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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

empresarios 23 04

Por Ana Slaviero, especialista em transição de carreiras, palestrante e coach

Você já parou para pensar se tem alta performance no seu trabalho? Na sua vida pessoal? Na sua vida relacional? Na sua qualidade de vida Vivemos numa sociedade onde a cobrança por resultados e desempenho tem se tornado cada vez mais frequente. Às vezes nem se sabe ao certo o que é alta performance, mas sabe-se que tem que alcançá-la.

Afinal de contas, o que é alta performance? Segundo os dicionários alta performance é atingir o seu potencial ao máximo e poder desfrutar de tudo que suas habilidades possam proporcionar. Ter alta performance implica produtividade e entrega de resultados.
Fruto da minha própria experiência e vivencia listei sete segredos da alta performance que vou compartilhar com você para que possas desenvolver uma mente de alta performance. São os que explico a seguir:

1 – Clareza nos objetivos

Você pode não saber para onde REALMENTE DESEJA ir, mas precisa definir com clareza para onde está indo. Procure sempre definir seu rumo e manter isso claro em sua mente. Você verá que vai chegar lá muito mais frequentemente e muito mais rápido.

2 – O poder do aqui e agora

É necessário ter consciência de seu momento e da sua presença física e temporal. Como saberemos se estamos presentes em determinadas situações, ou não? O meio mais simples para isso é perguntarmos:
Em quais níveis de presença emocional e física, estou neste exato momento?
Imagine uma escala de 1 a 10. Imaginou? Responda.

3- Motivação com disciplina

Motivação é aquela força interior que todos temos e que se modifica ao longo da vida, nos direcionando para os nossos objetivos.
Disciplina é capacidade do ser humano de se manter focado naquilo que é necessário para alcançar um objetivo traçado. Ou seja: a pessoa sabe o que precisa fazer e o faz com toda a dedicação até que sua meta seja alcançada.

4- Foco no positivo

Aquilo em que você coloca o seu foco tende a aumentar na vida e a afetar a maneira como você percebe a realidade.
Foco total na ação positiva, emoções positivas, pensamentos e crenças positivas, linguagem positiva, resultados positivos.

5 – “Mindset”/Feedback

Nosso mindset – define nosso nível de empenho, em nossas ações na busca de melhores resultados. Tudo começa em nossa mente. Nossas crenças, valores, regras e necessidades, nos definem. Definem quem somos.
Tenha maturidade e principalmente profissionalismo para receber Feedbacks em algo que você fez ou desempenhou. Você só tem a ganhar com isso, renovando suas habilidades e aprimorando cada vez mais suas tarefas. Lembre de situações em que você deu o seu melhor. Alta performance, significa ser o seu melhor.

6 – Resiliência

Uma pessoa que tem resiliência é alguém que sabe superar as dificuldades e desafios que se apresentam. Se você sabe superar a si mesmo, seus diálogos internos negativos, suas crises pessoais, você já está na metade do caminho para atingir seus objetivos.

7 – Sentir Gratidão

Reconheça o poder da gratidão em todos momentos e conquistas, até pelas pequenas coisas. Comece a agradecer e ficará impressionado como terá mais coisas para ser grato.
A gratidão é um processo poderoso de transformar sua energia e conquistar o que você quer.
Quando estamos em um estado de alta performance, somos capazes de influenciar os outros. Podemos transmitir nosso entusiasmo através de nossa presença. Automaticamente, as outras pessoas também se tornarão entusiasmadas, e terão uma alta performance.

Fonte: Portal Newtrade - 02/07/2018

codigo barras

Uma cena comum nos supermercados é ainda ver os operadores de caixa digitando a numeração do código de barras porque a falta de qualidade de impressão impede a captação pelo leitor óptico. Quando isso acontece, há uma perda média de 26% da produtividade nos checkouts, aponta estimativa da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Já os erros cadastrais entre varejo e indústria podem causar prejuízos de R$ 1 bilhão por ano, segundo a GS1 UK e Cranfield School of Management.

Para evitar que dados imprecisos ou incorretos comprometam a operação das lojas e, consequentemente, a lucratividade dos negócios, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com apoio da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, inicia um programa para apoiar o varejo brasileiro a vencer os desafios de um cadastro consistente com dados qualificados e produtos com código de barras que garantam agilidade de leitura. O projeto foi lançado durante a abertura da Exposuper ACATS, em Santa Catarina, no dia 18 de junho, com a assinatura oficial do termo de cooperação.

Na prática, trabalhar com dados equivocados tem alto impacto nos custos em diversas áreas, como erros de pedido de compras, problemas de gerenciamento de categorias, falta de produtos nas gôndolas, duplicidade de mercadorias no sistema e imprecisão no estoque. Por isso, a Abras entende que a qualidade dos dados cadastrais precisa ser trabalhada como pauta prioritária nos supermercados e busca o apoio técnico da GS1 Brasil para a disseminação dos padrões globais de identificação na captura de dados e compartilhamento de informações.

No caso das regras que impactam na qualidade do código, um dos principais itens que merece atenção especial são as cores. Barras pretas com o fundo branco são as mais indicadas, pois propiciam o contraste ideal para a leitura. O tamanho também deve ser levado em consideração; ele pode variar conforme o espaço disponível na embalagem. Porém, devem-se observar as regras de magnitude do código: reduzir o comprimento das barras em relação à sua largura, por exemplo, pode prejudicar a leitura, assim como a ausência das margens de silêncio (espaço no início e no final do código, onde o leitor “entende” que ele começa e termina).
Além disso, para garantir a eficiência do código de barras e permitir que ele seja capturado na primeira tentativa em qualquer equipamento, a GS1 conta com um processo de avaliação feito em máquinas de alta tecnologia que seguem as normas ISO. O processo de certificação garante a leitura e elimina a digitação manual, entre outros erros.

Medidas como essa são fundamentais e trazem benefícios para todos os elos envolvidos. Com a garantia de leitura, termina também a digitação e outros erros relacionados a problemas de leitura do código de barras como, por exemplo, a ruptura no estoque. Isso significa maior agilidade no checkout e maior eficácia em todo processo da cadeia logística, resultando na redução de filas, erros e atrasos.

O padrão GS1 é adotado mundialmente por mais de 1,5 milhão de empresas, dos mais variados ramos de atividades como instrumento fundamental na identificação de itens comerciais; captura de dados e comunicação eletrônica entre empresas. O uso de uma linguagem padrão global entre os parceiros de negócios é um dos fatores críticos do sucesso na obtenção de resultados.

Cinco princípios da Qualidade de Dados de produtos:

  1. Cadastro completo, com todos os atributos do produto preenchidos
    2. Dados padronizados conforme boas práticas do mercado
    3. A mesma informação circulando em todos os sistemas de consulta
    4. Exatidão e precisão dos dados informados
    5. Atualização constante das informações cadastradas
    Pontos de atenção para qualidade de impressão do código de barras:
    • Cores: a melhor combinação de cores é a de barras pretas com fundo branco, propiciando contraste;
    • Truncamento: não reduza a altura das barras, pois isto impacta diretamente na eficiência da leitura;
    • Margens de silêncio: são os espaços em branco antes da primeira e depois da última barra; respeite-as, pois são fundamentais na leitura;
    • Localização: a recomendação é que o código esteja no quadrante inferior direito do verso. Não se deve imprimi-lo em dobras, cortes e uniões da embalagem;
    • Posicionamento: em embalagens cilíndricas recomenda-se colocar o código na posição vertical (barras paralelas à base do produto).

Fonte: Portal Newtrade - 29/06/2018

revenda fornecedores

Por Júlio Miranda, responsável pelo marketing da Reis Office

Negociações entre fornecedores e revendedores devem ser bem construídas e estruturadas para o sucesso de um negócio, especialmente no mercado com margens tão apertadas, como o de distribuição de TI. Esse é um fator de grande importância para a prosperidade dos estabelecimentos, pois o caminho de aquisição de mercadorias, preços competitivos, prazos de pagamento e entrega influenciam na gestão do estoque e lucro da empresa. É muito importante uma negociação seja satisfatória para distribuidor e revendedor, e a empatia é, sem dúvida, um ingrediente essencial nessa relação.

Confira nove dicas para as revendas que precisam de melhores condições de pagamento, treinamento e outras vantagens para ajudar a alavancar as vendas:

  1. Pesquise e peça orientações

Antes de tudo, pesquise sobre o produto e busque alternativas parecidas que existem no mercado. Desconhecer informações sobre o item desejado é uma desvantagem, portanto solicite materiais explicativos e vídeos para seu distribuidor. Analise valores e condições como frente e prazo de entrega.

  1. Saiba o que você quer (e precisa)

É importante chegar em uma negociação sabendo o que quer e até onde pode ir. O empresário deve saber os seus limites – seja para preço ou para prazos. Se não tiver certeza do número de produtos que vai comprar, até quanto pode pagar, o prazo de entrega etc., o negociador fica sem argumentos. Quando se sabe até onde é possível ir, diminui-se a probabilidade de arrependimentos depois do negócio fechado.

  1. Investigue no que ele pode te ajudar

Seu distribuidor pode te ajudar, principalmente, com orientações fiscais: estado de armazenamento e forma de tributação de alguns produtos podem influenciar no valor dos impostos pagos, no final das contas.

  1. Solicite suporte técnico

Descubra se existe algum suporte para dúvidas técnicas em caso de dificuldades, assim é possível evitar a contratação de um especialista para problemas pontuais, o que acaba saindo mais caro. Portanto, a opção por um fornecedor com suporte e/ou treinamentos pode gerar uma economia relevante.

  1. Avalie diferentes modelos de negócio

Alguns distribuidores trabalham com venda direta. Isso significa que nem sempre é necessário comprar o produto e tê-lo em estoque. É possível ter apenas um catálogo de produtos e, diante da decisão de compra do cliente, intermediar a venda e ganhar uma comissão – o que deverá otimizar o seu fluxo de caixa.

  1. Use o estoque de seu distribuidor a seu favor

Fazer algumas compras programadas por mês (duas ou três) com seu fornecedor pode ajudar a otimizar o espaço de armazenamento e prazos de pagamento, o que vai deixar sua empresa mais saudável financeiramente.

  1. Compre produtos em promoção

Peça para o seu fornecedor te enviar regularmente os produtos em promoção. É comum mercadorias entrarem em liquidação por motivos diversos e, acostumado a comprar sempre os mesmos produtos, as mercadorias mais baratas acabam sendo deixadas de lado pelos compradores.

  1. Compre em grande quantidade

É uma excelente estratégia de negociação para aquele produto que você sabe que tem boa saída, pois pode conseguir preços especiais. Apesar de ser uma outra estratégia para conseguir um desconto na transação, é bom planejar bem e analisar estrutura de estoque.

  1. Pague à vista

Se tiver certeza da saída do produto, pague à vista. É possível conseguir descontos interessantes com fornecedores nesses casos.

O importante é entender que os fornecedores estão cada dia mais parceiros dos clientes. A tendência é valorizar fregueses fieis e esse ambiente oferece maior abertura para negociações e apoios – não apenas financeiros – que podem ajudar muito a sua empresa ter mais lucratividade.

Fonte: Portal Newtrade - 28/06/2018

relações profissionais

Por Allessandra Canuto, especialista em gestão estratégica de conflitos e negociação

Perdemos a conta quando medimos a quantidade de vezes que falamos e ouvimos a frase “a confiança é a base de tudo”. No entanto, quantas vezes verdadeiramente a consideramos em nossas práticas e em nossos relacionamentos dentro do ambiente de trabalho?

O motivo para que muitas organizações sintam dificuldade em alcançar seus objetivos com clareza ou para executar sua performance com excelência pode ser justamente a falta da relação de confiança entre líderes e liderados, pares ou até entre equipes. A confiança é um dos pilares do relacionamento de trabalho que garante assertividade e que colabora com o senso de percepção e pertencimento da equipe dentro da organização, afinal, como ser produtivo por, em média, seis horas dentro de um ambiente que não te traz segurança ou tampouco confia em você?

Ano após ano estudando a respeito de conflitos organizacionais, técnicas de negociação e de comunicação não violenta, pude elencar alguns atributos que podem ser trabalhados para que a confiança seja solidificada dentro das relações profissionais.

Seja coerente:

As palavras e promessas, tanto do líder quanto do liderado precisam estar alinhadas com suas ações.

Alinhe suas expectativas:

Ao definir as prioridades dentro do ambiente de trabalho, as atribuições do colaborador se tornam mais coesas e estreitam o vínculo entre empresa e funcionário.

Pratique a empatia:

Ouvir e ser ouvido, se colocar no lugar dos outros também traz benefícios para os relacionamentos profissionais. A empatia também aguça a percepção, aumentando o senso de urgência para tarefas que demandam mais esforços da equipe.

Diminua pré-conceitos:

Deixar de julgar a atitude do colega ou do líder permite que a ligação ao factual se torne mais precisa. Experimente questionar e chegar a conclusões em conjunto antes de tentar entender sozinho os motivos do porque algumas decisões foram tomadas.

Estimule a flexibilidade:

Negociações de prazos e acordos internos devem ser bem-vindos em todas as relações, uma vez que situações pontuais, muitas vezes, geram desgastes dentro do ambiente de trabalho.

É importante ressaltar que todos os itens que foram elencados acima são sugestões a serem seguidas e não padrões, ou seja, o ideal é primeiro entender o modelo de negócio e atuação da empresa antes de aplicá-los de modo adaptado ao seu ambiente, assim é possível constituir essa via de mão dupla baseada na confiança. Entender o funcionamento quanto ao líder e o liderado – o know how que adquirimos durante a nossa jornada profissional, também garante a assertividade e excelência que já mencionamos. Experimente trabalhar seus atributos diariamente, em conjunto com seus colegas! Os resultados virão em breve.

Fonte: Portal Newtrade - 26/06/2018

geração now

Conhecidos como geração Now, os nascidos dentro da era digital começam a ganhar status de consumidor. Com um comportamento bastante diferente das gerações anteriores, eles dão cada vez mais atenção para a internet, têm menos tempo disponível e se mostram mais abertos para as diferenças individuais. Para o varejo entender este novo consumidor – que em 2020 serão 25% da população mundial e 34 milhões aqui no Brasil – o caminho será longo, mas pensar em ações e novas culturas desde já podem facilitar a jornada. “Como atingir consumidores que talvez nunca entrem em uma loja?”; “A geração Now é igual aos Milennials, mas mais tecnológicos?” e “Como comunicarmos em uma mídia cada vez mais fragmentada?” são algumas das perguntas que têm tirado o sono dos empresários que se preocupam em vender para este público.

Segundo um estudo da GfK, um dos pontos-chave para compreender este consumidor passa pela forma como eles entendem individualidade e diferenças.Hiperconectados, eles se mostram cada vez mais sensíveis e empáticos com os diferentes gêneros, etnias e o orientações sexuais. “Com pais mais jovens e com outra percepção de vida, essa geração nasce em um mundo em que não há mais ‘brinquedo de menina’ ou ‘de menino’. E isso muda parte da construção de gênero que as gerações anteriores criaram”, resume a especialista em varejo, Roseana Gardoni. Roseana, que é consultora de varejo e atuou com pesquisas para grandes indústrias, como Pepsico e Nestlé, explica que entender esse consumidor já está no radar das grandes empresas, que ensaiam formas de se aproximar deste público. “A Parada [do Orgulho LGBTI+] deste ano teve mais patrocinadores que nunca. Isso mostra que há uma preocupação das empresas nesse sentido”, conta.

Ainda que empáticos com marcas que apoiam minorias, os jovens também estão atentos. Segundo a pesquisa, 48% deles pesam mais o custo benefício que a marca dos produtos na hora da compra. “Eles estão mais inteligentes e pragmáticos”, resume a GfK.A era da imagem Outro dado que dá à essa geração um status único é a relação com a imagem. Todos os seres humanos tendem a ser visuais, mas é nessa geração que a imagem na tela, as simulações de realidade e a interação virtual ganharam autonomia.

Segundo a GfK, o fato dos jovens permanecerem com o celular em tempo integral – e terem crescido em um ambiente em que um smartphone (carregado) resolve boa parte dos problemas – obriga as empresas a usarem esse tipo de comunicação como forma de aproximação eficiente. Outra característica de um mundo ultraconectado é a sensação de estresse. Com mais acesso e mais dinâmicos, 89% dos jovens brasileiros sentem ao menos uma fonte de estresse, número maior que a média mundial (84%). É também no ambiente digital que os jovens podem ensinar às gerações anteriores como se proteger.

Antenados, eles sabem das vulnerabilidades virtuais, e são mais preocupados com segurança, o que pode dificultar a adoção da Inteligência Artificial por essa geração. “O Now Generation está mais propenso a desativar a localização do celular, deixar a câmera coberta, navegar em modo privado na internet, acessar em modo privado nas redes sociais”, detalha o relatório da consultoria GfK. Afinal, como alcançá-lo? Se preparar para esta geração não será fácil, mas um ponto importante é entender a “atenção do cliente” como o principal foco. Com o alto volume de informações, comerciais de seis segundos são os ideais para esta geração. Além disso, respeitar a individualidade, empoderar o cliente e se mostrar socialmente sensível são essenciais para atingir o alvo.

Fonte: DCI - 25/06/2018

Elas possuem inúmeros atributos que podem contribuir para a escolha dos consumidores nos pontos de venda

Artigo publicado na revista EmbalagemMarca 221

Por Nelson Bavaresco (*)

nelson bavaresco

(*) Nelson Bavaresco é designer gráfico e artista plástico. Pesquisador da cor há longos anos, desenvolveu CSS – Sistema de Cores Cecor com muitas ferramentas para a arte e a ciência da cor

 

 

Existem muitos parâmetros a ser considerados quando da escolha de cores para uma embalagem, especialmente àquelas destinadas a alimentos. Para isso, é bom ter em mente os diversos atributos cromáticos que envolvem as cores. A sorte é que, devido à facilidade com que fazemos projetos gráficos atualmente, é possível também fazer- se inúmeros testes de aferição sobre os diversos layouts. Isso ainda na fase do design. Uma diretriz válida se origina nos inúmeros atributos que as cores possuem, tais como:

Temperatura: a sensação de que certas cores são mais quentes e outras mais frias: O vermelho é considerado o mais quente, seguido pelo laranja e pelo amarelo. Já as complementares relativas a elas são cores mais frias, como o azul-ciano, o azul e o anil. Essa é uma grade de atributos que dão origem a vários significados.

Peso e dimensão: a sensação que certas cores são mais pesadas ou mais leves que outras, dando aos objetos a sensação aparente de tamanhos menores ou maiores que o real. Por exemplo: cores escuras dão a sensação de tamanho menor e peso maior, algo que todas as gordinhas sabem. Cores claras dão a sensação de coisas maiores e mais leves.

Distanciamento: certas cores dão aos objetos ou espaços a sensação de estarem mais próximas ou mais distantes. Uma situação bastante conhecida é o caso das montanhas em tons frios e azulados, que parecem bem distantes. Contrariamente, as cores quentes avermelhadas parecem estar mais próximas.

Simultaneidade: efeito de mudança cromática de uma cor quando em presença de sua complementar. Se uma área em vermelho estiver cercada por outra, em verde, a cor vermelha será mais acentuada, devido ao sistema visual que registra no olho a verde como vermelho, que se soma à cor observada.

Gostos e sabores: a sensação de que certas cores são mais comestíveis ou mais bebíveis que outras. Veja o gráfico empírico dessas propriedades adotadas pelo Cecor.

Significados. Além dos itens já citados, existem ainda os significados tradicionais das cores. Eles são uma espécie de código que pode ser usado como elemento identificador do produto com o consumidor.

Tradição histórica. Por outro lado, há também aquelas cores mais representativas do produto, segundo uma tradição que vem do tempo da “vendinha” até os supermercados de hoje. Um levantamento nos pontos de venda pode ajudar muito nessa questão, já que tradições também mudam com o tempo.

A cor e o império dos sentidos. Do ponto de vista da física, a cor não existe. Entretanto, podemos afirmar também que a cor existe somente porque nós apercebemos! – da mesma forma como percebemos o som, os odores, o tato etc. É um fenômeno cerebral tão forte que até sonhamos com elas. Por tabela, a cor pertence também ao mundo dos significados, da comunicação, da arte, do esoterismo etc., constituindo-se numa linguagem visual universal, de forte impacto sobre nossos sentidos.

Significados culturais. O verde, por exemplo, é uma cor sagrada para os muçulmanos. Isso demanda certos cuidados em embalagens de produtos destinados ao Oriente Médio. Nisso se inclui também a figura humana, nunca usada em qualquer tipo de decoração na cultura Islâmica. E a sequência das tonalidades do arco-íris? Estas sempre foram usadas para diferentes representações. Há muitos séculos representam, na cultura indiana, as tradicionais cores doschacras, relacionadas a certas energias, nas cores violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Também foram adotadas recentemente como bandeira do movimento GTBLS, representando a diversidade de gênero.

nelson bavaresco

Cores certas nos lugares certos. A linguagem universal da cor se processa, na maioria das vezes, ao nível do inconsciente. Portanto, podem amparar o giro de um produto num ponto de venda, onde a compra em geral se faz por impulso. Mas é quando existe um confronto cultural, principalmente entre Ocidente e Oriente, que a cor pode ser uma catapulta importante para levantar nossas vendas. Mas também pode ser um obstáculo nessa academia de distribuição. Assim, é de bom senso escolher as cores certas para objetivos bem definidos.

A ciência da cor. Ao longo destes últimos séculos, o postulado da cor vem conferindo a ela um status científico devido ao trabalho de pintores, escritores e de uma legião de pesquisadores. Um dos maiores pioneiros dessa ciência foi o grande poeta alemão Goethe, com sua obra “Doutrina das cores”, publicada em 1810, abrindo uma importante brecha de conhecimento sobre suas propriedades. Outro, em especial, foi Johannes Itten com sua belíssima obra “A arte da cor”, publicada em 1961. Atualmente há muitos outros autores e pesquisadores importantes. Só na biblioteca do Cecor temos mais de 160 livros que tratam das cores sobre os mais variados aspectos.

Por (quase) último. Nisso tudo entra também a questão das harmonias cromáticas. Estas se processam especialmente entre cores análogas, vizinhas num mesmo bloco do círculo cromático ou com as complementares, aquelas que são opostas no círculo. Esse particular trata do aspecto “harmonizador” do design gráfico. Mas não desanime. Tem muito mais ainda!

Agora sim, o “the end”. De fato, cores para embalagens são extremamente importantes. O melhor de um projeto é sempre uma pesquisa com uma bateria de testes sobre modelos, pela facilidade de elaborarmos mockups no computador. Isso se tornou extremamente fácil, mas também exaustivo. Assim, deixo aqui um recado aos designers: não se desesperem! Estudar os muitos parâmetros e predicados das cores ajuda muito em escolhas intuitivas. Depois é só repassar tudo com maiores critérios.

nelson bavaresco

nelson bavaresco

Fonte: Embalagem Marca - 22/06/2018

cartão vermelho trabalho

Após diversos vídeos de torcedores constrangendo e assediando mulheres na Copa do Mundo da Rússia rodarem o mundo esta semana, alguns dos protagonistas desses episódios começam a sofrer as consequências de suas ações. Nesta quarta-feira (20/06), Felipe Wilson, que trabalhava no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), foi demitido pela companhia aérea Latam. Ele apareceu em um vídeo pedindo para estrangeiras repetirem frases de cunho sexual em português, sem que elas entendessem o que estavam dizendo. Na mesma direção, a Polícia Militar de Santa Catarina (PM-SC) instaurou processo administrativo disciplinar contra o tenente Eduardo Nunes, reconhecido entre os torcedores brasileiros que constrangeram uma russa. Fica então a pergunta: em casos como esses as empresas podem demitir os funcionários?

A resposta é sim. Mas nem sempre por justa causa. A demissão só pode ocorrer por justa causa se a empresa na qual o profissional trabalha for envolvida de alguma forma no episódio. “Se ele for identificado como funcionário da companhia, pela conversa ou pela vestimenta [como uma camiseta com o logo da empresa], a companhia pode alegar prejuízo à marca mesmo que ele esteja de férias”, afirma Otávio Pinto e Silva, conselheiro da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) e professor de direito trabalhista da USP (Universidade de São Paulo).

Para que a justa causa seja bem fundamentada, Jorge Boucinhas, professor de direito trabalhista da FGV (Fundação Getulio Vargas), afirma que a empresa precisa ter provas do comportamento inadequado. Ter um código de conduta torna o caso ainda mais sólido. “O que os torcedores fizeram é bastante grave, porém este tipo de rescisão [com justa causa] exige justificativas plausíveis por parte da empresa”, diz Boucinhas.

Em vexames extremos, o profissional pode ser demitido por justa causa, mesmo se tiver estabilidade, como é o caso de uma funcionária gestante ou de um integrante da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). “Mesmo o trabalhador em aviso prévio pode ser demitido por justa causa, se denegrir a imagem do empregador antes de ser plenamente desligado”, afirma Ricardo Guimarães, do Freitas Guimarães Advogados.

No caso de servidores públicos e militares, em que o contrato de trabalho não é regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a exoneração ocorre após uma sindicância. “O processo administrativo varia de acordo com cada órgão e o profissional tem sempre direito a se defender”, diz Guimarães.

Fonte: Época Negócios - 22/06/2018

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