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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

cursos online cervesia 12 02

Um relatório da consultoria McKinsey previu que, até 2030, 15 milhões de brasileiros perderão o emprego devido à automação. Serão priorizados nas companhias os profissionais que possuírem educação diferenciada e estiverem atualizados em suas áreas de atuação.

Com a força das ferramentas de educação à distância, esta é uma forma prática para o profissional se manter competitivo no mercado. Para Carlos Souza, diretor-geral para América Latina da Udacity, é essencial nos tempos de inclusão digital ter a capacidade de trabalhar e estudar ao mesmo tempo. “Muitos cursos online são desenvolvidos em parceria com especialistas e empresas que estão construindo as principais inovações do mundo. Aprender com eles é dominar o que existe de mais quente em sua área”, reforça Carlos.

O executivo da Udacity criou uma lista de plataformas onlines que oferecem bons cursos, pagos e gratuitos, no Brasil.

Udacity

Conhecida como Universidade do Vale do Silício, oferece mais de 20 cursos nas áreas de tecnologia e negócios como marketing digital, ciência de dados, machine learning, redes neurais e realidade virtual – todos em português. O preço varia de R$ 399,00 a R$ 3.399,00 e inclui mentoria, revisão de projetos por especialistas e certificado. Também estão disponíveis cursos gratuitos que podem ser iniciados a qualquer momento. www.udacity.com.br

Coursera

Em parceria com universidades e instituições de ensino no mundo todo, disponibiliza cursos nas áreas de negócios, tecnologia da informação, desenvolvimento pessoal, etc. Há diversas opções ministradas em português e o aluno pode receber seu certificado mediante o pagamento de uma taxa que varia conforme o curso. pt.coursera.org

edX

Fundada por Harvard University e MIT em 2012, seus cursos cobrem as áreas de negócios, engenharia, economia, ciência da computação, etc. Dentre as mais de 1800 opções, apenas três são oferecidas em português. www.edx.org

Veduca

A plataforma brasileira oferece cursos ministrados por professores de reconhecidas instituições de ensino parceiras, como a USP. Ao optar pelo curso certificado, no valor de R$ 79,00, o aluno tem a oportunidade de fazer a avaliação do curso e receber um certificado digital. veduca.org

FGV Online

Lançada em 2000 pela Fundação Getúlio Vargas, disponibiliza opções das mais diversas áreas, como gestão empresarial, marketing, direito e até relações internacionais. Seus cursos são gratuitos, abertos a todos e sem pré-requisitos. www.fgv.br/fgvonline

Sebrae

Os cursos a distância são totalmente gratuitos e estão divididos de acordo com o perfil e necessidade de quem deseja abrir um negócio: finanças, vendas, empreendedorismo, planejamento, inovação, pessoas e leis são alguns dos principais temas. www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/

Eduk

A plataforma oferece mais de 1200 cursos e tutoriais, do básico ao avançado, para quem quer aprender com especialistas premiados, autores de livros e empreendedores. Há opções nas áreas de artesanato, estética, moda, design, gastronomia e fotografia — e os valores vão de R$ 238,80 a R$ 358,80 anuais. www.eduk.com.br

Fonte: InfoMoney - 12/02/2018

café cervesia

Muitos de nós têm uma relação de amor e ódio com as manhãs em nossas vidas. Geralmente trata-se daquele único momento em que teremos tranquilidade e paz antes de começar o dia – com todos seus problemas. Mas é difícil resistir à tentação de ficar deitado na cama pelo máximo de tempo que podemos. No entanto, o que os hábitos de pessoas altamente produtivas nos mostram é que para ter um dia frutífero e satisfatório, é preciso começar a ordená-lo e organiza-lo logo cedo. Artigo publicado na Inc., que analisou o comportamento dessas pessoas, mostra que incluir em sua rotina algumas atitudes irá levar sua produtividade a outro nível. Confira abaixo quais são:

  1. Comece o dia com algo que você gosta

Cheryl Bachelder, CEO da rede fast-food Popeyes [rede recém-adquirida por empresa do 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann], afirmou que sempre começa seu dia ouvindo música. É quando organiza seus pensamentos e prepara-se para o dia que virá. “Para ter energia para liderar é preciso se renovar e se preparar antes de chegar ao escritório. Quando eu consigo honrar esses meus pequenos hábitos matinais, a diferença no meu dia é enorme”, diz. A dica então é pensar naquilo que te ajuda a recarregar energias e considerar fazer aquilo todo dia pela manhã. Seja ler, fazer yoga ou simplesmente ficar quieto tomando café.

  1. Faça exercícios de suar a camisa

O CEO do Twitter, Jack Dorsey, corre quase 10 quilômetros todas as manhãs. O CEO da Apple, Tim Cook, acorda às 5h para se exercitar. Você não precisa fazer exatamente o que eles fazem, mas você deveria considerar alguma atividade que realmente o desperte pela manhã. Você, obviamente, sabe qual tipo de exercício é melhor para você, mas o que você não imagina é o quanto isto pode lhe ajudar a se sentir com mais energia e “acordado”. Marque em sua agenda aqueles exercícios para que você tenha certeza que os fará.

  1. Planeje com antecedência

“O dia de um presidente começou, na verdade, no dia anterior”. A frase foi dita pelo jornalista Michael Lewis em perfil que ele escreveu sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a Vanity Fair. As pessoas mais produtivas garantem sempre que suas manhãs serão organizadas, então elas podem focar em melhorar aquilo que farão no dia ao invés de correr atrás de planejá-los e tentar fazer funcionar. O ex-presidente passava as noites revendo o que tinha agendado para o dia seguinte, bem como lendo aquilo que era necessário para se preparar. Deixar uma manhã turbulenta só irá aumentar sua ansiedade. Você também descansará melhor se souber que está tudo, de fato, encaminhado, analisa a Inc.

  1. Esteja presente

John Paul DeJoria, cofundador da tequila Patron, começa seus dias com cinco minutos de reflexão. Isso faz com que ele comece o dia mais renovado e esteja mais presente. Ele costuma dizer que pratica a gratidão – através desses momentos de silêncio – em nome de vários benefícios, como aumentar sua produtividade. Esse momento nada tem a ver com yoga ou meditação. Ele apenas fica deitado na cama pensando naquilo que é grato e em coisas positivas para conseguir iniciar sua manhã.

  1. Evite o email o máximo que puder

A Inc cita um estudo realizado pela Microsoft no qual a empresa buscou entender o uso dos emails pelos seus funcionários. Percebeu que eles perdiam, em média, 15 minutos para voltarem a se dedicar a um projeto importante a cada vez que eram interrompidos por um email, ligação ou outra forma de comunicação.

O fundador do Tumblr, David Karp, por exemplo, espera até 9h30 ou 10h antes de checar seus emails e gasta suas manhãs trabalhando em projetos importantes – ao invés de responder emails. “Se algo urgente aparecer, sei que alguém me ligará ou me enviará uma mensagem de texto”, diz. Se você não consegue ignorar por completo os emails, considere, no mínimo, encontrar uma maneira de parar de checar cada novo email que você recebe. Há aplicativos que podem ajudá-lo a organizar melhor.

  1. Comece o dia com o que é mais importante

Segundo pesquisadores da Universidade de Nottingham e do National Institute of Education, de Singapura, a medida que o dia vai correndo, nossa produtividade e autocontrole vão despencando. Então, o que isso significa é que fazer as tarefas mais importantes do seu dia pela manhã, antes de fato de seu dia de trabalho começar, irá a te ajudar a se sentir produtivo e no controle da situação.

  1. Já fez meditação alguma vez?

Muitos empreendedores de sucesso – como Arianna Huffington e Oprah Winfrey – vivem dizendo os benefícios que a meditação proporcionou a eles. Meditação pode ser uma boa maneira de clarear sua mente enquanto você está se martirizando com algo ou um bom modo de organizar o que virá no seu dia. Isso tudo pode lhe ajudar a melhorar sua saúde e te fazer mais feliz. Pode até ser uma meditação simples, daquelas que um aplicativo de celular oferece.

Fonte: Portal Newtrade - 09/02/2018

automacao cervesia

As mulheres têm ocupado diferentes funções no mercado de trabalho e desmistificado a ideia de que elas só poderiam realizar certas funções. Mas a igualdade não veio por completo e ainda há muitas áreas sob o domínio absoluto do sexo masculino. Um novo estudo mostra, porém, que a automação e robotização poderá mudar esse cenário. E que, no longo prazo, irá afetar substancialmente mais os trabalhos ocupados hoje em maior número pelos homens.

Pesquisa da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) analisou três ondas tecnológicas que influenciarão o mercado de trabalho e promoverão a substituição dos empregos. Elas estão baseadas no conceito de automação e definem as tendências até meados de 2030. Com o título Will robots really steal our jobs? (Os robôs irão mesmo roubar nossos trabalhos?, em tradução livre), a pesquisa considerou mais de 200 mil postos de trabalho em 29 países.

A primeira das ondas identificadas pela PwC, definida como o uso de algoritmos, afetará potencialmente os serviços financeiros já no início da próxima década, por automatizar processos computacionais simples e análises de dados. As demais ondas são de tecnologias que elevam a produtividade de máquinas e processos, como a robótica, e a autonomia da tecnologia sobre o trabalho manual até então feito pelos homens. O impacto desta última ocorrerá a longo prazo, segundo a PwC, e é esperado até a década de 2030. As áreas mais afetadas serão transporte e construção, com 28% e 23% dos trabalhos sendo automatizados respectivamente.

Homens e mulheres

A separação dos trabalhos nestas três classificações define ainda a influência da automação sobre os trabalhadores conforme seus perfis. A pesquisa aponta um impacto maior das duas primeiras ondas, por exemplo, sobre trabalhos hoje ocupados potencialmente por mulheres. Considerando os mais de 200 cargos analisados em 29 países, 23% dos postos ocupados por elas estão em ameaça até o final de década de 2030, ante 16% daqueles onde há um homem na função.

No longo prazo, porém, a presença de homens em trabalhos manuais tende a garantir a eles maior risco para manter-se no mercado. A inclusão da onda de autonomia das máquinas no processo de automação eleva em 18% os riscos para eles. Com isso, 34% dos cargos ocupados por homens podem deixar de existir. Para as mulheres, o risco é de 26%.

O relatório da PwC aponta que a presença das mulheres, em maior número, nas áreas de educação e saúde é uma das chaves para entender a diferença. Trata-se de setores que tendem a ter menor substituição do trabalho humano, já que dependem de habilidades de interação social e interpessoal.

Em termos de idade dos profissionais, se analisarmos ambos os gêneros, não há grande diferença dos riscos que correm um jovem ou um idoso correm hoje. Mas para as pessoas com menos de 25 anos, o problema é maior para os homens. Eles representam 46% dos trabalhadores masculinos em risco; no caso das mulheres, as jovens somam 20% da estatística.

O estudo da PwC soma-se a outros recentes que tem buscando medir, de forma mais precisa e detalhada, o impacto da automação em várias áreas e setores. Um estudo da McKinsey Global Institute divulgado em novembro de 2017 ganhou repercussão ao mostrar entre 75 milhões e 375 milhões de pessoas, a maioria nos países desenvolvidos, podem precisar mudar de emprego até 2030 como consequência da automação. E que robôs podem roubar até 800 milhões de empregos.

Fonte: Época Negócios - 09/02/2018

end to end cervesia

Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, realizou palestra “Simplicidade Sofisticada: Abordagem completa de entrega da experiência end to end para o omniconsumidor”, durante o Retail Trends, evento organizado pela GS&MD no Expo Center Norte, em São Paulo. O palestrante destacou exemplos de grandes varejistas que estão passando por transformações, como a Amazon que passou do mundo virtual para as lojas físicas. Ele deixou alguns conselhos: “olhe para as necessidades do consumidor, não somente para os dados. Assim você vai ter o caminho das mudanças que precisa fazer.”

Ele destacou que a jornada é única e individual, a experiência de compra é diferente para cada cliente e as tecnologias não resolvem todos os problemas. “Pessoas são mais importantes que tecnologia”, lembrou Rebetez. Para ressaltar este ponto, subiu ao palco Marcelo Nogueira, diretor de modelo de vendas da Via Varejo, para trazer a experiência da nova loja do Ponto Frio, um projeto que contou com a consultoria da GS&Consult. A nova unidade da marca reúne tecnologia e uma experiência completa para o consumidor, em um espaço de apenas 170 m2, muito menos que os tradicionais 1100 m2 utilizados normalmente.

A loja tem realidade aumentada, vitrines virtuais, mostruário infinito e muito mais. Mas nada disso funcionária sem uma equipe qualificada e bem treinada para lidar com tudo isso. “Meu espaço favorito não tem nada a ver com tecnologia. É a área de cuidados pessoais, onde estão secadores e outros produtos relacionados à beleza, em que as clientes podem testar os produtos e contar com o apoio de consultores. Não à toa é uma das áreas em que os consumidores passam mais tempo”, relatou Nogueira.

Ele lembrou um ponto fundamental que muitos varejistas esquecem: “o cliente ir à loja e não comprar, não significa que a loja não cumpriu o seu papel. Ele pode visitar a nova unidade, comprar no online ou em uma unidade mais perto de sua casa. A tecnologia é fundamental para mensurar esses resultados.”

Em seguida, subiu ao palco Ricardo Ramos, sócio-diretor da GS&XtremeVR, que falou sobre realidade virtual. “A tecnologia muda o mundo e a forma de interagir. Surge a partir de uma grande ideia, algo novo e útil, primeiro em um ambiente restrito e, quando é comprovado que ela funciona, se dissemina.”

Para uma tecnologia ser estabelecida são necessários uma série de investimentos, como em disseminação e infraestrutura. Ou seja, fazer as pessoas conhecerem esse produto e fazer com que ele seja viável. Exemplo disso é o e-commerce, que começou aos poucos, mas hoje, por exemplo, a Black Friday dobrou em quatro anos. A realidade aumentada e virtual, que está cada vez mais presente no mundo é outro exemplo. “Foram realizadas diversas pesquisas, como uma que indica que o mercado de realidade virtual será maior que o de TVs em 2025.”

Próximas edições Retail Trends GS&MD:

Porto Alegre
Data: 21 de fevereiro de 2018
Horário: 14h às 18 horas
Endereço: Teatro Unisinos – Av. Dr. Nilo Peçanha, 1640 – bairro Boa Vista – Porto Alegre

Salvador
Data: 28 de fevereiro de 2018
Horário: 9h às 12h30
Endereço: Casa do Comércio– Av. Tancredo Neves, 1109 – bairro Pituba – Salvador

Fonte: Portal Newtrade - 09/02/2018

soft skills cervesia

Há sempre um executivo para lembrá-lo da fábula, não tão antiga assim, que o mundo corporativo ama proferir. “Um diretor perguntou ao CEO: por que investir todo nosso dinheiro nos funcionários, para eles crescerem, e deixarem a empresa? O CEO nem hesitou na resposta: mas, e se não investirmos, e eles ficarem?”. O dilema hoje ganha contornos mais dramáticos diante da transformação digital (que desfaz e refaz modelos de negócios) e do avanço da automação e da inteligência artificial (I.A.). O Fórum Ecônomico Mundial calcula que a I.A. já provocará o sumiço de cinco milhões de empregos até 2020. A consultoria McKinsey estima que robôs (físicos e digitais) farão sumir entre 400 milhões e 800 milhões de empregos até 2030. O CEO e o diretor têm agora outras dúvidas: mesmo que decidam investir nos funcionários, o que a equipe precisa aprender? 

Quem fica precisará oferecer mais do que conhecimento técnico. “As empresas falam em transformação digital, um processo que impacta todas as áreas e pessoas. Questionam-se como conseguirão mudar a forma de pensar, quebrar paradigmas e estimular as pessoas a trabalharem menos em silos e mais de forma colaborativa”, diz Ângela Pegas, headhunter da Egon Zehnder. Para recrutadores e executivos a chave é investir nas soft skills, mas com discernimento (voltaremos a esse ponto).

Soft skills são habilidades comportamentais, sociais e emocionais, em oposição às hard skills (conhecimentos técnicos e específicos). Incluem capacidades como: provocar engajamento, motivar, comunicar-se bem, adaptar-se facilmente e um modo de pensar voltado à resolução de problemas. Envolvem desenvolver a capacidade de “aprender a aprender”, buscar novos conhecimentos diante dos problemas que surgem. Servem para lidar com a transformação digital na empresa, administrar melhor a carreira e viver melhor.

Elas não são novidade — organizações sempre prezaram funcionários com essas características e outras, como espírito de liderança. Antes, porém, pensava-se nelas como características inatas, e não como um conjunto de habilidades que pudesse ser compreendido, analisado e ensinado. “As soft skills estão cada vez mais em pauta nas organizações, bem como no recrutamento”, diz o recrutador Daniel Faria, da Linco. Levantamento da edição de 2017 do Capgemini Digital Transformations Institute Survey mostra que 60% das empresas atualmente sofrem com a carência das chamadas soft skills. E mostra quais são as mais demandadas:

  • Colocar o consumidor no centro das preocupações (uma forma de empatia) (65%)
  • Paixão por aprender (64%)
  • Colaboração (63%)
  • Capacidade de decidir (62%)
  • Habilidade organizacional (61%)
  • Habilidade de lidar com ambiguidade (56%)
  • Mentalidade empreendedora (54%)
  • Capacidade de gerar mudanças (53%)

Aqui voltamos ao ponto já mencionado: é necessário discernimento para gastar na aquisição de soft skills. Como elas são difíceis de mensurar (como medir o que o aluno aprendeu ao fim de um curso?), representam um convite a picaretas diversos que se apresentem como professores, instrutores ou consultores. A lista também mostra por que todo profissional tem de avaliar cuidadosamente a decisão de investir num curso caro em busca de soft skills para si ou para os funcionários de sua organização. As habilidades na lista não são técnicas, mas compreende-se facilmente seu efeito benéfico na eficiência de um profissional ou de uma equipe. Não são simplesmente simpáticas.

Pascal Finette, chefe do Programa de Empreendedorismo e Inovação Aberta da escola de negócios Singularity University, tem crenças bem específicas a respeito das soft skills que causam impacto real: “acho que há um conjunto de habilidades que gira em torno de design thinking e também de resiliência. Ambas podem ser ensinadas e aprendidas”. Sofia Wingren, CEO da Hyper Island, também fecha o foco. “Queremos que nossos alunos desenvolvam capacidade de colaboração, aprendam a ouvir e a receber feedback”, afirma.

A exigência por soft skills também aumenta porque os limites entre profissões tradicionais se esvaem. É preciso estar pronto para se adaptar, buscar um novo conhecimento técnico, uma nova habilidade comportamental e trabalhar junto com colegas de áreas e formações completamente diferentes. É razoável hoje que um profissional de recursos humanos aprenda a lidar com ferramentas de inteligência artificial para selecionar talentos, um psicólogo tenha noções de programação, um advogado esteja por dentro de questões de cibersegurança e um designer consiga ser um “arquiteto de soluções web”. “A tendência é que as pessoas façam um pouco de tudo e tenham uma visão do todo. Penso que dizer ‘Não sou pago para fazer isso’ vai virar um ‘crime’ “, diz Tonia Casarin, jovem brasileira que venceu um desafio global da Singularity University.

A universidade americana, aliás, é uma das que tem atraído CEOs do mundo todo, que pagam caro, para abrir a cabeça e se preparar para esse futuro imprevisível. Com aulas de genética à neurociência, os líderes são estimulados a trabalharem em equipe, conviverem, criarem protótipos juntos. A Singularity não é a única. Uma série de novas escolas (Hyper Island, Berlin School of Creative Leadership, General Assembly, Minerva Schools), plataformas (edX, Coursera) e edtechs (Tera, Gama Academy, Idea9) tem surgido nos últimos cursos, vendo cursos que misturam hard skills com soft skills.

Fonte: Época Negócios - 09/02/2018

inovacao cervesia

Tentar antecipar as grandes tendências da sociedade é o grande desafio – e oportunidade – para todas as empresas que querem inovar. O objetivo do Futur(s), relatório anual de previsão de tendências da consultoria Peclers Paris, é exatamente antecipar e explicar esses grandes movimentos sociais e traduzi-los para as empresas. Nesta terça-feira (06/02), a representante da companhia no Brasil, Iza Dezon, fez o lançamento do Futur(s), no Habitat, espaço de coworking da InovaBra.

Durante a apresentação, ela explicou três das oito macrotendências apontadas pela Peclers em seu mais recente relatório, finalizado em novembro. Segundo a consultoria, os movimentos destacados valem por dois a cinco anos.

  1. Identidades dinâmicas

“A gente nunca tinha pensado tanto na construção da nossa própria identidade”, diz Iza sobre as redes sociais. Porém, esse movimento parece estar perto de um esgotamento. Quem tem contas no Instagram, Facebook e LinkedIn já têm três identidades digitais completamente diferentes. “Mas agora a gente cansou. Cansou de estar o tempo inteiro preocupado com o número de likes e com a opinião dos outros sobre tudo o que estamos fazendo”, afirma. Neste ano, o Futur(s) fala sobre a vontade das pessoas pararem de controlar incessantemente suas identidades.

Como exemplo dessa macrotendência, Iza falou sobre um movimento recente chamado body neutrality, que foi de certa forma uma resposta à ideia de que as pessoas precisam amar seus corpos da forma que são. “É sobre tem um relacionamento mais de se aceitar do que ter esse amor infinito”, diz. Outro exemplo dessa tendência é a valorização da “idade emocional”, uma reação ao sentimento de estar ficando “velho demais” – “todo mundo está sempre achando muito velho, mas isso porque a gente usa outra geração como ponto de referência”, explica.

Por último, essa macrotendência fala também sobre a redefinição da masculinidade no mundo atual. Após anos falando sobre o empoderamento feminino, a Peclers joga luz à definição do masculino. “Como a gente trabalha a masculinidade quando o homem não é mais necessário como pai, como ganha pão e como força física, que foi o que definiu nosso conceito de masculinidade até agora”.

  1. Utopias pragmáticas

Essa tendência discorre sobre a consolidação da economia colaborativa – anos após a discussão sobre ela estar em voga. “Anos atrás, nós tínhamos as empresas tradicionais de um lado e do outro as startups e empresas da economia criativa tentando sobreviver, salvo um unicórnio ou outro”, afirma Iza. Agora, diz ela, as ideias de design thinking começaram a chegar às grandes empresas como motor da inovação.

Outra mudança que vem ocorrendo é a redefinição do varejo. “Ninguém mais vai ao shopping para comprar alguma coisa, vai para ir no cinema ou levar o filho para brincar”, comenta. A saída para muitas marcas tem sido redefinir o conceito de loja, que deixa de ser necessariamente um espaço para comprar produtos e passa a ser um ambiente para encontrar outras pessoas. Exemplos disso são lojas que estão promovendo o varejo educativo: as lojas se tornam espaços onde os atendentes ajudam os clientes a solucionar seus problemas, ainda que sugerindo consumindo um produto daquela marca.

  1. Natureza aumentada

“No Futur(s) 16, estávamos muito otimistas, o acordo de Paris tinha acabado de ser fechado. Mas em 2017, muitas coisas aconteceram, inclusive o Donald Trump resolveu sair do acordo”, diz Iza Dezon. No relatório de 2017, o Futur(s) identificou, porém, uma tendência de as pessoas e empresas tomarem o assunto da sustentabilidade para si mesmas. “A gente entendeu que não dá para depender só do Estado para resolver isso”.

Por outro lado, houve também a percepção de que é possível usar a tecnologia serviço da maior conscientização para a preservação da natureza. Por último, houveram grandes avanços na bioengenharia – a tentativa de usar os sistemas da natureza para inovar. “Por muitos anos falamos muito pouco sobre isso, e a tentativa de replicar a natureza era muito óbvia e ficava muito no campo estético”, diz Iza. Mas em 2017, mais empresas buscaram entender os sistemas internos das plantas para modificar e inovar.

Fonte: Época Negócios - 07/02/2018

dormir cervesia

Terminar bem a noite é o primeiro passo para começar bem o dia. E pessoas de sucesso parecem saber bem disso.
Por isso, muitas delas promovem uma espécie de ritual antes de dormir. Este hábito contribui para uma boa noite de sono e aumenta as chances de sair da cama com o pé direito para encarar as tarefas da próxima jornada. Confira, nas fotos, alguns exemplos inspiradores.

  1. Ler antes de dormir

Uma hora de leitura quase toda noite. “É parte do processo de cair no sono”, disse o bilionário Bill Gates ao Seattle Time. Informativos e bem escritos são seus títulos preferidos e as áreas que mais o interessam vão de saúde a meio ambiente e claro, política e negócios. O bilionário também gosta de recomendar livros cuja leitura considera indispensável.  

  1. Ficar longe de telas de computadores, tablets e outros gadgets

Outra ávida leitora noturna é Arianna Huffington. Mas, neste momento ela deixa de lado qualquer gadget e opta pelo tradicional: prefere ler o velho e bom livro de papel.

  1. Desligar o celular

Se Ariana Huffington foge de tablets, notebooks e outros gadgets, a COO do Facebook, Sheryl Sandberg, desliga é o celular para que nada atrapalhe sua noite de sono. Mas não sem antes checar seus emails, o que também faz logo que acorda, segundo ela contou ao USA Today.  

  1. Escrever as prioridades do próximo dia

Este é o ritual do presidente da American Express, Kenneth Chenault, segundo o Business Insider. Ele gosta de estabelecer e registar por escrito as três tarefas prioritárias do próximo dia. Assim, acorda mais focado em cumpri-las.

  1. Organizar e aquietar a mente

A executiva Laurie Tucker – que trabalhou por décadas na FedEx onde chegou a vice-presidente de marketing corporativo e hoje é sócia-fundadora da Calade Partners LLC – dorme poucas horas por noite. A quietude das madrugadas é o momento perfeito para pensar e organizar a mente. Quando não está entretida com seus pensamentos, ela está lendo algum livro, segundo reportagem da Fast Company.

  1. Fazer uma caminhada

Andar sob a brisa da noite é uma atividade sagrada para o co-fundador e presidente da Buffer, Joel Gascoigne. Durante a caminhada ele avalia como foi o seu dia e relembra seus principais desafios. E assim gradualmente vai tirando assuntos da cabeça e se desvencilha do turbilhão que geralmente é seu dia de trabalho. Defensor da necessidade de rituais noturnos de desengajamento do trabalho e preparo para o descanso, ele deu esta dica em seu blog. 

  1. Terminar um projeto importante

À Fast Company, o ex-executivo do Google Keval Desai, sócio da InterWest Partners, diz aproveitar a noite para concretizar projetos. Sim, ele trabalha antes de dormir. Escolhe um projeto e não vai para cama sem a sensação de dever cumprido.

Fonte: Gazeta do Povo - 08/02/2018