Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Um hábito muito comum entre as pessoas bem-sucedidas é a leitura. E Bill Gates não é exceção. O bilionário fundador da Microsoft diz que lê cerca de um livro por semana, ou algo em torno de 50 obras por ano.

Sua diligência como leitor fez de Gates uma fonte confiável de recomendações de livros. Frequentemente, ele publica uma lista de livros em seu blog, Gates Notes. Na última segunda-feira (20), o empresário selecionou cinco títulos recomendados para as férias de verão, que estão para começar no hemisfério norte.

Gates alerta que nenhum dos livros oferece uma “leitura leve”. Por ora, nenhum dos títulos foi publicado em português.

Confira:

“Upheaval”, de Jared Diamond (Convulsão, em tradução livre)

A premissa do livro de Jared Diamond é que crises pessoais, como perder um ente querido, podem ensinar lições valiosas para as nações também. Usando táticas individuais de solução de problemas, Diamond desenvolve 12 fatores para ajudar os países a enfrentar grandes desafios.

O livro foi criticado recentemente pelo The New York Times, que argumentou que os estudos de caso de Diamond estavam repletos de imprecisões e adaptados para atender a sua estrutura específica.

Mas Gates discorda. “Admito que a princípio achei que seria um pouco estranho usar um modelo de crise emocional de uma pessoa para explicar a evolução de sociedades inteiras. Mas não é nada estranho; é revelador”, afirmou o bilionário.

“Nine Pints”, de Rose George (Nove pintas, em tradução livre)

O livro conta a história de uma mulher com transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), uma condição que provoca dor severa e problemas comportamentais antes do período menstrual. O livro mostra como algumas sociedades são precárias quando se trata de fornecer condições de saúde e segurança para a mulher, e também discute maneiras novas de diagnosticar esse tipo de problema através de exames de sangue.

“The Future of Capitalism”, de Paul Collier (O Futuro do Capitalismo, em tradução livre)

“O Futuro do Capitalismo” identifica três grandes divisões em nossa sociedade moderna: cidades x cidades pequenas, cidadãos com educação universitária x aqueles sem ensino superior, e países mais ricos x estados frágeis. Com base nesses problemas, Collier ajuda a conceber uma solução para uma versão mais justa do capitalismo.

Gates afirma que, embora concorde com Collier sobre os cidadãos precisarem se sentir obrigados a ajudar uns aos outros, não acredita que as empresas se ofereceriam para melhorar suas comunidades.

“Quando queremos que as empresas ajam de certa forma – por exemplo, para reduzir a poluição ou pagar uma certa quantia de impostos -, acho que é mais eficaz que o governo tenha leis”, afirmou o bilionário.

“Presidents of War”, de Michael Beschloss (Presidentes da guerra, em tradução livre)

Gates conta que muitas vezes se questionou como teria agido se tivesse se apresentado para uma guerra. “Eu teria coragem? Como muitas pessoas que não serviram, tenho minhas dúvidas”, diz.

Essas perguntas levaram Gates a escolher “Presidentes de guerra”, de Michael Beschloss, um relato de como os presidentes dos EUA lidaram com grandes conflitos desde a virada do século XIX até a década de 1970.

Gates disse que o livro ensinou que cada guerra está ligada à uma anterior. Ele diz que também aprendeu como seus presidentes favoritos, como Abraham Lincoln, foram impactados pela angústia durante o período de guerra.

“A Gentleman in Moscow”, de Amor Towles (Um cavalheiro em Moscou, em tradução livre)

Essa obra é a única de ficção da lista, mas inspirada em eventos históricos. O livro conta a história de um russo condenado a prisão domiciliar no Hotel Metropol, em Moscou, após a Revolução Bolchevique.

O livro foi publicado em 2016, mas Gates só leu depois que ganhou de seu cunhado recentemente. Ele acredita que todos os leitores vão gostar dos “detalhes peculiares” de Towles e do enredo.

 

Fonte: InfoMoney - 22/05/2019

Por Thiago Bordini, diretor de inteligência cibernética do Grupo New Space

A expansão das redes cibernéticas traz muitos benefícios para os negócios e a dependência de recursos virtuais é uma realidade cada vez mais presente no mundo corporativo. As facilidades da conexão on-line, interligação por redes e armazenamento de dados em nuvem aperfeiçoam as práticas empresariais e são capazes de romper fronteiras. No entanto, o uso desses recursos também dá espaço para ameaças digitais.

A digitalização fortalece as práticas de cibercrime, que podem gerar muitos prejuízos para pessoas e empresas. Diante dessa situação, a melhor forma de combate é se antever aos riscos, sabendo como funcionam e que tipos de ameaças podem surgir.

Devemos levar o cibercrime a sério

Se engana quem acha que os ataques virtuais só ocorrem entre grandes incorporações e estatais. Muito além dos roteiros de cinema, ele é uma realidade que pode fazer parte de pequenas e médias empresas. Pesquisa realizada por uma desenvolvedora de antivírus aponta que 58% dos computadores de empresas estão vulneráveis a sofrer algum tipo de ameaça digital.
Veja quais são as 5 mais comuns:

  1. Phishing

Essa ameaça ocorre por meio de armadilhas que os cibercriminosos usam para promover um duplo ataque: descobrir o formato e o padrão de alguns documentos da empresa com o propósito de enviar e-mails falsos como se fossem verdadeiros em sua maioria visando o roubo de informações.

Um exemplo típico desse tipo de ação é a clonagem de notas fiscais e a geração de instruções de pagamentos. Dependendo da empresa, a quantidade de notas é tão grande que os funcionários demoram para se dar conta do golpe.

Como prevenir

O bom senso é a palavra de ordem nesse caso. Não clique em ordens de pagamento e não prossiga com a transação sem antes fazer a checagem dos dados.

  1. Roubo e vazamento de informações

Esse tipo de ataque é bem comum no contexto de ameaças digitais. Ele consiste em roubar informações referentes aos dados de clientes ou fluxo de fornecedores à empresa. O vazamento de dados, normalmente, é fruto de ataque hacker. Por meio da invasão ao sistema, o criminoso rouba um grande número de dados para vendê-los ou utilizá-los para aplicar algum tipo de golpe na vítima. Em geral, os dados são utilizados para efetuar a compra de bens e serviços, tais como TV por assinatura, crédito para celular pós-pago, entre outros.

Como prevenir

Para prevenir desse tipo de problema, é necessário criar recursos de proteção de dados por senhas. Além disso, estabeleça o bloqueio após uma quantidade pré-determinada de tentativas de acesso inválidas e habilite um segundo fator de autenticação, como tokens e/ou SMS.

Cuidado ao baixar informações da empresa em seu equipamento, pois ele cair em mãos erradas. Além disso, é preciso ter clareza nas políticas de uso de dados, de forma a criar barreiras para invasões.

  1. Uso de Cookies

Aparentemente inofensivos, os cookies dizem respeito a pequenos dados de mapeamento de perfil de acesso a alguns sites.
Quando fazemos uma busca por algum produto, por exemplo, esses dados de pesquisa ficam registrados em nosso computador. Esse tipo de mapeamento pode causar grandes prejuízos se forem inseridos por hackers ou pessoas mal intencionadas.

Como prevenir

Crie o hábito de limpar os dados de navegação com frequência.

  1. Quebra de senha

Apesar dos recursos para a criação de chaves de acesso com forte índice de segurança, a gestão de senhas ainda é um dos pontos de maior vulnerabilidade das empresas.

Os cibercriminosos atuam quebrando as senhas por meio de força bruta se valendo de softwares de invasão de dados, ou simplesmente tentando adivinhá-las por meio do rastreamento e coleta de informações, muitas vezes disponíveis nas redes sociais da empresa ou dos próprios funcionários.

Como prevenir

Não dê margem para a obviedade. Isso quer dizer que você deve evitar usar como senhas nomes de parentes, animais de estimação, gosto musical entre outros. Além disso, use o recurso de mesclar letras, números e caracteres especiais e evite estabelecer a mesma senha para todos os sistemas, on ou offline. Outra solução para lidar com esse tipo de ameaça é usar gerenciadores e autenticadores de senhas.

  1. Spyware

Muito conhecido no meio virtual, esse é um tipo de ataque que se vale de softwares mal-intencionados instalados em dispositivos com a finalidade de roubar informações da empresa para compartilhar com criminosos.

Dessa forma, um software espião invade o computador e observa que informações são compartilhadas para então roubá-las. O extravio se efetiva quando o programa malicioso que foi instalado retransmite os dados para uma fonte externa na internet.

Como prevenir

Jamais compre programas ou softwares piratas ou de procedência desconhecida. Isso garante que as informações presentes no computador não fiquem expostas a riscos. Além disso, não baixe links de atualizações suspeitas.

 

Fonte: Portal Newtrade - 22/05/2019

“Eu não estou aqui para ser a rainha das cinzas. Eu não vou atacar King’s Landing”, disse Daenerys Targaryen, na sétima temporada da série Game Of Thrones.

Os fãs que acompanharam o penúltimo episódio da série, que terminou neste domingo, sabem que a promessa não foi cumprida.

Aos soarem os sinos da cidade, um sinal de rendição, a Targaryen alçou voo em seu dragão na direção do castelo, destruindo com fogo tudo e todos em seu caminho. E seus exércitos de Imaculados e Dothrakis a seguiram, massacrando os soldados inimigos e cidadãos inocentes.

Muitos espectadores ficaram perplexos, outros indignados e alguns acreditam que o destino da querida Khaleesi era inevitável. Independente do desfecho da série ou de opiniões sobre escolhas dos roteiristas, Roberto Aylmer, médico, PhD e professor internacional da Fundação Dom Cabral, consegue ver um paralelo importante entre a jornada da personagem e o mundo corporativo.

A busca pelo poder pode revelar um lado cruel das pessoas, segundo ele. “Na vida executiva, muitos começam com boa intenção, acreditando em tudo, mas terminam acreditando em nada. Começam inocentes e terminam cínicos”, comenta ele.

Empresas que exigem uma competitividade predatória ajudam a formar líderes sedentos pelo poder, que perdem de vista metas coletivas, minando colegas e aterrorizando suas equipes. Para chegar ao topo, a pessoa deixa pelo caminho um rastro de “cadáveres”.

Algo muito parecido a jornada daqueles que buscam sentar no trono de ferro. “O índice de psicopatas em empresas é 4 vezes maior do que na sociedade. E empresas estimulam essa dinâmica de cada um por si, a competição vira uma arena de gladiadores”, comenta o professor.

Para o especialista, as ações de Daenerys foram resultado de uma escolha entre seu papel como rainha e seu histórico pessoal.

“Ela tinha o poder absoluto e todas as oposições contra ela destruídas, ela poderia escolher ser a quebradora de correntes, ajudando seu povo, ou a mulher querendo vingança, que perdeu a família e sofreu nas mãos dos outros”, diz.

Essa escolha é comum na vida profissional e uma encruzilhada onde muitos se encontram de tempos em tempos: liderar em benefício próprio ou por aqueles que têm menos poder.

Segundo o professor, há cada vez menos espaço para o primeiro tipo de liderança. É natural buscar alcançar objetivos pessoais, mas as empresas não têm mais espaço para reis e rainhas absolutos.

“O poder não está mais na pessoa, está no propósito. Mitos, salvadores da pátria e presidentes que têm todo o poder: esse modelo de gestão entra em conflito com a sociedade mais ágil. O cliente e os funcionários exigem um nível mais alto de maturidade moral dos líderes e companhias, o que significa que buscam posicionamentos considerando um bem comum”, explica Aylmer.

Como sinal disso, ele aponta a carta dos funcionários da Amazon cobrando de seu CEO um plano sobre a mudança climática. Uma liderança que busque controlar e peça obediência cega não encaixa no desejo dos profissionais de que seu trabalho tenha razão e impacto na sociedade.

A liderança com maturidade moral é aquela que ajuda a alavancar sua equipe e faz conexões para a vida. Além de crescer, ela cria condições para que outros também cresçam. “É uma estratégia mais inteligente e sustentável para a carreira e para a empresa”, fala ele.

Para Aylmer, um exemplo em Game of Thrones desse líder é Jon Snow. Ele é visto como tolo, foi traído e humilhado em diversas ocasiões. No entanto, ele usa sua força para unir os outros contra um inimigo em comum e está disposto a correr riscos para salvar os outros.

Erradicar a liderança tirânica é muito difícil e Aylmer não recomenda um confronto direto e solitário. O melhor a ser feito é não internalizar ou reproduzir os malfeitos. “É o que Daenerys não conseguiu fazer”, diz.

Ele conta que teve que abandonar a consultoria para um cliente após observar que o executivo da empresa tinha traços de psicopatia e que tinha um caso com outra diretora. A equipe e a empresa estavam sendo prejudicadas, mas seus superiores e a matriz da companhia estavam cientes das transgressões. Mesmo assim, nada foi feito.

”Eu poderia fazer meu trabalho ali e ganhar meu dinheiro, mas tinha certeza de que nada iria mudar”, confessa.

O especialista alerta que pessoas com apego ao poder sempre causam danos. Ele aponta três sinais para encontrar chefias com baixa maturidade moral:

  • Eles não têm compaixão;
  • Eles têm um histórico de relações e conexões queimadas;
  • Eles comandam usando o medo.

Fonte: Exame.com - 22/05/2019

Prateleiras monitoradas por câmeras. Sensores de cobrança automática. Ausência de filas. Espaços de convivência. Essas são algumas das características do varejo do futuro. Algumas dessas funcionalidades já foram adotadas por gigantes do varejo. É o caso da Amazon, que inaugurou sua Amazon Go no início do ano passado, sem atendentes ou caixas. Ou de redes como a norte-americana Walmart, que lançou no mês passado sua primeira loja inteligente, que faz uso de tecnologias como inteligência artificial e câmeras de rastreio, na cidade de Levittown, no estado de Nova York.

Pouco a pouco, essas tecnologias começam a ser incorporadas à realidade brasileira. Um exemplo disso é o Carrefour, que lançou, no mês passado, sua primeira linha de produtos com uso de blockchain. Com a nova tecnologia, os consumidores poderão usar QR Codes para ter acesso a informações completas sobre criação, distribuição e qualidade dos produtos de uma linha de alimentos de origem animal, por exemplo.

Os próximos passos, de acordo com Alexandre Van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult – consultoria especializada em varejo e relações de consumo digitais – dependem da maneira com que os supermercados usarão os dados para melhorar a eficiência do negócio. “O que importa é fazer o produto chegar o mais rápido possível às mãos do cliente, atendendo às suas expectativas e preferências, com menor custo”, afirma.

A digitalização será fundamental para garantir a sobrevivência dos supermercados. “É preciso trabalhar com todos os dados disponíveis, seja do balcão para dentro (na logística e estoque) ou do balcão para fora (experiência do cliente).” Confira abaixo algumas das tecnologias que devem tomar conta dos supermercados nos próximos anos.

Customização da compra

A personalização das preferências de compra deve ser uma das prioridades das redes de varejo. “Quando sabe o que os consumidores demandam, o supermercado consegue melhorar sua oferta de produtos e rentabilizar melhor seus investimentos”, diz Van Beeck.

Constituir uma base sólida de relacionamento entre marca e cliente é essencial para o crescimento de uma empresa de varejo. “Veja o exemplo do Pão de Açúcar, que consegue manter uma relação mais próxima com o cliente, utilizando um aplicativo personalizado e abastecendo suas lojas com produtos distribuídos estrategicamente para cada região e tipo de público.”

Inteligência artificial

O consumidor moderno busca conveniência nos serviços. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para facilitar as compras, otimizando o tempo e agregando valor na experiência do cliente. “Com a ajuda de um sistema de IA que entenda os hábitos do cliente, é possível entregar algo valioso para o seu consumidor”, diz o especialista.

À exemplo do que fez o Magazine Luiza com sua assistente digital Lu, o grupo GPA criou a ferramenta Carina, um chatbot personificado que tira dúvidas e dá sugestões com auxílio de inteligência artificial.

Na visão de Van Beeck, o mindset dos gestores pode acelerar ou impedir a transformação digital de uma grande cadeia. “Os maiores obstáculos para a mudança são os processos dentro das empresas, as limitações fiscais e, sobretudo, a mentalidade da liderança.”

A nova loja física

A grande disputa do momento não é pelo menor preço, e sim pela melhor experiência de compra. E é aí que a loja física desempenha um papel fundamental. “A loja de hoje deve ser um espaço de convivência”, diz Van Beeck.

Outra mudança importante: supermercados com grande áreas de estoque tendem a se transformar em hubs de distribuição, que também atendem as compras feitas pelos meios digitais. “Hoje, mais do que nunca, o setor alimentar está tendo que repensar o papel das suas grandes lojas”, afirma o especialista.

O fim do emprego?

O risco eminente do desemprego em função do avanço da tecnologia afetará apenas os funcionários que não estiverem dispostos a adaptar-se. Van Beeck diz que, ao contrário do que se pensa, os empregos não serão extintos, mas repensados de forma a executar novas funções. “Funcionários que antes eram responsáveis pelo atendimento passarão a atuar em hubs de distribuição, analisando os dados sobre os hábitos de compra dos clientes para organizar da maneira adequada a reposição de produtos nas prateleiras”.

 

Fonte: Época Negócios - 21/05/2019

O conceito de store in store, isto é, uma loja dentro de outra loja, é muito difundido nos Estados Unidos e na Europa, e está se tornando cada vez mais comum no Brasil. O modelo vem sendo visto frequentemente em comércios locais, supermercados, postos de gasolina, livrarias e estabelecimentos de diferentes setores.

Entre as principais vantagens do conceito, encontram-se a ocupação de espaços ociosos nos estabelecimentos, a diversificação do mix de produtos e a divulgação de outras marcas que, como consequência, atraem novos clientes. Para o cliente, por outro lado, o ponto positivo está na possibilidade de planejar a compra de variados itens em um único lugar.

Foi pensando nessas estratégias que a rede de floriculturas curitibana Esalflores investiu em lojas com o conceito store in store, ampliando sua rede com aproximadamente 65 novos pontos de venda de seus produtos. “Todo nosso conceito é criado estrategicamente no omnichannel, unificando todos os canais de venda, sem atritos ou barreiras entre o cliente e a marca”, explicou o diretor geral da Esalflores, Bruno José Esperança. Além desse formato, a empresa atua com duas lojas próprias em Curitiba, filiais e flowers machines espalhadas pelo país.

De acordo com o empresário, a ideia de investir em store in store e ter a sua marca dentro de outra grande loja foi uma boa solução para diversas operações: uma relação ganha-ganha, capaz de beneficiar tanto a Esalflores quanto as empresas que receberam sua marca, além dos clientes. “Às vezes, a pessoa ou comércio gostaria de ter em seu mix de produtos a floricultura, mas não consegue ter eficiência por não ser sua especialidade”, afirmou. Hoje, a floricultura está presente em lojas das redes Balaroti (materiais de construção), Etna (decoração) e Condor (supermercado).

A marca entra com a possibilidade de agregar produtos nos pontos de vendas, tendo o suporte especializado para a gestão, orientação e apresentação dos produtos. “Essa instrução é importante, pois a flor, diferentemente de outros materiais, exige diversos cuidados. Por ser perecível, ela morre rápido se não for cuidada. Desde a estratégia do que oferecer para cada cliente até entender que ela precisa de irrigação, tudo isso é considerado na implantação da store in store”, contou Bruno.

A tendência da store in store está dando certo. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o modelo de operação cresceu de 0,03% em 2017 para 0,04% em 2018 – uma fatia ainda pequena do mercado de franquias, mas que tende a se expandir.

Na concorrência com o comércio online, muitos varejistas estão apostando no formato como solução. Nos Estados Unidos, por exemplo, a rede de supermercados Target previa fazer investimentos do gênero em 300 de suas 1,8 mil lojas no ano passado. Entre as novidades das lojas físicas, está o modelo de store in store para cosméticos e roupas.

Uma das motivações que favorece os empresários está relacionada às questões financeiras, já que investir em uma store in store pode gerar uma economia de 20 a 30% quando comparada a uma loja única. É preciso apenas estar atento ao perfil e público da loja principal, para se associar a uma empresa de prestígio e que englobe o público buscado. O modelo auxilia na expansão das marcas e na atração de novos clientes.

 

Fonte: Mercado & Consumo - 21/05/2019

Os varejistas estão investindo em estratégias omnichannel por uma série de razões, incluindo a aquisição de clientes, eficiência de custos e ganhar uma vantagem competitiva, de acordo com novo relatório de 2019 do Shopgate. Metade dos entrevistados para a pesquisa disse que os aplicativos de compras móveis são uma prioridade nos seus planos omnichannel, e 45% disseram que os pontos de venda móveis são outra alta prioridade dentro de suas futuras estratégias omnichannel.

O relatório também indicou que 46% dos entrevistados disseram que o clientelismo, a prática de rastrear os tamanhos dos clientes, preferências de estilo, listas de desejos, compras anteriores e outros indicadores de hábitos de compras, está entre as três tecnologias preferidas, um sinal de que a prática continuará no futuro. 43% dos entrevistados também disseram que estão interessados ​​em usar tablets, smartphones e computadores para aplicativos e programas clientelistas.

Os 61% dos varejistas pesquisados ​​indicaram que a compra online e retirada em loja (BOPIS – buy online, pick-up in store) e o modelo de compra online e devolução na loja (BORIS – buy online, return in store) estão em uma parte importante de suas estratégias omnichannel. Os pesquisadores também descobriram que 90% dos varejistas devem oferecer essas opções nos próximos dois anos, de acordo com o relatório.

Como a pesquisa deixa claro, os varejistas estão tentando alcançar os consumidores em mais plataformas, e adotar as estratégias BORIS e BOPIS são maneiras de se destacarem entre os concorrentes mais atrasados. Como os consumidores nem sempre recebem os produtos certos quando fazem compras online, é crucial que os varejistas ofereçam experiências contínuas de BOPIS e BORIS.

De acordo com outro relatório do início deste ano da Doddle, mais compradores estão usando as opções BOPIS e BORIS quando fazem compras online, e metade deles estão decidindo onde comprar com base em se podem retirar na loja. Além disso, 85% dos compradores pesquisados ​​disseram que fizeram compras adicionais enquanto visitavam as lojas físicas para buscar o que já compraram online.

Uma estratégia de varejo da BOPIS oferece vantagens tanto para os varejistas quanto para os compradores. Para as lojas, traz vendas e tráfego de pedestres, e os consumidores podem obter seus produtos mais rapidamente, sem pagar taxas de envio adicionais. O relatório do Shopgate fez algumas sugestões de como as lojas podem melhorar o lançamento de BOPIS e BORIS, incluindo a instalação de uma opção de drive-up para os compradores do BOPIS e o armazenamento de recibos com detalhes de devolução no aplicativo móvel do varejista para acelerar o processo de devoluções. "Pense no processo de devoluções como um ponto de contato crítico para aproveitar a atenção intensificada dos consumidores para criar uma oportunidade de voltar a engajar e vender mais", afirmou o relatório.

Esta temporada de feriados revelou que os compradores estavam cada vez mais envolvidos nos serviços da BOPIS para simplificar processos e evitar filas longas, com o Adobe Analytics citando a temporada de 2018 como o maior ano de BOPIS já registrado. "Na crise de última hora, eles têm muito mais confiança se comprarem um item e souberem onde podem ir buscá-lo, em vez de confiar na logística para fazer essa última milha", disse Jason Woosley, vice-presidente de comércio da Adobe. em uma entrevista anterior com o Retail Dive.

Além disso, um relatório do GPShopper detalhou que 53% das pessoas pesquisadas identificaram a espera na fila como a parte mais estressante das compras de fim de ano e que os consumidores desejavam utilizar ferramentas móveis para facilitar as experiências na loja para um checkout mais rápido e encontrar itens.

 

Fonte: Mercado & Consumo - 20/05/2019

O setor de varejo passa por uma revolução com a chegada da tecnologia e a expansão do e-commerce. Sobreviver às mudanças de hábitos de consumo requer reformular negócios. Para viabilizar essa revolução, os profissionais buscados pelos recrutadores do setor já não são os mesmos da década passada.

De acordo com um estudo feito pela consultoria especializada no recrutamento de alta e média gerência Michael Page, profissionais que dominem novas tecnologias, tenham habilidades interpessoais, criatividade e empatia terão nos próximos anos mais espaço no mercado de trabalho, especificamente no setor de varejo.

Habilidades avançadas em TI, programação e processamento de informações também estão sendo bastante procuradas pelos empregadores do setor. Por outro lado, a demanda por habilidades físicas e manuais e pela entrada e processamento de dados básicos diminuirá.

“Essa análise destaca muitas semelhanças nos padrões das competências mais requisitadas. Embora as habilidades sociais e emocionais estejam em demanda crescente em todos os setores, a necessidade de competências cognitivas básicas diminuem ligeiramente no varejo”, explica Ricardo Basaglia, diretor geral da Michael Page e Page Personnel.

Segundo o estudo, a automação inteligente e a inteligência artificial continuarão a remodelar a receita e as margens dos varejistas, pois as máquinas de auto verificação substituem os caixas, os robôs reabastecem as prateleiras, o aprendizado de máquina (algoritmos) melhora a previsão da demanda do cliente e os sensores ajudam no gerenciamento de estoque. É um caminho sem volta e a largada já foi dada.

“A participação de trabalhos manuais como dirigir, empacotar e armazenar em estoque, diminuirá substancialmente. Os trabalhos remanescentes vão, provavelmente, concentrar-se no serviço ao cliente, gerenciamento e implantação e manutenção de tecnologia”, diz o estudo.

Crescimento e inovação

Depois de um período bastante turbulento em 2017, o ano passado marcou a continuidade da retomada econômica, após umas das piores crises que o Brasil presenciou. Apesar dos percalços que a economia enfrentou durante 2018, o balanço foi positivo.

Em razão desse cenário, há o estímulo de aumento do consumo e da produção, possibilitando um aumento na demanda por crédito. A perspectiva dos economistas consiste em uma continuação da recuperação do varejo para este ano, de acordo com uma análise feita pela consultoria especializada em varejo Cushman & Wakefield.

“Podemos dizer que se inicia um novo ciclo de crescimento a médio e longo prazo, se for acompanhado de uma boa performance do mercado de trabalho e da estabilidade política do país. O mercado tende a atender uma demanda que se reprimiu durante a crise econômica”, diz o relatório.

As novas habilidades buscadas pelos recrutadores são um reflexo do papel da tecnologia do setor – que foi fundamental na recuperação do poder de compra dos brasileiros pós recessão, uma vez que oferece mais opções não apenas de produtos, mas ferramentas para auxiliá-los na decisão na hora de consumir.

Assim, considerando que o varejo brasileiro está em fase de inovação, o consumidor também terá que se adaptar em breve as novas tecnologias e formatos.

“Tendo em vista esse fato, a ideia da fidelização das marcas está cada vez mais competitiva. Este cenário de recuperação proporcionou novas maneiras de se vender e comprar no Brasil, criando tendências como Showroom, Marketplace, E-commerce e Omnichannel”, diz o estudo, e as empresas do setor estão se adaptando.

 

Fonte: InfoMoney - 21/05/2019

Subcategorias