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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

auditoria 20 06 2

Por Victor Tubino, gerente de BPI (Business Performance Improvement) e Risk Management e líder da prática de Distribuição e Gestão de Estoques da Protiviti do Brasil

A interrupção das atividades de transportes de carga não é uma novidade. Só no Brasil, há histórico de greve nos anos 1999, 2008, 2013, 2015, 2017, além da recente paralisação nacional organizada em função do reajuste do preço do óleo diesel. Este cenário não é exclusivo do nosso país, de acordo com o Relatório de Resiliência no Supply Chain de 2017, do Business Continuity Institute (BCI). Realizado em 64 países, o documento apresenta a Interrupção das Atividades de Transporte como a 5ª maior causa de ruptura no Supply Chain, precedida por questões relacionadas a telecomunicações e ciberataques.

O relatório aponta que os principais impactos destas rupturas estão relacionados a perda de produtividade e de receita e aumento dos custos após o evento, seguindo o perfil da realidade brasileira. Pela ótica de perda de produtividade, algumas empresas sofrem rapidamente com as rupturas, principalmente, aquelas que trabalham com alto giro ou baixos estoques, como as indústrias automobilísticas no modelo just in time ou varejistas, bem como os operadores logísticos, que contam com centros de distribuição e precisam de recorrência no fluxo de entrega.

Além disso, por conta do desabastecimento, também há perda de receita, que pode vir a comprometer de 2% a 5% do faturamento mensal das companhias. Com relação ao aumento de custos, no setor agropecuário, por exemplo, em que a escassez de produtos afeta rapidamente os preços, é possível que haja aumento de mais de 100%. Para se ter uma ideia, na greve de 2015, o preço da batata subiu 250%.
Se este assunto não é novidade para os empresários brasileiros, por que sempre em situações de paralisações há surpresas e os impactos são tão significantes? A resposta está na falta de um Programa de Gestão de Continuidade de Negócios e Crises, que permite as organizações se prepararem para reagirem ao evento de forma rápida e retomarem as atividades com o menor impacto.

Para quem ainda não sabe, o primeiro passo do programa é o planejamento. Nesta fase, são identificados os processos e recursos críticos à empresa, para que sejam traçadas alternativas com o intuito de evitar e/ou minimizar impactos e definir os papéis e responsabilidades dos executivos e suas equipes. Dessa forma, é possível identificar, por exemplo, outros fornecedores ou parceiros de distribuição, que podem atender em casos de emergências, ou formas de aumentar o nível de estoque, conforme o tempo de ruptura médio provável.

A segunda fase, a de preparação, envolve a execução de passos previstos no planejamento, a formalização e a divulgação dos planos para os responsáveis, como no exemplo anterior, em que é preciso entrar em contato com os parceiros e fornecedores, para definir os gatilhos e o formato de abastecimento de itens críticos, ou aumentar os espaços para atender o novo nível de estoque. Essas etapas são as mais importantes e seguem o princípio de que “o momento de consertar o telhado é quando o sol está brilhando”. Após o planejamento e a preparação, a empresa passa a ter um plano com ações definidas, para ser ativado no momento de um evento, como no caso da greve dos caminhoneiros.

A implantação de um Programa de Gestão de Continuidade de Negócios e Crises é fundamental para a resiliência das empresas em situações de interrupções e crises, tanto que 74% das que foram analisadas no relatório da BCI contam com um plano de continuidade. Vale ressaltar ainda que o compromisso da alta gestão aumentou de 33%, em 2015, para 41%, em 2017.

Fonte: Portal Newtrade - 25/05/2018

cadastro cpf

A implementação do Cadastro Positivo continua na pauta da Câmara dos Deputados, principalmente porque as mudanças propostas pelo projeto de lei 441/2017 divide opiniões dos parlamentares. Na prática, esse cadastro determina a inclusão automática dos consumidores ao banco de dados com informações de bons pagadores. Ou seja, funciona como uma espécie de currículo financeiro para que o governo saiba seu histórico financeiro de dívidas – e se foram pagas ou não.  Vale lembrar, que o cliente pode ser excluído,mas terá de encaminhar uma solicitação para que isso aconteça. Na versão atual da lei, a inclusão se dava apenas mediante pedido do consumidor.

A BoaVista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) é uma empresa de informações de crédito que administra um banco de dados que reúne informações comerciais e cadastrais de mais de 130 milhões de empresas e consumidores no país e tem uma visão positiva sobre o projeto de lei. Isso porque assume que cadastro positivo vai possibilitar que o consumidor seja analisado pelo seu próprio histórico, o que acaba sendo um modelo mais justo e abrangente do que o atual.

Por outro lado, Domingos Monteiro, CEO da Neurotech, empresa que utiliza Inteligência Artificial para mensuração de risco de crédito, não acha que seja uma boa a inclusão desse projeto. “O cadastro positivo é uma grande ferramenta já usada em países desenvolvidos. No entanto, ele só vai surtir um efeito benéfico se o sistema financeiro o usar de forma apropriada. Há o medo de que isso não sirva para a redução do spread bancário por não ser usado do modo correto”, diz.

Segundo ele, o sistema financeiro dispõe de várias ferramentas para identificar o perfil do tomador de crédito e continuam ampliando os investimentos em análise de dados. “Isso é irreversível. Quem não investir vai ficar para trás. Essas soluções, porém, não são utilizadas hoje para a redução da taxa de juros. Servem, somente, para a garantia de concessão de crédito, o que acaba levando o bom pagador para a vala comum no que se refere aos juros”, observa.

Confira algumas afirmações sobre o cadastro positivo:

“O consumidor estará automaticamente no Cadastro Positivo”

Verdade – O consumidor estará automaticamente incluso e pode e acessar de forma gratuita as suas informações detalhadas, inclusive pontuação de crédito (score) e histórico de pagamentos existente no banco de dados, e abrir solicitação para correção de informações que foram informadas incorretamente pelas fontes de informação (credores), além de poder cancelar ou reabrir seu cadastro, segundo informações da SCPC.

“Todos podem acessar minhas informações do Cadastro Positivo”

Mentira – O seu score poderá ser observado apenas por empresas que estejam avaliando a concessão de crédito ou transações comerciais e empresariais que impliquem risco financeiro. Segundo Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista SCPC, o histórico detalhado do tomador de crédito não estará disponível.

“O Cadastro Positivo quebra o sigilo bancário e elimina a responsabilidade solidária”

Mentira – Segundo a SCPC, o cadastro positivo não afeta o sigilo bancário e muito menos invade a privacidade dos dados do cadastrado. Para eliminar esta possibilidade, o texto-base do PLP recebeu um substitutivo. Na hipótese de vazamento de informações sobre o cadastrado, os envolvidos poderão ser punidos com reclusão de um a quatro anos e multa, conforme prevê a Lei Complementar 105 (Lei do Sigilo Bancário). Além disso, o cadastro respeita todas as salvaguardas para o consumidor previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Verdade – No entanto, o advogado especialista em direito digital Victor Hugo Pereira Gonçalves discorda da afirmação do SCPC e afirma que há sim a quebra de sigilo bancário e que o cadastro viola as leis nacionais sobre proteção de dados pessoais. Além disso, vai contra a padronização das legislações sobre tratamento de dados pessoais, como a GDPR (General Data Protection Regulation), que estará em vigor na União Europeia no final deste mês.

“Ficará impossível advogar sobre qualquer causa relativa a dados pessoais no Brasil. Haverá um tratamento para os bureaux de crédito e outro para as demais empresas. Os juízes terão de interpretar qual lei se aplica a cada caso, já que este PLP coloca Serasa, SPS e Boa Vista fora do âmbito da legislação que existe sobre o tema”, afirma Gonçalves.

“Todas as informações financeiras e de investimentos farão parte do Cadastro Positivo”

Mentira – Tanto a lei atual quanto o texto-base do PLP permitem apenas o compartilhamento de informações de histórico de pagamento de transações que envolvam risco financeiro, ou seja, operações de crédito e consumo, como datas de vencimento e de pagamento das faturas/parcelas e os valores dos mesmos. Segundo a SCPC, informações que não estiverem vinculadas à análise de risco de crédito ao consumidor e informações sensíveis, como as consideradas de origem social e étnica, à saúde etc, não entram no Cadastro Positivo.

“Renda e benefícios como aposentadoria farão parte do Cadastro Positivo”

Mentira – Nem informações de salário ou de aposentadoria, como dados de saldo em conta corrente, investimentos, pagamentos à vista e nem mesmo limite de crédito fazem parte do Cadastro Positivo.

“O Cadastro Positivo vai diminuir a assimetria das informações e aumentar competição entre os bancos”

Verdade – Com o cadastro haverá um aumento significativo do número informações relacionadas ao comportamento de pagamento, o que contribuirá para a redução da assimetria de informações que existe hoje entre os credores. Com isso poderá haver uma maior assertividade nas decisões de crédito e um maior número de empresas que podem concorrer com os grandes bancos para oferecer melhores condições ao consumidor ou às empresas. Os concedentes de crédito terão acesso ao score de crédito que considera o histórico de pagamento de todos os consumidores e não apenas daqueles que hoje são seus clientes, o que irá contribuir para aumentar a competição entre os bancos, fintechs, varejistas e financeiras na busca por novos clientes, com taxas de juros mais atrativas para o consumidor.

Fonte: Info Money - 24/05/2018

Estabelecer uma relação (que vai além de entregas e contrapartidas financeiras) onde o funcionário sinta-se disposto a dedicar-se, envolver-se e interagir no seu ambiente de trabalho, pelo fato dele identificar-se com os valores e propósitos da organização isso é engajamento!

engajamento

Por Redação MN

Engajamento é o laço do profissional com o trabalho que se realiza e com a empresa. Essa ligação não é a estabelecida pelo contrato e sim através de um vínculo psicológico, afetivo e emocional com o emprego.

Esse laço acaba desenvolvendo uma postura mais cooperativa, empenhada, otimista, disposta e de autodesenvolvimento. Além disso, o profissional engajado pode ser mais produtivo e eficiente, ao realizar suas tarefas com mais qualidade.

Promover o engajamento dos profissionais não é fruto de mágica. É preciso fazer a gestão de forma a incentivar o time e fortalecer o vínculo dos trabalhadores e uma das melhores formas para engajar sua equipe é através da comunicação assertiva. A comunicação assertiva é uma das principais competências de um profissional de sucesso. E não por acaso: esta capacidade demonstra o nível de sua inteligência social, ou seja, sua habilidade de se relacionar com os outros e de conquistar a colaboração das pessoas.

Uma comunicação assertiva é aquela que consegue passar as informações com clareza, dinâmica e respeito, obtendo o retorno esperado. Quando funciona bem, cria um canal aberto que permite o diálogo entre as partes e maior intercolaboração.
Para se ter ideia, as falhas de comunicação em uma empresa são um dos principais gargalos. Quando as informações não são compartilhadas de forma correta, surgem grandes dificuldades nas relações. Como consequência, as ações acabam sendo limitadas, bem como o engajamento da equipe.

Saber se comunicar de forma eficaz é fundamental para qualquer profissional, independente da carreira ou área de atuação. Isso porque lidamos com diferentes pessoas o tempo todo, seja no ambiente de trabalho, entre os amigos ou em casa.

No ambiente corporativo, uma boa comunicação é importante para todas as atividades, tais como: colaborar com novas ideias e sugestões, propor melhorias, vender produtos ou serviços, conduzir reuniões, lidar com clientes, distribuir demandas, coordenar processos, entre outras coisas.

Saber se comunicar e se fazer entendido é essencial para alcançar bons resultados com as pessoas, para gerar engajamento, então aprenda, treine a se comunicar com a equipe:

 

Exercite sua comunicação

A melhor maneira de exercitar a sua comunicação é falando. Para algumas pessoas, se comunicar pode ser algo completamente tranquilo e natural, mas uma boa comunicação também pode ser desenvolvida.  Se você sente insegurança ou dificuldades em dialogar, é hora de colocar esta habilidade em prática por meio da prática. Procure ficar seguro na hora de contribuir com suas ideias ou defender seu ponto de vista. Fazendo isso, aos poucos você perceberá que estará fluindo melhor em cada apresentação ou conversa que tiver.

Evite os conflitos

É importante evitar os temíveis conflitos. Claro que algumas divergências de ideias sempre vão surgir, e elas são completamente naturais para o bom andamento dos processos, mas não deixe que as diferenças causem conflitos. Caso algum problema venha a acontecer, procure resolvê-lo imediatamente e da melhor forma possível. Converse com os envolvidos de forma madura e imparcial e, se isso não resolver, procure seu superior, ele saberá a melhor forma de lidar com estes incômodos.

Promova o trabalho em equipe

A colaboração é essencial dentro do ambiente corporativo. Isso porque ninguém trabalha sozinho, e seu trabalho sempre depende de seus colegas para ser bem-sucedido.  É importante lembrar que cada colaborador é de fundamental importância para o alcance de metas. Por isso, exercite sua comunicação com seus colegas, promova um ambiente propício ao trabalho em equipe e desenvolva novas ideias em conjunto. Muitas mentes pensam melhor que apenas uma.

Respeite as diferenças

No ambiente de trabalho, você tem que conviver com profissionais diferentes e que possuem criação e ideias distintas das suas. Utilize as diferenças como estratégia para seu próprio crescimento, sempre respeitando a todos. Converse com seus colegas, escute novas opiniões e aprenda com eles. Isto, com certeza, contribuirá muito para sua evolução.

Lembre-se que é preciso um trabalho diário e constante para tornar a corporação um local que seja benéfico, saudável que engaje e inspire o profissional. Tente! Vale a pena!

Fonte: Marketing Nutricional - 24/05/2018

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Por Tarcísio Adamek, diretor de Desempenho Empresarial e CSC da TOTVS Consulting

Em tempos de economia estagnada um dos principais desafios dentro das empresas, em especial das áreas administrativas, é gerar valor para o negócio mantendo o controle de seus custos. Esse é um exercício que precisa ser realizado por boa parte das companhias brasileiras para que elas sigam competitivas no mercado em que atuam. Porém, em muitas ocasiões, mais do que minimizar gastos, o ponto de virada é identificar ganhos ocultos na operação, evitando desperdício desnecessário de recursos financeiros. Neste ponto, você sabe dizer se sua empresa está gastando mais dinheiro do que precisa em sua gestão?

Internamente, áreas como Contas a Pagar, Contas a Receber e Departamento Pessoal são responsáveis por processar boa parte das transações com forte impacto financeiro nas empresas e, por isso, merecem muita atenção por parte dos gestores. Para amenizar as despesas desnecessárias é fundamental um controle detalhado para conseguir identificar por onde a empresa pode estar perdendo o dinheiro. E, nesse processo, as causas podem ser diversas, como a falta de conhecimento das regras, possíveis erros no processamento de informações, cobranças indevidas, dados desatualizados ou controles ineficientes.

É muito comum encontrarmos perdas financeiras ligadas ao Departamento Pessoal, por exemplo, decorrentes de pagamentos indevidos ou falha na aplicação das leis trabalhistas e acordos sindicais. Posso exemplificar citando o caso real de uma empresa que registrava perdas de mais de R$ 100 mil anuais, por não perceber que estava realizando pagamentos desnecessários a colaboradores desligados ou que já não tinham mais direito a benefícios específicos. A companhia focava apenas no processamento das rotinas administrativas e não analisava os dados gerados. Dependendo do porte da empresa e do nível de maturidade dos seus processos, há possibilidade de identificar ganhos ocultos de até R$ 1 milhão por ano.

Fazer uma gestão mais eficiente das despesas administrativas significa um aumento potencial na geração de valor para as empresas. O alto volume de transações financeiras suportadas por processos manuais e sem os devidos controles, gera muito desperdício financeiro. Para identificar esses custos desnecessários é preciso fazer um trabalho profundo de consultoria, envolvendo todos os processos administrativos e financeiros, mas, em geral, há três passos que as empresas podem se atentar para encontrar os ganhos ocultos. São eles:

  1. Crie uma rotina de gestão de valor

É preciso que a empresa estabeleça critérios de avaliação dos dados gerados pelos seus diferentes departamentos. Esse trabalho precisa de uma equipe preparada para identificar padrões de análises, encontrando os pontos que, frequentemente, geram custos desnecessários. O objetivo é corrigir as falhas recorrentes e evitar que se repitam. É fundamental que os dados gerados sejam transformados em informações relevantes para todas as áreas da companhia.

  1. Reveja seus processos

Não basta fazer uma análise pontual para a redução de custos. É importante utilizar os inputs identificados para retroalimentar os processos, fazendo o acompanhamento sistemático dos dados para que estes custos não voltem a aumentar. Esta revisão deve focar em quatro pontos: identificar erros em processos, verificar possíveis riscos de fraudes, revisar políticas e normas da empresa e criar mecanismos de controle para medir a efetividade das ações tomadas.

  1. Identifique oportunidades de automatização

Por mais que os processos estejam padronizados, algumas análises são muito difíceis de serem realizadas no dia-a-dia, já que o volume de dados trabalhados em algumas empresas é muito alto. Imagine, por exemplo, o esforço de conferir uma fatura de plano de saúde de uma empresa com 10 mil funcionários.

Nesses casos, vale a pena investir em tecnologias para realizar análises rotineiras. Entre elas, pode-se pensar em uma ferramenta de Analytics, que permite criar painéis de indicadores para ajudar a monitorar os custos envolvidos. Além disso, muitas empresas estão utilizando ferramentas de RPA (Robotic Process Automation), que utilizam softwares de robotização para automatizar atividades de análise e consolidação de dados. Esse recurso mostra-se bem eficaz nas rotinas operacionais, liberando os profissionais para serem mais consultivos ao negócio da companhia.

Com essas ações focadas na identificação de possíveis vazamentos de recursos e redução de custos, as áreas administrativas deixam de atuar apenas como áreas operacionais, passando a ter um papel mais estratégico e proativo na análise de dados, trazendo insights que permitam otimizar ganhos – até então ocultos – que beneficiam, além do próprio departamento, a empresa como um todo.

Fonte: Portal Newtrade - 23/05/2018

atacado cervesia

Por Claudia Rivoiro, editora do portal Newtrade 

A GfK, empresa de pesquisa, apresentou na 38a Convenção Anual da ABAD, estudo sobre a contínua evolução no setor do mercado de vizinhança. De acordo com os 400 varejistas entrevistados, a perspectiva para o ano de 2018 é muito positiva, cerca de 64% dos varejistas acreditam que o desempenho do setor em 2018 será melhor ou muito melhor do que foi em 2017.

A cesta de produtos pesquisada pela GfK desde 2011, que inclui 35 categorias básicas de compra regular dos brasileiros, mostra que pela primeira vez em 2018, os preços estão mais competitivos nos mercados de vizinhança do que nos Hiper e Supermercado. Segundo Marco Aurélio Lima, diretor de atendimento da GfK, embora o mercado de vizinhança não tenha conquistado novos clientes em 2017, houve um incremento de 6% em volume de compras dos atuais clientes. O executivo ressalta que são considerados mercados de vizinhança, aqueles varejistas que possuem até 4 check outs.

flavio costa gruposp

Flávio Costa, diretor do Grupo SP

Esse fato é comprovado pelo diretor do Grupo SP, Flávio Costa, que atua como distribuidor há mais de 15 anos no estado de São Paulo. Segundo ele, isso está acontecendo porque o custo operacional dos grandes supermercados e redes de autosserviço é alto, e as margens de preço das indústrias diminuíram em virtude da retração do poder de compra do consumidor brasileiro.” Há uns dois anos, as indústrias estavam com estoque alto e podiam dar descontos de até 25% para esses players que repassavam ao consumidor, hoje não está se conseguindo mais. Acredito, que esse número tenha caído para 10 % a 15%, no máximo. Os pequenos varejos já trabalham com custo baixo e muitos até na informalidade, assim conseguem manter seus preços”, acrescenta Costa. Ele ainda lembra que o consumidor “enxerga” que os preços estão mais similares em todos os canais de seis meses para cá e que não compensa sair do seu trajeto e das imediações onde vive ou trabalha para fazer as suas compras.

“Tem outro dado que vem se destacando em nossas pesquisas com os nossos clientes varejistas que é a briga por oferecer somente produtos da Curva A, se esquecendo dos demais, das Curvas B e C, são esses dois últimos que podem garantir maior rentabilidade aos pequenos varejistas e também a nós, os distribuidores. Logicamente que é muito mais difícil comercializar esses produtos, mas acredito que esteja aí a rentabilidade necessária para a operação. O mix precisa ser trabalhado de maneira correta para garantir a sobrevivência do negócio, do distribuidor e do seu cliente, o varejo de vizinhança”, observa.

Fonte: Portal Newtrade - 23/05/2018

vender desafio

Por Célio Martinez, sócio-Diretor de Marketing Corporativo & Comunicação do Grupo GS& – Gouvêa de Souza

Atualmente os esforços na conquista de novos clientes, tem aumentado o CAC, o custo de aquisição de clientes. Tudo pode ser mensurado, desde o número de pessoas que acessaram um site, entraram numa loja ou mesmo baixaram um app mobile. Voltar a atenção para a sua base de clientes, estimulando novas maneiras de fazer negócios com eles pode ser uma grande oportunidade.

E como incentivar a RECOMPRA? A jornada do consumidor cada vez mais integrada traz uma visão que independente do canal, sendo a loja, a web, o app, tratam com a mesma pessoa, o OMNICONSUMIDOR.

Vamos primeiramente entender de que forma podemos coletar os dados de perfil, através do comportamento de navegação, reconhecimento facial e histórico de compras do cliente na loja física, e-commerce, APP e Mobile.

No segundo passo, centralize todos os dados e entenda a visão do OMNICONSUMIDOR, ele sim é a referência de toda a jornada da informação. Entenda o Life Time Value, LTV, o valor do tempo em que o consumidor permanece ativo na sua base e em quanto tempo ele traz o retorno financeiro.

Impacte seus consumidores de forma multicanal, através do E-mail Marketing, SMS, Mobile Push, Redes Sociais e Web Push. E chegou a grande hora de segmentar a sua base, disparar campanhas mais direcionadas e menos genéricas, com a mensagem certa para cada tipo de público.

Lembrando que através do seu perfil de consumo, temos a possibilidade entender e explorar cada vez mais o seu poder de compra explorando:

Up selling – quando o cliente é incentivado a pagar um valor maior para aquisição de um produto ou serviço em troca de melhores benefícios e vantagens;

Cross selling – quando o vendedor oferece aos seus clientes produtos ou serviços complementares à compra que está sendo realizada;

Down selling – quando uma potencial venda que seria perdida por “falta de verba” é revertida para uma venda acessível ao cliente.

E o Resultado? Acompanhe de perto a performance das suas ações, mensurando a receita influenciada no ecommerce, lojas físicas e app mobile. Indicador é a base da gestão efetiva.

A receita está dentro de casa!

Fonte: Mercado & Consumo - 18/05/2018

resolver problemas

Não tem instituição que resolva problemas melhor do que as consultorias estratégicas. Elas são tão boas nisso que a função primordial delas é orientar esse processo dentro de outras empresas. E, por aturarem nos mais diferentes contextos – áreas, setores, indústrias, mercados -, dependendo dos clientes, elas precisam de metodologias que combinem flexibilidade e eficiência.

Conheça o passo a passo de problem solving das três maiores consultorias estratégicas do mundo, grupo apelidado de big three: McKinsey & Company, Bain & Company e Boston Consulting Group (BCG). Já que eles têm diferentes graus de detalhamento e números de etapa, avalie qual funciona melhor para o seu fim (ou da sua empresa) e ajuste o que for necessário.

McKinsey & Company

“Em geral, a aplicação disciplinada deste processo fundamental nos permite resolver problemas de qualquer tipo e promover impacto distinto do cliente”, afirma a consultoria global em documentoem que detalha seu método.

O processo de problem solving da McKinsey tem sete passos e gira em torno de comunicação entre o equipe e entre a equipe e o cliente, sempre com o objetivo de afunilar em direção às respostas, a cada passo.

Trata-se de uma abordagem bastante flexível a ser adaptada aos mais diferentes contextos. As perguntas que a consultoria sugere a cada passo são um bom guia de como se orientar, mas elas precisariam de ajustes, dependendo do problema que se busca solucionar e a quem se direcionam as respostas.

#1 Definir o problema

Pensar no impacto: “O que preciso saber e como enquadrar o problema?”

Pensar na próxima etapa da iteração: “Quais são as próximas prioridades da equipe?”

#2 Estruturar o problema

Pensar em fragmentação e na primeira hipótese: “Quais são os elementos chave do problema?” “Eles dão indicação inicial sobre a resposta?”

#3 Priorizar questões

Pensar em impacto e eficiência: “Em que partes é mais importante focar?”

#4 Planejar análises e trabalho

Pensar em eficácia: “Como os recursos podem ser utilizados da melhor forma?”

#5 Conduzir análises

Pensar em termos de “respostas”: “Qual é a abordagem mais simples baseada em fatos que provará ou refutará cada questão?”

#6 Sintetizar resultados

Pensar “e agora?”: “Como utilizo as descobertas para contar uma história convincente?”

#7 Desenvolver recomendações

Pensar em ações possíveis: “Está claro o que o cliente precisa fazer e como fazer?”

Bain & Company

A Bain & Company, por sua vez, tem uma metodologia que se divide, a princípio, em quatro passos, ajustável e “muito aplicável em quase qualquer problema de negócio”, segundo Rafael Martines, gerente de projetos e membro da rede de Líderes Estudar, da Fundação Estudar.

Este método também contém passos de definição do trabalho e análises. No entanto, para a Bain, a principal etapa, segundo Rafael, é a primeira. A chamada Answer First consiste em, basicamente, criar respostas para a pergunta inicial. Daí em diante, o esforço é para provar estas respostas.

#1 Answer first (“responda primeiro”)

Apesar das respostas mudarem ao longo do projeto, este passo facilita o trabalho. Sem ele, “você corre o risco de olhar um monte de coisa e não responder o que é mais importante, ainda mais no meio de consultoria em que os prazos são, tipicamente, curtos”, explica o gerente de projetos. Esta ferramenta garante mais efetividade e menos esforços desnecessários, completa ele.

Nesta fase, às vezes, cabem ajustes que fazem com que a técnica de problem solving da Bain seja ainda mais flexível. Às vezes, por exemplo, “em vez de ter a resposta, você tem que ter quais os fatores para que aquele programa aconteça”, exemplifica Rafael.

#2 Creating the workplan (“criando o plano de trabalho”)

“Alocar o trabalho e mobilizar a equipe.”

“Quando você sabe o que está tentando provar e onde quer chegar [fase #1, Answer first], você consegue, com base nisso, entender quais são as análises a serem feitas”, diz o gerente de projetos.

Este passo, segundo ele, consiste em “pensar em quais são as análises que faltam serem feitas, definir quanto tempo cada uma delas vai tomar e quantas pessoas devem fazê-las”.

#3 Develop presentation (“desenvolver apresentação”)

“Executar o trabalho e desenvolver uma história de alto impacto.”

Neste penúltimo passo do problem solving, a etapa answer first continua servindo como orientação. A apresentação, no caso, mostra comprovação das respostas levantadas no começo.

Rafael exemplifica: “Se no answer first você falou que uma iniciativa x, y e z geraria X milhões de reais, você já tinha essa hipótese muito clara, o que você precisa fazer no delevop é criar um storyline bem conciso, que consiga refletir e explicar bem como chegou a essa conclusão”.

Ainda que a etapa fale de “apresentação”, o gerente de projetos afirma que as consultorias, de forma geral, estão partindo para modelos que privilegiam apresentações com menos slides e mais discussões.

#4 Deliver the results (“entregar os resultados”)

“Ajudar a direcionar o cliente para a ação.”

“O delivery the results é especificamente fazer a apresentação e convencer o cliente a mudar as suas decisões”, diz Rafael.

Nesta fase, o foco principal não é simplesmente provar suas análises, mas sim procurar mover o cliente para uma ação – “que o cliente saiba o que fazer de diferente na segunda-feira de manhã”, explica. De preferência, de maneira alinhada com o que a consultoria sugeriu.

Boston Consulting Group (BCG)

“O BCG tem uma abordagem bastante estruturada chamada de Systematic Problem Solving que é a base de praticamente todos os trabalhos que fazemos”, conta o principal Marcelo Mattioli.

Dividido em três grandes passos, o método tem como objetivo garantir recomendações práticas e possíveis em curto espaço de tempo e com uso apropriado dos recursos disponíveis. Também prevê a distinção de hipóteses logo de início.

#1 Estruturar o problema

Primeira etapa, na qual os consultores buscam entender precisa e corretamente o problema. É o princípio fundamental da metodologia do BCG e prevê pensar e estruturar o contexto e as circunstâncias do tema que está em discussão e quais perguntas precisam ser respondidas, antes de começar a executar qualquer ação.

É a fase “mais crítica de todo o processo”, segundo Marcelo. “É muito difícil chegar às respostas corretas se as perguntas que você está fazendo estão erradas”, explica.

Aqui, são definidas as hipóteses de trabalho, a abordagem que será utilizada e quais análises serão necessárias.

#2 Realizar análises

O propósito de realizar análises é comprovar (ou não) as hipóteses definidas na primeira etapa.

“Você deve sempre começar uma análise já imaginando qual será o resultado final, mas ter flexibilidade para adaptar seus planos caso os resultados sejam contrários àquilo que você imaginava”, detalha o principal.

Ele ainda indica que esta fase deve contemplar um plano de trabalho que inclua coletar dados, priorizar os passos mais importantes e definir como será a execução.

#3 Traduzir resultados em insights e recomendações

Com base nos fatos e dados coletados, a terceira etapa promove constatação de quais suposições foram comprovadas e refutadas. A partir disso, o consultor procura entender como a combinação dos resultados respondem às perguntas iniciais definidas na estruturação.

É este último momento do Systematic Problem Solving em que os consultores determinam as recomendações que resolverão a questão para o cliente.

Aplicação prática

De acordo com Marcelo, a metodologia de Problem Solving do BCG “pode ser aplicada a basicamente qualquer tipo de problema, dos mais complexos aos mais triviais do dia a dia”.

Para ilustrar, ele deu o exemplo de um motorista da Uber que busca maximizar seu número de corridas, tendo três opções de serviço: Black (serviço onde recebe mais por quilômetro rodado), Select e X (dois em que recebe menos por quilômetro).

Estruturar o problema

Contexto: “Um motorista de Uber que tem a opção de rodar como Black, Select ou X”

Problema: “Como maximizar meu resultado financeiro com corridas via Uber?”

Hipótese: “Quanto mais eu rodar, mais eu ganho, independentemente do valor pago por quilômetro.”

“Mas poderiam existir outras hipóteses como ‘Rodando exclusivamente como Black, maximizaria meu resultado, mesmo que tenha períodos maiores de ociosidade’”, diz Marcelo.

Realizar análises

O principal exemplifica uma abordagem para analisar a questão do motorista da Uber.

“Fazer um ‘grupo de controle’ – um dia rodar utilizando as três categorias (sem restrições) e verificar: valor recebido no dia, custo da gasolina do dia e o número de corridas realizado. Outro dia rodar utilizando somente o ‘Black’, verificar os mesmos resultados e comparar em quais dos modelos o resultado obtido foi maior.”

Neste caso, ele sugere restringir as variáveis. “Por exemplo, garantir que o dia que rodou em cada modelo é comparável de fato: às vezes sextas-feiras são mais movimentadas que segundas, etc.”, explica.

Traduzir resultados em insights e recomendações

Partindo das análises realizadas, na terceira fase é possível comparar os resultados e concluir qual levaria à maximização do rendimento do motorista.

De onde partiriam sugestões do tipo: “é melhor rodar apenas com o serviço Black” e “é melhor variar, utilizando Black durante as manhãs, e deixar as três opções disponíveis para os clientes, durante a tarde”, por exemplo.

Fonte: Exame.com - 22/05/2018

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