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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

O líder dentro de uma organização torna-se o ponto de equilíbrio e peça-chave para fazer a diferença e buscar resultados, ele deve mais que todos acreditar no potencial da empresa e de sua equipe, infelizmente, podemos notar nas empresas muito bons profissionais que são alçados ao papel de líderes, mas por inabilidade ou despreparo não conseguem desenvolver esse papel adequadamente, o que causa muitos problemas para empresa em relação à clima e resultados.

Assim, só poderá ser agente motivador quem estiver motivado e partido desse princípio, existem características de lideranças que devem ser identificadas e potencializadas. Desenvolver essas competências torna-se fundamental para o sucesso de um líder, resultado da empresa e aumento de sua capacidade de empregabilidade. Podemos destacar alguns pontos fundamentais para atingir este objetivo:

O primeiro diferencial é que o líder deve ser um apaixonado pelo que faz, se isso não ocorre não haverá inspiração e entusiasmo, assim se quer se tornar um líder, tenha em mente que fazer o que ama e amar o que faz;

Um líder deve ser um profissional em que as pessoas confiem, por isso deve ser sincero e ter engajamento. Também é importante que demonstre maturidade com base em experiências passadas e teóricas, pois tem que estar em busca pela melhoria contínua a reciclagem;

O conhecimento do que faz e a curiosidade de estar buscando coisas novas é fundamental, assim, o líder deve ser a base de informações e alternativas, ele deve estar sempre se aprimorando, senão pode virar a liderança que não é muito respeitas;

Saber arriscar é imprescindível, por isso é fundamental que se tenha audácia quando necessário e posicionar sua opinião, também é necessário que se assuma as responsabilidade e culpas;

Autoconhecimento e autocontrole são fundamentais, pois só olhando para dentro de si, que o líder saberá como agir com os parceiros e os seus limites. Ter resiliência é fundamental, pois é necessário estar pronto para mudar de rota sem perder a serenidade e foco, conduzindo sua equipe nas mudanças que o mercado impõe.

Comunicar bem é fundamental, hoje um dos grandes erros de uma líder é não saber deixar claro para equipe os caminhos tomados e os motivos, é preciso saber falar, fazer reuniões e convencer.

Enfim, muito se confunde o líder com o “chefe”, mas ser líder não é apenas coordenam os trabalhos, é preciso aprofundamento sobre o tema, onde o líder é inspirador, motivador de equipes, demonstrando o caminho a ser seguido. Com isto, tendem à serem mais respeitados, atingindo a eficiência e resultados necessários para a produtividade e lucratividade da empresa.

Fonte: New Trade – 16/02/2017
Celso Bazzola, consultor em recursos humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH.

 

Qualquer empresa tem um conjunto complexo de desafios e problemas. E um restaurante familiar não é diferente, mas pode ter estes problemas potencializados.

Resumindo: este tipo de empresa passa por vários estágios de crescimento e desenvolvimento ao longo do tempo. E muitos dos desafios aparecem quando a segunda geração, e as subsequentes, entram na gestão – ou tentam fazê-lo.

Há um ditado que diz: “Pai trabalhador, filho rico, e neto pobre” – o fundador trabalha e constrói um negócio, o filho leva adiante, apesar de mal preparado para gerenciá-lo e – por inércia – o fazer crescer, e goza da riqueza. O neto herda um negócio morto e conta bancária zerada.

Muito bem. Baseado numa matéria de Lee Iwan, listei uma série de situações que acontecem no dia a dia de um restaurante e apresento sugestões para evitar que o ditado acima se torne realidade, além de dar um direcionamento para que você ajude seus descendentes a perpetuar o restaurante da família de maneira eficiente e lucrativa:

  • Emoções – Problemas familiares afetam o negócio. Divórcio, separações, problemas de saúde ou financeiros também criam situações políticas difíceis para os membros da família. Preste atenção e separe-as do dia a dia do restaurante.
  • Informalidade - Ausência de políticas e normas claras para os membros da família. Crie regras transparentes e efetivas, que devem ser sempre obedecidas.
  • Visão limitada - Falta de opiniões externas e mais diversidade sobre como operar o negócio. Cursos externos, associações, grupos setoriais são bons caminhos para suprir esta necessidade.
  • Falta de uma estratégia escrita – Não existe qualquer plano documentado ou planejamento de longo prazo. Crie um plano de negócio que faça uma previsão de médio e longo prazo.
  • Problemas de compensação para os membros da família (1) – Não pagar salário ou fazê-lo com valores abaixo do mercado, criam sérios problemas de relacionamento familiar e desprestígio em relação ao restante da equipe. Se o membro da família trabalha regularmente, deve receber salário como qualquer outro funcionário – nem mais, nem menos.
  • Problemas de compensação para os membros da família (2) – Dividendos e remuneração ao capital para os membros da família não participantes não estão claramente definidos e justificados. Sócios, sejam família, ou não, devem ser remunerados pelo seu investimento.
  • Confusão de responsabilidades – Sobreposição de ordens e funções na gestão do negócio. Nada pode deixar a equipe mais confusa do que a falta de clareza nas funções de cada membro da gestão. Os papéis e responsabilidades devem ser claramente definidos no organograma do restaurante.
  • Falta de competência - Contratação de membros da família que não são qualificados ou não têm as habilidades para ocupar funções na empresa. Adiar o momento de despedi-los – quando é claro que eles não estão funcionando – é crucial, e nada desmotiva mais a equipe do que isto. Se tiver que desligar um funcionário – membro da família, ou não – faça-o imediatamente.
  • Alta rotatividade de não-membros da família – Quando os empregados sentem que a “máfia” familiar sempre terá vantagens sobre pessoas de fora e quando os funcionários percebem que a administração é incompetente. Retomando o item anterior: trate todos seus funcionários (parentes ou não) da mesma maneira. Com regras e avaliações transparentes e efetivas.
  • Planejamento de sucessão - A maioria das empresas familiares não tem um plano para entregar o poder à próxima geração, levando a grandes conflitos políticos e divisões. É preciso deixar clara a sucessão da empresa, através da escolha e preparação dos sucessores.
  • Aposentadoria e seu planejamento – A sucessão deixa um problema em aberto: como os membros mais velhos irão ter suas necessidades cobertas. Um planejamento de longo prazo deve prever esta situação e criar ferramentas que não sobrecarreguem a empresa, mas, ao mesmo tempo, não abandonem as pessoas que criaram e desenvolveram o restaurante.
  • Treinamento – Já comentei anteriormente sobre o despreparo de membros da família que pretendem assumir posições na empresa. Crie um programa de treinamento específico para integrá-los na empresa, e que deve fornecer informações específicas relacionadas aos objetivos, expectativas e obrigações do cargo.
  • Centralização da gestão - O controle é centralizado e influenciado pela tradição, em vez de utilizar de boas práticas de gestão. Está na hora de criar um programa de gestão mais voltado à gestão geral e assumir sua posição de liderança. Comando e liderança são coisas diferentes.
  • Gestão excessivamente conservadora - Os membros mais velhos da família tendem a preservar o status quo e resistem às mudanças. Criam uma especial resistência às ideias e mudanças propostas pela geração mais jovem. A geração mais antiga também precisa se reciclar. Embora, num primeiro momento, isto pareça uma tarefa inglória, você vai perceber o quanto se pode aprender em cursos, seminários, livros e vídeos de treinamento.
  • Problemas de comunicação – Normalmente, é provocada pela confusão de papéis, emoções (inveja, medo, raiva), divisões políticas ou outros problemas de relacionamento. Simplifique. Torne a comunicação mais transparente e objetiva. Sem meias palavras.
  • Pensamento sistemático - As decisões são tomadas no dia a dia em resposta a problemas – administração reativa. Não existe planejamento de longo prazo ou planejamento estratégico – administração propositiva. Mude a gestão do restaurante com um olhar para o futuro e oriente seu trabalho a uma gestão proativa.
  • Saída estratégica – Não existe qualquer plano claro sobre como vender, fechar ou sair do negócio. Desde o início, deve haver um plano que preveja a venda, o fechamento ou a saída do negócio. Como isto vai ser feito? Quando? Discuta com seus sócios (parentes ou não) e coloque no papel.
  • Avaliação do negócio - Nenhuma noção sobre o valor do negócio, e os fatores que o aumentam ou diminuem. Sempre pode haver a necessidade/vontade de vender o restaurante. Como será feita a avaliação? Existe algum plano? Se não, procure informações e crie um sistema de avaliação.
  • Crescimento - Problemas ocasionados pela falta de capital e novos investimentos, ou resistência ao reinvestimento no negócio. Seu plano de negócio deve prever como serão feitos os investimentos e/ou reinvestimentos no seu restaurante.
  • Visão - Cada membro da família tem uma visão diferente do negócio e objetivos diferentes. Voltando ao plano de negócio: é essencial que todos os membros da família e sócios o conheçam e concordem com ele.
  • Controle de operações – É difícil controlar os membros da família que não participam do dia a dia do negócio. Costumam dar opiniões desencontradas e sem conhecimento de causa, atrapalhando a gestão do restaurante. Familiares que não trabalham na empresa não podem, nem devem, participar da gestão. Só atrapalham e, fatalmente, criarão problemas de relacionamento, mais constrangimento e descontentamento entre os demais funcionários, além de gerar distúrbios no relacionamento familiar.

Enfim, você sabe que trabalhar com a família não é uma tarefa simples.

No entanto, grande parte dos restaurantes começa como uma empresa familiar, onde os funcionários são seus parentes: esposa, marido, filhos, tios, sobrinhos, pais, avós, etc. E estas casas dão certo! Porque adotam políticas e sistemas de gestão profissionais.

Reveja os itens acima e elimine os problemas do seu restaurante. Família, é família. Negócio, é negócio. E nunca devem ser misturados.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas -15/02/2017

A vida não-examinada não vale a pena ser vivida.

Sócrates 

Você já ouviu falar de Viktor Frankl, autor de "O Homem em Busca de Sentido"? Ele foi um psiquiatra judeu que sobreviveu a campos de concentração.

Seu relato é assustador.

Em meio à experiência do horror absoluto, uma questão o intrigava: por que, dentre tantas pessoas que não conseguiram resistir, algumas sobreviveram? O que essas pessoas, inclusive ele mesmo, tinham de diferente?

A conclusão dele: o que permitiu a essas pessoas resistir às condições mais brutais foi um forte senso de propósito.

Um forte senso de propósito. 

Você sabe qual a relação entre sentido, propósito, prazer e felicidade? 

E como criar para você mesma(o) uma vida que vale a pena ser vivida?

O texto desta semana é inspirado no livro recém-lançado The Power of Meaning, de Emily Smith. Conheci as ideias dela através da incrível newsletter de um americano que chama Eric Barker.

Várias sacadas interessantes, com base em pesquisas científicas. A questão é como organizar a vida a partir do que realmente importa. 

De acordo com a psicóloga, existem quatro pilares para uma vida plena de sentido e significado: Pertencimento, Propósito, Narrativa e Transcendência.

Saca só:

  1. A gente vive fugindo do fracasso, da perda, da ruína financeira -- da infelicidade. Mas, segundo as pesquisas, o que leva as pessoas ao suicídio não é a infelicidade; é a falta de sentido.

(E é por isso que a gente vê tantas celebridades que se matam ou se engajam em comportamentos autodestrutivos quando, aparentemente, teriam tudo para ser felizes)

  1. O que a gente costuma achar que nos traz felicidade -- como comer nosso prato de comida favorito, jogar videogame, fazer compras, dormir até tarde ou ter um carro lindão -- na verdade só produz picos de prazer.

Mas os picos de prazer logo passam e a gente sempre quer mais. Como acontece com qualquer viciado.

Ou seja, o que a gente persegue a fim de melhorar nossa vida é o que, na verdade, nos torna reféns. 

  1. Por outro lado, o que tem sentido -- como se sacrificar por algo maior, doar-se para uma causa importante, organizar a própria casa ou local de trabalho, cuidar de plantas, pessoas e animais, esforçar-se para atingir objetivos de longo prazo e dar apoio a quem está sofrendo -- pode até ser inconveniente, irritante, desagradável ou penoso.

Ainda que seja incômodo, este é o tipo de ação que, se mantido por tempo suficiente, alimenta nossa alma. Quando você aprende a adiar a gratificação e tolerar o desprazer, são essas as atividades que, ao fim e ao cabo, vão fazer você se sentir mais inspirado(a), pleno(a) e conectado(a).

  1. Um dos quatro pilares do sentido na vida é a sensação de Pertencimento. Então, se você quer dar mais sentido a sua vida, observe como tem participado dos grupos a que pertence.
  • Aí você pode, por exemplo:
  • Engajar-se mais profundamente nos grupos de que você já faz parte
  • Ingressar em um grupo de pessoas com quem você gostaria de conviver

Iniciar, você mesmo, um grupo de pessoas que se encontre regularmente em torno de alguma atividade, interesse ou hobby compartilhado (pode ser algo tão simples quanto um grupo de leitura, ou de jantar e bate-papo entre amigos, por exemplo)

  1. O segundo pilar da vida-que-faz-sentido é um senso de Propósito. Bem como tinha observado Viktor Frankl.

Agora, atenção: viver com propósito tem menos a ver com o que você faz e mais a ver com como você vê o que faz.

Por exemplo: talvez você tenha um emprego muito interessante... em uma indústria de cigarros. É possível que você até se divirta no dia-a-dia, mas pode ser difícil encontrar sentido naquilo ao olhar para trás, um dia, e perceber que a diferença que sua passagem pela Terra produziu no mundo e na vida de outras pessoas, basicamente, foi ajudar a enchê-los de cigarros.

Então, que sentido você dá para o que você faz? Que tipo de mundo você está ajudando a criar? É um mundo que está alinhado com seus valores mais profundos?

  1. O senso de propósito geralmente envolve dois pontos principais:
  • objetivos de longo prazo a partir dos quais você organiza seu dia a dia +
  • acreditar que você está oferecendo uma contribuição única, que sua existência está fazendo a diferença no mundo, na vida de outros seres e pessoas.
  1. O terceiro pilar da vida plena de sentido são as Narrativas que tornam a vida e o mundo compreensíveis.

Como você vê a sua história de vida?

Pessoas com vidas cheias de sentido e significado tendem a descrever a própria trajetória como uma história de Redenção.

Sabe o que é isso?

São histórias de superação, em que você passa por sofrimentos terríveis, que porém adquirem um sentido especial quando você resiste, persiste e, finalmente, encontra a salvação. Aí você percebe que nada daquilo foi em vão. Você sente que só passou pelo que passou para acessar lições de vida valiosas. Lições de vida que, afinal, você precisava aprender -- e que serão fundamentais para a pessoa que você irá se tornar.

  1. Cultive o hábito de escrever a respeito de suas experiências de vida. Procure olhar para sua vida com outros olhos, mais humildes, generosos e amorosos com você mesmo(a) .

Dê novos contornos e re-signifique sua história de vida.

Troque de gênero: se você acha que está vivendo um grande Drama, um filme de Terror, Suspense ou Policial, experimente olhar para o enredo da sua vida como se fosse uma Comédia, um Documentário, um filme de Romance, Ação ou Aventura.

Como seria a mesma história, a sua história, em outro gênero?

(E se quiser investir em aprofundar essa prática, de escrever regularmente sobre seus sentimentos, pensamentos, projetos, lembranças e escolhas como forma de encontrar propósito e sentido na vida, você pode me perguntar sobre meu trabalho de Estudo Biográfico por meio da escrita)

  1. O último pilar da vida com sentido é a Transcendência. Em outras palavras, o sentimento de sagrado e a sensação de encantamento, não necessariamente ligados a alguma religião.

Como conectar essa dimensão fundante da experiência humana? Experimente:

  • passar mais tempo na Natureza
  • criar um altar pessoal com objetos de poder, portadores de histórias que te contam quem você é, fotos de entes queridos, antepassados e mestres espirituais
  • cultivar o hábito de se deitar no chão e encarar as estrelas do céu noturno
  • planejar viagens para estudar e apreciar in loco a arquitetura de templos e espaços sagrados
  • ler biografias (ou assistir documentários) de seres humanos extraordinários
  • manter-se aberta(o) aos símbolos e sinais da Vida
  • buscar a bondade, a beleza e o sagrado nas paisagens, obras de arte, gestos espontâneos e ações intencionais de outros seres e pessoas no seu dia-a-dia

Então, a moral da história é a seguinte: a busca pela felicidade (sobretudo por meio do consumo ansioso) está tornando nossas vidas vazias e sem sentido.

A ponto de cada vez mais gente, especialmente jovens e idosos, cometerem suicídio, motivados pelo desespero de não encontrar sentido na vida.

Não se pode alcançar a felicidade buscando a felicidade; a felicidade genuína é algo que acontece a nós quando estamos distraídos fazendo coisas mais importantes. (Daí, acredito, a ideia de Graça, de ser tocado pelo Espírito Santo, na tradição cristã)

Não há nada de errado com o prazer, pelo contrário: sentir prazer é maravilhoso. (E é nesse ponto, na minha opinião, ao tratar o prazer como algo negativo e associá-lo ao sentimento destrutivo da culpa, que boa parte das religiões institucionalizadas pisam na bola)

O verdadeiro problema é deixar que a ânsia por prazer constante consuma a maior parte de seu tempo, de seu interesse e de sua energia, um lugar que, afinal, caberia a um projeto de vida enraizado no que toca a sua alma e dá sentido a sua existência.

Porque aí fica vazio.

O que vale a pena cultivar, na vida, não são doses cada vez maiores de prazer, nem a alternativa oposta de uma austeridade resignada; é estar próximo de quem a gente ama, investigar o que faz nosso coração se encher de alegria e tremer de pavor e encantamento diante do mistério da existência.

Fonte: Linkedin – 14/02/2017
Por André Camargo

As estatísticas e números em torno do desemprego no Brasil assustam. O último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontava mais de 12 milhões de brasileiros sem ocupação em 2016. E, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse número deve aumentar em mais 1,2 milhão neste ano. Tudo isso ainda reflexo da pior recessão dos últimos tempos.

Por tudo isso, muitos que já estão sem emprego e até mesmo outros que temem pelo futuro profissional começam a pensar em empreender. “Para muitos, é a oportunidade de, enfim, dar asas àquele antigo sonho que, por razões mais diversas, ainda estava engavetado”, explica o consultor e especialista em vendas José Ricardo Noronha.

Paralelamente à existência de alguns obstáculos, como recursos escassos, acesso limitado e caro ao crédito, alta carga tributária e falta de coragem, Noronha cita 8 passos muito importantes para você ter um negócio próprio de sucesso. Veja abaixo:

1) Tenha uma grande causa

De nada adianta ter um grande sonho que seja único e exclusivamente impulsionado pelo desejo de ficar milionário. É preciso ter uma grande causa, um grande propósito e um grande sonho que permitam usar toda a sua inteligência e capacidade em transformar a ideia em um negócio de sucesso.

O mundo, por mais incrível que possa parecer, ainda continua carente de ideias e projetos que sejam, de fato, transformadores. Vale apostar, por exemplo, em projetos de empreendedorismo social, que unem a resolução de problemas que não têm sido resolvidos pelo poder público e que, ao mesmo tempo, possam gerar lucro.

2) Tenha coragem

Para empreender e fazer seu sonho acontecer, é preciso superar os medos, os fantasmas e as barreiras visíveis e invisíveis. Ou seja, é necessário coragem para correr riscos, resistência para enfrentar os grandes percalços ao longo do caminho e resiliência, que é a capacidade de se manter firme diante dos grandes obstáculos, da pressão e do estresse que certamente acontecerão em muitos momentos.

Tem um sonho na gaveta? Desengavete-o e busque apoio de amigos, familiares e ex-colegas de trabalho que possam lhe dar não apenas potencial suporte financeiro, mas, principalmente, dar o tão importante feedback sobre a viabilidade da sua ideia.

3) Use a criatividade

Vivemos hoje em dia o fenômeno da comoditização em um mercado recheado de ofertas de produtos e serviços cada vez mais similares ou exatamente iguais. Portanto, para empreender com sucesso, é fundamental usar a criatividade, pois ela é um dos diferenciais competitivos mais fundamentais para que você tenha um negócio realmente único, atraente e que resolva problemas, necessidades e sonhos dos seus clientes.

Aliás, ser criativo é saber usar bem suas grandes competências, talentos e pontos fortes e conectá-los às necessidades das pessoas e das empresas, incluindo aí, especialmente, as necessidades e desejos que sequer foram por elas identificadas ainda. Foque nas necessidades não consideradas pelo público alvo do seu negócio!

4) Seja competente

De nada adianta ter uma causa sensacional, a coragem de assumir incríveis riscos, a criatividade para fazer se você não tiver a competência para colocar em prática o seu plano de negócios. E é aqui que entra a tão imprescindível educação continuada, que se traduz em um investimento perene em você mesmo e também na equipe que irá compor o seu negócio.

Aprenda a aprender e o mais importante: a colocar em prática rapidamente os seus grandes aprendizados que os cursos, palestras, livros e, principalmente, a vida vão lhe proporcionar.

5) Tenha paixão

Se você não for apaixonado pelo que faz ou pela sua ideia de negócio, pare imediatamente. A proposta parece um tanto quanto extrema, mas é absolutamente verdadeira, especialmente quando se quer inovar.

Busque algo que você seja verdadeiramente apaixonado e verá que o trabalho, por mais desafiador que seja, será feito com muito mais prazer e satisfação. Sem tesão, nada rola!

6) Tenha um propósito

É necessário enxergar e viver de forma plena a nobreza da sua missão, do DNA e dos valores de existência do negócio que pretende montar. Estudos comprovam que empresas que conseguem demonstrar de forma genuína ao mercado e aos seus clientes a razão da sua existência não apenas vendem mais, como têm um poder de atração, retenção e motivação de seus talentos muito maior.

Crie um grande propósito que se transforme em um grande imã de clientes para o seu negócio.

7) Seja perseverante

Todo e qualquer novo empreendimento carece de muito trabalho, muita dedicação e uma enorme capacidade de resiliência. É preciso se manter firme com sua paixão, com o seu propósito e com o seu grande sonho de mudar positivamente o mundo.

Trabalhe duro hoje e sempre com a certeza de que grandes problemas acontecerão e que, a despeito deles, você tem que se manter firme e com absoluta determinação para fazer acontecer o seu grande sonho. Persevere!

8) Invista em pessoas

Todo negócio precisa de gente muito qualificada e motivada. Mesmo em negócios individuais, a capacitação constante e a motivação de se trabalhar com algo que tenha um propósito definido e alto impacto no mundo são elementos absolutamente essenciais.

Portanto, invista nas pessoas que já fazem ou farão parte do seu negócio, treinando-as, motivando-as e dando a elas o senso de pertencer a algo maior, algo que transcenda a pura e tão fundamental busca do lucro e do sucesso.

Coloque no papel esses 8 passos e conecte-os à missão, visão, propósito e valores do seu negócio! Eu tenho certeza que eles terão enorme valia na construção do seu grande sonho!

Fonte: New Trade – 14/02/2017
Por José Ricardo Noronha, vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor.

Mais de 30% dos funcionários recém-contratados abandonam o emprego, nos restaurantes, em menos de duas semanas. Isto é fato.

E sabemos que o “giro” da equipe é caro, desorganiza as operações e torna a tarefa da gerência ainda mais complexa do que ela já é.

Para ajudar você a segurar os bons novos funcionários, fiz uma lista de atitudes que podem cuidar melhor de suas novas contratações e torná-las mais efetivas.

  • Nunca deixe que um novo colaborador comece a trabalhar em uma sexta-feira, sábado ou qualquer dia mais agitado. Nestes dias, todos estão super ocupados atendendo os clientes e o ambiente parece um caos. Isto assusta e faz com que o novo funcionário, se torne um “ex” no mesmo dia.
  • Nunca deixe que um novo funcionário comece no início do turno. Neste momento, há muita agitação e atividade. Isole-os por algum tempo e faça sua escala para os horários mais “mornos” do dia. Assim você poderá dar mais atenção, que eles precisam e merecem.
  • Dê ao novo contratado um manual – por escrito – com a política do restaurante, descrição de funções e treinamento básico. Mostre aos recém-chegados que você se preocupa com seu sucesso e tem um plano para familiarizá-los sua estrutura. Explique como eles vão ser treinados, e como podem se tornar importante colaborador para a equipe.
  • Como proprietário ou gerente – pessoalmente – acompanhe-os para ver como eles estão executando suas tarefas. A atenção positiva e o suporte durante as primeiras semanas é extremamente eficaz. Ela diz, nas entrelinhas: “eu me importo com você”, e transmite interesse pessoal no sucesso do novo funcionário.

Lembre-se sempre: os primeiros momentos de um novo emprego são marcantes. Use isso a seu favor e cuide bem dos novos colaboradores. Você verá que o “giro” de funcionários vai diminuir e sua equipe vai se tornar muito mais produtiva.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas – 10/02/2017

Um dos maiores erros que os proprietários de restaurantes cometem é assumir trabalho em excesso. Eles são, muitas vezes, empreendedores com altos níveis de energia e têm certa tendência a serem idealistas, perfeccionistas e trabalhadores incansáveis. Esses, e outros fatores do dia a dia, levam a que muitos assumam demasiadas funções, com longas horas de trabalho, que resultam numa vida extremamente atribulada e que não foge muito do entorno do restaurante.

Uma das maneiras de racionalizar o tempo envolvido, e reduzir as horas trabalhadas, é fazer um levantamento e avaliar todas as funções que você atualmente desempenha. Com base nesta análise, vai perceber que algumas das tarefas que você está fazendo atualmente, poderiam ser assumidas, com alguma formação, por alguém de sua equipe.

Por exemplo, as compras precisam ser feitas, mas qual é a regra que diz que é o proprietário o responsável por esta tarefa? A mesma coisa para com o recebimento de mercadorias, o agendamento de entrevista de emprego, e uma série de outras atividades rotineiras.

Acredite ou não, a maioria de seus funcionários é muito mais capaz do que você pensa, e uma das suas funções de liderança é fazer a equipe crescer profissionalmente. Só que isto não irá acontecer se eles não forem desafiados com novas responsabilidades.

E é verdade: não, eles não vão fazer tudo exatamente como você quer na primeira vez. Seja paciente e os apoie e ensine. Depois, certamente, vão fazer um bom trabalho. Delegar é uma das maneiras de se demonstrar a capacidade e espírito de liderança.

Utilize esta semana para identificar uma ou duas funções que você está exercendo atualmente, e que possivelmente alguém em sua equipe poderia aprender. Em seguida, assuma o compromisso de ensinar essas tarefas à pessoa que você considera apta a assumir a responsabilidade. Comece devagar, passo a passo, e você vai perceber que tem ótimos profissionais trabalhando no seu restaurante.

Com isso, você está no caminho certo para a formação de uma equipe mais competente, ter uma semana de trabalho mais curta e um restaurante que é menos dependente da sua presença física todo o tempo.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas – 08/02/2017

Chatbots, inteligência coletiva e blockchains parecem ser termos quase incompatíveis a um pequeno negócio? Para quem está hoje dentro do mercado de software na nuvem, é importante entendê-los e tentar trazer seus conceitos para o dia a dia.

Se você é empreendedor, não pode deixar de conhecer as tendências em tecnologia que prometem mudar a forma de conduzir os negócios – e a sua empresa – em 2017.

“Qualquer tamanho de negócio terá de ligar o radar para as novidades em tecnologia, mesmo que sua empresa não seja exatamente da área, já que a transformação está acontecendo de maneira intensa”, afirma Klaus Michael Vogelberg, Chief Technology Officer da Sage.

Os empresários devem ficar atentos às oportunidades que as inovações tecnológicas podem trazer para seu negócio, permanecendo competitivos e oferecendo serviços de alto nível.

E essas tendências terão papel fundamental nos próximos anos para as PMEs, pois elas podem ter alto impacto tanto na produtividade, ao simplificar a gestão quanto na competitividade das empresas, oferecendo novas oportunidades e modelos de negócio.

Conheça as tendências que vão revolucionar os negócios em 2017:

1. Chatbots
Interfaces autônomas como chatbots ou agentes digitais vão se tornar cada vez mais comuns em diferentes dispositivos para que os empresários façam a gestão de seus negócios. Essas interfaces vão mudar de forma significativa como humanos e computadores trabalham e se relacionam entre si. Enquanto no passado as pessoas usavam o teclado ou o mouse para interagirem com seus computadores, gradualmente começarão a conversar com os sistemas por gestos, como movimento das mãos, cabeça ou olhos. A experiência do usuário se tornará não apenas mais conveniente, mas também mais divertida – os sistemas trabalharão de maneira autônoma e terão capacidade de autoaprendizagem. Em alguns casos, o software poderá agir sem a participação do usuário, ou perguntar mesmo sobre algo uma única vez e utilizar essa informação para atividades futuras.

Em junho de 2016, a Sage lançou globalmente o seu primeiro chatbot de contabilidade, o Pegg. Voltado a pequenas e médias empresas, o sistema atua como um assistente inteligente que permite aos usuários acompanharem despesas e gerenciarem as finanças, utilizando aplicativos de mensagens como Facebook Messenger e Slack. No Brasil, o chatbot é capaz de emitir notas fiscais de serviço por meio de um bate-papo com o assistente virtual. Para isso, basta que o usuário cadastre qual o serviço prestado e em nome de quem deve ser feita a emissão da nota. O bot já será capaz de interpretar os dados e gerar a nota, ocultando complexidades da contabilidade e permitindo que os empresários administrem as finanças a partir de conversas e realizando o processo de forma tão simples quanto escrever uma mensagem. Ao digitalizar uma informação de forma instantânea, o incômodo do arquivamento de recibos e despesas acaba, assim como a necessidade de papel e de registro de dados.

2. Inteligência Artificial 
A inteligência artificial e coletiva é outra tendência a que os empreendedores devem estar atentos. Com o aumento do volume de dados gerado por diferentes dispositivos e a análise de dados se tornando cada vez mais acessível, as empresas precisam encontrar maneiras de extrair conhecimento da riqueza atual do Big Data.

A Sage aconselha que as PMEs trabalhem conjuntamente. Se pequenos e médios empreendedores juntarem forças e dividirem, por exemplo, o computer power e os dados com outras companhias de forma estruturada e sistemática, elas podem se beneficiar dessa colaboração recebendo uma maior e melhor base de informações e uma inteligência de dados superior. Similar a mecanismos de crowdsourcing, essa rica base de dados possibilitaria às empresas entenderem melhor o comportamento dos consumidores, suas necessidades, o que oferecer a eles e em quais áreas investir.

3. Blockchain
Criado para organizar transações de bens digitais entre as duas partes de uma forma totalmente inovadora, os empreendedores também devem analisar cuidadosamente se a nova tecnologia de blockchain pode impactar os atuais modelos de negócio e como isso se daria. Particularmente, todos os negócios que trabalham como intermediários entre duas partes – como advogados, imobiliárias ou corretores financeiros – podem ser afetados por essa nova abordagem. Inclusive os contadores também podem ser impactados na forma como farão negócios no futuro, já que a blockchain pode eliminar uma parte significativa da carga de trabalho – como o controle e agendamento de transações, transferência de dinheiro ou pagamento de faturas – executado atualmente por profissionais destas áreas.

Ao invés de serem utilizados intermediários como bancos, autoridades estatais ou plataformas de negócio, as blockchains permitem que as pessoas transfiram esses ativos de uma forma direta e segura, o que representa uma forma totalmente nova de organizar transações de ativos digitais entre as duas partes. Um registro descentralizado e compartilhado, essencialmente um banco de dados de ativos divididos entre vários participantes, aliado a algoritmos cripto-econômicos, servem de base tecnológica para uma blockchain.

Todos os participantes de uma blockchain (os chamados nodes) têm acesso ao registro compartilhado, que contém um inventário com todos os ativos digitais relevantes. Todas as partes dessa rede possuem suas próprias cópias idênticas do registro. Quaisquer mudanças feitas são aplicadas em todas as cópias em questão de minutos, ou até mesmo segundos. Desta forma, o sistema é transparente e dá segurança aos participantes sem a necessidade de que qualquer outra autoridade legitime a operação.

4. Uso do dinheiro
A forma pela qual as pessoas utilizam o dinheiro e transferem seus pagamentos de uma conta para outra mudou de forma notória: hoje os aplicativos possibilitam que usuários realizem pagamentos de forma fácil e que façam compras por dispositivos móveis ou websites. Por outro lado, sistemas de contabilidade são pouco amigáveis aos usuários e menos integrados. Por exemplo, é comum que as empresas não tenham a possibilidade de realizar pagamentos de faturas ou controlar facilmente suas transações financeiras entre parceiros, fornecedores ou os respectivos bancos com apenas um clique.

Em 2017, novas soluções permitirão que as empresas estabeleçam pagamentos de ponta a ponta, com seus fornecedores e clientes. Isso possibilitará que os canais de pagamentos se tornem onipresentes, imediatos e disponíveis a qualquer momento, e serão totalmente integrados aos sistemas de contabilidade. Todas as partes, como plataformas de comércio eletrônico, bancos, fintechs ou parceiros, serão beneficiados pelos padrões de programação (API), que poderão ser usados para criar novos serviços e que possibilitarão processos integrados e totalmente automáticos de pagamentos e transações financeiras.

5. Infraestrutura
Em 2017, mais empresas – pequenas e médias –  irão substituir seus software locais e autônomos por soluções integradas e em nuvem, que operam em plataformas, como a Salesforce.com. Tal plataforma oferece a seus usuários acesso a inúmeros aplicativos de negócios e serviços integrados. Além disso, as companhias também se beneficiarão com o uso de aplicativos para dispositivos móveis de plataformas como a operada pela Apple Mobility Partner Program.

O grande benefício dessas plataformas é que oferecem, até para as menores empresas, acesso a soluções inovadoras de software de gestão, o que seria financeiramente inviável menos de uma década atrás. As plataformas em nuvem estão democratizando a forma pela qual algumas empresas conseguem acesso a aplicativos de última geração e tecnologias inteligentes e escaláveis, já que permitem que empreendedores descubram novas formas de trabalhar por meio de uma boa infraestrutura capaz de receber qualquer tipo de informação de seus parceiros ou da Internet das Coisas (IoT), analisá-la e então criar algo novo e produtivo.

6. Internet das Coisas (Internet of Things – IoT)
A grande quantidade de dados originária de todos os tipos de sensores incorporados em máquinas, carros, celulares, roupas ou até mesmo humanos (como, por exemplo, para monitoramento médico), resultará em um verdadeiro tesouro de dados, consequentemente criando variados novos serviços.

O fluxo de dados para desenvolver o negócio de cada PME pode ser pensado da seguinte forma:
•    A mecânica vai desenvolver novos serviços, como manutenção preventiva para todos os tipos de infraestrutura técnica;
•    Companhias de logística irão aprimorar suas frotas de caminhão utilizando dados de trânsito de diferentes fontes, incluindo dados de cidades inteligentes, semáforos, ruas e outros veículos;
•    Serviços de portaria irão desenvolver todos os tipos de vigilância com a concretização de novas tecnologias de casas inteligentes;
•    Empresas de varejo e donos de lojas poderão se conectar a dispositivos de casas inteligentes, como geladeiras ou outros eletrodomésticos, para abastecer seus clientes automaticamente com bens e serviços;
•    Serviços de atendimento médico móvel irão inovar no trabalho de assistência por meio de todos os tipos de novos dispositivos, a fim de aprimorar seu apoio a pessoas idosas que moram sozinhas.

As ferramentas estão disponíveis e são financeiramente acessíveis para empresas de todos os portes.  Até o final do ano, muitas outras vão surgir. Aproveitando o potencial que essas tecnologias trazem, seus resultados serão mais efetivos e estarão mais protegidos, assim como o de seus clientes e parceiros.

Fonte: New Trade – 08/02/2017