Gestão e Negócios
O mercado das micro e pequenas empresas oferece potencial para a realização de bons negócios com risco controlado. A conclusão é de um estudo da Serasa Experian que leva em conta 200 mil micro e pequenas empresas, apresentado ontem (terça-feira – 21/03), na Feira do Empreendedor Sebrae 2017, em São Paulo, durante a palestra “A Cultura de Crédito nas Empresas”.
Se levarmos em conta as empresas com receita líquida até R$ 1,2 milhão, o percentual das que estão aptas para a realização de negócios, como compra, venda e financiamentos, com riscos que variam de mínimo a moderado, é de 62,0%. Nas empresas com entre 1,2 milhão até R$ 3,6 milhões, o percentual é ainda maior: 72,1%. O risco é medido pelo percentual de probabilidade de inadimplência dessas empresas nos próximos seis meses, de acordo com dados da Serasa Experian. Confira os dados na tabela abaixo:
“Com boas soluções de análise do risco, investir em negócios com empresas de pequeno porte pode ser vantajoso”, explica Victor Loyola, vice-presidente de pessoa jurídica da Serasa Experian. Ele afirma que fatores como o ingresso recorde de investimentos estrangeiros, melhora dos indicadores de inflação e juros têm apontado para um cenário mais otimista para essas companhias. “Outros pontos como a liberação das contas inativas do FGTS, por exemplo, também têm impacto positivo no cenário das MPEs nos próximos seis meses”, diz.
A Serasa Experian possui soluções para mensuração do risco em todas as etapas do ciclo de crédito, tanto para consumidores como para empresas, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia sustentável. Durante a Feira do Empreendedor, além de duas palestras, a Serasa ofereceu também consultoria gratuita aos empreendedores sobre vendas à prazo, atendendo pessoas interessadas em iniciar um negócio ou melhorar a sua empresa. No estande da empresa foram apresentadas soluções voltadas para as micro e pequenas empresas, como certificado digital (e-CNPJ), serviços para avaliação de concessão de crédito e marketing.
Fonte: New Trade - 22/02/2017
Estamos inseridos numa “aldeia global” conectados a redes sociais que favorecem ações de networking. Que pode ser muito bem usado na vida profissional, mas lembre-se também estamos igualmente expostos como pessoas. Não basta ser bom, se você quer crescer e se manter bem colocado no mercado, vai precisar de uma boa rede de comunicação.
Networking – pode até soar um pouco assustador, principalmente para os tímidos, mas na prática não é difícil. Pesquisa realizada pela Stato mostra que mais da metade das oportunidades de um novo emprego surgem por meio de networking. O networking pode se tornar uma forma de potencializar suas oportunidades. Vamos as dicas:
1 – Qualidade e não quantidade
Não basta entrar no Facebook ou LinkedIn e adicionar todo mundo ou sair distribuindo todos os seus cartões de visitas por ai. A força da sua rede de contatos depende mais da qualidade das conexões estabelecidas. O importante não é quanta gente você conhece, mas quem você conhece como essas pessoas estão relacionadas aos seus interesses e o que faz com tudo isso.
2 – Aproveite situações para fazer networking
Fora das redes sociais também é necessário fazer networking, claro. É possível, por exemplo, que você encontre um antigo colega num restaurante, que não vê há muito tempo, a dica é ir até ele sim, cumprimentar e perguntar se ele se lembra de você, etc.
Se for alguém que você não conhece, mas quer muito estabelecer um contato, também pode ir até lá, se apresentar e dizer algo como: ‘eu acho que você é a pessoa tal e etc’. Seja educado e gentil nessa hora e observe se sua atitude não está incomodando ninguém. Ao menor sinal de constrangimento, peça desculpas pelo incômodo e não force a barra.
3 – Mostre seu interesse pelos outros e crie troca
Um relacionamento só cresce se existe interesse mútuo. Quando acabar de conhecer alguém, pergunte coisas sobre a pessoa ao invés de falar só de si mesmo e de suas opiniões, logo de cara. Demonstrar interesse e construir uma conversa é essencial para uma boa relação.
Por outro lado, se você perceber que a outra pessoa não está genuinamente interessada, desista e parta para outra. Isso também vale para pessoas por quem você não tem interesse – não insista. O melhor é se concentrar em relacionamentos bons e agradáveis para ambos os lados.
4 – Cultive seus contatos
Para manter um contato vivo, uma comunicação recorrente é importante. Mesmo um lembrete de aniversário ou um artigo que possa acrescentar fazem a diferença. Conexões vão muito além de trabalho, mesmo em outros momentos de vida, alguns de seus contatos podem ser interessantes para os dois lados. Mantenha pessoas com conexões verdadeiras na sua rede, que sempre pode ser ampliada, inclusive de forma espontânea.
5 – Esteja sempre atualizado e bem informado
Manter-se inteirado e conectado para ser notado no seu meio é essencial. Seja uma fonte de informações em sua área de atuação, para isso, estude o mercado de trabalho, leia matérias recentes sobre áreas de interesse e mantenha-se a par das novidades.
Participe de fóruns e grupos que discutam temas correlatos, converse com pessoas e sempre divulgue sua opinião na sua rede. Por meio desse processo, você pode se tornar referência e mais conhecido e, portanto ter acesso a oportunidades que sejam do seu interesse. Em contra partida, para estar disponível precisa ser encontrado, tenha seus dados atualizados num currículo e nas redes sociais, como no LinkedIn.
6 – Não se limite a contatos do presente
Um colega com quem você já trabalhou, ex-chefe, um professor antigo, um amigo de infância, vizinhos, familiares, amigos de amigos, não importa. Mesmo que essas pessoas não trabalhem efetivamente na área em que deseja, elas têm outros contatos que podem eventualmente te apresentar, o que fortalece e sustenta o conceito da rede. Participando de qualquer situação que favoreça o networking, busque conversar também com pessoas novas, ao invés de só se manter em grupos de conhecidos.
7 – Seja zeloso
Um bom networking é como um processo de vendas, tem 3 fases – o pré, o durante e o pós, e todas merecem atenção. Antes de qualquer contato se prepare e tenha claro o objetivo do encontro. Durante o contato: saiba ouvir, divulgue nas “entrelinhas” seus projetos e interesses e sempre combine o follow-up para dar sequência. Depois é importantíssimo agradecer, retribuir e cultivar a relação.
Esse deve ser um exercício permanente, de modo que a rede se fortaleça e que você não tenha desconforto e constrangimento sempre que precisar recorrer a ela. Algumas coisas podem fazer você perder a sua rede, como ser utilitarista, não dedicar tempo para conversar, não retribuir e não agradecer às pessoas. Tenha consciência que cultivar bons relacionamentos é um exercício permanente. Abrir espaço em sua agenda para receber profissionais, retornar telefonemas e e-mails, almoçar com estas pessoas, estar verdadeiramente disponível.
8 – Esqueça a tal da culpa ou mal estar
Sorriso falso, afinidade forçada e conversas mornas não precisam fazer parte deste ritual! Vale avaliar, tudo que contraria a sua natureza se faz sentido para você ou não.
O sentimento ruim pode acontecer porque parece que estamos aproveitando ou tirando vantagem, mas se conseguir fazer com que a outra pessoa sinta que se beneficiará desse relacionamento, tudo vai fluir bem melhor. Sem traumas. No mercado não há espaço para pessoas incompetentes só porque são amigas de alguém, você tem que ser realmente bom naquilo que você está se propondo
Por isso, o bom networking é uma prática diária e não uma ação feita quando você precisar, visto assim, cultivar a sua rede de contatos faz bem mais sentido. Porque quem lembra dos “amigos” só para pedir ajuda certamente perde pontos e amizades.
Fonte: New Trade - 22/02/2017
Todo empregador tem que se esforçar não só para manter seus funcionários, mas fazer com que continuem engajados e comprometidos no dia a dia.
É fácil falar em “encantar” os colaboradores. No entanto, fazê-lo é bem mais difícil. E, mais difícil ainda, é substituí-los depois que pedem demissão. As oportunidades de emprego para profissionais capacitados são grandes e, se você não cuidar deles, o restaurante em frente irá fazê-lo.
Fiz uma “leitura pessoal” de inúmeras matérias publicadas a respeito do assunto, e selecionei alguns pontos que devem ser cuidados, com muito carinho:
- Dê aos colaboradores a liberdade de falarem o que pensam - A primeira coisa que você precisa fazer é criar uma cultura de relacionamento em que os funcionários se sintam confortáveis e tenham liberdade para fazer comentários e sugestões. Se eles percebem que é melhor se manter calados e guardar as ideias e sugestões para si, fatalmente você vai ter problemas. E o maior deles, é quando pedem demissão por se sentirem desestimulados.
- Peça a opinião dos funcionários - As pesquisas informais são uma das melhores maneiras de medir como seus funcionários se sentem sobre a empresa, suas próprias funções, e dizer o que precisa mudar – na opinião deles. Ao realizar estas pesquisas, é fundamental que você faça duas coisas: (1) as pessoas têm o direito permanecer anônimas (se assim quiserem – elas se sentirão mais confortáveis em dar sua opinião sincera), (2) realmente analisar e usar a informação obtida. Quando você pede a opinião dos funcionários, eles esperam que você utilize esta informação. Não tomar nenhuma medida, esta atitude transmite a ideia de que, na verdade, você não está lhes dando atenção, e é quando começam a procurar novas oportunidades.
- Não subestime a conversa de desligamento (espontânea ou não) de um funcionário – Mesmo que uma conversa no momento do desligamento não vá “trazer de volta” o funcionário, ela pode ajudá-lo a manter o restante da equipe. É, também, extremamente importante e não pode deixar de ser feita. Mais do que isso, um bom momento para detectar fatores que podem ocasionar a demissão de outros colaboradores, mais adiante. Com as informações coletadas, é possível corrigir o problema, antes que seja tarde demais. E, se um de seus funcionários mais graduados diz algo especial nesta conversa, são grandes as chances de que haja outras pessoas, no restaurante, que pensam da mesma forma.
- Todos funcionários têm algum talento – Faça com que ele floresça. Uma de suas funções reside no fato de reconhecer e detectar os talentos que afloram em cada um deles, e que estão ansiosos para demonstrar e desenvolver no dia a dia de suas funções. A falta de perspectiva de crescimento na carreira é uma das maiores razões pelas quais as pessoas deixam as empresas: os funcionários querem ser desafiados e sentir que a gestão realmente se preocupa com eles. Curiosamente, por vezes, o problema não é que as oportunidades sejam inexistentes, mas simplesmente os colaboradores não têm conhecimento delas. Os gestores podem ter traçado planos de crescimento para um funcionário, mas se ele não sabe disso, fatalmente vai procurar outro emprego. Você tem que se comunicar com a equipe.
- Os novos contratados podem trazer outras perspectivas para seu restaurante – Você quer manter o entusiasmo do novo colaborador? Ouça o que tem a falar. Ele irá lhe dizer exatamente como está se sentindo, porque não tem medo de dizer algo errado (ainda). E todo o desgaste precoce pode ser cortado pela raiz muito, muito rapidamente. Uma boa maneira de diminuir o “giro” de funcionários é ouvir o que os novos contratados dizem a respeito do mercado e das outras empresas. É uma ótima oportunidade de comparar sua gestão com o que acontece “lá fora”.
Lembre-se: os esforços que você faz para envolver seus funcionários na vida do seu restaurante devem ser tão bons quanto a forma como você se comunica com eles. Se for sincero nos seus esforços em reter os colaboradores, isto tem a tendência de ser divulgado e multiplicado para fora do seu estabelecimento. E isso é bom, muito bom.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas - 22/02/2017
A crise já não é mais novidade para ninguém. No entanto, as maneiras de dribla-la e superá-la se mostram cada vez mais criativas e inovadoras. O mercado instável, a crise econômica, e outros fatores ainda deixam em alerta todas as empresas do país.
Segundo Fábio Yamamoto, consultor e sócio da Tiex, empresa de consultoria e gestão corporativa , o segredo é aprender com os erros, e mesmo no meio do furacão, saber questionar as atitudes tomadas para se ter êxito no futuro. Segundo explica o especialista é preciso fazer uma reflexão: O que realmente importa? O que efetivamente deve ser feito para sair de “de pé” da crise e mais fortalecido?
Veja abaixo 10 dicas do Fábio Yamamoto, sócio da Tiex sobre como aumentar a rentabilidade, melhorar a gestão e impulsionar o seu negócio:
1. Pense grande
“Pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho…” (Jorge Paulo Lemann). Pense grande, tenha metas agressivas, ter grandes aspirações lhe dará a dimensão dos grandes desafios que você precisará enfrentar para fazer seu negócio prosperar e os desafios serão igualmente grandes se você pensar pequeno.
2. Não estabeleça metas impossíveis
As metas precisam ser agressivas, mas realistas, o impossível só será alcançado passo a passo. Muitos empreendedores acabam “perdendo o gás” por estabelecer metas inatingíveis.
3. Motive seus colaboradores
Manter seus colaboradores motivados é fundamental para o sucesso do seu negócio, funcionários desmotivados significam menor produtividade, propaganda negativa e consequentemente prejuízos.
4. Uma hora Vai
Resiliência, perseverança, persistência. Os desafios serão inúmeros, enormes, e sem a capacidade de enfrentar as adversidades que surgirão ao empreender, dificilmente sua empresa terá sucesso. É preciso estar preparado para enfrentar as piores tempestades para aproveitar a bonança.
5. Cliente é a razão de tudo
Seu cliente é a razão de sua existência! O empreendedor só começa seu negócio porque em algum momento vislumbrou um potencial mercado ou cliente a ser atendido, mas não se trata aqui da velha máxima “o cliente sempre tem a razão”, e sim de cativar seu cliente, fidelizar seu cliente. Como? Através da excelência no seu produto ou serviço, entender que muitas vezes a relação cliente-fornecedor vai além do aspecto puramente comercial, pois envolve muitas vezes parceria e identificação.
6. Se Incomode, não se Acomode
O primeiro passo para o fracasso é achar que conquistou tudo, é ter a sensação de ter atingido o Olimpo. O que existe depois do topo? Por isso nunca imagine ter alcançado o topo, sempre é possível ir além, sempre é possível melhorar, aprimorar, manter a aquele pequeno desconforto de que é possível fazer mais. Se incomode, não se acomode.
7. Você terá inúmeros chefes
Um erro muito comum ao iniciar como empreendedor é o sonho de não ter chefe, na verdade, se você fizer tudo certo, você não terá apenas um, mas vários. Cada cliente será um chefe, você precisará ser seu próprio chefe, cobrar-se como executivo é importante do contrário a acomodação, e consequentemente a ruína, poderá fazer parte do seu futuro como empreendedor.
8. Dividir para conquistar
O tempo é o maior limitador ao crescimento, não há obstáculo impossível de ser transposto durante o crescimento, exceto o tempo. Por isso multiplicá-lo pode ser a única saída, e a única forma de fazer isso é ter mais pessoas para compartilhar tarefas, responsabilidades e, claro resultados. Além de ir atrás de profissionais qualificados para apoia-lo e auxiliar no crescimento da companhia, a possibilidade de ter novos sócios não deve ser descartada. Dividir o bolo não deve ser encarado como algo negativo, como uma perda, pois o objetivo é ter um pedaço menor de algo muito maior. Você prefere ter 100% de um bolo que vale R$ 1 milhão ou 10% de um bolo que vale R$ 100 milhões?
9. Pense de forma perene
Pensar de forma perene não significa que a empresa vai existir por toda eternidade, mas visão de longo prazo é extremamente importante para que as decisões não sejam baseadas única e exclusivamente visando resultados imediatos. Avaliar o impacto que as ações presentes terão sobre o futuro da empresa podem fazer a diferença. Inclusive, pode definir se vale a pena continuar o negócio ou não.
10. Planejamento e mais Planejamento
Planejar, planejar, planejar. Não significa que planejamento é a garantia de sucesso, mas a falta dele é garantia de fracasso. Mesmo os empreendedores que dizem ter construído seus negócios baseados em feeling planejam, ainda que de forma intuitiva. E para colocar todas essas atitudes em prática é necessário planejar. Planejar para estabelecer metas, planejar para saber como motivar seus colaboradores, planejar para definir estratégias. Planejamento tem que ser feito de forma criteriosa e deve ter utilidade, não ser feito apenas porque consta nos manuais de administração.
Fonte: New Trade - 21/02/2017
Os Navy SEALs são a principal força de operações especiais da marinha dos Estados Unidos. É uma das áreas mais secretas dentro do exército americano. Foram eles que encontraram e mataram Osama Bin Laden, para você ter noção da importância.
As técnicas de liderança e de coordenação das operações, definidas para garantir seu sucesso, não são muito divulgadas. Dois livros abriram um pouco sobre como as coisas são feitas: Lone Survivor (que tem filme, O Grande Herói) e The Hunt for Bin Laden (também tem filme, A Caçada).
Mas a Fast Company publicou um artigo com uma lista de lições vindas diretamente de um dos comandantes dos SEALs. Percebi aí que uso muito dos ensinamentos desses militares altamente especializados para liderar meus negócios. Vou explicar como. São duas linhas de pensamento principais:
Planejamento meticuloso
A primeira coisa que você tem que entender é que SEALs são planejadores meticulosos. Procuram garantir a máxima eficiência baseada em programar cada passo.
Muitos sabem que o exército treina os soldados para uma comunicação clara e direta. Mas os SEALs focam muito em ouvir. Para planejar, o comandante solicita opiniões e ideias e todos os membros. Juntando essas informações, elabora o melhor plano de execução possível.
Por isso acredito muito em contratar pessoas boas. A tomada de decisões não deve ser um processo solitário e ter opiniões diversas ajuda nessa hora. Ouvir as pessoas da equipe pode ser determinante.
E na hora da ação, nada é executado sem um plano B. No planejamento, os diferentes cenários são estudados e cada oficial sabe como agir em diferentes situações. Sempre com foco em completar a missão, sabem deixar de lado um plano A que não tenha funcionado.
Quando decidimos testar uma hipótese por exemplo; precisamos tomar cuidado para não testar mais de uma coisa por vez; caso contrário, pode ser que não consigamos saber qual ação causou o evento que esperávamos. Por isso a importância do foco e se manter no que foi planejado. Após a análise, caso esta hipótese seja invalidada, por exemplo, é importante não se prender a ideias. Ideias são descartáveis até que se provem eficazes.
Expectativas claras
Uma das coisas que os CEOs mais pecam é em não deixar claros os objetivos do seu negócio para todos os integrantes. Os SEALs participantes de cada ação compreendem muito bem a missão, que é desenvolvida com cuidado. A importância dada a isso é alta.
Falo sobre isso quando reforço que definir os KPIs da sua companhia é essencial. Na Singu, medimos nosso sucesso (resumidamente) com o crescimento em número de pedidos, receita e fulfillment (porcentagem de pedidos atendidos vs recebidos).
Definidos os KPIs, seus funcionários precisam saber quais atividades serão designadas a eles para chegar ao objetivo. SEALs entram para as missões com seu papel bem definido e com as expectativas praticamente decoradas por todos. Isso motiva a equipe, já que não é preciso gastar energia se preocupando com os outros membros ou definindo as prioridades.
Inclusive, por mais que se repita que definir prioridades é extremamente importante, muitos líderes deixam essa regra em segundo plano.
SEALs também definem as regras de engajamento, ou seja, como cada membro deve agir nas diferentes situações. Eles sabem que modificar essas regras pode colocar a ação inteira em risco.
Nos negócios, as formas como cada funcionário é esperado para agir raramente são bem definidas.
Outras dicas direto do comandante dos SEALs que aplico:
Trabalho em equipe é prioridade. Nenhuma missão funciona se o time não trabalhar como se fosse um. De novo, a importância em contratar gente boa. A equipe precisa ser capaz de atuar como se fossem só um, mas todos sabem seu papel e como agir diante de todos os cenários. Um dos livros que mais recomendo fala sobre isso: Straight From the Gut, do Jack Welch. Ele era CEO da GE e, durante sua atuação, o valor da companhia cresceu 4.000%. Vale a pena ler.
Líderes novos são bons líderes. Diferente do mindset tradicional do mundo dos negócios, os comandantes dos SEALs são pessoas com pouca experiência. Eu costumo dizer que não dou a mínima para a experiência da pessoa que pretendo contratar. Procuro me preocupar com a sua inteligência (capacidade de aprendizagem), sangue nos olhos e comprometimento.
Procure ser ético acima de tudo. O líder ético nem sempre aparece nas empresas, mas é uma qualidade indispensável dos que são excelentes. Ter um pensamento ético ajuda muito na tomada de decisões e principalmente no engajamento do time.
Fique calmo. Assim como um CEO, o militar é treinado para estar confortável com o risco, mesmo quando as informações não são satisfatórias. Acontece que essa habilidade é raramente repassada para os membros do time.
Tempos difíceis ensinam adaptação. Quem é iniciante no mundo dos negócios deve pensar em momentos desafiantes como um treino para enfrentar a competição. Fases complexas ampliam a sua capacidade de se adaptar a diversos cenários. A própria sigla dos SEALs é derivada da capacidade do time de operar em qualquer superfície: sea, air or land. Bons líderes se adaptam às situações mais facilmente e não se desesperam quando se deparam com um cenário não esperado.
Aplique Darwin. Segundo o teórico, sobreviver não é questão de ser o mais rápido ou forte, mas sim de adaptar-se às condições do ambiente. SEALs são mestres nisso, podendo combater no deserto, ártico ou selva. Na mesma linha, CEOs devem saber trabalhar em qualquer cenário de mercado. E não esqueça de passar isso para a equipe.
Arme uma emboscada para a competição. Em uma emboscada, os soldados são treinados para atacar primeiro o responsável pelo rádio. Sem comunicação, o inimigo não pode fazer muito. Pense nisso quando criar a sua estratégia de competição; qual é o "rádio" do seu competidor?
Discordo em grande parte da cultura militar, principalmente da sua estrutura hierárquica, que é sempre verticalizada. Mas com os SEALs, de fato temos algumas coisas a aprender. Espero que tenha sido útil para você, como foi para mim.
Fonte: LinkedIn - 20/02/2017
Tallis Gomes - CEO & Founder na SINGU
A startup Gestão TI4u está participando da Feira do Empreendedor Sebrae, que acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro. a empresa alerta para os pequenos e médios empreendedores terem cuidado e não sair comprando sistemas e tecnologias inadequados para o seu negócio.
Confira algumas dicas básicas que Flávia Fonseca, idealizadora da Gestão TI4u, dá aos empreendedores que pretendem comprar algum sistema ou tecnologia para a sua empresa:
Funcionalidades
É importante frisar que os sistemas possuem um conjunto de funcionalidades diferentes, mesmo quando são direcionados para o mesmo ramo. Isso significa dizer que um sistema que seja específico para food truck, por exemplo, pode não ser ideal para todos os que trabalham nesse segmento. É importante avaliar qual solução realmente cobre todas as suas necessidades.
Faça um teste gratuito antes de comprar
Atualmente, praticamente todas as soluções oferecem testes gratuitos por um período que varia de uma semana a um mês em média; e isso é muito bom! Trata-se de uma oportunidade para sentir na prática se aquela solução tem os recursos que você precisa, se é lenta, se possui erros, se é fácil de usar e até como é o suporte às suas dúvidas. Vale muito a pena!
Sistemas gratuitos
Considerar a utilização de softwares gratuitos é uma quebra de paradigma para quem acha que tecnologia é sempre caro. Muitas vezes, existem sim soluções de CRM (Gestão de clientes), ERP, gestão de projetos, entre outras, que são gratuitas e que podem atender muito bem os empreendedores. É importante apenas avaliar se você consegue aprender “sozinho”, visto que essas soluções gratuitas não costumam oferecer treinamento, por exemplo.
Treinamento
O que mais faz com que as pessoas comprem um sistema e não usem, é a dificuldade de saber como usá-lo. Um bom treinamento é a chave para que seu sistema realmente funcione. É importante também saber qual a recomendação do fornecedor para capacitar os novos funcionários que você venha contratar no futuro.
Preço
Quando o sistema é pago, é preciso analisar o custo total, como por exemplo: utilização de servidor, custos contínuos de mensalidade, investimento na velocidade da internet, etc. Analise o preço como um todo, principalmente o preço mensal. Você pode se surpreender com uma solução aparentemente barata para aquisição e um valor alto a ser pago em cada mês.
Cancelamento
Tudo que começa um dia pode acabar, assim como tudo na vida. Você precisa ser livre para decidir cancelar a prestação de serviço com qualquer fornecedor, por isso tenha muita atenção nas condições de cancelamento. Avalie a existência de multas e motivos que justifiquem o cancelamento sem pagamento de penalidades.
Suporte
Ter a certeza da existência de um suporte que te apoie durante e após a implantação é fundamental. Isso garante segurança e continuidade do seu negócio, além de demonstrar que a empresa se prontifica em te ajudar e solucionar dúvidas.
Ouça a opinião de outros clientes do sistema
Mais do que ouvir o que os vendedores falam, ou o que diz a propaganda na internet, é preciso conversar com pessoas que já trabalham com esse fornecedor e que utilizam o que você está interessado em comprar. Claro que se uma empresa estiver começando ela pode não possuir os clientes para indicar, mas uma empresa já estabelecida no mercado deve disponibilizar essa informação e conforme for, você pode até ir visitar a empresa para conferir o funcionamento na prática.
Reclamações sobre o fornecedor
Mais do que conhecer o que falam de bom do sistema, é preciso investigar um pouco se há queixas sobre ele. Com certeza, se você receber indicações de clientes, será de clientes satisfeitos, porém para avaliar o cenário completo é interessante fazer uma pesquisa breve pela internet sobre a existência de reclamações. O reclameaqui é um bom local de consulta.
Fonte: New Trade - 20/02/2017
Uma boa graduação, repleta de leituras e experiências, costuma ser o primeiro passo para uma carreira de sucesso. Ainda assim, a faculdade deixa de ensinar muitas competências exigidas pelo mercado de trabalho.
Como funcionam os mecanismos de uma negociação? Como analisar um problema e encontrar soluções criativas para ele? Qual é o segredo para um trabalho em grupo realmente eficiente? Como aprender melhor e mais rápido?
Embora temas dessa natureza raramente apareçam na lousa de uma universidade, não faltam cursos online que abordam esses assuntos em profundidade. Frequentemente gratuitas, as aulas podem ser acompanhadas por qualquer pessoa com acesso à internet e muitas vezes são ministradas por instituições de renome.
Na lista a seguir, há cursos organizados por universidades de países como Estados Unidos, Holanda, Espanha e Colômbia. Confira 8 cursos recomendados a seguir:
“Como resolver problemas e tomar decisões de forma criativa”
Complexo e incerto, o mundo atual exige escolhas rápidas e eficazes de qualquer profissional. Este curso ensina a tomar decisões de modo analítico, isto é, explorar os contornos do problema, aventar hipóteses e implementar a melhor solução disponível. A partir de diagramas, árvores e outras técnicas, o aluno consegue enxergar melhor o “desenho” do problema e encontrar uma chave inovadora e estratégica para resolvê-lo.
Instituição: Delft University of Technology (Holanda)
Link para as aulas no edX
“Trabalho em equipe: um guia prático”
A maioria das pessoas trabalha em grupo de forma meramente intuitiva, isto é, sem pensar muito sobre o assunto. Parar para refletir sobre tema, porém, ajuda a tornar a experiência mais agradável e eficiente. Este curso apresenta os diversos tipos de equipes, seus ciclos temporais e o que as torna altamente produtivas. Também há lições sobre como se tornar um participante mais ativo e resolver conflitos interpessoais.
Instituição: University of Queensland (Austrália)
Link para as aulas no edX
“Aprendendo a aprender”
Técnicas de aprendizagem podem ser usadas para qualquer finalidade e em qualquer campo de atuação. O ponto de partida deste curso são os dois modos básicos de processamento de informações pelo cérebro. Em seguida, as aulas abordam temas como táticas de memorização e de retenção de assuntos difíceis. O objetivo é fornecer dicas pouco óbvias para absorver conhecimentos mais facilmente em qualquer contexto.
Instituição: University of California, San Diego (Estados Unidos)
Link para as aulas no Coursera
“As habilidades essenciais para o ambiente de trabalho”
Esta série de aulas ajudará você a desenvolver algumas das competências mais desejadas em um profissional atualmente, que vão muito além do preparo técnico oferecido na graduação. Há módulos sobre gestão do tempo, finanças, negociação, tomada de decisão, gerenciamento de projetos e comunicação, por exemplo.
Instituição: University of California, Irvine (Estados Unidos)
Link para as aulas no Coursera
“Técnicas para gestão de projetos”
Com base em estudos de caso, este curso apresenta princípios e ferramentas do gerenciamento de projetos. Desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a metodologia PM4R (Project Management for Results) é a base conceitual para o conteúdo apresentado nas aulas.
Instituição: Banco Interamericano de Desarrollo (BID)
Link para as aulas no edX
“Gestão da ansiedade antes de exames e apresentações”
Este curso faz um “raio-X” da ansiedade: o que é, como surge e como se sustenta ao longo do tempo. Em seguida, são abordados os sintomas do problema e como usar a gestão dos próprios pensamentos para controlá-los. Há ainda um módulo especialmente voltado para administrar o seu comportamento em exposições orais, com base em técnicas de linguagem corporal. É preciso se cadastrar no site para ter acesso ao conteúdo.
Instituição: Universidad Cardenal Herrera (Espanha)
Link para as aulas na Miríada X
“Busca de emprego 2.0”
Em tempos difíceis para a economia, a disputa por vagas de trabalho anda cada vez mais acirrada. Nesse ambiente de competição, ganham os mais qualificados – mas também quem usa as melhores técnicas para conquistar os recrutadores. Neste curso, você aprenderá a buscar emprego de forma ativa, elaborar um bom currículo, criar uma “marca” pessoal e usar as redes sociais para impulsionar as suas chances de contratação. É preciso se cadastrar no site para ter acesso ao conteúdo.
Instituição: Universidad a Distancia de Madrid (Espanha)
Link para as aulas na Miríada X
“Impulsione sua empregabilidade”
Nem uma sólida formação acadêmica e nem ótimas experiências profissionais garantem que você conseguirá uma posição no mercado de trabalho. Este curso apresenta formas de incrementar a sua empregabilidade, isto é, o conjunto de competências e qualidades pessoais que tornam um profissional mais atraente para as empresas. Entre outras lições, o aluno descobre como apresentar suas experiências profissionais da forma mais cativante possível para um recrutador.
Instituição: University of Queensland (Austrália)
Fonte: New Trade - 20/02/2017