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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

etiqueta empresarial cervesia

É comum as pessoas tratarem desprezo o tema etiqueta empresarial, não tendo a real noção da importância que os profissionais de uma empresa possuam esse tipo de etiqueta. Assim, o impacto da implantação desse tipo de ação é fundamental para a manutenção e o crescimento de uma empresa.

Contudo, é ele que, muitas vezes, explica porque pessoas altamente profissionais e competentes no que fazem acabam sendo demitidas de suas empresas e outras – nem tão competentes assim – permanecem, atingindo promoções e melhores oportunidades de carreira. Logo, podemos concluir que competência técnica não é tudo e que aquelas pessoas que não têm uma boa habilidade para criar relacionamentos, ou seja, etiqueta no convívio, acabam tendo menores chances de sucesso.

Etiqueta Empresarial é um conjunto de cerimônias usadas no trato entre pessoas e empresas, regidas pela boa educação, bom comportamento, convenções sociais, ética profissional e prescrições oficiais.

Veja algumas dicas de etiqueta empresarial:

  1. A vestimenta diz muito para as outras pessoas assim é recomendável roupas discretas, sem modismos. Decotes e cores berrantes, dentre outros erros devem ser evitados, sob pena de perder com a seriedade. Tome cuidados com higiene pessoal.
  2. O ditado a primeira impressão é a que fica deve ser levado a sério, assim, sempre seja cordial e prestativo já em um primeiro contato, saiba ouvir e falar na hora certa e tenha sempre cartões profissionais disponíveis. Ao entrar em um local peça licença, busque cumprimentar todas as pessoas que estiverem no local, mas só estenda a mão se o interlocutor o fizer primeiro, e só se sente se for convidado por ele.
  3. Se comunique corretamente com as pessoas, busque olhar nos olhos, demonstre atenção no que estão falando, não se distraia durante a conversa e busque estabelecer um diálogo.
  4. Mantenha uma postura correta, não cruze os braços, evite se sentar de qualquer jeito, jogando o corpo na cadeira, como também não se sente na beirada da cadeira. É importante uma boa acomodação, porém ereto e de forma adequada.
  5. Seja organizado e demonstre isso. Planeje adequadamente seu tempo e sua mesa, mantenha os papéis e arquivos de computador nos devidos lugares, onde não só você, mas qualquer membro da empresa consiga localizar quando necessário.
  6. Respeite os colegas e o espaço de trabalho. Não precisa ficar mudo durante o expediente, mas evite ao máximo assuntos que exponham o seu lado pessoal ou o de alguma outra pessoa. Fofocas nunca combinaram com o ambiente profissional. Além disso, adeque a altura da sua voz ao ambiente.
  7. Cuidado com a utilização de celulares no trabalho, evite ligações pessoais e caso estas ocorram, busque ir para um local privado. Não fale demasiadamente alto e muito menos utilize termos de baixo calão. Também é necessário cuidado com outras ferramentas tecnológicas.
  8. Bom humor é uma necessidade nas empresas. Quando estiver tendo um dia difícil, reflita se alguém do trabalho tem a obrigação de compartilhar as dificuldades com você. Contudo, cuidado com as brincadeiras. Um ambiente de trabalho descontraído é positivo desde que sejam feitas apenas brincadeiras saudáveis, que promovam um ambiente alegre e equilibrado.
  9. Busque ter “jogo de cintura” na hora de imprevistos e ouça a opinião dos outros muitas vezes de opiniões divergentes se chega a um ponto em comum correto. É preciso saber argumentar e também, ceder.

Fonte: Portal Newtrade - 02/02/2018

michael bloomberg cervesia

Michael R. Bloomberg, fundador da empresa de comunicação Bloomberg, falou sobre os motivos do sucesso de sua companhia, o trabalho de sua fundação filantrópica e seu período de 12 anos como prefeito de Nova York, no Latin America Investment Conference, ocorrido nesta quarta-feira (31/01), em São Paulo. Com base nessa conversa, fizemos uma lista com seis lições de Michael Bloomberg aos empresários. Confira a seguir:

Observe as oportunidades

O empresário explicou que começou seu negócio ao perceber que as pessoas olhavam para os preços de ações em telas e copiavam os dados para uma calculadora. “Pensei então por qual motivo não ter um sistema para fazer isso por eles?”. De acordo Bloomberg, tudo o que precisou fazer foi se colocar no lugar daquelas pessoas para sentir o que elas estavam sentindo e então criar uma solução que resolvesse aquele problema.

Pense sempre à frente

Bloomberg explicou que o motivo que mantém seu negócio sempre atualizado com as necessidades de seus clientes é não entregar o que eles querem no momento, mas sim o “o que eles vão precisar amanhã”. Essa é uma maneira de não apenas surpreendê-los, mas também de se manter à frente da concorrência, entregando sempre novos produtos e serviços.

Cuide bem do seu cliente

O empresário afirma que o atendimento de sua empresa dá atenção total aos clientes. “Colocamos alguém ao telefone, falando sua língua, entendendo seu problema e ajudando a solucionar o problema ou encontrar alguém que o solucione”, algo que nem todas empresa costumam fazer.

Ajude a região onde sua empresa atua

Com sua fundação filantrópica, Bloomberg faz doações a cidades e países onde tem negócios. “Temos a obrigação de dar algum retorno”, diz o empresário. Além de todo o aspecto social positivo, isso colabora com a imagem da sua empresa, o que te ajuda a conquistar funcionários e clientes, segundo Bloomberg.

Construa uma boa equipe

Quando Donald Trump foi eleito para a presidência dos Estados Unidos, Bloomberg o deu uma dica valiosa que aprendeu ao longo de sua carreira: construa um time. “Nada é tão importante quanto construir um time”, afirma o empresário. Segundo Bloomberg, construir uma equipe com pessoas qualificadas e que tenham sua confiança é a melhor maneira para administrar uma empresa, cidade ou país.

As demissões não podem ser uma surpresa

O empresário também deixou uma mensagem para todos aqueles que estão em posição de liderança. “Se você tiver que mandar alguém embora, e isso for uma surpresa para a pessoa, você não fez seu trabalho”. De acordo com Bloomberg, a responsabilidade de um líder é ajudar as pessoas a melhorarem e se tornarem mais produtivas. Caso uma conversa desse tipo aconteça antes da demissão, a pessoa saberá exatamente por qual motivo está sendo desligada.

Fonte: Época Negócios - 01/02/2018

neurocientista cervesia

A  11ª edição da Campus Party Brasil, realizada no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, vai até o próximo domingo (04/02) e espera reunir mais de 100 mil visitantes. Contando com mais de 750 horas de conteúdo, a Campus discutiu inovação em sua abertura, com a palestra do neurocientista norte-americano Greg Gage. Mundialmente conhecido por seu trabalho inovador, Gage é fundador e CEO da Backyard Brains, empresa que desenvolve e comercializa ferramentas e programas ligados à neurociência.

Ele é membro sênior no TED, onde discute inovação em suas palestras. O neurocientista também ficou conhecido por seus experimentos – no mínimo – curiosos. Na abertura da Campus, por exemplo, fez dois jovens “operarem” uma barata. Além disso, Gage foi premiado no National Institute of Health por seu comprometimento com a ciência – ganhando até o reconhecimento do ex-presidente norte-americano Barack Obama.

Durante a Campus Party, discutiu com o público – jovem, em sua grande maioria – a importância da neurociência. “Precisamos desmistificar a ideia de que neurociência é somente para cientistas. O ser humano tem uma ferramenta incrível que é o seu próprio cérebro e ele precisa entendê-lo melhor”, afirmou.

O neurocientista também deu dicas para quem quer se manter inovador. Confira:

  1. Simplicidade

Para Gage, simplicidade é um dos segredos da inovação. Segundo o neurocientista, usar bem o dinheiro é mais importante do que tê-lo em abundância. “Na minha empresa, por exemplo, desenvolvemos soluções e ferramentas sem realizar altíssimos investimentos ou cobrar muito dos consumidores. O que fizemos foi usar o máximo da nossa expertise, que é o estudo do cérebro, para aproximar os clientes.” O principal produto da Backyard Brains (The Muscle SpikerBox Pro) sai por US$ 250.

  1. Busque a excelência

O empreendedor também acredita que o sucesso só vem com muito estudo. “A única maneira de você obter um retor

no positivo é com muita dedicação.” Segundo Gage, foi dedicando sua vida ao estudo do cérebro que se tornou um especialista, realizando grandes feitos nos últimos anos.

 

  1. Seja curioso

Com o intuito de influenciar o público presente, Gage convidou membros da plateia para subir ao palco e participar dos seus experimentos. A intenção, segundo o empreendedor, era incitar a curiosidade. “Você aprende na ciência que ser curioso é a chave para a inovação. Se não tivesse analisado outras áreas da ciência, eu jamais teria desenvolvido as soluções do meu negócio. Essa ferramenta é uma das mais baratas e úteis que uma pessoa pode ter.”

Fonte: Info Money - 01/02/2018

8 erros de marketing de conteudo a serem evitados em 2017 848x450

Graças ao avanço das novas tecnologias, transformar uma boa ideia em um bom negócio tornou-se mais fácil agora do que era no passado. Apesar dessa tendência crescente, a realidade nos mostra que é importante estar atento para não cair em alguns erros comuns, que podem desviar a boa ideia do caminho do sucesso, fazendo com que ela falhe ou seja adiada.

Anualmente, cerca de 1 milhão de novas empresas abrem as portas no Brasil. Entre janeiro e agosto de 2017, de acordo com um estudo do Serasa, foram abertas 1,5 milhão de novas empresas no país, número 10,5% superior ao registrado entre janeiro e agosto de 2016. Ao longo do processo de planejamento, implantação e execução dos negócios, todo e qualquer empresário vai encontrar obstáculos a superar. Antever as possíveis dificuldades, contudo, vai tornar mais fácil superar os problemas que surgirem.

Para ajudar novas empresa e empresários a superarem obstáculos e terem mais sucesso, a TMF Group, especialista em serviços de negócios, comenta sobre os cinco erros mais comuns cometidos por novas empresas de todos os setores.

  1. Perder o foco do negócio

Muitas vezes, com a ânsia de abranger logo de cara todos os aspectos que envolvem o funcionamento correto de uma empresa, pode-se perder o foco do que é realmente importante e que tem a ver com atividade central do negócio.

Questões administrativas, folhas de pagamento, constituições legais, autorizações, licenças e até mesmo abrir uma conta em um banco, entre outras questões, nos fazem perder um tempo crucial e se afastar do que é realmente importante. Ter que parar e voltar um pouco atrás para consertar essas coisas vai nos fazer perder tempo e energia. Para evitar a dor de cabeça, estabelecer parcerias estratégicas com experiência na área de backoffice pode ajudar a manter o foco no que interessa.

  1. O plano de negócios não é tudo

O processo administrativo para abrir uma empresa no Brasil pode levar cerca de 107 dias, segundo o Banco Mundial. O planejamento é sempre fundamental antes de se jogar na empreitada, mas também deve-se ter em mente que certas questões podem não ser solucionadas no tempo que esperamos, e isso também deve ser levado em consideração.

Esse é um cenário típico de países como o Brasil, onde o modelo tributário e fiscal é bastante complexo – o país é o segundo mais complexo do mundo para a realização de negócios, de acordo com o Índice de Complexidade Financeira 2017, da TMF Group. A preparação da documentação necessária e processos com bancos, assinatura de órgãos especiais e as diferentes regulamentações vigentes nas diversas esperas de governo dificultam o cumprimento do cronograma estabelecido na fase de planejamento.

Para complicar um pouco mais, nem tudo está descrito nas regras vigentes. Por isso, a experiência de especialistas pode contribuir para encurtar alguns prazos e deixar o processo menos desgastante.

  1. Os custos mais baixos podem sair caros

Muitas empresas decidem contratar parceiros estratégicos baseados principalmente no fator preço, optando pelo mais barato, o que nem sempre é o melhor indicador. Essa é uma seara em que o barato, a longo prazo, pode custar caro.

Regulamentos de câmbio, empréstimos bancários, questões fiscais, aspectos contábeis e corporativos, entre outros, fazem com que as empresas necessitem de uma ampla gama de serviços para cobrir todas as áreas de forma eficiente.
Para alcançar isso, além do preço, é importante avaliar o conhecimento e a experiência dos profissionais contratados, a expertise em lidar com a complexidade local relacionada ao sistema tributário, entre outros aspectos.

  1. Fornecer informações incompletas

Fornecer informações parciais ou incompletas pode ter consequências importantes, como atrasos nos processos até multas e prisões, o que, por sua vez, gerará desperdício de tempo, dinheiro e ainda desgasta a imagem da empresa. Para driblar esses transtornos, é preciso estar atento a todas as obrigações legais, fiscais e tributárias vigentes na jurisdição em que a empresa atua.

  1. Cair no labirinto da papelada

O sucesso ou o fracasso das novas empresas estão em grande parte relacionados aos regulamentos de cada país. No Brasil, os mais de 90 impostos, taxas e contribuições cobrados de acordo com as jurisdições federal, estaduais e municipais, tornam o país um ambiente complexo e uma armadilha fácil para uma nova empresa que não está familiarizada com esses processos cair na armadilha da papelada.

Fonte: Portal Newtrade - 31/01/2018

intercambio cervesia

A ideia comum é a de que intercâmbios estão diretamente associados a adolescentes que vivem experiências fora do Brasil enquanto fazem cursos de idiomas. Mas a verdade é que essa visão está caindo por terra. Motivados pela incerteza no mercado de trabalho, profissionais brasileiros buscam oportunidades no exterior e qualificação mais especializada. Com a demanda intensificada, agências investem em programas destinados a adultos com foco em negócios.

Se antes era preciso a disponibilidade de tempo (pelo menos um semestre letivo) e investimento de cerca de R$ 58 mil, hoje é possível realizar programas de três semanas voltados para a área corporativa com aproximadamente R$ 11.800. O valor inclui acomodação em apartamento estudantil, quarto duplo, seguro saúde, transfer de chegada e taxa de matrícula, além de dar direito a um passeio.

João Mofati, diretor da unidade de Niterói da Bex (Brazilian Exchange – Intercâmbio Cultural), nos últimos dois anos, houve um aumento de 40% na procura por programas voltados para negócios, o que motivou escolas internacionais a criarem cursos especializados e mais curtos.”Muitos profissionais que perderam o emprego e ganharam a rescisão decidiram investir na carreira, já que tinham tempo e dinheiro. No entanto, era um público mais restrito. Agora, um profissional pode dar uma boa incrementada no currículo durante as férias, por exemplo. Outro ganho é que os cursos eram mais gerais, hoje é possível fazer cursos bem mais específicos”, explica Mofati.

O administrador Thiago Calado, de 30 anos, que já havia feito intercâmbio na época do ensino médio e da faculdade, vendeu um restaurante que tinha em Niterói e, com o dinheiro que recebeu, decidiu embarcar, no fim do ano passado, em mais um programa. A ideia era construir uma carreira no Canadá. Durante três semanas, por meio da Bex, Calado foi aluno do Toronto Business Academy, curso voltado para empreendedorismo. Os planos de Calado, no entanto, tiveram uma reviravolta. Durante o curso, ele conseguiu uma vaga como representante no Brasil de uma indústria farmacêutica. “Eu queria apostar num outro país e vi essa possibilidade por meio do intercâmbio. Mas foi ainda melhor do que eu esperava, e esse é um dos benefícios desse tipo de programa. Além do aprendizado dos conteúdos das aulas em si, fazemos um network grande, ainda mais num curso em que todos estão em busca de novos negócios. Apesar de o programa que fiz ter sido curto, ele é muito direcionado. Fizemos visitas a empresas, participamos de palestras de diretores de instituições e da formatação de um plano de negócios”, detalha Calado.

Já a corretora de imóveis Marisa Barros, de 50 anos, viu no intercâmbio a possibilidade de valorizar o seu currículo. Ela já fez quatro cursos de 15 dias cada, em países diferentes, para aprimorar o seu inglês. Dessa vez, Marisa embarca em março para um programa de 14 semanas em Queenstown, na Nova Zelândia, pela CI Intercâmbio. Para fazer o curso, ela conseguiu uma licença do seu emprego no Brasil. “Muitas vezes nos deparamos com negociações com estrangeiros e antes eu não podia fazê-las. Hoje eu me sinto muito mais confiante. Mas este ano quis investir mais, e ter uma experiência de trabalho lá fora, o que certamente me deixará mais preparada”, avalia.

O gerente da CI Intercâmbio Niterói, Thiago Pessanha, ressalta que houve um aumento de 30% na procura desse tipo de programa por adultos acima de 40 anos. “Países como Austrália, Nova Zelândia, Irlanda, Canadá e Emirados Árabes têm leis específicas que permitem conseguir um visto para trabalhar legalmente”, esclarece.

O pacote que Marisa fará de 14 semanas em Queenstown, com direito a 20 aulas por semana, taxa de matrícula e 

 

material didático custa R$ 9.093,60, na CI. Na agência, é possível contratar um curso voltado para trabalho com duração de quatro semanas em Toronto, no Canadá, com 30 aulas por semana, material didático e taxa de matrícula por R$ 3.571,36.

Na Bex, um curso para Vancouver no Canadá, com as mesmas características sendo 17 aulas por semana, custa R$ 2.700. Já para quem quer investir mais, um curso na Universidade de San Diego, na Califórnia, com duração de três meses, com tópicos como negociação, empreendedorismo, planejamento financeiro, recursos humanos e logística, custa R$ 34.500 e inclui, além das aulas, acomodação em apartamento estudantil, quarto duplo, seguro saúde, taxa de matricula e material didático.

Fonte: Época Negócios - 30/01/2018

negocios plano marketing

As frequentes demissões no ano passado levaram muitos profissionais e fazer bicos para garantir alguma renda. Paralelamente a isto, a tendência mundial de trabalho por demanda, com hora e local flexíveis, tem ganhado espaço no Brasil — para quê começar às 8 horas se posso trabalhar de madrugada e entregar os mesmos resultados?

E, além disto, a reforma chegou mesmo e está mexendo com a estrutura trabalhista no país, o que leva o profissional e a empresa a repensarem suas relações de emprego atuais. Todo este cenário fez com que o freelancer — um nome gringo e popular para autônomo — deixe de ser uma modalidade informal de emprego para ser permanente. O “freela” ou “frila” também é um estilo de carreira que está crescendo e deve continuar neste ritmo.

Uma pesquisa realizada entre setembro e outubro do ano passado por três empresas deste setor — Rock Content, 99jobs e We Do Logos —, com 9.500 profissionais de diversas áreas mostra que este tipo de serviço deve aumentar em média 20% ao longo de 2018.Ainda de acordo com o levantamento, 77,3% dos brasileiros já atuam como freelancers no país, oferecendo serviços que vão de consultorias especializadas a assistência técnica. Desses, 37,1% vivem exclusivamente como autônomos.

Pode até parecer óbvio que as plataformas de trabalhos “freelas” tenham esta projeção. Contudo, tanto instituições como o Sebrae, que ajuda a dar o pontapé inicial para montar uma empresa, como especialistas da área corroboram esta percepção no Brasil. Para Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, as profissões que mais devem crescer neste segmento são em TI e programação, design e multimídia e marketing e vendas. “A tendência é que aumente, especialmente porque estas áreas são essenciais para qualquer empresa que deseja começar a vender ou divulgar seus serviços pela internet, algo crescente hoje. Esta modalidade vem abrindo muitas portas, e muitas pessoas não só estão sabendo aproveitar como estão fazendo coisas antes impensáveis, como viajar o mundo enquanto trabalham através do computador, por exemplo”, afirma Bracciaforte.

Foi o que aconteceu com Gustavo Mota, CEO da We Do Logos. Ele é designer de formação e montou uma agência, mas no caminho, mudou a direção. “Me deparei com modelos de negócios inovadores e vi que era possível ter um bom serviço de designer com um preço mais acessível através do serviço de freelancer. Ao mesmo tempo, percebi que tinham vários amigos parados e com tempo. Assim, criamos a plataforma”, diz.

Mais liberdade

Vale lembrar para quem quer seguir este modelo de trabalho que ele funciona melhor em algumas áreas e para determinados perfis de profissional. E que nem tudo é positivo. Entre as principais dificuldades, estão a formalização da pessoa jurídica, a precificação do trabalho e a organização financeira e administrativa. “Os benefícios e as recompensas são várias, mas também é preciso aprender a ser disciplinado e organizado, desenvolver uma boa comunicação, habilidades de venda, paciência para lidar com clientes, otimizar o tempo e cumprir prazos”, adverte Bracciaforte. 

E tanto a empresa quanto os freelancers devem ter cuidado para que a relação não se torne uma CLT disfarçada. Neste casos, a empresa pode ser processada e o funcionário não terá os benefícios que receberia por lei. Oferecer e contratar o serviço de freelancer pode ser bom ou ruim para os dois lados: vai depender de como será feito.

Para Gustavo Mota, a melhor parte desta modalidade é a liberdade e a flexibilidade para trabalhar a hora que quiser. Por outro lado, nem sempre há trabalho — logo, nem sempre há dinheiro. Para as empresas, pontua, pode ser vantajoso porque reduz o custo para uma entrega de qualidade. Isso não significa pagar aquém, mas menos impostos, já que não há encargos da carteira. Segundo Mota, um dos grandes desafios é alinhar o que será oferecido à expectativa do cliente. Por isso, diz, documentar e deixar claro o que será feito e o que será cobrado são aspectos fundamentais para manter uma boa relação.

Leandro Marinho, coordenador regional do Sebrae da cidade do Rio de Janeiro, pontua que, embora o trabalho de freelancer possa soar informal, atualmente é preciso encarar o trabalho com os mesmos cuidados de um empresa grande, dando atenção ao marketing, à disciplina, ao controle e ao profissionalismo.

O levantamento apontou, ainda, que 48% das pessoas não sabem por onde começar a trabalhar como freelancer — uma dúvida muito frequente — e que 33,4% planejam investir ainda mais em seus serviços autônomos e abrir o próprio negócio em breve. Marinho conta que esta é uma dificuldade também percebida em quem busca o Sebrae, que oferece consultoria para a formalização dos negócios. Muitos chegam para primeiro fazer o Microempreendedor Individual (MEI) e, depois, conforme o desenrolar o negócio, virar uma empresa maior.

O primeiro passo, explica, é conseguir o CNPJ e alvará (se for enquadramento no Simples, precisa de contador). Resolvido isso, o empreendedor vai aprender na instituição sobre controle financeiro, marketing e planejamento. Para Guillermo Bracciaforte, a precificação é o que mais tira o sono dos freelancers iniciantes. “Isso porque, além de realmente não saberem precificar o próprio trabalho, muitos ainda não construíram uma reputação na internet e não têm um portfólio de trabalhos realizados para apresentar aos clientes em potencial”, fala.

Para saber qual preço cobrar, ele indica a Calculadora Freela (calculadorafreela.com/pt/), uma ferramenta para freelancers descobrirem quanto precisam ganhar por hora para valer o trabalho x despesas. O profissional também pode consultar seus colegas para ter uma ideia do que é praticado em seu setor.

Para quem quer se formalizar no mercado freelancer, é preciso pensar na parte tributária para poder se organizar e emitir a nota fiscal. Atualmente, são basicamente duas opções que funcionam para quem vai trabalhar nesse sistema compacto de prestação de serviços.

A primeira delas é ser um autônomo que não precise ter uma empresa, e a nota fiscal pode ser emitida como RPA (recibo de pagamento a autônomo). A outra é abrir uma empresa, que pode ser enquadrada como Microempreendedor Individual (MEI) ou Simples Nacional, esta destinada às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) — há outras formas de tributação, como o Lucro Presumido, mas isso já é para empresas maiores.

O teto é a maior diferença

Há várias diferenças entre elas, mas a principal é o teto de faturamento e tributos. No MEI, o limite passou de R$ 61 mil para R$ 81 mil neste ano. No Simples, subiu de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. A cobrança de impostos também é diferente. No MEI, é menor e é tudo concentrado em uma única guia de pagamento, com valores que variam entre R$ 50 e R$ 60. “O MEI é a categoria mais barata para o freelancer. Não precisa contratar contador, é men os burocrático e é mais barato”, explica Leandro Marinho, do Sebrae/RJ.  O profissional pode ter uma conta jurídica, plano de saúde jurídico, nota fiscal e trabalhar para o governo. Este tipo de sistema também já inclui INSS e coberturas de licença-maternidade e de acidente de trabalho.

Segundo ele, pode-se contratar até um funcionário pelo MEI. Mas é preciso assinar carteira e pagar encargos em relação àquela contratação. Ele explica que quem quiser se formalizar no trabalho freelancer deve primeiro entrar no site da instituição e verificar se sua atividade pode ser enquadrada. Algumas, como personal trainer e contador, por exemplo, foram eliminadas a partir deste ano.

O MEI é a melhor opção

O coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, explica que a melhor opção para os dois lados é o MEI. Para a empresa, porque não há vínculo com pessoa física, evitando possíveis problemas futuros. E para o profissional, porque é possível conseguir linhas de financiamento maiores e compras com descontos melhores, já que se é pessoa jurídica.

A organização financeira, aliás, é fundamental para a carreira de freelancer. O profissional deve considerar períodos em que mercado estará parado, se programar para tirar férias e guardar um valor para a aposentadoria. O ideal, segundo ele, é economizar em torno de 8%. “Todo mês a empresa recolhe 8%. Então, este é o valor para separar para tempos difíceis. E tudo o que receber deve dividir por 12, para se ter um salário inteiro na hora de curtir as férias”, orienta Teixeira.

Fonte: O Globo - 26/01/2018

criatividade

A automação de serviços em algumas áreas do mercado de trabalho será um dos fatores que causarão o corte de vagas e a mudança das capacidades de algumas profissões. Esta nova revolução industrial foi, inclusive, um dos temas do Fórum Econômico Mundial de 2018, realizado em Davos, na Suíça. Para profissionais de recursos humanos e acadêmicos, uma das formas para que trabalhadores tenham mais chances de permanecer empregados é se tornarem mais criativos e inovadores em suas funções nas empresas.

A analista de Educação Corporativa Gabriela Rodrigues, do Bradesco, percebeu que, depois de fazer um curso de criatividade promovido pela empresa em que trabalha, as tarefas mais simples que ela tem que desempenhar começaram a ser executadas com mais fluidez. “Quando falamos de criatividade pensamos no que é mais complexo, mas não é assim. Busco no meu dia a dia trabalhar mais a cocriação com outras pessoas. Acho que isso ajuda bastante”, afirma.

Gabriela incentiva os colegas a fazerem cursos voltados à criatividade para facilitar o trabalho em equipe e a busca por soluções para os problemas que aparecem. “É o que dá mais certo, é o que mais funciona, quando a gente vê que uma ideia atrelada à outra. Com certeza fica mais completo.”

Conversar com os colegas de trabalho, como faz Gabriela, é uma das dicas dos especialistas para ajudar a desenvolver a criatividade. Eles alegam que uma boa ideia muitas vezes surge de questionamentos discutidos por várias pessoas.

Ou seja, mesmo que uma pessoa não se considere criativa, ela pode desenvolver atitudes que favoreçam essa característica. Uma das principais dicas, é pensar nas pequenas coisas que podem ser feitas de uma forma diferente e mais efetiva. “Se você não tem a habilidade de experimentar ou pensar em coisas novas, você é substituível”, afirma o sócio-diretor do Grupo Bridge, Celso Braga. A empresa presta consultoria na linha de criatividade e inovação.

Braga também reforça que a criatividade aparece nas pequenas coisas dentro das empresas e que os funcionários precisam entender que nem sempre eles precisam revolucionar todo o processo de uma empresa, mas sim melhorar as funções. “A pessoa confunde criatividade com ser um Einstein, fazer um negócio totalmente disruptivo, gigantesco. Quando ela entende que o potencial criativo pode ser aplicado em uma pequena coisa, então ela pensa: ‘Caramba, eu posso’. E junto com o processo de criatividade, vem um crescimento da autoestima”, relata.

Professor da pós-graduação da Faculdade de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Carlos Vital Giordano segue uma linha parecida. “Hoje, por conta da tecnologia, há uma pressão em todo lugar que exige que nós sejamos criativos. Algumas pessoas pensam que criatividade é um dom, mas ela pode ser treinada, desenvolvida”, diz.

Giordano defende que a criatividade floresce quando praticada em grupo, em um ambiente propício e em que haja um estímulo por resultados.

O bem-estar físico e mental, segundo os profissionais de RH permite que o cérebro trabalhe melhor, não só no desenvolvimento da criatividade não só no local de trabalho mas até na maneira de enfrentar o quadro resultante do avanço da automação e da inteligência artificial. “A automação está invadindo áreas que não imaginávamos, porém o que ela faz é resolver problemas conhecidos”, afirma o professor Renê de Paula, que ministra MBAs voltados para inovação na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESMP) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

De acordo com ele, especialistas em determinadas funções não podem ficar confortáveis com a forma atual que cumprem suas tarefas, porque elas podem ser suplantadas pela tecnologia. Este seria o caso da criação de softwares capazes de fazer um volume maior de tarefas em menos tempo.

Sem conforto.  “Nosso maior esforço é resistir à zona de conforto, é se expor e se alimentar de coisas novas”, afirma de Paula. O professor é um dos que defendem que os funcionários devem se esforçar para “pensar fora da caixa”, principalmente por meio de experiências pessoais e não necessariamente fazendo apenas cursos dentro da área.

“Por exemplo: alguém que já esteve no Maranhão provavelmente conhece algum contexto que vai permitir a criação de uma solução que ninguém em São Paulo seria capaz de pensar”, afirma.

As funções candidatas a sumir mais rapidamente são aquelas que requerem métodos repetitivos de trabalho. É uma situação semelhante, em muitos aspectos, à enfrentada pelos operários que foram substituídos por máquinas durante a Revolução Industrial.

Empresas devem proporcionar ambientes adequados

Os especialistas de recursos humanos concordam que é fundamental as empresas propiciarem um ambiente voltado para a criatividade e a inovação dos funcionários. “Para a criatividade fluir, a equipe precisa estar muito engajada, as pessoas precisam ter autonomia e a empresa estar disposta a aceitar os erros”, afirma a gerente de Recursos Humanos da consultoria empresarial Mazars Cabrera, Milena Bizarri.

A consultora compara as grandes empresas a um grande navio, que faz as curvas com mais dificuldades e depende da expertise de sua tripulação. “As empresas precisam jogar na mão dos indivíduos o conhecimento, para que a inovação saia dali.”

Diretora de desenvolvimento de novos serviços e produtos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Sonia Gurgel lembra que, atualmente, o grande mote das empresas é a inovação e que esta depende da criatividade dos funcionários. “Isso (a abertura para que os funcionários busquem a criatividade) tem de ser espelhado nos valores da empresa, ser premiado e reconhecido. Do contrário, se o resultado não for o esperado, a consequência mais comum é a demissão”, afirma.

Por conta disso, é preciso que os líderes e gestores dentro das companhias sejam treinados para serem facilitadores do trabalho dos seus comandados. Essa cultura, mais comum em startups e empresas mais novas, ainda enfrenta algumas barreiras em empresas mais antigas no mercado e que contam com chefes da geração passada, mais acostumados a agirem como fiscalizadores na coordenação das tarefas.
Sem a abertura para que os funcionários deem ideias, eles não se sentem seguros para inovar e as ideias criativas não aparecem, para prejuízo da própria empresa.

10 Atitudes para estimular a inventividade

1.Observar o que pode ser feito de diferente e não ter receio de colocar sua ideia em prática

2.Ler bastante para ficar sintonizado com as tendências que surgem e ter novas ideias

3.Conversar com os colegas de trabalho, pois uma boa ideia muitas vezes surgem de questionamentos discutidos por várias pessoas

4.Ter experiências fora da rotina da trabalho, como viajar, assistir a filmes, passear pela cidade, pois isso ajuda a relaxar a mente, a ter novos pontos de vista e ideias

5.Não ter medo de tentar sair um pouco de suas funções para tentar resolver os problemas que surgem no ambiente de trabalho

6.Expandir o networking para conviver com pessoas de outras áreas e ouvir ideias novas para estimular áreas diferentes do cérebro

7.Procurar ficar com uma boa condição mental e fisicamente para que o cérebro possa trabalhar melhor

8.Desenvolver um hobby que o estimule mentalmente

9.Pensar sempre nas pequenas coisas que podem ser feitas dentro da rotina de trabalho de uma forma diferente e mais efetiva

10.Medir quantos problemas foram resolvidos em uma semana e anotar quantos deles foram feitos de uma maneira que você considere inovadora

Fonte: Estadão - 29/01/2018