vê propósito no que faz? Sente que está desperdiçando seu talento? Você não está sozinho – e isso não precisa ser algo necessariamente ruim. Ao menos, essa é a visão de Marcelo Cardoso, ex-executivo de recursos humanos da Natura e fundador da consultoria Chie Integrates. Para o especialista, é na insatisfação que vive a energia para mudanças.

No seu negócio, Cardoso conduz treinamentos de recursos humanos para startups e grandes empresas. Ele não quantifica, mas diz que, nos quatro anos de Chie, já treinou milhares de pessoas em startups no Brasil e nos Estados Unidos, ou em empresas como Vox Capital, IBM, além da própria Natura.

Durante esse período, percebeu que o mundo corporativo passa por uma transição. As empresas têm dificuldades para compreender os desafios do novo momento da sociedade, que enxerga o trabalho de maneira diferente. “O que significa engajamento em um mundo no qual emprego não é mais o eixo central da vida?”

Muito por conta desse viés, está cada vez mais comum ouvir relatos de insatisfação no almoço com colegas de trabalho. Dependendo do caso, esse tipo de comportamento pode representar inquietação. “Se a pessoa se sente insatisfeita, ela está preocupada em mudar e tem energia para isso. Nesse contexto, a insatisfação é saudável.”

“Estamos questionando os novos códigos e paradigmas de relação das pessoas com trabalho.” Há, nesse novo momento, a exigência de um modelo capaz de atender a mudanças técnicas, como a chegada da inteligência artificial, além da forma como millenials encaram o emprego. “O modelo meritocrático está se esgotando e deixando pessoas doentes”, afirma.

Propósito

Agora, a palavra de ordem muda de produtividade para propósito. Ou seja, a sociedade começa a se interessar pela sensação de autonomia, aprendizagem e significado no trabalho. “As empresas estão com dificuldade para criar esse contexto. A ansiedade é inevitável para quem vive no meio dessa confusão. Daí que surge a insatisfação.”

Nas startups, falta maturidade para lidar com essas mudanças. Marcelo chama atenção para casos de empresas que crescem rapidamente demais, descuidando de alguns aspectos relacionados a recursos humanos. Mas há o outro lado da moeda: é um modelo mais aberto a tentativas e erros.

Há saída?

Não há resposta fácil para quem procura alternativas para dar fim à insatisfação. Nessa transição, há caminhos a se seguir. “Acho que é uma dança de adaptação entre as pessoas e as empresas”, diz. Do ponto de vista de RH, olhar para desafios como engajamento de pessoas, cultura organizacional e diversidade são um bom jeito de começar.

“A cultura deve abraçar a diversidade. É preciso um olhar mais antropológico.” Do lado organizacional, Cardoso vê com certo receio o que chama de “febre do ágil”. “Esse é sinal do desespero por modelos que vão além da ideia tradicional de hierarquia. É uma possibilidade, não a única.”

Fonte: Época Negócios - 25/04/2019

Sancionada ontem (24) pelo presidente Jair Bolsonaro, a Empresa Simples de Crédito (ESC), tem a função de fornecer empréstimos, financiamentos e descontos de títulos, também conhecido como factoring, para MEI (microempreendedor individual), micro e pequenas empresas. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) Projeto de Lei Complementar n.º 135/2018 é positivo.

O objetivo é que os empreendedores tenham acesso a juros menores, visto que hoje gastam cerca R$ 120 bilhões anuais. Atualmente, o sistema financeiro administra um volume aproximado de R$ 800 bilhões nesses tipos de operações, a juros médios de 20% ao ano, sendo que a inflação está a menos de 4%. Nesses 20%, 13 pontos correspondem à diferença entre o valor que os bancos pagam na captação e o que cobram na aplicação. Esses 13% embutem, além de impostos e lucro, os custos correspondentes ao risco de inadimplência estimado e custos administrativos das grandes instituições.

De acordo com a PLC n.º 135/18, a ESC só poderá emprestar dinheiro com capital próprio, sem captar recursos de terceiros; o limite de faturamento será de R$ 4,8 milhões por ano; e os sócios não poderão ter participações em outras empresas. Também fica proibida sua expansão, só deverá atuar no município sede e em cidades limítrofes; e não serão permitidas operações com instituições integrantes direta ou indiretamente do setor público.

Para a FecomercioSP, esses fatores possibilitarão que as ESCs sejam menos seletivas e tenham custos mais acessíveis, visto que atenderão empresas locais, já conhecidas regionalmente. Além disso, trata-se de operações de valores menores, consequentemente, de baixo risco.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, a medida deve disseminar e facilitar o acesso ao crédito, principalmente do interior do País, desburocratizando o ambiente de negócios, gerando crescimento das empresas, emprego e renda. Justamente, onde as micro exercem papel elementar para economia local.

 

Fonte: Portal Newtrade - 25/04/2019

Todos nós reportamos a alguém, quer sejamos um gerente intermediário supervisionado por um superior na alta gerência ou um CEO que responde ao conselho de administração da empresa. Mesmo assim, sob as circunstâncias certas, essa relação de subordinação pode ser uma via de mão dupla: além de receber ordens, subordinados sábios podem encontrar formas de influenciar os que estão acima deles hierarquicamente.

Essa ideia, às vezes chamada de “liderança reversa”, tem o potencial de melhorar a eficácia geral da organização e assim, fazer com que todos aparentem estar se saindo bem. A execução, entretanto, é fundamental. Segundo o Coronel William “Chip” Horn, o atual Membro Sênior do Estado-Maior do Exército dos EUA representado na Kellogg School, os líderes não devem nem se dar conta de que estão sendo influenciados por membros da sua equipe. Essa sutileza é importante particularmente em organizações tradicionalmente hierárquicas, como as forças armadas.

“Eles acreditam que têm excelentes funcionários que demonstram ter iniciativa e visão”, diz o Coronel.

Com base em mais de 30 anos de experiência, incluindo uma temporada no Pentágono, o Coronel Horn compartilha conosco quatro maneiras pelas quais os funcionários podem criar confiança e influenciar as pautas de trabalho dos seus supervisores.

Sirva de exemplo

Líderes empresariais que buscam influenciar seus supervisores precisam dar um exemplo profissional desde o início. Ao manter este padrão prescrito, criam imediatamente um nível de credibilidade e competência junto ao supervisor, diz Horn.

Em muitas áreas, a definição deste padrão pode elevar o desempenho de toda a equipe. Por exemplo, Horn se lembra de uma época em que foi transferido de uma unidade na qual liderava normalmente entre 30 e 150 soldados para uma outra em que estava rodeado de oficiais com patentes acima da sua. Horn notou que os oficiais superiores não estavam adequadamente se preparando para fazer apresentações.

“Eles se acostumaram a ficar em pé e narrar os slides em vez de fazer a apresentação”, diz ele. Ele notou haver uma oportunidade de contagiar seus elevados padrões pessoais aos colegas que o rodeavam.

Horn sabia que uma apresentação bem preparada pode ajudar como incentivo aos interessados a adotar uma recomendação. Por isso, começou a pedir aos líderes em sua volta para o assistir enquanto ensaiava suas apresentações e dar feedback. Isso levou alguns desses colegas – inclusive seu superior hierárquico – a retribuir o favor pedindo a Horn que o ajudassem a se preparar. Em pouco tempo, as apresentações melhoraram em todo o grupo.

“Definimos um novo patamar”, diz Horn. “As pessoas viam os resultados do feedback e, ao longo do tempo, elevamos o padrão”.

Construa sua rede

Outra forma de influenciar os processos de tomada de decisão dos líderes é garantir que se está dando a contribuição mais abrangente e realista possível. Conquistar a confiança e a aprovação dos colegas em toda a organização significa estar abordando esses líderes com recomendações testadas e comprovadas.

“Digamos que sua chefe é diretora de marketing”, diz Horn. “Em vez de dizer: ‘Do ponto de vista de marketing, acredito que é isso que devemos fazer’, você pode dizer: ‘Veja como, do ponto de vista total de negócios, as coisas funcionam. Tenho aqui algumas perspectivas de vendas, produção e de RH. Se você integrar tudo o que temos ao nosso alcance, acho que é isso que devemos dizer ao CEO’”.

Horn adotou uma abordagem semelhante nos seus primeiros dias no Pentágono, onde uma das suas primeiras atribuições foi avaliar o custo de consertar, recapitalizar (reformar) ou substituir todo o equipamento no Iraque e no Afeganistão. Ele criou uma rede de especialistas em vários departamentos e elaborou uma forma de listar, categorizar e avaliar todos os equipamentos nos dois locais.

“Depois que consegui com que todos concordassem que a metodologia era boa, fui até o chefe e disse: ‘Aqui está a forma como eu acho que devemos resolver o problema com isso [operações da base] e todas essas outras organizações do Exército’”, diz Horn. “Eles concordaram. Depois disso, ficou bastante simples. Tudo o que precisávamos fazer era conectar os dados”.

Faça perguntas minuciosas

Muitas empresas contemporâneas valorizam a tomada de decisões colaborativa e a horizontalização da hierarquia organizacional. Nesses ambientes, o supervisor pode estar disposto a pedir para você debater ideias relativas a iniciativas ou projetos. Em vez de concordar ou evitar discordar, essa situação oferece uma oportunidade para ajudar a aprimorar suas ideias por meio de questionamentos rigorosos.

Esse processo também pode ajudar a separar as boas ideias das mais fantásticas. O chefe pode vir com um projeto que pode parecer sensato naquele específico momento, mas, depois de uma análise mais minuciosa, ele apresenta uma amplitude de premissas, é dispendioso em termos de tempo e recursos, e na verdade não é tão útil quanto se pensava.

Horn lembra que tinha um chefe que frequentemente o procurava depois de uma corrida matinal com um novo projeto. “Eu já podia ver o que ele queria, então começava a fazer perguntas. ‘Qual o benefício disto?’ ‘Onde se encaixa em nossas prioridades?’”, conta ele. “No final, ele aprendeu a pensar mais a fundo sobre o assunto, e depois vinha pedir minha contribuição. Eu não precisava fazer tantas perguntas”.

“Eu perguntava se a ideia apoiava outro projeto. Ou simplesmente perguntava por que precisávamos daquilo”, diz Horn. “Se o projeto for amplo, pedir mais contexto pode delimitar as informações de que você precisa e poupar o tempo de ambos. Além disso, pode ajudá-lo a ver quando deve desistir de alguma ideia”.

Transforme-se um “Arquiteto Preferido”

Influenciar um supervisor também pode significar empregar técnicas vindas diretamente da economia comportamental.

Assim como as cantinas escolares podem tentar influenciar os alunos a adotarem uma dieta mais equilibrada colocando os alimentos mais saudáveis na frente, é possível influenciar os supervisores de forma sutil, mas profunda, enquadrando algo de acordo com o resultado desejado.

“Pense em fazer um briefing ou uma apresentação de negócios”, diz ele. “Se realmente deseja enfatizar algum ponto específico, talvez seu discurso se torne animado. Ou, se estiver usando slides, não deixe de apresentar o problema de forma que o ponto de destaque seja realmente enfatizado”.

Isso permite modelar informações e influenciar o modo como o supervisor vê um problema, o que pode ser eficaz para direcioná-lo para o resultado que você considere ideal.

Horn descreve uma época em que o exército estava tomando uma decisão a respeito de continuar investindo em um sistema dispendioso de armas de nicho que priorizava a precisão em vez da letalidade. Na época, a liderança do exército começou a mudar suas prioridades para enfatizar a letalidade e o alcance dos sistemas de armas. Isso proporcionou a Horn e seus colegas a oportunidade de avançar sua liderança para um sistema de armas que refletisse essas novas prioridades, reduzindo ao mesmo tempo a hesitação que sentiam por ter que absorver o custo irrecuperável do sistema anterior.

“Na liderança reversa, você se torna o que Thaler e Sunstein chamam de ‘arquiteto preferido’”, diz Horn. “Você é responsável por organizar o contexto no qual as pessoas tomam as decisões”.

Quando esse processo de tomada de decisão dá certo, você pode não apenas ajudar outras pessoas a ter êxito, mas pode também torná-las conscientes do seu potencial.

“O chefe reconhecerá sua proatividade, iniciativa e capacidade de visualizar o panorama completo”, diz Horn, “o que é um bom indicador de que você pode assumir funções mais seniores ao longo do tempo”.

 

Fonte: Portal Newtrade - 25/04/2019

Criada há cerca de seis meses, a empresa Juntos Somos Mais lançou no varejo da construção civil um programa de fidelização que une indústrias, lojas, vendedores e profissionais. Atualmente ele tem cerca de 45 mil lojas e 14 empresas participantes – entre elas, Votorantim Cimentos, Gerdau, Tigre, Vedacit, Eternit, Suvinil, Stam, Bosch e Linx.

“O foco é a melhoria do negócio, por isso, a gente investe em equipamentos e cursos para as lojas trocarem pelos pontos que acumulam”, explicou Antonio Serrano, CEO da empresa.

O programa tem como público-alvo lojistas, vendedores e profissionais como pedreiros, pintores e eletricistas. Ao comprarem produtos das indústrias parceiras, eles ganham pontos e, depois, podem resgatar benefícios. Na lista de prêmios estão equipamentos (como empilhadeiras e computadores), sistemas de gestão e cursos de inglês e profissionalizantes.

“Apenas 11% das lojas do mercado possuem gestão profissional”, disse Serrano. O varejo em geral é formado por pequenos e médios comerciantes. A Juntos Somos Mais criou recentemente o Sistema de Inteligência de Mercado (SIM), plataforma com insights para os varejistas sobre o comportamento do consumidor e o mercado local.

 

Fonte: Portal Newtrade - 25/04/2019

O varejo de vizinhança tem expectativa bem positiva de crescimento em 2019. Segundo a pesquisa “Mercado de vizinhança”, apurada pela GfK Brasil, no primeiro trimestre, 71% dos varejistas avaliam que este ano será “melhor” ou “muito melhor” do que 2018.

A pesquisa, com periodicidade anual, tem como fontes de informação entrevistas pessoalmente com 400 lojistas e informações do Painel Pequeno Autosserviço, que visita mais de 23 mil lojas. Além disso, os dados e o assunto serão apresentados durante 39ª Convenção Anual do Canal Indireto – ABAD 2019 ATIBAIA, que acontece entre os dias 23 e 25 de abril.

De acordo com a GfK, o mercado de vizinhança tem nos distribuidores e atacadistas seus maiores parceiros para se abastecer em um país com dimensões continentais como o Brasil. Além disso, formam a maior frente de concorrência para hiper e supermercados nas regiões em que atuam.

Entre os fatores mais relevantes para o varejista de vizinhança no relacionamento com distribuidores e atacadistas estão a agilidade na reposição do estoque e o preço baixo.

O e-commerce está influenciando fortemente essa relação. Os varejistas passaram a diversificar e ampliar seus canais de origem de compras. Com a mudança de comportamento no hábito de consumo da população em direção ao e-commerce, os varejistas estão aderindo a essa forma de comprar para manter as gôndolas abastecidas.

Segundo Marco Aurélio Lima, diretor da GfK e responsável pelo levantamento, “30% dos varejistas de vizinhança já adquiriram o hábito comprar mercadorias para repor estoques via e-commerce, sendo que esse índice cresce na mesma proporção do porte da loja”.

A pesquisa constata que nas lojas com quatro check out ou mais, a proporção é de 39%.  Para o diretor, ao mesmo tempo que o e-commerce se mostra um desafio para que distribuidores e atacadistas se adaptem a novas formas de atendimento e logística, contribui para a boa expectativa de retomada do setor, além de projetar até 15 mil novos empregos.

Razões para comprar ou repor mercadoria via e-commerce

  • 37% – comodidade, praticidade e facilidade
  • 20% –  é a melhor opção (não passa por vendedor, contato direto com o fabricante, entre outros)
  • 18% – ganha bônus ou desconto
  • 17% –  consegue melhor preço
  • Entre os não usuários do canal, 31% preferem comprar pessoalmente e 22% não sentem necessidade.

Fonte: GfK

Valorização do fornecedor

A pesquisa da GfK também apontou que o varejo de vizinhança valoriza seus fornecedores com alguns diferencias, entendendo que ambos têm preços competitivos:

Atacado

  • Entrega
  • Facilidade de acesso
  • Trabalhar com boas marcas
  • Preços baixos em determinados produtos

Distribuidor

  • Ampla variedade de produto

Canais de compra

A pesquisa apontou que:

  •  67% desse mercado se abastece via atacado/cash&carry;
  • 49% via distribuidor exclusivo;
  • 47% distribuidor não exclusivo;
  • 56% direto com o fabricante;
  • 8% canal de compras/feira livre;
  • 7% hiper e supermercado

 

Fonte: Portal Newtrade - 22/04/2019

Quem gostaria de trabalhar somente três dias por semana, folgar às sextas-feiras, dividir as responsabilidades e demandas do serviço e ainda ter tempo para estudar, descansar ou ficar com a família?

A resposta “todo mundo” parece ser unânime e até mesmo utópica. Mas, na Unilever, isso já é uma realidade.

Foi tomando um chá da tarde durante a licença maternidade de Carolina Mazziero (que na época era parceira de negócios para food solutions e desenvolvimento organizacional), que ela e Liana Feracotta (BP de marketing e pesquisa e desenvolvimento), tiveram o estalo para a ideia que as faria dividir o mesmo cargo na multinacional.

A sugestão de adaptar o compartilhamento de cargo para a área de recursos humanos ganhou corpo e uma imagem. “Depois da nossa conversa tiramos uma foto e mandamos para a nossa superior, dando a ideia do compartilhamento. Foi quase uma brincadeira, mas ela se mostrou muito aberta para trazer isso à mesa”, conta Carolina. Para ela, esse papo saiu de um sonho e se tornou uma estratégia de RH. A prática está em fase de testes há pouco mais de 15 dias.

Esse conceito já é comum em outros países e, em inglês, a prática leva o nome de job sharing. No entanto, é mais fácil encontrar CEOs que compartilham a tarefa de liderar uma companhia — como é o caso do Chipotle, cadeia de restaurantes dos EUA, do mercado Whole Foods, da Salesforce e, também, do Deutsche Bank. Já a Samsung, por exemplo, tem três presidentes que dividem o bastão. A novidade na Unilever está na implementação experimental na área de recursos humanos. “É importante para nós, como funcionárias da área de gestão de pessoas, sermos as cobaias do projeto para depois alavancar isso para o negócio”, diz Carolina.

De business partners, ambas foram promovidas a diretoras de recursos humanos e passaram a dividir o mesmo cargo.

Enquanto Carolina trabalha às segundas, terças e quartas, Liana fica com as terças, quartas e quintas. A folga de sexta é garantida e os horários não são fixos. “Optamos por não estar na empresa de sexta porque a maioria das pessoas faz home office. Eu e Liana ficamos no escritório juntas de terças e quartas porque achamos melhor ter nesse primeiro momento dois dias de interface das duas no escritório para manter tudo mais claro para os funcionários”, diz Carolina.

Os pontos positivos para elas são bem parecidos: com a carga de trabalho reduzida em 40%, elas podem passar mais tempo com os filhos, fazer cursos novos e aumentar a qualidade de vida. “Tem um benefício pessoal muito grande em compartilhar um cargo. Consigo levar meus filhos para a escola, ler artigos, estudar, ouvir podcasts. Isso é muito importante para um profissional em um mundo ágil como o que estamos vivendo”, afirma Liana.

O compartilhamento também tem efeito positivo no engajamento dos funcionários. “A organização me tem em um nível de engajamento altíssimo. Quando estou aqui, estou de corpo e alma, completamente focada nos desafios que tenho”, diz.

Para as empresas, o job sharing também traz bons resultados que vão além da redução da planilha de gastos da empresa, uma vez que o salário do funcionário é menor com esse regime. “Ter benefícios como esse ajudam na retenção e na atração de talentos. É uma ferramenta de desenvolvimento pessoal na companhia. Para ter os melhores na empresa, precisamos conseguir atraí-los e a flexibilidade do trabalho é um ponto muito importante”, afirma Carolina.

Nenhuma das duas enxerga pontos negativos na mudança de rotina até o momento. As únicas dificuldades, para elas, são descobrir como manter a disciplina e se desconectar totalmente nos períodos de descanso e como se organizar de uma forma efetiva, rápida e, claro, compartilhada. “O mundo corporativo gira cinco dias por semana e nós estamos girando somente três. Não é fácil se desconectar do e-mail, do celular, ou até mentalmente. Esse é o principal desafio no momento”, explica Liana.

Para resolver o impasse da organização, Liana e Carolina se reúnem toda terça-feira às 8h da manhã para discutir as missões e as atividades semanais que ambas precisam desempenhar. Nos outros dois dias, o WhatsApp é um amigo fiel para compartilhar (além do cargo) novidades e problemas que o dia a dia corporativo trazem.

O job sharing (por ter sido implementado muito recentemente) ainda não tem previsão para chegar a outras áreas da Unilever.

E aí, você toparia dividir seu cargo?

 

Fonte: Exame.com - 22/04/2019

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