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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

gestao 29 06

Martin Zwilling, fundador e CEO da Startup Professionals, é gestor de negócios há muito tempo e, assim como todo mundo, já teve chefes ruins e outros muito competentes. Neste artigo para a Revista Inc., Zwilling diz estar convencido de que envolver, reter e desenvolver profissionais para que atinjam seu potencial máximo é um dos trabalhos mais difíceis que um gestor deve fazer.

Além disso, para o CEO, as práticas convencionais de gestão não estão sempre corretas. “Tive o prazer de achar um livro, Managing to Make a Difference[Administrando para Fazer a Diferença, em tradução livre], escrito por Larry Sternberg e Kim Turnage, que destaca alguns dos pontos pragmáticos, porém pouco convencionais, para conseguir melhores resultados e ainda ser respeitado pela sua equipe”, diz.

Aqui, Zwilling enumera dez lições tiradas a partir desse livro que, segundo ele, podem realmente fazer a diferença no modo como você administra uma empresa e seus funcionários. Confira:

  1. Aproxime-se das pessoas de sua equipe

Novos gestores normalmente são ensinados a não construir relações pessoais com seus subordinados diretos, já que você pode precisar repreendê-los mais tarde. Para Zwilling, essa não é a melhor opção: “acredito que um relacionamento próximo faz com que as pessoas confiem mais facilmente nas suas orientações, incluindo suas críticas sobre um comportamento inadequado, antes que alguém tenha que recorrer a ações disciplinares mais drásticas”.

  1. Não se envolva em conflitos de relacionamento

Pela experiência do CEO, essa é uma área onde nem as boas ações saem impunes. Os gestores muitas vezes ficam presos em conflitos de relacionamento entre seus funcionários por tentar “gerenciá-los”, quando deveriam encorajá-los a se comunicar e a resolver a situação sozinhos. “Focar em problemas apenas aumenta a negatividade dentro da sua organização”, diz Zwilling.

  1. Tolere atitudes indesejáveis se os resultados forem satisfatórios

“Se o funcionário é extremamente eficiente, mas está sempre atrasado para reuniões ou tira muitas folgas, não é muito inteligente teimar com esses comportamentos irritantes”, afirma o CEO. “Pode parecer protecionismo, mas acredito que esse favorecimento conquistado com base em um desempenho muito superior será visto como uma boa coisa pelos demais empregados”.

  1. Seja firme para motivar o senso de urgência

Mesmo nos dias de inspiração e apenas feedbacks positivos, ainda há espaço para alertar os profissionais sobre como a preguiça e a demora em entregar trabalhos, ainda que muito bons, é inaceitável. “Ser firme não pode e não vai fazer com que os funcionários tenham um melhor desempenho, mas pode ser muito eficiente quando eles não estão dando o seu máximo”, afirma Zwilling.

  1. Peça voluntários para as tarefas mais chatas

A maioria dos gestores presume que os serviços mas “impopulares” devem ser delegados. Na verdade, solicitar voluntários para realizar essas tarefas pode ser mais eficiente, já que você pode se surpreender com um interessado desconhecido. “Voluntários estarão sempre mais envolvidos e mais comprometidos com a causa”, segundo o CEO.

  1. Invista mais de seu tempo nos melhores funcionários

Muito se fala sobre se dedicar a treinar os colaboradores que ainda não atingiram seu potencial máximo. No entanto, a verdade é que os melhores funcionários respondem melhor ao coaching, e ainda podem aproveitar a sua ajuda de forma muito mais eficaz. “É também a única forma manter os melhores profissionais desafiados e longe de serem contratados por outra empresa”, diz Zwilling.

  1. Considere despedir alguém como uma boa ação

Na grande maioria dos casos, quando um funcionário não está bem na empresa, ele ou ela sabe disso muito antes de você. “Estender o tempo deles nesta situação não é um ato de compaixão, pode afetar a autoestima deles e, nos casos de estresse, causar problemas de saúde”, diz o fundador da Startup Professionals. “Deixe-os ir e encontrar um lugar melhor, onde terão satisfação em trabalhar”.

  1. Não vá atrás de rumores ou fofocas

Quando alguém te dá informações sobre terceiros, quase sempre elas são incompletas, fora de contexto ou enviesadas. Qualquer tentativa sua de verificar a veracidade do que foi dito toma tempo valioso, com resultados igualmente não confiáveis. “Pior: as pessoas podem seguir seu exemplo, o que causa um prejuízo maior para a produtividade e a moral da empresa”, completa Zwilling.

  1. Não se deixe intimidar por funcionários mais velhos

Ao contrário da crença popular, não fazer nada não é a maneira mais fácil de lidar com as situações. Seja prestativo e tenha compaixão, mas não deixe de lidar com certos desafios. “Carregar colaboradores mais velhos (e ‘influentes’) nas costas ou permitir que eles continuem na empresa sem nenhuma mudança até sua aposentadoria acaba com a sua credibilidade e a produtividade da equipe. Não fazer nada prejudica todo mundo”, alerta o CEO.

  1. Concentre-se em contratar pessoas que podem te substituir

“Sempre procurei contratar funcionários com quem posso aprender. É mais fácil evoluir na sua carreira quando você tem membros de sua equipe que podem fazer a transição e tomar o seu papel quando necessário”, diz Zwilling.

Além disso, esse tipo de reputação tende a atrair mais colaboradores excepcionais para a sua organização. “Acho que muitos gestores se concentram tanto nos seus próprios objetivos que acabam perdendo de vista as necessidades de seus funcionários”, diz o CEO. “Os gestores que você respeita, mesmo que sua abordagem não seja muito convencional, são aqueles que se concentram em fazer a diferença na vida das pessoas que comandam. É uma oportunidade vantajosa para todos”.

Fonte: Época Negócios - 30/06/2017

feedback

Às vezes, as empresas possuem um produto de alta qualidade, investem em inovação, mas seus resultados acabam sendo frustrantes. Mas não é para desanimar. Nesses momentos é ainda mais importante entender a percepção do público-alvo sobre o negócio e a experiência do cliente. Para isso, existem diversas ferramentas, como as pesquisas no ato da compra, de pós-venda, satisfação e a aplicação da metodologia do Cliente Oculto.

José Worcman, sócio-diretor da OnYou, empresa especializada em auditoria da experiência do cliente do país, explica como cada um desses métodos funciona e de que forma podem ser úteis para melhorar o customer experience do negócio.

1) Pesquisa no ato de compra

O feedback instantâneo é uma boa forma de saber como foi a experiência do cliente, porque ele terá mais chances de lembrar precisamente algum detalhe que tenha lhe incomodado ou encantado durante o atendimento. Para não ser inconveniente, o ideal é que seja uma pesquisa breve, realizada no momento do checkout.

2) Pesquisa de pós-venda

Esse levantamento tem o intuito de verificar se a expectativa do consumidor ao adquirir um produto ou serviço foi atingida. A preocupação da empresa ajuda a criar um relacionamento de qualidade, além de gerar insights para melhorias e novos negócios.

3) Pesquisa de satisfação

Ela auxilia na geração de inteligência competitiva para a empresa, que a partir de uma amostra significativa de participantes, consegue entender qual é o perfil de seu cliente, quais os aspectos de negócio que geram mais satisfação e quais precisam ser aperfeiçoados. Tudo para obter dados que ajudem a comparar o desempenho perante à concorrência. Pode ser aplicada presencial ou digitalmente, em um intervalo curto após a experiência do usuário. Há dois tipos de perguntas: quantitativas, que são fechadas (respostas elaboradas pela empresa) ou qualitativas, questões abertas, em que o consumidor elabora a sua resposta.

4) Cliente Oculto

Uma das maneiras mais completas de obtenção de dados sobre experiência de compra é a aplicação da metodologia do cliente oculto, grupo de pessoas treinadas para avaliar de modo imparcial e objetivo a qualidade dos serviços de um negócio. As visitas podem ter objetivos específicos ou serem aplicadas de forma mais generalizada. Assim, é possível utilizá-las para avaliar canais de atendimento e a navegabilidade do site ou e-commerce, por exemplo. Um diferencial do método é que existe veracidade nas informações colhidas. Em pesquisas de satisfação, a avaliação pode sofrer influência de fatores externos – humor, vontade de se “livrar” da pesquisa, ou desejo de ser simpático com o funcionário.

Fonte: New Trade - 29/06/2017

Você trabalhou bastante para conseguir transformar em realidade o sonho de fazer e vender uma cerveja artesanal. Logo ela estará pronta para vender, e por mais genial que seja sua cerveja, garanto que essa é uma das etapas mais complicadas, principalmente no começo.

O novo e desconhecido atraem curiosos, mas para realizar a compra o consumidor precisa sentir um mínimo de confiança que aquele produto vale ser provado. A indicação dos amigos é a melhor publicidade, mas existem algumas coisas que são a base para divulgar qualquer produto. Estar na mídia, por exemplo, é uma delas. Ter bons vendedores também. Mas, muito antes disso, é preciso estar atento aos detalhes.

Faça uma pesquisa sobre o rótulo

divulgar sua cerveja rótulo

Partindo da premissa que você já fez um primeiro rótulo definindo o nome e arte que estará estampada na sua cerveja. Apesar do conteúdo, em tese, ser o mais importante, é pelo rótulo que muitas pessoas formulam suas primeiras impressões e tomam a decisão de compra. É ele também vai gerar mídia espontânea nas redes sociais, quando o pessoal tira foto da garrafa. Caso ainda não tenha impresso, consulte alguns profissionais da cerveja para saber o que eles acham. Mostre também para alguns consumidores, para algum amigo da área de comunicação e design. Às vezes gostamos muito de um resultado que o nosso público pode não gostar, ou pior, nem reparar.

Quem tiver uma verba vale investir em uma pesquisa de aceitação de público antes de imprimir a arte e verificar com mais precisão se a mensagem condiz com o que você imaginava.

Coloque informações relevantes no rótulo

A lei brasileira exige que uma série de informações sobre o produto estejam no rótulo. São várias as regras (consulte no site do Inmetro) e todas elas precisam ser seguidas, pois seu rótulo vai ter que ser aprovado pelo MAPA para liberar o registro da cerveja. O rótulo é o seu meio de comunicação direto com o consumidor, então aproveite para descrever o produto como se estivesse explicando para uma pessoa que nunca tomou uma cerveja artesanal. Por isso não seja muito técnico, faça uma análise sensorial direta. Evite abusar de adjetivos que não informam nada. Destaque características importantes e se tiver espaço, conte um pouco da sua história.
Mesmo que vá trabalhar apenas com chope é importante ter um rótulo para cada cerveja produzida e já vamos explicar o porquê.

Descreva sua cerveja com detalhes

Faça uma análise sensorial e descreva tudo que a sua cerveja entrega no nariz, na boca e no retrogosto. Tenha também a descrição do rótulo de uma maneira que mesmo os leigos consigam entender, ressaltando as qualidades e características mais importantes. Conte sobre como foi feita, os ingredientes utilizados, tenha uma parte técnica também descrita. É um rótulo premiado em concurso? Conte isso!

Tenha fotos profissionais da cerveja

divulgar sua cerveja boas fotos

Créditos: Lee Morris – How To Photograph a Beer Bottle

Aquela foto bacana que você fez com seu celular da garrafa e o copo pode ter ficado ótima no seu Instagram, mas não tem qualidade suficiente quando for divulgar na imprensa, colocar no site. Por isso, é fundamental você pedir para o designer fazer um mockup da garrafa quando está em fase de lançamento, e mais tarde produzir algumas fotos com um fotógrafo profissional. Imagens em alta resolução, com fundo branco ou transparente, são muito úteis para serem anexadas em cardápios, catálogos, futuros flyers de eventos e impressos em geral. Fotos bem produzidas são boas para serem veiculadas em sites especializados e páginas do Facebook dos estabelecimentos que estão vendendo seu produto. É a foto bacana que vai deixar um consumidor que nunca viu sua marca com água na boca e sede para buscar. Ah, por isso que mesmo produzindo apenas chopp é importante ter um rótulo, fotos da cerveja no copo, para ilustrar quando algum conteúdo sobre ela for publicado.

Tenha um site realmente informativo

Sim, nós sabemos que vivemos a Era das redes sociais, e que criamos perfis em todas elas para as pessoas comentarem e compartilharem. E que num primeiro momento parece que os sites perderam a relevância, que não são tão necessários assim. Ledo engano, meu querido cervejeiro. Para divulgar sua cerveja com todas as informações que já citamos aqui (incluindo aquela descrição completa citada acima) o site é a melhor ferramenta. É nele que o consumidor, distribuidor, vendedor, jornalista, blogueiro, ponto de venda vai entrar através do Google e buscar saber mais sobre a marca, outros rótulos, checar informações técnicas, fotos, logo, contato… Por isso invista em algo bem feito, completo e que seja um atrativo para sua marca. Não crie uma página só para dizer que tem uma, coloque pelo menos o básico e faça planos para incrementá-la com o tempo.

Atualize seus perfis nas redes sociais

Atualização do perfil da cervejaria mostra que ela está viva e produzindo. Um perfil desatualizado há muito tempo pode passar a ideia do abandono, que talvez não exista mais. Desfrute dos recursos para postar lançamentos, eventos, por trás dos bastidores e tudo que puder aproximar seu público e divulgar sua cerveja. Não precisa ser algo frenético – o excesso também não é legal – mas pelo uma vez na semana crie algum conteúdo para colocar lá. E não esqueça de preencher os dados de contato dos perfis! Vocês não imaginam quantas vezes já nos deparamos com páginas no Facebook que não tinham nada no campo “sobre”.

Claro, esse é básico do básico para começar a divulgar sua cerveja. Sabemos que no mercado artesanal as empresas são pequenas, com poucos recursos e focam apenas no líquido, deixando todo o resto um pouco de lado. Investir na imagem e realmente informar seu público é necessário para se tornar conhecido e vender mais. Já pensou em fazer uma consultoria para saber o que mais é possível fazer para melhorar a imagem, ou até mesmo construir uma, para sua cerveja? Entre em contato com o BarDoCelso.com pelo nosso //bardocelso.com/5-coisas-que-voce-precisa-fazer-para-divulgar-sua-cerveja/">email e veja nossos pacotes de serviços.

Fonte: Bar do Celso – 29/06/2017

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No que Jorge Paulo Lemann gostaria de empreender se estivesse começando hoje? Como ele decide seus investimentos? O que ele enxerga como força ou como fraqueza no Brasil? Neste ano, empreendedores brasileiros apoiados pela Endeavor tiveram a oportunidade de fazer essas perguntas para um de seus colegas mais notórios.

“Educação e empreendedorismo são as duas coisas que fazem um país crescer”, contou à plateia o sócio do fundo 3G Capital.

Aqui, nós selecionamos algumas dessas respostas:

1 — De um tempo pra cá, você tem investido em setores de tecnologia: foi fazer um curso na Singularity e, recentemente, tornou-se investidor do Snapchat. Como você tem convivido com modelos de cultura e gestão tão diferentes?

“Se eu fosse jovem, iria pra Califórnia e depois voltaria para o Brasil para inovar na área de tecnologia, como fiz algumas décadas atrás com o setor financeiro, que estava começando no Brasil 50 anos atrás. Eu adoraria ser um empreendedor de tecnologia, mas não tive tempo de morar em Israel ou na Califórnia. Acabei indo para setores mais antiquados, principalmente de consumo.

Usando como base a Brahma, expandimos dentro desse ramo no exterior. Mas, por ser um negócio antiquado, já foi disruptado pelas craft beers [cervejas artesanais]. Isso nos deixou espertos, acabamos comprando algumas companhias desse ramo e hoje nós somos craft beers em outros países.”

2 — Se você fosse empreender do zero, com US$ 1 milhão na conta, quais seriam os primeiros passos que você tomaria para criar o negócio? Quais seriam as primeiras decisões?

“Se eu estivesse começando hoje, iria fazer algo tecnológico, para dar um salto grande. Você tem que escolher um negócio que dê para escalar. Eu descobri que é difícil fazer algo sozinho: se você tem o time certo, vai mais longe, tem que tentar atrair as melhores pessoas.”

3 — Como funciona o processo de decisão da aquisição de novas empresas?

“Na Ambev, por ser uma companhia muito grande, com Conselho Administrativo, até hoje a decisão era sempre fazer mais do que já tem sido feito. Por isso, o caminho da aquisição foi natural. Nós sempre acreditamos em fazer negócios parecidos e similares, e não ficar testando muita coisa.

No caso da 3G, que é separada da Ambev, Heinz, Burger King, Kraft: tudo é comida. Nesse setor, tem muita coisa dando sopa. É questão de escolher o que se encaixa melhor, parece mais promissor e tem o melhor preço.

Tem muitas possibilidades, mas acabamos de sair de uma fusão da Kraft com a Heinz. Nós só fazemos uma coisa de cada vez, não somos um fundo típico de Private Equity que investe em várias coisas, para diversificar.

Em primeiro lugar, metade do dinheiro das aquisições é dinheiro nosso, de casa. A outra metade é de gente que já investe conosco, sócios de longa data. Não existe dinheiro institucional, por exemplo, ou de fundo de pensão.

O lado bom é que não temos que dar muitas explicações, podemos fazer o que quisermos quando a oportunidade aparecer. Nós só fazemos quando temos a equipe certa que pode ir para lá tocar.”

4 — Se você fosse fazer uma análise SWOT do Brasil — deixando de lado as forças e fraquezas que já vemos todo dia — que oportunidades e forças ainda encontramos por aqui?

“A grande oportunidade é no ramo de consumo. Somos 200 milhões de pessoas que estão sempre consumindo alguma coisa.

A outra oportunidade é que as coisas aqui não são bem tocadas, então em quase tudo que você olha encontra a chance de tocar um pouco melhor. Além disso, alguns negócios são muito antiquados, sem tecnologia. Quando você olha lá para fora, vê as tecnologias que poderia aplicar aqui.

Uma força importante que o Brasil tem é o trabalhador. As pessoas que você consegue atrair são muito boas, de qualidade equivalente a qualquer um do exterior. Por outro lado, uma desvantagem do país é o ponto de oscilação: melhora, piora, melhora, piora…

Outra desvantagem é que não existe dinheiro barato. Aquela possibilidade de fazer negócio com base em empréstimo ou crédito, que existe muito lá fora, não existe aqui. Os juros no Brasil são os mais altos do mundo e não tem dinheiro disponível. Se os juros fossem mais baratos, esse país dava uma guinada colossal.”

5 — Na sua visão, qual é a real percepção do investidor lá de fora em relação ao Brasil?

“Existe dinheiro lá fora sobrando em todo lugar. O investidor está desesperado porque o mercado de ações está relativamente alto e ele está em busca de coisas novas e diferentes. Aí está uma baita oportunidade.

Para o investidor estrangeiro, o Brasil é um lugar de altos e baixos, perigoso. Não é a venda mais fácil, mas, procurando, tem dinheiro.

Eu sou investidor, por exemplo, de uma escola no Rio de Janeiro chamada Eleva, que tem crescido bem. Nos últimos anos, já são mais de 50 escolas e 35 mil alunos. E o que me deixa surpreso é a quantidade de pessoas que aparece com interesse em um negócio de educação. Tendo uma história boa e um track record[reputação] legal, dá para captar.”

6 — Os mentores sempre me dizem que eu preciso de um gestor e de um presidente porque eu tenho o espírito mais inventor e empreendedor. Mas, já estou no terceiro CEO e eles são cada vez melhores, mas não são amigos do risco. O que eu posso fazer?

“O sujeito que topa o risco em geral é empreendedor. Já o que não gosta segue carreira executiva. Você tem que ser a pessoa que empurra e cria incentivos para ele ter disposição de tomar riscos. Dê o incentivo certo e ele vai correr atrás.”

7 — Qual é a característica que você mais admira no seus sócios Marcel Telles e Beto Sicupira?

“Eu, se tenho um pouco de visão, é a de bolar coisas maiores ou diferentes. Eu não sou o craque da administração, do cara que sabe segurar os parafusos, ou que sabe fazer as coisas funcionarem e acontecerem. Os dois são muito melhores que eu nisso.

O Beto gosta de cuidar de avião, de barco, de cuidar de qualquer coisa, botar ordem. O Beto é um militar, na realidade, ele gosta de ordem. Eu já gosto mais de inventar alguma maluquice, então tem esse complemento.

O Marcel também, ótimo administrador, incentivador das pessoas, de ver o que é importante. Então, funciona bem porque complementamos um ao outro, cada um respeita aquilo em que o outro é muito bom e, sem dúvida, juntos conseguimos fazer muito mais. Eu acho que qualquer negócio precisa de gente diferente.

Se você tenta fazer um negócio e todo mundo é igualzinho, não funciona. Tem que ter complementaridade; as pessoas têm que ter características diferentes e somar.”

8 — Qual é o papel dos empreendedores em relação às políticas públicas e à política?

“Empreender é uma das coisas mais importantes no Brasil. Educação e empreendedorismo são as duas coisas que fazem um país crescer. Não adianta só educar, porque você acaba sem empregos. Precisa de um empreendedor para criar esses empregos.

A própria China só deslanchou quando desenvolveu o empreendedorismo. Tem que ser como o Wilson Poit, da Poit Energia, que foi para a SP Negócios ajudar. Se mais gente fizer isso, vai mudar! Eu tenho incentivado bastante os jovens bolsistas da Fundação Estudar a olharem para o serviço público e vejo que tem mais gente interessada hoje do que antigamente.

Outro dia eu estava em um lugar que reunia os alunos das melhores universidades, como Harvard e MIT. Em um determinado momento, foi feita uma provocação: ‘Pessoal, quem tem interesse em ingressar na política, vem aqui no palco para tirarmos uma foto. Daqui a 10 anos, vamos comparar e saber se alguém de fato seguiu carreira pública.’

Tinham 400 pessoas na plateia e todas elas subiram ao palco.”

Texto originalmente publicado no site da Endeavor.

Fonte: New Trade - 28/06/2017

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Quem decide empreender sabe que está prestes a trilhar um caminho nada fácil, com diversos obstáculos pelo caminho. E uma das características marcantes desta caminhada é que aprende-se muito mais na prática do que com a teoria.

Porém, isso não quer dizer que quem está começando agora não possa tirar proveito do conhecimento de quem já tem mais experiência.

Em um post na rede social Quora, vários empreendedores com mais experiência responderam à seguinte pergunta: Qual conselho você daria para um empreendedor de primeira viagem?

Selecionados algumas das melhores respostas, que você confere a seguir:

1 – Aprenda a falar em público

Se existe uma habilidade universal e crítica para qualquer situação é a habilidade de se comunicar verbalmente de forma efetiva. Essa é a habilidade que eu vejo em comum entre todos os grandes empreendedores que eu conheci – e também é uma habilidade pouco desenvolvida na maioria dos adultos.

Tim Westergren, fundador da Pandora

2 – Tenha um propósito

Grandes empresas têm um ponto de vista, e não apenas um produto. Um propósito para existir que emana de tudo o que elas fazem.

O ponto de vista de uma empresa é o lugar onde a paixão da equipe pelo seu trabalho encontra um propósito maior. Esse propósito se relacionará com um público maior que compartilha as suas crenças sobre o futuro. Estes serão seus clientes mais apaixonados e as suas melhores contratações.

Scot Chisholm, CEO e cofundador da Classy

3 – Descomplique

As pessoas sempre deixam o empreendedorismo mais complicado do que ele realmente é. Em geral, as pessoas me perguntam: ‘Se eu tiver uma ideia, devo patenteá-la?’, ‘Se eu tiver uma ideia, devo contratar um advogado?’, ‘Se eu tiver uma ideia, como eu encontro um bom sócio?’, ‘Se eu tiver uma ideia, você me apresenta para algum investidor ou pode investir no meu negócio?’.

Todas essas são perguntas ruins. Eu pergunto de volta:

‘Você já tem o mínimo produto viável?’, ‘Você tem usuários, ou clientes pagantes, ou seja, alguém quer pagar pelo que você tem a oferecer?’ Então, o melhor conselho é ser capaz de responder ‘sim’ para essas duas questões antes de perguntar qualquer coisa.

James Altucher, escritor, empreendedor e investidor

4 – Questione seus motivos

Se eu puder dar apenas um conselho seria: Não siga cegamente a moda do empreendedorismo. Seja verdadeiro consigo mesmo e tente descobrir o que você realmente quer ser na vida. Você realmente quer ser um empreendedor?

Muitas vezes ser empreendedor é absolutamente incompatível com as coisas que nós realmente queremos alcançar na vida. Muitos de nós simplesmente queremos uma vida relaxada e descontraída, sem muitas preocupações e com dinheiro suficiente para fazer o que queremos.

Se essa é a sua meta, ser um empreendedor provavelmente é a pior decisão que você poderia tomar. Se você não está 150% comprometido com a sua ideia, seu projeto, seu produto, ou mesmo com o fato de se tornar empreendedor, isso vai te matar com o tempo.

Yann Girard, empreendedor

5 – Seja realista

Nos últimos anos, conversei com muitos jovens empreendedores que querem ter seu próprio negócio por razões similares aos dos jovens atores que ainda sonham com Hollywood. Eles querem o glamour, as festas na piscina e o reconhecimento de seu nome.

Eles veem programas como Silicon Valley e caras como Mark Zuckerberg… e eles acreditam que as conexões certas e alguns livros vão levá-los ao topo. Os gigantes da tecnologia existem, mas para cada um deles existem centenas de milhares de empreendedores que falharam.

O que todos o que querem empreender deveriam saber é isso: empreender é difícil, provavelmente a coisa mais difícil que você fará na vida. Então, a não ser que você esteja disposto a escalar montanhas de adversidade por anos, não vá por esse caminho.

Daniel L Jacobs, cofundador e CEO da Avanoo

6 – Conheça seu público

Para mim, há apenas um conselho: conheça o seu público e o alimente. Todo mundo fala sobre vantagem competitiva, plano de negócios e estratégias de marketing. Na minha experiência, nada é melhor do que saber exatamente a quem você quer servir (porque um negócio sempre serve a alguém, seja com um produto ou um serviço).

Eni Oken, da Bizies.com

7 – Não tenha medo de errar

Começar o negócio da sua vida não é fácil, mas não tenha medo. Você sempre pode mudar tudo e começar de novo.

Apenas comece. Tente, você nuca vai saber antes de tentar. E você pode sempre começar de novo. E permita-se cometer erros. É difícil escolher o negócio da sua vida, mas você pode fazer um pequeno projeto e desenvolver habilidades empreendedoras.

Sophie Bagaeva, fundadora da Logomachine.net

8 – Controle seu tempo e meça seu progresso

O empreendedorismo está cheio de liberdade. Liberdade para se dar o título que você quiser, encontrar quantas pessoas quiser para tomar um café, programar o quanto quiser e desenhar quantos logos achar necessário.

Porém, no fim das contas, somos definidos por aquilo que conquistamos. Se nós fomos capazes de fazer aquilo que nos propusemos. E muitas vezes nós nos sabotamos ao não sermos diligentes na hora de alocar o nosso tempo e ao termos medo de medir os aspectos do nosso negócio que sabemos serem mais frágeis.

Os empreendedores são muito diferentes entre si, cada com suas qualidades e fraquezas. Por isso não posso recomendar nada mais universal do que controle seu tempo e meça o seu progresso.

Marcus Whitney, co-fundador da Jumpstart Foundry

9 – Esqueça os investidores (por um tempo)

Não perca o seu tempo procurando investimento. Buscar investimento é uma perigosa perda de tempo para jovens startups. Eu vi muitas startups, inclusive a minha, se consumirem tanto em reuniões com investidores e se preparando para entrevistas com aceleradoras que elas perderam o foco em seu produto e em seu cliente.

Cada minuto que você gasta falando com investidores é um minuto que você poderia usar melhorando o seu produto ou encantando seus clientes. Pensando de forma realista, você precisará de 50 reuniões para despertar o interesse de cinco investidores. Se você é uma startup ainda em início de operação, não consigo pensar numa forma mais épica de perder tempo. Eu perdi seis meses do meu precioso tempo procurando por investidores na Índia.

Pintu Singha, empreendedor

10 – Esqueça Zuckerberg

Apesar do que a mídia nos leva a acreditar, você não precisa ser o criador do iPhone ou do Facebook ou do carro elétrico para ter algo único para oferecer para o mundo.

Algumas ideias simplesmente oferecem algo que já existe, só que mais barato e melhor. Algumas ideias buscam resolver um problema existente de um jeito ligeiramente diferente. E, sim, algumas ideias são totalmente novas e revolucionárias.

Onde quer que a sua ideia esteja neste espectro, isso é bem menos importante do que por que você e o seu negócio estão unicamente posicionados para oferecer aos seus clientes algo que eles simplesmente não podem conseguir com mais ninguém.

Evian Gutman, fundador e CEO do Padlifter.com

Fonte: Exame.com - 26/06/2017

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Fundada em 1994, a Fhom Alimentos, de Marisa Castaldelli Vidoz é auditada há pelo menos 12 anos. “Começamos a fazer marcas próprias para duas redes de supermercados e a realização de auditoria anual – é exigência desses clientes”, conta.

A empresária diz que a auditoria contábil é feita por empresa terceirizada, por ser um trabalho minucioso, que segue muitas leis, dificultando que seja realizado internamente.

“Além disso, a legislação muda com frequência, complicando ainda mais o processo. Já aconteceu de mandarmos mercadoria para Minas Gerais e os produtos retornarem porque havia mudado a tributação do Estado e ninguém nos avisou. Às vezes, em um mesmo Estado as regras variam conforme a atividade da empresa. É tudo muito complexo.”

O fato de ser um processo intrincado, porém, não pode desencorajar pequenas empresas a adotar essa prática. “A auditoria é uma forma de conferir se o que a empresa está fazendo na esfera contábil e fiscal está correto”, diz o diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin.

Segundo ele, o resultado pode apontar tanto a oportunidade de restituição de impostos quanto constatar pendências e obrigações que não estão sendo cumpridas corretamente.

O consultor afirma que a empresa pode correr risco tributário por não cumprir coisas simples. Como exemplo, cita um problema comum que ocorre na área trabalhista e está relacionado à alimentação da equipe.

“Para não ter problemas, basta que o empresário faça um comunicado no site do Programa de Alimentação do Trabalhador, do Ministério do Trabalho, informando que está aderindo a este programa. Caso não faça, todo o investimento feito com refeitório ou vale refeição será considerado salário e irá gerar base de cálculo para o INSS. São detalhes desse tipo que a auditoria ajuda a identificar”, explica.

Por meio dos resultados obtidos com auditoria é possível criar cenários para a empresa, fazer projeção futura e melhorar o resultado, ressalta Toffanin. “Além disso, é uma forma de implantar governança transparente nas empresas que estão crescendo e um requisito para atender empresas de grande porte.”

Líder de auditoria da Grant Thornton, Daniel Maranhão acrescenta que o descontrole financeiro e contábil pode levar uma empresas a fechar as portas. “Por outro lado, o controle financeiro adequado produz informações confiáveis e ágeis que são essenciais para a gestão e tomada de decisão.”

Segundo ele, realizar auditoria pode criar bases para a empresa sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo, além de facilitar o acesso às instituições financeiras e dar mais segurança na prestação de informações tributárias ao Fisco.

Maranhão afirma que ter dados confiáveis das áreas financeira e contábil, também agiliza o processo para receber investimento ou para vender o negócio. “A transparência e credibilidade são valores indispensáveis para qualquer organização, independentemente de seu porte.”

Passar credibilidade a potenciais investidores foi um dos motivos que pesaram na decisão dos fundadores da Mais Energia Soluções Energéticas de fazer auditoria a partir de 2015, após o primeiro ano de atividade.
“Nosso objetivo foi aumentar a credibilidade do negócio perante fornecedores, clientes e potenciais investidores”, diz o diretor, Fábio Cabral.

O empresário ressalta que a prática proporcionou a implantação de processos e controles voltados à organização e rastreabilidade de movimentações financeiras e de documentos. “Isso facilita a conferência ao final de cada exercício. Também inserimos boas práticas do mercado, sugeridas pelos auditores.”
Segundo ele, no final deste ano a empresa vai implantar rotina bimestral para a realização de auditoria interna, com o objetivo de corrigir eventuais erros durante o exercício e facilitar o trabalho da auditoria anual.

Toffanin conta que ao término da auditoria é gerado um balanço com os dados de antes e depois da conclusão do trabalho. “Se o empresário seguir as orientações dadas pelo consultor externo, no ano seguinte poderá realizar auditoria interna sem a necessidade de contratar uma empresa especializada, basta que siga atentamente as alterações na legislação para fazendo as adaptações.”

Ele afirma que a pessoa que for destacada para fazer auditoria interna deve se dedicar somente a esta função. “No máximo, essa pessoa pode cuidar também da área de compliance, por regra de controle, porque esse funcionário precisa manter a isenção total sobre as demais áreas”, explica.

Maranhão, no entanto, afirma que para realizar esse trabalho é ideal que a pessoa tenha independência em relação à empresa e seus acionistas. “Mas o empresário pode, alternativamente, buscar uma melhoria de seus processos e controles internos contratando um profissional com experiência na área de auditoria contábil, para que seja responsável pela adoção e revisão das melhores práticas de controles e processos internos.”

O pequeno empreendedor que ainda tem dúvidas quanto à importância de realizar auditoria contábil e financeira deve consultar o site da organização de fomento ao empreendedorismo Endeavour. Na área de pesquisa, basta digitar a palavra ‘auditoria’ para ter acesso a um grande volume de informações sobre o tema.

OS RESULTADOS

Vantagens
Melhora do comportamento de governança corporativa e aumento da transparência entre parceiros, sejam eles acionistas, fornecedores ou clientes
Real
As decisões são baseadas em dados concretos, respeitando-se e beneficiando-se das melhores práticas contábeis e tributárias
Antecipação
Riscos e contingências são identificados previamente, evitando perdas de capital
Agilidade
Facilita a entrada de novos acionistas ou investidores, além de tornar mais ágil transações de fusão, aquisição e venda

Fonte: O Estado de S.Paulo - 20/06/2017

negocios plano marketing

Muitas vezes, o que motiva um empreendedor é a possibilidade de ter o seu próprio negócio e expressar a sua arte, ou seja, desenvolver serviços e produtos diferenciados, alinhados com a sua experiência, e que sejam feitos ao seu estilo.

Mas somente isso não garante o sucesso da empresa. Desde os primeiros passos, é fundamental que o empreendedor cuide do marketing, para construir a sua imagem e divulgação. Afinal, quem não é visto não é lembrado, inclusive na hora da compra.

Basicamente, há quatro pilares que precisam ser trabalhados, popularmente chamados de “4 Ps do Marketing”: Produto, Preço, Praça e Promoção.

Confira, a seguir, as principais dicas que separamos para ativar o marketing, facilmente, todos os dias:

Produto

Pense na melhor formatação que você dará nas vendas dos seus produtos ou serviços. Por exemplo: o que entregará? Quais os diferenciais? Como será a apresentação? Quais os principais benefícios? Em que pontos o seu produto é melhor do que os da concorrência?

Preço

Seja claro na sua oferta em termos de preço, condições de pagamento, garantias etc. E certifique-se de que o preço esteja bem elaborado para remunerar a empresa, com lucro e margens para garantir o constante investimento em melhorias e crescimento.

É importante também conhecer os preços praticados pelo mercado, para se manter competitivo na sua oferta e ser atrativo para os clientes.

Praça

Onde você vende e como distribui os seus serviços e produtos? Esse “P” é muito importante para fazer o empreendedor refletir sobre a sua estratégia de vendas e ter visibilidade junto ao público de interesse.

Além de estudar o mercado, é fundamental você conhecer o seu perfil de cliente, para saber onde ele está e focar as suas ações. Nesse item, vale desde a participação em feiras e eventos até a elaboração de uma vitrine mais elaborada e o uso de peças promocionais, para ativar o seu ponto de venda.

Promoção

É a maneira como você oferta o seu produto ou serviço. Hoje, quais os melhores meios de divulgação para a sua marca? Para todos os empreendedores, inclusive para os iniciantes, é fundamental investir em um site para a sua empresa, nas redes sociais e em campanhas de e-mail, por exemplo. Assim, a sua marca é vista pelas pessoas certas.

Para começar já a trabalhar o marketing do seu projeto, faça uma pesquisa rápida para conhecer melhor o perfil do seu consumidor (sexo, idade, onde mora, hábitos de compra, redes sociais preferidas, o que busca com o produto etc.), ver como está o mercado e conhecer a concorrência.

Com esses dados em mãos, vale a pena dedicar algumas horas para pensar em um planejamento básico de marketing. Comece formatando o seu produto e a maneira como vai oferecê-lo. E, depois, defina a estratégia de distribuição e divulgação.

Se der um passo a cada dia, logo terá resultados surpreendentes, além de uma marca mais forte, com mais vendas.

Fonte: Exame.com *Por Mônica Lobenschuss, fundadora da Social Lounge - 22/06/2017