Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

equipe trabalho 04 08

A equipe é o “motor” de uma empresa: é ela que tem ideias inovadoras e produz a maior parte do trabalho. Mas também nesse ponto podem surgir problemas pessoais que causam atritos e atrapalham a produtividade. Nesse sentido, as melhores empresas se destacam por ter equipes bem entrosadas. Não importa tanto o nível de qualificação de seus funcionários, mas como eles trabalham juntos.

Pensando nisso, o Google se dedicou a descobrir o que torna uma equipe eficiente e bem-sucedida. O estudo nomeado “Projeto Aristóteles” é uma homenagem a citação do filósofo: “O todo é maior do que a simples soma das suas partes”. 

Para definir o que é eficiência, os pesquisadores estabeleceram critérios de avaliação que medem dados tanto qualitativos como quantitativos. Para tal, analisaram dezenas de equipes e entrevistaram centenas de executivos, líderes e membros.

Como resultado desse trabalho, o Google descobriu que a confiança é o fator mais importante para a eficiência de uma equipe. Estimular a segurança psicológica, ou seja, conseguir fazer o funcionário assumir riscos sabendo que os membros da equipe irão confiar nele – ninguém vai envergonhá-lo ou puni-lo por admitir um erro, fazer uma pergunta ou contar uma ideia –, é determinante para o sucesso da empresa.

Isso pode parecer simples, mas na prática, não é uma tarefa fácil. Pensando nisso, a revista norte-americana Inc. reuniu 9 ações que podem ajudar a criar confiança entre os membros de uma equipe. Confira:

  1. Ouça antes de falar

Para estabelecer confiança, você deve respeitar a forma como os outros pensam e sentem. Por isso é importante ouvir. Quando você tem uma escuta ativa, conhece o ponto de vista do outro e ainda mostra que valoriza experiências diferentes.

A escuta ativa envolve fazer perguntas, entender as respostas do outro e ao mesmo tempo resistir ao desejo de julgá-lo. Ouvir de forma cuidadosa ajuda a identificar as forças, as fraquezas e o estilo de comunicação de cada membro da equipe. Além disso, você passa a mensagem de que o que é importante para cada um deles também é para você.

  1. Demonstre empatia

Além de ouvir, tente entender seus colegas de equipe e suas perspectivas – isso é empatia. Mas você também se beneficiará ao demonstrar empatia afetiva ou emocional, ou seja, compartilhar os sentimentos do outro.

Por exemplo, se um colega compartilhar um problema, você pode pensar: “Isso não é tão sério. Eu já passei por isso antes”. Se isso acontecer, tente lembrar de um momento em que você se sentiu estressado ou sobrecarregado, e aproveite esse sentimento para ajudá-lo a se relacionar. 

  1. Seja autêntico

A autenticidade cria confiança. Somos atraídos por aqueles que mostram isso, que percebem que eles não são perfeitos e estão dispostos a revelar essas imperfeições porque sabem que todos têm também. Ser autêntico não é compartilhar tudo sobre você o tempo todo. Mas dizer o que você quiser seguindo seus valores e princípios.

  1. Dê o exemplo

As palavras podem criar confiança apenas se estiverem amparadas em ações. Por isso é tão importante praticar o que você acredita e dar o exemplo: você pode pregar respeito e integridade mas isso perde o valor quando você amaldiçoa um membro da equipe.

  1. Ajude o outro

Uma das maneiras mais eficazes de conquistar a confiança de alguém é ajudando a pessoa. Pense no seu chefe. Saber onde ele se formou, por exemplo, não é uma informação relevante para estabelecer uma relação. Fique atento e observe quando ele precisa de ajuda. Quando puder, se disponha a ajudá-lo. Lembre-se, a confiança se constrói no dia a dia. 

  1. Discorde e comprometa-se

Como explica Jeff Bezos, CEO da Amazon, “discordar e comprometer” não significa “pensar que sua equipe está errada e perder a discussão”. Na verdade, é assumir o compromisso de aceitar as decisões da equipe e ajudá-la, mesmo que você discorde.

Antes de chegar a esse ponto, você deve explicar sua posição e a equipe deve avaliar suas considerações. Mas se você decidir “discordar e comprometer”, você está dentro. Portanto, não pode sabotar o projeto – direta ou indiretamente. Ao confiar na equipe, você pode acabar aprendendo algo e ainda estimular a confiança entre os membros.

  1. Seja humilde

Ser humilde não significa deixar de defender suas opiniões e princípios. É reconhecer que você não sabe tudo e que está disposto a aprender com os outros. Também é sinônimo de pedir desculpa quando necessário.

  1. Seja transparente

Não há nada pior do que ter a sensação de que os líderes não se importam em mantê-lo informado, ou ainda, que eles estão guardando segredos. Certifique-se de que sua visão, intenções e métodos são claros para todos os membros da equipe – e que eles tenham acesso às informações que precisam para fazer o melhor trabalho possível.

  1. Elogie

Ao elogiar os outros, você satisfaz uma necessidade humana básica. Quando seus colegas percebem que você valoriza seus esforços, eles são naturalmente motivados a produzir mais. Quanto mais específico for, melhor: diga-lhes o que você aprecia e por quê. E lembre-se, todos merecem elogios por algo. Aprendendo a identificar e reconhecer esses talentos, você estimula o melhor de cada um.

Fonte: Época Negócios - 24/01/2018

tecnologia varejo cervesia

A brasileira VTEX, tecnologia de nuvem que constrói experiência personalizada no varejo eletrônico, foi considerada uma das ferramentas mais promissoras do mundo para essa indústria pela revista especializada CIOReview.

A revista fez uma análise global para definir 20 tecnologias para as quais o varejo deve se atentar ao longo deste ano. Foram consideradas novidades que partem do uso de inteligência artificial, realidade virtual, análise de dados, robótica, internet das coisas e realidade aumentada para facilitar o ganho de lealdade dos clientes e otimizar a cadeia operacional.

Considerando a VTEX especificamente, a CIO reconheceu na tecnologia “engenhosos módulos e extensões” da plataforma VTEX “que trabalham em uníssono para atender demandas no B2B, B2C, B2E e B2B2C”. “Considerando a necessidade de escalabilidade, agilidade, baixo custo de propriedade e capacidade omnichannel na expansão do comércio eletrônico, os módulos inovadores da VTEX trabalham em sincronia em diferentes infraestruturas, equipes e linguagens”, diz a publicação.  

Do ponto de vista da segurança e da experiência do usuário, a VTEX oferece dupla autenticação e tecnologia de compra sem senha, o SmartCheckoutTM, que permite uma verificação intuitiva, segura e muito rápida. “Enquanto a digitalização se impõe no setor varejista, a VTEX estabelece uma nova fronteira com sua estrutura de nuvem auto-escalável, capaz de gerenciar diversos aspectos do e-commerce em um único painel”, diz a CIO Review.

Confira a lista das tecnologias de varejo mais promissoras para 2018, em ordem alfabética:

AccuPOS Point of Sale

Software, gestão de estoque e soluções para empresas que usam as plataformas Quickbooks e Sage

Aptos

Plataforma de comércio intuitiva que oferece experiência empoderadora e personalizada ao consumidor

Cegid

Solução conectada de comércio que unifica todas as fases da venda

Celerant Technology

Fornecedora de software de gestão para o varejo que otimiza plataformas mobile e web junto com as vendas físicas

CenterEdge Software

Pontos de venda, e-commerce e reserva, além de sistema de geração de ingressos

Citixsys Americas

Soluções end-to-end para varejo rentável

Elysee Group

Especialista em integração ERP para varejo

JDA Software

Soluções para planejamento e execução para varejo end-to-end

Mi9 Retail

Software para propaganda, inteligência de negócio e experiência do consumidor

NCR Corporation

Portfólio que fornece soluções para o varejo eletrônico e físico, com interação entre as plataformas de compra

OmnyPay

Permite que a marca construa seu próprio ecossistema encorajando o uso do mobile no processo de compra

PAR Technology Corporation

Tecnologia em nuvem para varejistas e restaurantes

PDI

Gestão de empresas otimizada para a economia digital

Retail Pro

Fornece funções nativas para engajamento, gestão de estoque, necessidades de reposição e e-commerce

Retail Solutions

Transforma dados do varejo em oportunidade

Retailcloud

solução para windowse Android para pequenas empresas com preço acessível

RetailPoint

Ponto de venda móvel com tecnologia avançada

Riversand Technologies

app e plataforma de gestão de dados com approach móvel

Tulip Retail

Oferece apps móveis e plataforma mobile desenhada exclusivamente para associados de lojas

VTEX

Tecnologia de nuvem que constrói experiência personalizada no varejo eletrônico

Fonte: InfoMoney - 23/01/2018

impulsionar

O investidor bilionário Warren Buffett investe 80% do seu tempo lendo e pensando sobre sua carreira e negócios. O homem mais rico do mundo, Bill Gates, lê um livro por semana há décadas. Também reserva, todos os anos, duas semanas de folga apenas para se dedicar às leituras. Eles não são os únicos.

O presidente Barack Obama lia uma hora por dia no seu período de trabalho na Casa Branca – e, muitas vezes, adentrava a madrugada estudando assuntos variados. Em recente entrevista ao New York Times, Obama comentou o hábito e afirmou que as leituras diárias o davam as habilidades necessárias para “desacelerar e ter uma perspectiva melhor sobre as situações que precisava lidar.
Recomendado para você

Matéria publicada no Quartz analisou o hábito de leitura de Gates, Buffett e Obama para defender a razão pela qual todas as pessoas deveriam reservar um tempo para ler, aprender e buscar conhecimento. Em um futuro próximo, onde robôs prometem substituir diversos trabalhos e a tecnologia irá eliminar algumas carreiras, dedicar-se à buscar conhecimento e a aplicá-lo de forma eficiente pode te ajudar a ter maior sucesso. Ler por ler, porém, não é suficiente. A matéria cita seis passos para orientar as pessoas na hora de buscarem o aprendizado -e aplicá-lo de forma mais eficaz na carreira e na vida:

  1. Identifique conhecimentos valiosos no momento certo

O valor do conhecimento não é estático. Ele muda em função de quão valiosas as outras pessoas o consideram e se envolve uma habilidade raro no mercado. À medida que as novas tecnologias amadurecem e transformam as indústrias, muitas vezes há um déficit de pessoas com as habilidades necessárias. A boa notícia é que se você se preparar para desenvolvê-las, a chance é de ser muito bem remunerado por isso.

  1. Aprenda e mostre esse conhecimento rapidamente

Janelas de oportunidades são temporárias. Os indivíduos devem aproveitá-los quando as veem. Isso significa ser capaz de aprender novas habilidades rapidamente. “Depois de ler milhares de livros, descobri que entender e usar modelos mentais é uma das habilidades que todos devem aprender. Ela fornece uma base sólida de conhecimento que se aplica em todos os campos. Então, quando você adentra em um novo campo, você tem conhecimento anterior que pode utilizar para aprender o novo assunto de forma mais rápida”, diz Michael Simmons no artigo do Quartz.

  1. Comunique o valor de suas habilidades aos outros

Pessoas com as mesmas habilidades podem ter salários e remunerações totalmente diferentes com base em quão capazes são de se comunicar e persuadir os outros. Essa capacidade convence os outros de que as habilidades que você possui são valiosas. Muitas pessoas passam anos dominando uma habilidade técnica específica e praticamente nenhum tempo comunicando as outras habilidades que possuem.

  1. Converta o conhecimento em dinheiro e resultados

Existem muitas maneiras de transformar o conhecimento em valor para sua vida. Alguns exemplos incluem encontrar e obter um emprego que paga bem, obter um aumento, construir um negócio bem sucedido, vender seu conhecimento como consultor e construir sua reputação ao se tornar um “líder de pensamento estratégico”.

  1. Saiba como investir financeiramente na aprendizagem

Cada pessoa precisa encontrar o “portfólio” correto de livros, cursos online e programas de certificação para ajudá-las a alcançar seus objetivos considerando o dinheiro que têm disponível para investir. Para obter o portfólio certo e pensar qual conhecimento é melhor investir, precisamos também pensar também sob a perspectiva financeira (retorno sobre investimento, gerenciamento de riscos, desafios a serem encarados e construção de um portfólio diversificado).

  1. Desenvolva a habilidade de aprender a aprender

Assim, aumentamos exponencialmente o valor de cada hora que dedicamos ao nosso aprendizado. Segundo Simmons, nossa taxa de aprendizado determina a rapidez com que nossos conhecimentos se acumulam ao longo do tempo. Considere alguém que lê um livro por semana contra alguém que demora 10 dias para ler um livro. Ao longo de um ano, essa diferença será extremamente significativa.

Fonte: Época Negócios - 22/01/2018

blockchain cervesia

Em 2017, muita gente ouviu pela primeira vez a palavra "blockchain". Primeira de muitas, certamente. A "cadeia de blocos" se trata de um grande banco de dados, público, remoto e inviolável, no qual podem ser registrados arquivos digitais de todo tipo. Cada item guardado ali é datado e dá origem a uma espécie de assinatura, formada por uma sequência de letras e números.

As aplicações no mundo dos negócios são inúmeras — de cartórios a bancos. Prova disso é que as maiores instituições financeiras do mundo (incluindo brasileiras) já estudam a tecnologia. Todo o dia novas empresas entram para a lista. Na terça-feira (16/01), Maersk e IBM anunciaram uma plataforma baseada em blockchain para o comércio global.

Tentando prever as novidades que ainda estão por vir, o site CoinDesk, especializado em blockchain e criptomoedas, reuniu cinco tendências da área para 2018. Confira:

  1. Oriente Médio e outros países asiáticos impulsionarão o uso do blockchain.

O interesse continua a ser muito elevado nessas regiões, onde algumas das maiores instituições bancárias estão avançando com projetos e ofertas de serviços baseadas em blockchain, principalmente para o processamento de pagamentos. Bancos no Japão e na Coreia do Sul começaram a testar tecnologias que poderiam fazer transferências internacionais no mesmo dia e reduzir os custos em quase 30%.

  1. A preocupação com cibersegurança vai ampliar a adoção do blockchain.

Com o aumento de ataques hackers, defesas baseadas em tecnologia criptografada deverão emergir. O surgimento de ferramentas de cibersegurança pode ser a próxima grande evolução do blockchain. Escândalos como o envolvendo a empresa Equifax provam que grandes empresas nem sempre conseguem proteger os dados dos usuários.

  1. Os ICOs vão decolar. ICO é a sigla em inglês para oferta inicial de moedas — ou Initial Coin Offering.

É a prática pela qual se arrecada recursos por meio do uso de criptomoedas. Houve um salto nos ICOs em 2017, segundo o CoinDesk, e neste ano o ritmo deve crescer ainda mais.

  1. O setor financeiro entra em campo de vez.

Os segmentos financeiro e de seguros são dois dos mais inclinados ​​a passar por uma grande revolução por causa do blockchain. Ambos podem se beneficiar da criptografia. Até os banqueiros mais céticos em relação às criptomoedas (como Jamie Dimon, CEO do JPMorgan), se mostram abertos à tecnologia do blockchain.

  1. Nas empresas, mais automação e criação de moedas.

O blockchain deve levar à transformação digital por meio da automação de processos, troca de ativos físicos e codificação de contratos. Além disso, mais empresas devem criar suas próprias criptomoedas — impulsionando o uso do blockchain no universo corporativo.

Fonte: Época Negócios - 19/01/2018

jorge paulo lemann 28 06

Um dos fundadores do 3G Capital, Jorge Paulo Lemann é conhecido pelas gigantes aquisições realizadas nos últimos anos e pelo apurado senso de oportunidade, que deram a ele e seus sócios o controle de grandes companhias como a Kraft Heinz, o Burger King e a maior cervejaria do mundo: a AB InBev.

Podem passar os anos, mudar o foco dos investimentos e até o valor das aquisições, mas uma coisa Jorge Paulo Lemann sempre acreditou: quem faz uma empresa são as pessoas. Com esse tema em mente, não faltaram perguntas relacionadas à cultura e gestão no bate-papo que ele fez com empreendedores e mentores da rede da Endeavor neste ano.

Veja algumas das principais lições desse papo!

1) Nós não criamos novos negócios. Criamos novas oportunidades para as pessoas crescerem

“Nós temos treinamento de trainees e gente muito jovem porque queremos ter pessoas dentro de casa que são capazes de realizar o crescimento que nós acreditamos ser possível. Nossa máquina depende sempre de gerar oportunidades para os jovens que treinamos, que são excepcionais e têm muita sede por desafios.”

“É por isso que nós somos sempre obrigados a inventar novidades que dão oportunidades para as pessoas que trabalham conosco. Talvez seja essa a razão de termos todo ano mais de 100 mil candidatos a trainee para as 40 vagas da Ambev.”

2) Reúna o time certo e você vai andar mais rápido

“É difícil fazer alguma coisa sozinho. Juntando o time certo você anda mais rápido e vai mais longe.”

“Quando eu comecei no mercado financeiro, com grandes bancos dominantes e sem muito espaço, a oportunidade que vi foi atrair a melhor equipe possível: Claudio Haddad, Beto [Sicupira], Marcel [Telles], André Lara Resende…Pessoas excepcionais que ajudaram a construir o negócio.”

3) Em uma cultura, tem que ter competitividade e colaboração

“O ideal é uma mistura das duas [competição e colaboração], mas também é importante mensurar qual você quer ver mais presente. A Ambev atrai quem gosta de competir e esse estilo tem funcionado bastante.”

“Mas, mesmo por lá, os bônus dependem dos resultados gerais, o que faz as pessoas cooperarem entre si para que todos atinjam os resultados. É preciso adaptar sua empresa para a cultura que der mais resultados.”

4) Na aquisição de novas empresas, sempre surge uma cultura híbrida

“Nas empresas que adquirimos, entrevistamos os executivos principais, apresentamos a nossa cultura e eles apresentam a deles. Então, entendemos o que dá para modificar e adaptar.”

“Na Heinz, por exemplo, uma empresa de 10 mil funcionários, levamos 50 pessoas, conversamos com quem estava lá e chegamos em uma cultura comum. Nesse processo, muitas pessoas mais antigas foram embora, por isso foi mais fácil implementar algo mais próximo do que nós somos mesmo com apenas 50 pessoas.”

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios - 18/01/2018

surpreender cliente cervesia

A frase foi dita por James Curleigh, presidente da Levi’s, durante a primeira palestra do NRF Retail’s Big Show, encontro mundial do varejo que aconteceu em Nova York. Curleigh apresentou-se no primeiro dia do evento, que começou com um tom de irreverência. O público aplaudiu quando James Curleigh, presidente da Levi’s surgiu no meio da plateia pedalando uma bicicleta. “Nunca foi tão importante entregar o inesperado para o seu público. Se o varejista oferecer algo surpreendente para os consumidores, eles irão lembrar essa história e recontá-la muitas vezes”, disse Curley, durante o painel que abriu o Retail’s Big Show. “É preciso ir sempre além das expectativas do seu público, para que ele continue se encantando com a marca todos os dias.”

Na sequência, o evento destacou os empreendedores “rock stars”, que estão mudando a cara do varejo nos Estados Unidos. Sensação do momento nos Estados Unidos, Manish Vora, fundador do Museum of Ice Cream, explicou como criou um negócio na medida para a era das redes sociais. O principal atrativo do seu museu é a possibilidade de fazer selfies em ambientes com sorvetes e doces gigantes. “As pessoas vão no nosso museu para poder postar fotos inusitadas. Estimulamos o nosso público a se expressar.” O negócio, que conta com quatro unidades nos Estados Unidos, Miami, tem 1 bilhão de seguidores nas redes sociais.

Outro destaque foi a Beauty Pie, loja que se propõe a vender produtos de luxo de primeira linha a preços justos. “Para isso, negociamos diretamente com as mesmas fábricas que produzem para as grandes marcas”, diz Marcia Kilgore, fundadora da empresa. Segundo ela, valores como transparência e simplicidade regem a marca, que funciona em modelo de assinatura mensal.

Varejo com propósito foi o tema da palestra de Doug McMillon, CEO da Walmart. Segundo ele, a companhia passou por uma grande mudança depois da tragédia do furacão Katrina, que atingiu a cidade de New Orleans em 2005. “Quando vimos o que estava acontecendo, nos mobilizamos para ajudar de todas as formas, mandando comida, produtos, dinheiro, pessoas”, disse. “Percebemos como era importante trabalhar em conjunto em nome de um propósito. E decidimos que encontraríamos maneiras de continuar fazendo isso.” Segundo ele, a Walmart passou a se preocupar mais com a sustentabilidade, o meio ambiente, o bem estar dos funcionários e o empoderamento dos fornecedores locais.

No final do dia, foi a vez de Marne Levine, Chief Operating Officer do Instagram, subir ao palco para dar dicas sobre como usar a rede social nos negócios. Segundo ela, uma das ferramentas mais interessantes para os empreendedores é o Instagram Stories, criado no ano passado. “As empresas abraçaram o formato, que permite um engajamento instantâneo do consumidor. Hoje, um terço dos posts publicados no Instagram Stories são feitos por empresas”, disse Marne.

Brasil em destaque

Duas palestras atraíram a atenção dos brasileiros presentes ao evento do varejo em Nova York. A construção de uma cultura digital dentro da empresa foi o tema do painel moderado por Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, com a participação de Flavio Dias, Chief Digital Officer do Via Varejo – que administra as Casas Bahia e o Ponto Frio – e de Matteo Molon, presidente do e-commerce italiano Calzedonia Group. Segundo Serrentino, os principais passos para criar uma cultura digital no varejo são: 1. Começar do topo, transformando o tema em uma prioridade do comando da empresa; 2. Fazer com que todos os funcionários entendam o processo; 3. Desenvolver novas habilidades analíticas entre os empregados; 4. Colocar a mobilidade em primeiro lugar; 5. Ter velocidade para se reinventar o tempo todo.

“Os varejistas devem usar os serviços para se diferenciar dos concorrentes”, disse Marcos Gouvêa de Souza, diretor geral do Grupo GS&MD, durante painel que abordou novos modelos globais de varejo, com participação de Thiago Simões, diretor de marketing da rede de varejo portuguesa Sonae. Segundo Gouvêa, investir em serviços hoje não é uma opção; é obrigatório para quem quer sobreviver no setor. “Não é preciso ser a Amazon para criar serviços que ajudem o cliente. Basta conhecer o seu público e usar a criatividade para oferecer algo relevante”, disse. Na sua visão, a tendência no futuro é que os varejistas foquem mais em serviços e menos em produtos. Presente à palestra, Luiza Trajano conversou com Pequenas Empresas & Grandes Negócios sobre o futuro do varejo no país. “O que percebemos é que, do final do ano para cá, já deu uma melhorada. Acreditamos que já saímos do fundo do poço. Neste ano, o foco do varejista deve ser suar muito, reclamar pouco e encantar o consumidor.”

Fonte: PEGN - 18/01/2018

nrf cervesia

O avanço tecnológico e a mudança de comportamento do consumidor estão transformando o setor de varejo. Para sobreviver nesse ambiente tão competitivo, as empresas precisam inovar como nunca. É o que disseram curadores e especialistas do Grupo GS& Gouvêa de Souza, que acompanharam as apresentações no NRF Retail´s Big Show 2018, em Nova York.

As tendências foram discutidas também durante a reunião Retail Executive Summit, realizada na quarta-feira (17), no Mandarim Oriental Hotel, em Nova York. Confira a seguir os principais pontos destacados pelos especialistas:

Consumidor

“Em um ambiente tão competitivo e complexo como esse que atuamos, essa conexão entre pessoas e marcas é muito importante. […] Quando temos valores semelhantes aos dos nossos clientes, é mais fácil se conectar a eles.” – Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&MALLS

“O consumidor começou a exigir do varejo mais compartilhamento, inovação e conveniência. […] O papel do varejo está tendo de ser repensado para se aproximar mais do consumidor.” -Alexandre van Beeck, sócio diretor da GS&Consult

Tecnologia

“Para os próximos dois anos, não acreditamos que haverá um varejo que não trate direito seus dados, o seu data base, que não alimente o seu algoritmo.” – Jean Paul Rebetez, partner na GS&Consulting

“Em todos os cases, de todas as principais palestras, abordou-se a informação, a tecnologia e os dados. O que mais importa não é se você tem os dados, mas sim como vai usá-los. […] A gente precisa entender que a pirâmide inverteu. As informações existem e a gente precisa saber interpretá-las rapidamente. Precisamos parar de investir dinheiro em mídia sem coletar dados. Todo esse investimento que a gente faz gera mais informação para ser interpretada e usada da melhor maneira para entendemos o que o consumidor está falando, para gerar mais receita.” – Fábio Sayeg, fundador e CEO da ZOLY

Inovação

“Vemos o fim do ponto de venda como a gente conhece. Agora, o PDV começa a ter um comportamento parecido com o site. São lojas que se modificam por períodos, horários, movimento e nos fim de semana. A publicidade também mudou, agora é basicamente feita com influenciadores.” – Jean Paul Rebetez, partner na GS&Consulting

“Inovação é exploração com sucesso de novas ideias. Quando a inovação não tem sucesso, ela é uma invenção. Vimos nos últimos tempos a questão do Google, que chegou e criou esse novo modelo de inovação com seus escritórios, parecia que toda empresa precisaria pensar diferente. A maioria das empresas teve um pouco de dificuldade para adaptar essa inovação. Da noite para o dia, transformar uma empresa de 50 ou 100 anos em um negócio como o Google não é fácil para ninguém. A chance das empresas hoje de pensar fora da caixa é talvez terceirizar por meio das startups.” – Caio Camargo, sócio diretor da GS&UP.

Fonte: Época Negócios - 18/01/2018