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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

 

 redes sociais 12 04 2

Você já deve ter passado por posts de marcas como Giraffas, Nubank e Pontofrio. Essas empresas parecem estar em todos os lugares da internet, por conta de sua boa presença nas redes sociais.

Os segredos para conseguir aparecer tanto quanto elas são mais simples do que se costuma imaginar: podem ser feitos por qualquer negócio, incluindo o seu.

“É super importante para qualquer empreendedor, independente do porte, aproveitar as redes sociais. Ele tem a chance de aparecer em pé de igualdade com empresas maiores – e, assim, vende mais”, explica Monica Lobenschuss, fundadora da Social Lounge.

As pessoas buscam, o tempo todo, soluções para seus problemas em buscadores, como o Google, e em redes sociais. Quando veem que sua empresa pode ajudar, elas verificam se você tem uma boa presença digital, como um perfil no Facebook ou no Instagram. E confiam mais em quem possui uma visão multicanais, explica a especialista em marketing digital Ana Tex.

“Vale apostar nessa presença diversa, desde que cada rede faça sentido para seu negócio. Para negócios de gastronomia, por exemplo, estar em um site como o TripAdvisor e em um app como o iFood é importante.”

Falando em adaptação, um alerta antes de sair copiando as táticas das marcas mais conhecidas: a melhor estratégia varia muito com seu público-alvo e seu mercado de atuação.

“Conheça seus consumidores e só então crie táticas que falem exatamente com esse público. O primeiro passo é sempre uma análise profunda do seu público”, diz Nils Kauwertz, CEO e fundador da Wunder, que oferece cursos online de marketing digital.

Mas, afinal, quais são esses segredos das marcas que se tornaram famosas nas redes? Confira algumas táticas dessas empresas que você pode pensar em aplicar, hoje mesmo, no seu empreendimento:

1 – Atender um a um, de forma humanizada

Um dos segredos para se dar bem nas redes sociais – e, de forma geral, no marketing digital – é promover um atendimento humanizado. “As pessoas não querem respostas padronizadas e robóticas de uma organização, e sim querem falar com uma pessoa”, explica Kauwertz.

Um exemplo de sucesso, segundo o especialista, é o Nubank. “É uma startup que entrou em um mercado com a concorrência de grandes bancos, e eles conseguiram alcançar a popularidade com seu público-alvo, que são os jovens. A estratégia de atendimento online foi um sucesso e já há 4 milhões de pessoas na fila para conseguir um cartão deles.”

Além de responder comentários e solicitações de maneira coloquial, com emoticons, gifs e memes, o Nubank também ficou conhecido por suas ações pontuais. Lobenschuss, da Social Lounge, lembra o caso em que a startup atendeu uma cliente que alegou que seu cachorro havia comido o cartão de crédito. Em troca, o Nubank enviou uma carta escrita à mão, um novo cartão e um presente para o cão – e a ação foi divulgada Facebook afora.

“É um exemplo de comunicação um a um em grande escala, que nós pregamos como um fundamento do marketing digital. É uma reprodução daquele hábito de o empreendedor conversar com o cliente no balcão da loja, perguntando como anda a família, essas coisas.”

A especialista Ana Tex, porém, faz um alerta para possíveis armadilhas dentro dessa estratégia. Por exemplo, ser informal a ponto de incomodar seu público-alvo. “Não crie um grupo com várias pessoas desconhecidas só para mandar propaganda da sua empresa, por exemplo. Essa falha em atendimento queima a imagem da sua marca.“

2 – Ficar de olho em possíveis virais (e surfar na onda deles)

Para conseguir mais fãs e visibilidade, também é uma boa tática aproveitar assuntos que estejam em alta nas redes e participar dessa conversa – por exemplo, fazendo um post inesperado.

“A Giraffas fez isso. Em 2015, eles aproveitaram uma tentativa de paz entre o Burger King e o McDonald’s e entraram no meio da conversa. Em um dia, a publicação deles alcançou 44 mil curtidas e 5 mil comentários”, exemplifica Kauwertz, da Wunder. Outro exemplo, bem mais recente, foi a resposta à propaganda do Bob’s que envolvia a personalidade Preta Gil.

“Eles falam de temas que já são relevantes e valorizados pelas pessoas, e com isso conseguem audiência e promovem a marca, com melhor posicionamento e menor investimento”, completa Lobenschuss, da Social Lounge.

3 – Educar, entreter e inspirar com seu conteúdo

Na hora de produzir os posts, lembre-se: seu conteúdo deve ter como objetivo mover seu público-alvo de alguma forma. Ana Tex ressalta três pilares: educação, entretenimento e inspiração. “As empresas de sucesso possuem esses três aspectos em seus posts”, explica.

Se você tem uma loja de móveis, por exemplo, pode incluir conteúdos sobre como decorar bem sua casa e postar fotos de cômodos inspiradores.

E qual marca é um exemplo nisso? “A Magazine Luiza, por exemplo, trabalha bem o quesito inspiração: a presença da própria Luiza Trajano nas redes sociais inspira muitas empreendedoras, indo além da simples presença da marca na internet”, explica.

4 – Ter um equilíbrio entre conteúdo e autopromoção

Mesmo com esse foco em posts com conteúdo agregado, seu negócio ainda é um negócio: uma hora, você terá de falar dos seus produtos ou serviços. Então, como alcançar o equilíbrio?

Kauwertz, da Wunder, diz que a fórmula mais usada é 80% de posts de valor agregado para o público-alvo e 20% de posts de autopromoção do empreendimento.

“Um exemplo que fez isso bem no Brasil é o Pontofrio, no Facebook e principalmente no Twitter. Eles misturam muito bem promoções da loja com assuntos do momento”, explica. “O resultado? Em 2012, por exemplo, eles realizaram 20 milhões de reais em vendas através dos seus perfis em redes sociais.”

5 – Conectar-se com os influenciados da sua área de atuação

Por fim, um outro segredo de marcas que fazem sucesso nas redes é firmar relacionamento com influenciadores digitais: pessoas comuns que geram conteúdo na internet e se tornam conhecidas em uma comunidade específica.

“Há marcas que sabem usar a força desses influenciadores e, com isso, alcançam o sucesso. Há vários casos de consumidores que veem um produto sendo usado por um influenciador digital e querem comprá-lo – mas a marca não possui presença nas redes e não se prontifica a atendê-los. Muitos empreendimentos ainda não enxergaram esse potencial”, diz Ana Tex.

A especialista cita como exemplo a marca de produtos de beleza capilar Pantene: no Instagram, o negócio se associou tanto a celebridades específicas da internet quanto mais gerais, como a atriz Marina Ruy Barbosa, para divulgar seus produtos.

 

O desejo de abrir um negócio próprio geralmente é acompanhado de muitos sonhos: ser seu próprio chefe, trabalhar quando quiser e fazer a empresa ser do seu jeito são alguns deles.

Porém, a vida de um empreendedor é menos deslumbrante do que se costuma pensar – e muitos acabam se afundando em prejuízo por pensar mais nos holofotes e nas paixões do que na viabilidade da sua ideia de negócio.

Se você está nessa situação, sabe que é preciso virar o jogo, e para ontem. Essa mudança de atitude passa por uma tarefa que parece ser sinônimo de atividade chata e feita só por empresas grandes: governança.

Apesar do susto inicial, o termo serve para qualquer negócio e se traduz em ações bem simples. “Governança corporativa é a forma como uma empresa se relaciona com os diferentes públicos dela, internos e externos: acionistas, consumidores, fornecedores, funcionários e até mesmo o meio ambiente”, explica Ana Novaes, economista e membro da CFA Society Brazil.

Isso é importante porque, ao manter um bom relacionamento dentro e fora do negócio, é possível tomar melhores decisões (e sobreviver).

“A governança é algo muito ligado ao processo decisório: é formalizar resoluções de acordo com o interesse dos sócios, melhorar os controles e estabelecer relações de hierarquia”, explica Rafael Mingone, sócio-diretor da RMG Capital, que desenvolve soluções de governança corporativa.

“Os empreendedores se focam muito nas atividades do dia a dia e se esquecem de pensar em longo prazo. É preciso perceber o cenário à sua volta, reinventar seu modelo de negócio e, assim, continuar fazendo parte desse cenário. Você pode, assim, buscar alternativas de capitalização em longo prazo no mercado de capitais: fusão e aquisição; reestruturação de dívidas; aproximação com fundos; e até um IPO.”

Essa necessidade de buscar novas alternativas de financiamento é cada vez mais importante, diante do longo período de crise econômica no país.

“Cada vez mais o mercado começará a exigir o trabalho de verificar os riscos corporativos e se antecipar a eles, inclusive na hora de fazer um investimento no seu negócio. Não dá mais para o empreendedor achar que governança é um custo acessório, e só se preocupar com isso quando a situação piora”, afirma Luciano Bordon, líder de consultoria de governança corporativa da Grant Thornton.

A necessidade de ter harmonia de decisões tomadas na empresa está bem clara: só assim seu negócio poderá sobreviver, seja em termos de financiamento ou de saúde na relação com todos envolvidos no empreendimento. Porém, como fazer isso na prática?

Especialistas elencaram algumas tarefas comuns que passam pelo processo de ter uma boa governança corporativa até na menor das empresas. Confira:

1 — Analise sua empresa com uma lupa – e peça ajuda, se necessário

Todos sabem que uma grande empresa se divide em diversas áreas: comercial, financeiro, jurídico e recursos humanos, para citar apenas alguns exemplos.

Em uma pequena empresa não é muito diferente – há as mesmas áreas, mas elas são menores e pedem menos funcionários. Mesmo com a diferença de escala, o cuidado deve ser o mesmo se você quer que seu negócio sobreviva por muitos anos mais.

Mas como saber onde melhorar? Se você não encontrar as respostas dentro de você ou da sua equipe, é possível contratar um consultor externo para fazer um diagnóstico completo da sua empresa: de relação entre os sócios até o cumprimento das obrigações tributárias.

Esse olhar com lupa deve ser feito tendo como base um grande questionamento: onde você quer estar no curto, médio e longo prazo? Só assim é possível montar um plano de negócios e, então, medir quão longe seus controles e processos estão do necessário para cumprir as metas e objetivos traçados. Por fim, vem um processo de mentoria.

“Com todo esse processo consultoria, é possível passar dos mentores externos, que trazer credibilidade ao seu negócio, para a inclusão de pessoas destacadas dentro da empresa, em uma etapa futura. Isso pode incluir até seu futuro sucessor”, explica Daniel Maranhão, líder de consultoria tributária da Grant Thornton.

2 — Crie conselhos e comitês, para decisões harmoniosas

Depois de uma boa análise dos prós e contras da sua empresa, é possível estruturar grupos para pensar em como cada parte do negócio pode se desenvolver mais (incluindo as partes que já vão bem). Eles ajudarão sua gestão, indicando as melhores práticas em cada segmento da empresa tanto para o dia a dia quanto para estratégias em longo prazo.

Novamente, talvez você ache interessante incluir pessoas de fora do negócio – especialmente se seu empreendimento não conta ainda com muitos funcionários. “Os conselhos ou comitês podem ser compostos por pessoas da própria organização, como gestores e funcionários, quanto especialistas externos pessoa física ou pessoa jurídica, caso o empreendedor tenha uma operação mais enxuta”, explica Bordon, líder de consultoria de governança corporativa da Grant Thornton.

Pode parecer algo óbvio a reunião entre membros para a tomada de decisões coletivas. Mas não é – especialmente se seu negócio for uma empresa familiar, como muitas pequenas empresas são.

“É fácil falar na teoria, mas na prática é mais difícil se sentar e discutir com os sócios, quando cada um tem seu interesse”, completa Maranhão, também da Grant Thornton. “O que é importante é quebrar a ideia de que o fundador tem que ser o melhor sempre. Ele deve ser uma pessoa mais aberta para a ajuda, porque isso é que dá perenidade ao negócio. Mais mentes pensando geram soluções mais bem fundamentadas.”

3 — Adeque seus contratos para essa nova realidade

Depois de arrumar a casa com uma boa consultoria, é hora de formalizar as mudanças.

Em termos mais jurídicos, isso significa rever o Acordo de Acionistas e discutir os papéis de cada sócio – o que pode pedir uma reestruturação societária. O Estatuto Social, espécie de documento de identidade da sua empresa, também pode sofrer alterações.

Mas, mais do que mudanças técnicas, a formalização das mudanças envolve também a adoção comportamental de novos hábitos. “É preciso criar a rotina das reuniões entre sócios, o conselho de família, o conselho consultivo e demais áreas. Em especial, devemos ter atenção com os controles, gestão financeira e contabilidade”, explica o consultor da RMG Capital.

4 — Já se acostumou? Chame uma auditoria e faça a prova de fogo

Depois que um tempo se passar e seu negócio tiver incorporado as práticas daquela primeira consultoria, é hora de passar por mais uma prova de fogo: uma auditoria, que analisará ainda mais a fundo seu empreendimento, incluindo suas demonstrações contábeis.

Por que sua empresa se submeteria a mais uma provação? Porque é mais uma chance de garantir a qualidade do seu negócio – o que pode ser útil em tempos mais difíceis, como os atuais. “Isso dá uma enorme segurança, e não apenas para os donos. É importante para bancos e, no fim, para qualquer investidor interessado na empresa”, explica Mingone, da RMG Capital.

5 — Revisite sua missão inicial e elabore um código de conduta

Após tudo isso, sua empresa já deve estar bem ciente de quais são suas metas e objetivos – e como ela planeja alcançá-los. Por isso, a última etapa é repassar tais ideais para os novos integrantes da equipe, por meio de um Código de Conduta.

“Vocês tratam seu fornecedor da mesma forma? E o atendimento ao consumidor, como é? Todo mundo consegue perceber o que é uma boa governança: por exemplo, quando o cliente pede ao ponto e o bife chega ao ponto; e, se não chegar, sempre haverá a troca imediata”, exemplifica Novaes, da CFA Society Brazil.

“A governança está em todos lugares; a complexidade da governança é que irá variar. Às vezes, as pessoas praticam governança e nem sabem. Se você tem uma empresa bem gerida, com todos satisfeitos e adotando as regras propostas, ela possui uma boa governança corporativa.”

Fonte: New Trade - 07/04/2017

Todos perdemos clientes ao longo do tempo. Por diversas razões. Falta de atenção a preços, qualidade, disponibilidade… Enfim, um problema aqui e outro ali, que levam clientes a procurar outras alternativas.

Se você tem perdido clientes por algum motivo, não é razão para desespero. Clientes perdidos não são causas perdidas: vale a pena tentar recuperá-los.

Existem ações simples que você pode executar para reconstruir esses relacionamentos. Veja quais são elas:

1 — Priorize clientes que merecem ser priorizados

A primeira delas é levantar quais clientes você perdeu e que você acredita que sejam importantes o suficiente para que valha a pena o esforço de trazê-los de volta.

Faça uma lista e a priorize. Leve em consideração não só a probabilidade de recuperar a atenção de cada cliente, mas também quais as chances de mantê-lo após isso.

2 — Saiba por que seu público o abandonou

Pesquise as razões pelas quais esses clientes o abandonaram e as suas necessidades atuais. Não presuma ou assuma que você já sabe. Faça pesquisas online, estude seus sites e converse com pessoas que possam ajudá-lo a juntar informações sobre o consumidor.

Segundo o Yankee Group, 66% dos clientes abandonam fornecedores em função de um pobre atendimento. Mas essa razão ainda é genérica demais: procure detalhar um pouco mais. Junte as informações e redirecione seus esforços em atrair seus melhores clientes perdidos.

3 — Faça um esforço para reconquistar os consumidores

Clientes perdidos não voltam por conta própria. Você precisa se esforçar em melhorar produtos, serviços ou mesmo a sua forma de atender o cliente para atraí-lo de volta.

Contudo, tenha paciência: melhorias levam tempo, exigem esforço e algum investimento. A boa notícia é que tais ações vão ajudá-lo não só a recuperar os clientes perdidos, como também colaborar no aumento da retenção de seus melhores clientes atuais.  Clientes só poderão ser recuperados se o problema que os afastou for resolvido.

4 — Saiba pedir desculpas por erros passados

Ao se comunicar com os clientes que deseja recuperar, admita eventuais erros e desculpe-se por inconvenientes ou mal-entendidos que eventualmente ocorreram no passado, e explique o que está fazendo para corrigi-los, pedindo outra chance.

Não se esqueça: dê razões para ele voltar a gostar de você, mas, principalmente, seja honesto, sincero e responsável. Entregue o que você está prometendo. Comunique-se de forma a recuperar a confiança.

5 — Por fim, trabalhe sua fidelização

Uma vez que você os tenha de volta, mantenha esses clientes. Trate-os de maneira especial. Recuperar um cliente perdido é só o começo do processo: você tem responsabilidade dobrada de atendê-lo muito bem. Monitore, reaja rápido a eventuais problemas, ouça-o e peça opiniões sobre os produtos e serviços.

Todo o esforço de recuperar clientes perdidos será desperdiçado e com consequências desastrosas se você vier a perdê-los novamente. Pergunte-se sempre o que você pode fazer para que o relacionamento com clientes se torne cada vez melhor.

A boa notícia é que todo esforço, investimento e tempo que você usar em recuperar clientes que você perdeu irá não só ajudá-lo a trazer uma parte de volta, mas também irá colaborar para a melhoria do relacionamento com seus atuais clientes e, certamente, reduzir as chances de perdê-los no futuro.

E isso é bom para seu negócio, afinal, embora clichê, a afirmativa de que “adquirir um cliente é cinco a dez vezes mais caro do que reter um atual” é mais do que verdadeira.

Fonte:  New Trade, por Enio Klein é CEO & General Partner da Doxa Advisers consultoria - 06/04/2017

Para um profissional se destacar no mercado de trabalho é preciso um conjunto de habilidades, atitudes e decisões bem pensadas. Quando se está começando, algumas particularidades podem colocar você um passo à frente de muitos concorrentes.

O portal LoveMondays fez um levantamento e selecionou algumas características que são “fora da curva” e nem todos os profissionais têm desde jovens, mas que podem adquirir com o tempo. Confira:

1 – Resiliência

Esse é o ponto principal. Você precisa provar que tem maturidade no sentido profissional e isso vai desde saber lidar com um problema de relacionamento até ter a atitude correta em uma situação delicada no dia a dia.

2 – Inovação

O mercado é dinâmico e quem tem as melhores ideias sai na frente. É claro que os líderes têm consciência disso e esperam que seus colaboradores tragam soluções inovadoras e insights relevantes. Isso mostra que o profissional realmente domina o que faz.

3 – Senso de dono

Ter senso de dono é muito mais do que ter autonomia sobre seu escopo de trabalho. É estar inserido no negócio em que a empresa atua, bem informado sobre o mercado e seus concorrentes. Dessa forma, você conseguirá ter uma visão mais estratégica e os resultados vêm.

4 – Visão estratégica

O mercado carece de profissionais com visão estratégica. A maioria recebe suas tarefas pré-definidas, sabe que precisa entregá-las no prazo, mas não é capaz de questionar determinado método, fluxo ou sugerir mudanças de acordo com a sua percepção naquela função. Nesse sentido, profissionais proativos conseguem otimizar tempo e resultados.

5 – Integridade

Ter todas as habilidades descritas acima, mas não tratar com integridade seus colegas, clientes e líderes impede que você de fato desenvolva sua carreira. A reputação é – e sempre será algo – a zelar.

Fonte: New Trade - 06/04/2017

 

 

Monitorar os concorrentes para antever tendências e desafios do negócio ainda é uma estratégia pouco usada pelas pequenas empresas.

Algumas das vantagens para os empresários dispostos a investir tempo e dinheiro nessa observação são poder reagir mais rápido às novidades do setor e se manter a par do que fazem os principais competidores.

“Os menores tendem a tomar decisões com base em percepções próprias do que é o setor em que atuam, sem tentar ler o mercado. Muitas vezes não consultam nem o cliente”, afirma o consultor do Sebrae-SP Gustavo Carrer.

Observar as páginas das empresas nas redes sociais, enviar clientes ocultos às lojas e até contratar serviços de consultorias especializadas são algumas das opções acessíveis para quem deseja saber o que a concorrência faz.

Para quem é dono de um site de vendas, uma boa tática é comprar os produtos dos concorrentes para analisar tempo de entrega, qualidade das embalagens, método de transporte e até mesmo tributação da nota fiscal.

Essa é uma das estratégias da Evino, comércio eletrônico de vinhos, para se destacar, contam os sócios Ari Gorenstein e Marcos Leal, ambos de 36 anos.

“Nós nos cadastramos nas newsletters dos concorrentes, visitamos seus sites e compramos seus produtos”, afirma Gorenstein. “Isso nos mostra o que os outros estão fazendo e nos inspira a mudar nosso próprio negócio.”

Para Roseli Porto, professora de administração da FGV (Fundação Getulio Vargas), fazer uma visita à concorrência deveria ser rotina.

“O mercado fornece informações de comportamento da clientela que não vão chegar espontaneamente dentro da empresa”, afirma.

Uma simples observação do perfil de quem entra e daqueles que saem da loja com uma sacola em mãos pode indicar ao empreendedor como aumentar o fluxo do negócio e também como converter mais visitas em vendas.

A empresária Fabiana Nemr, 44, usa o Google Analytics, ferramenta gratuita do serviço de busca, para mapear o tráfego, menções à empresa e o tempo passado pelos usuários no site da Vilight Sabor e Saúde, que produz pratos congelados saudáveis, e também nas páginas da concorrência.

Ela investiu R$ 600 mil para abrir a companhia, há um ano, deixando para trás a carreira de executiva de moda. Antes de entrar no setor, contudo, foi atrás dos principais concorrentes para saber o que já era oferecido.

Hoje, a empresária vende quitutes como a coxinha “fit”, feita com batata doce, frango e farinha de linhaça, quibe de abóbora e hambúrguer de grão de bico.

ORÇAMENTO APERTADO

Na De Cabrón Chillis, que produz molhos de pimenta em Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, até o WhatsApp serve de ferramenta de monitoramento, conta Leo Spigariol, 37, que coordena o marketing da empresa.

Spigariol monta grupos no aplicativo com os colaboradores da marca que negociam os produtos nos pontos de venda por todo o país. Eles repassam informações como preços e posicionamento dos seus itens nas prateleiras de lojas e supermercados.

Desse cruzamento de dados nasceu um de seus produtos mais bem-sucedidos: o kit com quatro molhos, que custa cerca de R$ 80 nos pontos de venda.

“Nosso ‘pack’ foi inspirado num item sazonal do concorrente, e foi um sucesso”, afirma Spigariol.

A empresa chegou a usar ferramentas pagas, como a Agile Promoter. Mas a valorização do dólar, que encareceu a produção dos molhos, fez os sócios cortarem os custos com o serviço.

Para Roseli Porto, os levantamentos são fundamentais para quem quer crescer. “Assim, você pode intuir por que os clientes estão indo para o concorrente e não para você e reverter essa tendência.”

Fonte: New Trade - 05/04/2017

Vencer negociações não depende somente de técnicas de persuasão e bom controle emocional. Para conseguir um acordo favorável aos seus interesses, é preciso ler a linguagem corporal do seu oponente.

Ocorre que compreender o idioma do corpo é muito mais difícil do que parece. Caíram no imaginário popular muitas associações esquemáticas — a ideia de que cruzar os braços significa “se fechar” para o outro, por exemplo — mas nenhuma delas pode ser considerada regra.

“Uma pessoa com os braços cruzados pode simplesmente estar com frio”, afirma Glauco Cavalcanti, professor de negociação do curso de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Daí a primeira lição básica dos estudiosos de linguagem corporal: a leitura correta de um gesto não pode tomá-lo como um fenômeno isolado. É preciso levar em conta o contexto em que ele aparece.

Não dá para ignorar fatores sutis como a temperatura do recinto, o grau de conforto das cadeiras, a personalidade do indivíduo, seu humor e nível de estresse naquele dia, e por aí vai.

Cavalcanti afirma que também não dá para avaliar posturas fixas ou estáticas. O objetivo não é olhar para a “fotografia”, mas para o “filme” que se passa diante dos seus olhos. “Precisamos acompanhar a evolução dos movimentos da pessoa para criar uma história”, diz o professor. “Só uma sequência de posturas permite arriscar qualquer interpretação”.

Dito isso, é possível estabelecer alguns princípios gerais para compreender a linguagem corporal do outro — e, principalmente, modelar as suas próprias posturas e gestos para atingir determinados objetivos.

A seguir, você verá 10 conselhos do professor da FGV para transmitir autoconfiança, desarmar o seu interlocutor e abri-lo para os seus argumentos durante uma negociação. Confira:

1. Comece com um aperto de mão firme

O processo de negociação já começa nos cumprimentos. Segundo Cavalcanti, o estilo do aperto de mão diz muito sobre a disposição e a hierarquia entre as partes. “O gesto precisa ser firme, com os braços levemente dobrados e olho no olho, para transmitir confiança”, resume o especialista. Também vale sorrir levemente durante o cumprimento, caso se queira criar uma sensação de empatia e proximidade — caso de certas abordagens comerciais, por exemplo.

2. Evite posturas que transmitem fraqueza e submissão

É fundamental evitar posturas que comunicam baixo nível de poder: corpo curvado, ombros caídos, cabeça para baixo e braços cruzados segurando os cotovelos. Às vezes involuntárias, essas posturas dão a entender que você está pouco convencido da probabilidade da sua vitória e, portanto, é uma presa fácil para os avanços do outro.

3. Adote posturas de poder

Queixo erguido, peito estufado, mão na cintura e gestos amplos são alguns sinais físicos de autoridade e poder. Mas o mais surpreendente é que, além de comunicar ao ouvinte que você é uma figura de respeito, essas posições afetam a sua própria disposição psicológica.

De acordo com Amy Cuddy, professora de Harvard, as chamadas “posturas de poder” têm grande influência sobre nossos hormônios: graças a elas, sobe o nível de testosterona e cai o de cortisol. Essa combinação favorece o ataque — e não a defesa — diante de uma ameaça real ou simbólica.

4. Para atacar, adote a “postura de águia”

Seu oponente começou a apresentar seus argumentos. Em negociações mais tensas e competitivas, Cavalcanti sugere adotar a “postura da águia” para ouvi-lo, com cabeça e corpo projetados para a frente. “É uma posição que demonstra atenção, ao mesmo tempo em que exige que o outro lado vá direto ao ponto”, explica.

Também vale identificar os momentos em que o outro inconscientemente se posiciona como “águia” para diagnosticar como ele está se sentindo. “A mão fechada pode revelar que há algum tipo de preocupação”, completa o professor.

5. Para desarmar o outro lado, apoie as costas

O clima está ficando pesado e você quer amenizar a tensão da mesa? A dica é incorporar a “postura do bom ouvinte”, oposta à “postura da águia”. Deixe o corpo arqueado para trás e encoste as costas.

É uma postura mais amigável e aberta ao relacionamento, ideal para momentos em que você precisa desarmar o outro. “Assim você passa equilíbrio, serenidade e paciência, dando tempo para o outro evoluir e falar”, afirma Cavalcanti.

6. Observe se o outro entrou numa postura reflexiva

Quando o individuo adota a postura de “atenção reflexiva”, sua mão costuma ir para o queixo e a expressão facial se torna introspectiva. “A pessoa está analisando a sua proposta, então pense rápido mas fale devagar”, aconselha o professor.

Escolha muito bem as palavras, porque essa é uma hora decisiva para a negociação. Também vale notar a posição do dedo polegar do outro: voltado para cima, reflete uma certa dose de otimismo; virado para baixo, pode indicar pessimismo.

7. Bata a mão na mesa em câmera lenta

Muito bem, chegou a sua hora de falar. A dica do professor da FGV é levar a mão, com a palma voltada para baixo, para a mesa —como se você fosse bater nela em câmera (bem) lenta. Esse gesto chama a atenção do ouvinte e reveste a sua fala de importância.

Ainda sobre as suas mãos: jamais as coloque embaixo da mesa durante a negociação. Isso transmite pouca confiança e dá brecha para que o outro domine a conversa, diz Cavalcanti.

8. Observe a posição da caneta sobre a mesa

Após fotografar milhares de alunos em processo de negociação, o professor Cavalcanti descobriu uma curiosa correlação entre a posição das canetas na mesa e a disposição psicológica dos oponentes.

“Quando estão pouco confiantes, as pessoas tendem a colocar a caneta na posição horizontal, fazendo uma barreira”, descreve ele. “Com o avanço da negociação e aumento de confiança, tendem a colocar a caneta na posição vertical ou tirar o objeto da frente”. Observar esse detalhe sutil ajuda a entender os sentimentos do outro e, se for necessário, adaptar a sua estratégia.

9. Imite gestos e posturas do outro

Outra técnica, bem conhecida, é espelhar a linguagem corporal do seu oponente. Isso cria uma sensação de empatia, acolhimento e proximidade que facilita a concordância com os seus argumentos. “É incrível como a mimetização funciona, como faz você ‘incorporar’ a outra pessoa”, diz Cavalcanti.

Se o outro está de braços cruzados, em claro sinal de desconfiança e hostilidade, experimente fazer o mesmo com os seus braços e, pouco a pouco, descruzá-los. Se tiver conseguido “fisgá-lo” pelo espelhamento, ele também abrirá os braços e se tornará mais receptivo a você. Enquanto não estiver imitando sutilmente as posturas do outro, mantenha uma postura neutra e sempre ereta, com cabeça, tórax, quadril bem alinhados.

10. Tenha uma expressão facial coerente com a sua fala

As expressões faciais compõem um rico e complexo capítulo do estudo da linguagem corporal. Dissecado exaustivamente por gurus como o psicólogo norte-americano Paul Ekman, o assunto não é fácil para leigos. Com uma dificuldade adicional: as microexpressões que atravessam nossos olhos, bocas, queixos e narizes em momentos de tensão, em geral, são involuntárias. O único conselho possível nesse campo, diz Cavalcanti, é buscar o máximo possível de coerência entre o seu semblante e o seu discurso.

Em negociações competitivas, com foco no resultado, é importante manter uma face séria, confiante e até sisuda em alguns casos. Já em conversas mais cooperativas, em que o valor mais importante é o relacionamento, vale intercalar expressões neutras e amigáveis. Nesse caso, o sorriso é muito bem-vindo e pode abrir portas para o acordo final.

Fonte: New Trade- 04/04/2017

 

A maior dúvida de quem quer  redirecionar a carreira é: por onde começar? Claro que a ajuda profissional é fundamental nessa hora, porque muitas vezes não conseguimos enxergar os problemas sozinhos, e nem mesmo as soluções. Mas, para Tarsia Gonzalez, existem alguns passos que podem ajudar a tomar as primeiras decisões.

1. Invista no autoconhecimento

Entender o que se quer é a primeira grande etapa da mudança e requer uma busca constante de questões que passam pelo que se ama de verdade, quais são as aspirações de vida, quais os propósitos que movem o caminho pessoal e profissional. “Autoconhecimento é algo que não tem fórmula e é um caminho sem fim. Somos seres mutáveis, em constante transformação e, por isso, precisamos ouvir sempre nossa voz interior”, explica Tarsia. Para ela, o primeiro passo para rever o caminho profissional é ter certeza do que se quer: “é preciso jogar fora a indecisão e desenvolver a ousadia, com integridade”.

2. Obtenha informação do mercado

Esse passo é importante para entender como seus talentos serão recebidos e poderão ser utilizados pelo mercado. “Para buscar a melhor vaga ou até mesmo empreender, é preciso entender o que está acontecendo no mundo do trabalho, quais os setores mais prósperos e, mesmo naqueles que ainda estão se reerguendo, quais as funções mais necessárias e de que forma posso contribuir”, enfatiza Tarsia. Ela explica: conhecer o mercado é fundamental para gerar oportunidades”.

3. Busque as ferramentas

Depois se decidir o que quer e entender de que forma o mercado pode receber sua força de trabalho, é importante buscar conhecimento, cursos, consultorias que vão ajudar no processo. “São essas as ferramentas que vão ajudar a construir o planejamento pessoal”, reflete a especialista, que reforça: “sem um plano de vôo, avião nenhum é autorizado a sair do chão. Da mesma forma, não dá para querer atingir um objetivo sem um planejamento de onde se quer chegar”.

4. Trace suas metas

Planejamento traçado, é hora de determinas as metas, em curto, médio e longo prazo: “construir metas reais dá mais força, ânimo e permite galgar os primeiros degraus, gerando coragem e autonomia para ir, aos poucos, aumentando os objetivos a atingir”, explica Tarsia. Ela enfatiza: “de nada adianta colocar metas grandiosas e desistir na primeira dificuldade. Com metas possíveis, reais, o potencial de vitória vai aumentando exponencialmente”.

5. Monte um planejamento anual

Um planejamento, por melhor que seja, precisa ser revisado de tempos em tempos. “Sozinho ou com ajuda de um especialista, é ótimo rever anualmente seus objetivos e metas. O mercado muda, nós mudamos também, e a máxima ‘em time que está ganhando não se mexe’ não vale mais. Agora, o que sabemos é que a palavra de ordem é transformação. Então, é preciso rever, de tempos em tempos, e readequar o caminho profissional”, finaliza.

Fonte: New Trade - Por Tarsia Gonzalez: Gestora, psicóloga e especialista em finanças - 05/04/2017