Gestão e Negócios
Já aconteceu de você se perguntar por que as suas iniciativas no papel de líder nunca deram certo? Talvez a resposta para essa pergunta, segundo a psicóloga Jéssica Piovan, seja a ausência de autoconhecimento.
“O autoconhecimento é fundamental para que o líder saiba quais situações e/ou emoções são responsáveis por motivar ou limitar. E consecutivamente aprimorar os seus resultados e da equipe”, explica a especialista sobre o papel de liderança .
Na obra ‘Arte da Guerra’, de Sun Tzu, o autor afirma que “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisará temer o resultado de 100 batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
E de acordo com a especialista é completamente possível utilizar da lógica da obra para conduzir uma equipe, basta que a palavra “inimigo” seja substituída por “equipe”. O que é muito curioso.
Não temer
O resultado das 100 batalhas não precisa ser temido. Uma vez que o autoconhecimento do líder influencia diretamente em ele compreender a importância individual de cada membro do grupo – seja potencialidades ou fraquezas – para que a equipe seja integrada com o seu melhor e traga resultados positivos.
Vale ressaltar que essas diferenças singulares são fundamentais para que cada membro da empresa seja complementar ao outro.
Agora, se você “não conhece nem a ‘equipe’ e nem a sim mesmo”, o saldo negativo com certeza virá. A especialista afirma que a simples busca por autoconhecimento acaba por ter um novo olhar para com o outro, o que traz como consequência melhora nas relações interpessoais e nos resultados da empresa.
Objetivos plurais
Obviamente que uma equipe profissional é formada por seres humanos, cada um com suas opiniões, valores e objetivos diferentes. E é por causa disso que é essencial o líder saber alinhar estratégias para que faça esse monte de mentes trabalharem por uma causa comum. Não que isso signifique podar os seus funcionários, mas sim uma forma de achar algum motivo que faça essa pluralidade trabalhar em conjunto.
Como?
A psicóloga compreende que uma das possíveis formas para desenvolver o autoconhecimento é por meio do processo de coaching. O profissional irá atuar com testes e assessments – processo de avaliação de competências – para ajudar o cliente da melhor maneira possível.
Assim como o conhecimento da equipe pode ressaltar os pontos positivos, no processo pessoal de determinados aspectos – não tão bons assim – podem ser alavancados da mesma maneira.
Não só isso, uma liderança que tem autoconhecimento é essencial para determinar a continuidade da equipe nos projetos. “Ou [até mesmo] se o líder será o próximo a ser demitido por não apresentar bons resultados e em certas situações ser responsável pela equipe que se encontra desmotivada e com baixos resultados”, conclui a especialista.
Fonte: Economia iG - 13/03/2017
Se você é como a maioria das pessoas, toda vez que encontra um problema liga logo o sinal de alerta. É como se a sua mente tivesse identificado um inimigo à frente e imediatamente você passa a sentir preocupação, ansiedade ou medo.
Conforme o tempo passa e a solução não vem, a preocupação e o estresse vão aumentando. Isso pode resultar em noites mal dormidas, conflitos nos seus relacionamentos e até mesmo problemas de saúde.
É possível que nesse exato momento você esteja enfrentando um problema assim…
Pode ser que o problema seja a apresentação da semana que vem para os diretores da empresa, mostrando os resultados do projeto que você estava tocando. Apresentação que, por sinal, você ainda nem começou e que te dá dor de cabeça só de pensar.
Talvez esteja esperando uma ligação te chamando para uma entrevista de emprego. Ligação que parece nunca acontecer e que já te fez roer todas as suas unhas enquanto aguarda. Ou então, pode ser o trânsito infernal que você pega todos os dias para ir e voltar do trabalho. Trânsito que parece ficar pior a cada dia e que te faz xingar todos os carros que estão na sua frente.
É normal nos sentirmos desconfortáveis nessas situações. Afinal, nós queríamos que tudo acontecesse do nosso jeito e que não precisássemos nos preocupar. Mas será mesmo que precisamos nos preocupar tanto?
O desconforto é normal. O que não pode se tornar normal é nos estressarmos excessivamente com isso, a ponto de criarmos problemas ainda maiores.
E se eu te dissesse que existe uma maneira de olhar para seus problemas de forma muito mais positiva e enxergá-los como uma oportunidade? E se essa maneira pudesse te ajudar a resolver seus problemas ainda mais rapidamente, gastando bem menos energia se preocupando? Gostaria de conhecê-la? Então continue lendo que eu já vou te apresentar. Antes disso vamos entender um pouco melhor como surgem nossas preocupações.
Entendendo as preocupações
Preocupações surgem quando gastamos mais energia olhando para o problema do que procurando uma solução para ele. Esse foco excessivo no problema faz com que passemos a enxergá-lo como uma ameaça. E se pensamos nele como uma ameaça, consequentemente passamos a imaginar as consequências negativas que ele pode trazer.
Quando olhamos para algo dessa maneira, naturalmente nos sentimos mais pressionados e estressados. E se essa postura negativa se mantiver por muito tempo, o problema começará a parecer cada vez maior e a nossa autoconfiança vai diminuir, podendo chegar ao ponto de nos paralisar. Para mudar a perspectiva com a qual você encara um problema, aqui vai a primeira dica.
Olhe para o problema de maneira positiva
A grande sacada é entender que o problema, na realidade, não faz parte de você. Ele está fora do seu corpo. Quem está dentro é a preocupação. Logo, você tem total controle sobre ela.
A sua apresentação vai acontecer em alguma sala de reuniões, os slides estão no computador, seus dados nos relatórios. O seu curriculum está na caixa de entrada do e-mail de alguém. O trânsito está fora do seu carro.
Não traga o problema para dentro da sua cabeça, porque ele apenas se transformará em preocupação. E preocupação não vai te ajudar a resolvê-lo.
Agora você pode estar pensando: mas se eu não me preocupar, não vou fazer nada a respeito. Entendo que essa confusão possa surgir. Mas existe uma diferença entre se preocupar e se importar.
Quando você se importa com algo, você procura fazer bem feito. Quando se preocupa com algo, acaba fazendo mais rápido do que deveria, sem dar a mesma importância para a qualidade daquilo que está sendo feito.
Consequentemente, seu desempenho fica abaixo do que poderia. O que eu quero dizer é: não gaste energia com a preocupação, gaste energia trabalhando na solução.
E para pensar melhor em uma solução, você precisa entender os três tipos de problema que existem.
Os três tipos de problema
Identificar qual é o tipo de problema pelo qual você está passando certamente vai te ajudar muito a encontrar mais rapidamente uma solução. Então vamos lá.
1. Controle direto
O primeiro tipo são os problemas sobre os quais você tem controle direto. Ou seja, você exerce total influência em relação a eles. Encontrar a solução e aplicá-la só depende de você.
Nos exemplos anteriores, a apresentação para os diretores da empresa se enquadra nos problemas de controle direto. Você é que precisa preparar a apresentação, tem acesso a todos os dados de que precisa e não depende de mais ninguém para prepará-la.
Nesse caso, a recomendação é a seguinte: mão na massa! Quanto mais você deixa o tempo passar, maior se tornará o problema. Ninguém o resolverá por você. Ao mesmo tempo em que isso pode parecer solitário, também te dá total controle da situação.
2. Controle indireto
O segundo tipo são os problemas de controle indireto. Isso significa que outras pessoas ou fatores também estão envolvidos e possuem participação na resolução do problema. Você exerce influência sobre ele, mas a responsabilidade não é única e exclusivamente sua.
O exemplo da entrevista de emprego entra nessa categoria. O que está sobre sua influência é ter um currículo bem elaborado e com boas qualificações, enviá-lo para as empresas, mostrar interesse para o recrutador, e assim por diante. Porém, depende do recrutador ter interesse pelo seu perfil e te dar a oportunidade de uma entrevista.
Podemos influenciar as outras pessoas a fazerem o que queremos, mas existe um limite. E esse limite representa o limite do nosso controle sobre o problema.
Para problemas desse tipo, a minha recomendação é: faça o melhor que você puder, garanta que fez tudo o que estava ao seu alcance.
Tendo consciência de que você fez tudo o que era possível, o peso sobre as suas costas diminui e a cobrança sobre si mesmo também. Mas não se acomode. Use o resultado dos seus esforços como um feedback, entenda o que pode estar fazendo de errado e o que pode ser feito ainda melhor. Busque sempre aumentar o seu potencial e suas chances de sucesso.
3. Nenhum controle
O terceiro tipo são problemas sobre os quais você não possui nenhum controle. Portanto, não consegue exercer influência sobre eles. Os fatores que controlam esse tipo de problema estão fora do seu alcance.
Nos exemplos anteriores, o trânsito representa essa categoria. Você pode tentar sair do trabalho fora dos horários de pico, usar outro tipo de transporte ou morar próximo do trabalho. Porém, o trânsito continuará lá. Você não pode fazer nada a respeito disso.
Considerando que você não tem saída, já está dentro do seu carro e tem quilômetros de congestionamento à sua frente, a recomendação é a seguinte: coopere com o inevitável.
Encontre formas de lidar com o problema de uma forma mais confortável. Pense em como esse ele pode representar uma oportunidade para você. Nem sempre tudo que parece ruim tem que ser necessariamente ruim. Vou ser clichê e usar a famosa frase: faça do limão uma limonada.
No caso do trânsito, você poderia aproveitar esse tempo para ouvir seus podcasts favoritos, ouvir um audiobook ou treinar seu inglês ouvindo músicas. Enfim, tenho certeza que você consegue ser mais criativo do que eu.
O benefício de saber lidar com problemas
Os problemas vão continuar surgindo em nossas vidas, isso é inevitável. Portanto, quanto mais preparado você estiver para lidar com eles – adotando uma perspectiva positiva e seguindo a estratégia que acabamos de mostrar – maior será sua capacidade de encontrar soluções.
Se você seguir esse plano, levará uma vida mais tranquila, produtiva e saudável. No ambiente de trabalho, um profissional capaz de resolver problemas de forma rápida e eficiente também é mais valorizado. Na vida pessoal, se tornar uma pessoa menos estressada e mais positiva te permitirá desfrutar de relacionamentos mais harmoniosos.
Nossa quantidade de energia diária é limitada, então como você decide gastá-la? Se preocupando com o problema ou encontrando a solução para ele?
Henrique Molina, colunista do Na Prática, é formado em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário FEI. Atua como como Coach profissional, com foco em planejamento e desenvolvimento de carreira para jovens. É multiplicador do LABx e facilitador do Catálise, respectivamente os programas de liderança e autoconhecimento do Na Prática. Possui certificação profissional da Sociedade Latinoamericana de Coaching.
Fonte: New Trade - 10/03/2017
Liderança, também compreende comunicação eficaz. E não há melhor maneira de fazer isso do que reuniões com a equipe. Elas não precisam ser longas, nem se transformar num show midiático. Sua finalidade é comunicar, sem desperdício de tempo.
Reuniões diárias antes do início de cada turno – Um dos sistemas mais eficazes para manter sua equipe informada é ter reuniões diárias rápidas, antes do começo de cada turno.
- Com a equipe de suporte (cozinha, preparação, estoque…), esta é uma oportunidade para o chef ou gerente de cozinha passar a todos, os “especiais“ do dia, reforçar o controle do porcionamento, rever a política de higiene, discutir a maneira como as comandas são distribuídas, ou, simplesmente incentivá-los, lembrando-os da importância do trabalho de cada um.
- Com o pessoal de salão, o gerente ou maître deve garantir que a aparência dos garçons, recepcionistas e equipe do bar esteja à altura dos padrões da casa; é preciso, também, incentivar que os garçons provem os “especiais” e/ou pratos novos. É interessante, também, uma revisão rotineira das normas da casa e informações sobre prováveis eventos.
- Uma ferramenta extremamente útil para a realização das reuniões de turno é a “ficha de mudança do gestor”. Ela se destina a fornecer uma rápida agenda das tarefas que precisam ser concluídas durante o turno, como pedidos de fornecedores, abertura e fechamento de listas de verificação, compromissos, telefonemas a serem feitos, promoções de marketing, festas agendadas e mudança de tópicos da reunião. Inclui, também, espaço para o gerente para fazer suas anotações, que devem, posteriormente, ser transferidas para um diário, sujeitas a ações futuras.
Reunião gerencial semanal – É extremamente importante que sua equipe de gestão se reúna semanalmente para comparar anotações e revisar o progresso da execução de ações e planejamento da semana anterior. Eu sei que você provavelmente está pensando: “É difícil conseguir uma folga para fazer isso. Como é que eu vou encontrar um tempo que não atrapalhe ninguém para esta reunião?”. Em primeiro lugar, isto não é uma folga, mas parte da rotina do restaurante e deve ter lugar reservado na sua agenda. Mais do que isso: é item básico para uma boa administração. Encontrar o dia e o momento certo é, em grande parte, dependente de quantos gestores você tem. Na área de restauração, talvez as tardes de terça-feira funcionem melhor para a reunião gerencial semanal – isto me foi dito por alguns administradores que já adotam o sistema em seus bares e restaurantes. E, também dá tempo suficiente para preparar os relatórios financeiros semanais e definir as metas para a próxima semana. Além de permitir aos gestores a oportunidade de completar os objetivos e projetos especiais discutidos/estabelecidos na semana anterior. Use os horários de reunião com sabedoria e mantenha uma agenda simples, limitando-as a não mais do que uma ou duas horas.
Livro de registro da gerência – Um dos maiores desafios para o sucesso da gestão do restaurante é a capacidade de comunicar incidentes, mensagens e outros acontecimentos de um turno para o outro e manter um registro de tudo. Pelo que tenho visto, a ferramenta mais escolhida é um “livro padrão” com lombada costurada – que não permite que se arranquem páginas, sem que isso seja notado. O “livrão”, como já ouvi ser chamado, pode ser comprado em qualquer loja de material de escritório. Outra opção, são os sistemas informatizados, com funções similares de segurança. A tecnologia tem gerado uma série de serviços “na nuvem”, incluindo agendamento e criação de aplicativos, que oferecem diários capazes de armazenar registros e histórico de vendas, além de um “diário de bordo”.
Independentemente da versão que você utilize, assuma imediatamente o compromisso de iniciar o processo de reuniões regulares no seu restaurante, assim como um documento de registro dos eventos, acidentes e incidentes do estabelecimento, especialmente incidentes com os funcionários ou clientes. Esta é uma ferramenta de gestão extremamente importante e que vai criar um histórico do dia a dia da casa, possibilitando tanto a detecção de problemas quanto o sucesso de ações tomadas anteriormente.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas - 05/03/2017
Receber um cargo de liderança soa como ganhar um presente: além de um salário maior, você terá o poder de tomar decisões e influenciar os rumos da empresa para a qual trabalha. Outras pessoas vão escutar e acatar as suas ideias. Isso para não falar no status que você passará a exibir para familiares, amigos e pares do mercado.
O que muita gente esquece, ou prefere ignorar, é o preço do poder — que é bem mais alto do que se imagina. Na visão de Vince Molinaro, diretor global de soluções de liderança da LHH e autor do livro “Liderança é um contrato” (Primavera Editorial, 2016), tornar-se chefe significa assinar um exigente “contrato” consigo mesmo, com os demais e com o empregador.
A principal cláusula desse contrato é tomar a decisão de se tornar um líder — no seu foro íntimo, não só oficialmente.
“Muitos profissionais se tornam chefes porque se destacaram em alguma função técnica, eram ótimos engenheiros, ótimos vendedores etc”, explica Molinaro. “Eles ganharam postos de comando, mas ainda se enxergam como técnicos”. Para ter sucesso, é preciso assumir verdadeiramente a identidade do gestor, e agir em conformidade com ela.
Mas como fazer isso sem saber exatamente o que significa liderar?
Para entender o conceito, diz Eva Hirsch Pontes, coach e professora convidada da Fundação Dom Cabral, é importante lembrar que a transição de uma função técnica para um cargo de gestão exige três grandes mudanças.
A primeira tem a ver com a administração do tempo. Em vez de dedicar a maior parte da sua agenda a assuntos e tarefas individuais, será necessário abrir mais espaço para reuniões, apresentações para a equipe e encontros de relacionamento. Afinal, a sua prioridade deixa de ser você mesmo e passa a ser o outro.
A segunda novidade é buscar resultados não por meio do próprio trabalho, mas em função do desempenho de outras pessoas. “Você pode ter entregas de altíssimo nível, mas será mal avaliado se a sua equipe não tiver um bom resultado”, afirma Pontes. “Isso é uma mudança de paradigma radical”.
Finalmente, continua a professora, mudam as habilidades esperadas de você. Não interessa tanto se você tem um grande domínio técnico da sua profissão: é mais crítico que você saiba delegar, motivar, planejar, organizar e administrar recursos.
Mas como saber se você está pronto para todas essas mudanças? saiba 3 sinais de que um profissional ainda não é capaz de assumir esse desafio:
1. Você aprecia mais o título do que a função
A ideia de ser chefe pode ser bastante sedutora, mas por motivos errados. Se você quer assumir o comando só por causa do dinheiro e do status, melhor repensar sua decisão. Segundo Pontes, o líder é justamente aquele que não olha apenas para si mesmo, de forma egocêntrica, mas tem foco no coletivo.
“É preciso ser apaixonado pela ideia de ajudar os demais a terem sucesso”, completa Molinaro. Se você só está atrás dos “louros”, é provável que vá se decepcionar com o que vai encontrar quando chegar lá: menos glamour e mais cobranças do que imagina.
2. Você não tem certas habilidades
“Soft skills” ou competências comportamentais são indispensáveis para assumir a função. Inteligência emocional, autopercepção, resiliência e facilidade para negociar são algumas das habilidades básicas de um gestor.
A dica de Pontes é se informar sobre quais são as capacidades esperadas de um chefe na sua empresa ou na sua área de forma geral. Ao saber dessas expectativas, fica mais fácil se preparar para atendê-las algum dia. É bom lembrar que você também será cobrado do ponto de vista técnico: será preciso entender o básico de contabilidade e legislação, por exemplo, além de dominar certos softwares de monitoramento de resultados.
3. Você não é bem relacionado
Molinaro diz que pessoas vistas pelos demais como egoístas, arrogantes ou “donas da verdade” não estão em condições de assumir a liderança. O motivo é a necessidade de ter uma boa reputação e um excelente networking para liderar. “É preciso se conectar com outras pessoas, inclusive com outras lideranças, para atuar em comunidade”, afirma.
Segundo Pontes, é importante avaliar como anda o seu relacionamento com as pessoas estratégicas dentro e fora da sua organização. A sua interação com eles está no verde, no amarelo ou no vermelho? Faça um mapa das suas relações e descubra em quais delas você ainda precisa investir para se preparar para a liderança. “Um gestor precisa ser bem relacionado, ou não conseguirá motivar, convencer ou influenciar ninguém”, explica a coach.
Fonte: New Trade - 03/03/2017
A identidade visual da sua marca é constituída pelo conjunto de elementos que a representam visualmente, como é o caso do logotipo. Ela é responsável, portanto, por garantir que sua marca seja reconhecida e lembrada — o que também influencia nos resultados de negócio.
A identidade visual da sua marca é constituída pelo conjunto de elementos que a representam visualmente, como é o caso do logotipo. Ela é responsável, portanto, por garantir que sua marca seja reconhecida e lembrada — o que também influencia nos resultados de negócio. Mais do que apenas uma atitude supérflua, a criação dessa identidade é indispensável para que o seu negócio se desenvolva e, principalmente, posicione-se do jeito correto.
Que tal conferir os cinco principais motivos para criar uma identidade visual para sua marca? Continue a leitura!
1. É única
A sua impressão digital não é igual à de nenhuma outra pessoa, fazendo com que você seja único. De maneira semelhante, a identidade visual garante exatamente isso para a sua marca: identidade.
Enquanto muitas empresas estão buscando incessantemente pelo que é capaz de torná-las totalmente diferentes das concorrentes, a identidade visual é um dos passos mais importantes dessa busca. Assim, é a identidade visual a responsável por permitir que as pessoas identifiquem rapidamente sua marca e, tão importante quanto, que se lembrem dela.
2. É o primeiro contato com possíveis clientes
Quando um possível cliente entra em contato com a sua marca, a primeira coisa que ele vê não são os anos de experiência ou os resultados que ela é capaz de produzir. A primeira coisa que o possível cliente vê é a identidade visual: o logotipo, as cores, as formas e elementos saltam aos olhos.
Com isso, ter uma identidade visual significa ter uma boa apresentação inicial para o seu potencial cliente, causando uma impressão que pode resultar em uma oportunidade promissora de negócio. Sem a identidade, por outro lado, pode ser que o possível cliente sequer considere sua marca como uma opção, indo em busca de outras alternativas.
3. É a sua conexão com o público
Por ser única e ficar na mente das pessoas, essa identidade visual é a forma que a sua marca tem de se comunicar com o público. É através da identidade visual que sua marca pode provocar emoções, gerar engajamento e ficar no inconsciente do público.
A identidade visual de algumas marcas — como a Coca-Cola e a Pepsi, por exemplo — é tão forte que estampa camisetas, cadernos e inúmeros outros produtos.
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, portanto, a identidade é muito mais importante na construção do relacionamento do que apenas frases de impacto. Por isso, apostar em uma identidade visual consistente e de qualidade significa apostar em criar um vínculo com o público, que vai ser cada vez mais capaz de identificar a sua marca de maneira espontânea.
4. Mexe com a percepção das pessoas
A identidade visual da sua marca mexe com a percepção visual em dois sentidos. No primeiro, as cores e elementos gráficos fazem com que as pessoas encarem sua marca, ainda que de maneira inconsciente, de uma determinada forma. Uma cor escolhida do jeito certo para o logotipo pode causar no consumidor uma sensação de euforia ou tranquilidade, por exemplo, que ele relacionará à sua marca.
Já no segundo sentido, a identidade visual mexe com a percepção das pessoas porque é capaz de melhorar a sensação de profissionalismo percebido. Isso quer dizer que ter uma identidade visual de qualidade ajuda a fazer com que os consumidores encarem sua marca como uma opção de mais qualidade e eficiência.
5. Influencia nos resultados do negócio
Por mexer diretamente com o público, a identidade visual tem um poder bastante pronunciado de influenciar os resultados de negócio. Isso significa que, dependendo da sua identidade visual, você poderá se tornar uma opção top of mind para seus clientes, ou seja, eles se lembrarão da sua marca de maneira espontânea assim que o seu nicho for citado.
Além disso, a criação dessa identidade ajuda a garantir mais vendas e, tão importante quanto, mais fidelização de clientes, permitindo que sua marca possua resultados cada vez melhores.
Criar uma identidade visual para sua marca é indispensável para garantir uma conexão única com o público, alterando e melhorando sua percepção e, com isso, gerando mais oportunidades de negócio.
Agora que você já viu o quanto a identidade visual é essencial para a sua marca, confira nosso post que vai te mostrar como criar um logotipo incrível!
Fonte: Administradores, publicado originalmente no site Boxx – 03/03/2017
Pesquisar sobre um candidato em redes sociais faz parte do trabalho de um recrutador. Geralmente, perfis no LinkedIn são os mais acessados na hora de buscar mais informações sobre o profissional. Mas outras redes sociais como Facebook ou até mesmo o Twitter também podem ser analisadas, mesmo que mais rapidamente.
Gerir a presença online para que perfis profissionais e pessoais não transmitam mensagens ambíguas sobre você é uma atitude importante para evitar prejuízos à sua reputação. Pesquisa realizada pela OfficeTeam, empresa que pertence à Robert Half, com 300 gerentes de RH aponta que, para 45% deles, postagens inadequadas podem custar a participação em processos seletivos.
Além disso, um em cada três recrutadores entrevistados considera que fotos inadequadas também são motivo para cortar um profissional de uma seleção.
A seguir confira os piores comportamentos na internet, segundo a equipe da OfficeTeam:
1. O crítico mal-humorado
Como age: não há limites para suas críticas. De colegas de trabalho a temas de política, nada escapa de suas ácidas observações.
Por que se queima: pode ofender ou causar mal-estar por conta de tornar pública sua opinião sobre pessoas ou fatos.
2. O viciado em selfies
Como age: publica selfies a todo momento e em todos os lugares, inclusive no trabalho.
Por que se queima: passa a impressão de uma pessoa vaidosa e de ego inflado. Caso colegas de trabalho, chefes e recrutadores vejam fotos inadequadas, sua imagem profissional pode ser comprometida.
3. O detalhista
Como age: festas, viagens, refeições, restaurantes, reuniões, livros. A cada passo, uma postagem.
Por que se queima: a compulsão em publicar e atualizar seu status nas redes além de chata, aumenta as chances de que alguma postagem inadequada apareça para chefes, colegas de trabalho ou recrutadores. Principalmente, se configurações de privacidade não forem utilizadas.
4. O acumulador de conexões
Como age: não seleciona as pessoas em sua rede e manda convites para qualquer um. Quantidade parece ser mais importante do que qualidade.
Por que se queima: forma uma rede de contatos vazia, ineficiente e que em nada acrescenta a sua carreira.
5. O ausente
Como age: não age, na verdade. Não publica nada, não atualiza seu perfil.
Por que se queima: ao deixar de atualizar perfis em redes como o LinkedIn, por exemplo, ou fóruns e grupos de discussão o perde visibilidade no mercado e, consequentemente, oportunidades profissionais.
Fonte: New Trade - 28/02/2017
O marketing nos obriga a jogar um longo jogo. Apenas um punhado de profissionais de marketing é capaz de acertar um “home run” (uma jogada de baseball) todas as vezes que eles vão bater. Francamente, todos nós tivemos a nossa quota de fracassos. Mas, as falhas podem servir como experiências de aprendizado, e um erro pode propiciar valiosa percepção do que deve ser evitado no futuro.
O início do ano novo é uma boa hora para reavaliar o que você está fazendo bem – e, talvez, ainda mais importante, o que você pode melhorar. Nós pedimos a especialistas em marketing que nos dessem sua colaboração sobre quais grandes erros e estratégias equivocadas nós devemos evitar. Estes experimentados profissionais são:
- Ardath Albee da Marketing Interactions;
- Matt Heinz da Heinz Marketing;
- Carmen Hill da Babcock & Jenkins;
- Craig Rosenberg da The Funnelholic; e
- Marcus Sheridan da The Sales Lion.
Albee, Heinz, Hill, Rosenberg e Sheridan nos ofereceram as suas percepções chave sobre como atingir grande sucesso, evitando armadilhas comuns de marketing.
1. Não deixe de fazer o trabalho de base:
“Antes de começar qualquer atividade de marketing (independentemente dela ser estratégica ou tática), você precisa saber por que você a está fazendo. Como é o sucesso? Como esta atividade se traduz em vendas imediatas ou eventuais, e em receita”? (Heinz)
“Eu acho que o maior erro é não fazer o trabalho fundamental, do grande quadro panorâmico. Você precisa saber com quem você está falando, do que ele precisa, ou o que ele quer saber, e onde os interesses dele se intersectam com os seus. Todos os demais erros que cometemos emanam desse vazio”. (Hill)
2. Não foque em você mesmo – ao invés disso, foque no comprador:
“Eu argumento que os profissionais de marketing que não constroem percepções dos compradores, ou desenvolvem personagens, reverterão para sempre ao conteúdo orientado aos produtos, por que isto é o que eles melhor conhecem. Focar nos compradores é um a mudança de direção das habilidades que requer um esforço”. (Albee)
“Pense como o usuário final, não como um dono de empresa. Muitos donos de empresas e profissionais de marketing estão escrevendo mais de acordo com ‘a sua maneira de ver’ o mundo. Eles falam demais sobre eles mesmos; eu sempre gosto de dizer que o que eles escrevem é um blog, e não uma bravata. O grande marketing de conteúdo é sobre educação, é sobre ensinar e é sobre boa e antiquada comunicação. Para ser muito bom no marketing de conteúdo, o foco precisa estar no leitor e não na empresa, ou no redator”. (Sheeridan)
“Embora possamos tentar fazer diferente, nós tendemos a ver as coisas através das lentes da nossa empresa, do nosso produto, da nossa necessidade de obter um grupo de leads na linha de abastecimento até o final de trimestre, etc. Ninguém se preocupa muito conosco. O nosso conteúdo precisa ser muito menos ‘nós’ e muito mais ‘eles’”. (Hill)
3. Não venda o seu produto em todos os estágios:
“Os profissionais de marketing de conteúdo podem ser demasiadamente inclinados a vender nos momentos inadequados. Os white papers e as folhas de dados têm o seu lugar certo do ciclo de vendas. Entretanto, dê às pessoas o que elas querem: conteúdo interessante que faça melhorar as vidas delas”. (Rosenberg)
“Demasiados programas de conteúdo focam em novas características, batem no peito de marcos da empresa e tecem fortes ligações com produtos em cada nova peça de conteúdo criada. Esse conteúdo tem o seu lugar, mas os seus leitores (clientes e prospectos) gravitarão na direção do conteúdo que, de maneira independente, ofereça valor. Quais são as questões dos seus clientes? Com o que eles precisam de ajuda agora mesmo? Este é o conteúdo que se espalhará como fogo na floresta”. (Heinz)
4. Não negligencie as chamadas para ação:
“Todo ativo de conteúdo deve ter uma chamada para ação. Isto não quer dizer ‘faça um representante de vendas me visitar’ (a não ser que este seja o último estágio). Isto significa oferecer acesso ao passo seguinte. No que os seus prospectos estão interessados, em determinado conteúdo que eles acabaram de ler? Construa caminhos e conte histórias conectadas, que ajudem a erigir momento através da linha de abastecimento”. (Albee)
5. Não se esqueça de que o marketing de conteúdo eficaz é uma via de duas mãos:
“Criar conteúdo não é o bastante. Para realmente acelerar a sua audiência e impactar, você precisa devotar tempo a questões como responder, comentar, engajar e assim por diante. Se você for um canal de apenas uma via de comunicação, mesmo com bom conteúdo, os seus prospectos irão para outro lugar, para interagir com algo por que eles anseiem”. (Heinz)
6. Não produza conteúdo sem substância:
“Com demasiada frequência, nós focamos em plataformas, canais e formatos, ao invés de na sustância da informação e na história que ela apoia. No festival SXSW deste ano, Audrey Gray, da American Express, aconselhou que concentrássemos nossa energia no que estamos fazendo, ao invés de na plataforma: ‘Crie conteúdo que o faça se sentir mais inteligente, que celebre a arte humana, ou que tenha valor real para o mundo’”. (Hill)
“Eles têm medo de produzir conteúdo corajoso, que realmente dê uma opinião. Nós temos blogs demasiadamente chatos, que vivem em nosso mundo cinza, sem suficiente preto e branco”. (Sheridan)
7. Não trate o marketing de conteúdo como uma reflexão tardia:
“O marketing de conteúdo não é um obstáculo para outros esforços de marketing. O marketing de conteúdo é uma prática que integra todas as suas iniciativas produzidas pelo conteúdo, numa experiência consistente e holística para os seus mercados alvo. Ou deve ser. Eu o vejo implementado concomitantemente a webinars, esforços ligados a white papers e de mídia social realizados separadamente. Isto cria uma experiência fragmentada para a sua audiência. O marketing de conteúdo, no seu melhor, é quando ele é usado puxando tudo junto, para que a experiência num canal faça sentido ou acrescente valor, quando a audiência mudar para outro canal. Esta é uma das razões pela qual os calendários editoriais são tão importantes”. (Albee)
“Eles não são implacáveis na sua busca por grande conteúdo. Em outras palavras, isto não é uma cultura da empresa, é uma coisa como ‘se tivermos tempo para escrever um blog post, vamos tentar fazê-lo…”. (Sheridan)
8. Não subestime o poder de vários formatos:
“O conteúdo escrito pode ser o cerne da sua estratégia de conteúdo, mas, não se esqueça do vídeo, ou do podcast, ou de curtas apresentações em slides embutidas, ou de quaisquer outros formatos, em torno dos quais as suas audiências gravitam naturalmente”. (Heinz)
“O conteúdo é um ativo. Usá-lo uma vez e então relega-lo a uma página com uma lista de recursos no website corporativo é uma vergonha. Os profissionais de marketing irão se beneficiar tremendamente por abraçar a ‘Regra dos Cinco’. Isto significa que, por cada peça de conteúdo desenvolvida, deve haver cinco opções de uso, de aplicação, ou de reinvenção. Transforme um webinar num white paper, e, então, divida-o numa série de artigos e de blog posts, e os conecte via hyperlinks. Tome um assunto e desenvolva cinco diferentes ângulos para aborda-lo, criando cinco diferentes formatos de conteúdo”. (Albee)
Como vimos, o bom marketing de conteúdo é um compromisso contínuo, não um investimento de uma só vez. Se você focar em eliminar estas negações (do tipo não faça isso) do seu trabalho, você pode chegar mais perto de acertar um “home run” com cada campanha. Você descobrirá que o conteúdo de qualidade vai se acumulando e produzindo engajamento consistente no longo prazo, e criando uma lealdade à marca na sua base de clientes.
Ao mesmo tempo, há mais um grande “não faça isto” que nós precisamos mencionar: por favor, não pondere tanto cada passo que você der, a ponto de você ficar paralisado pelo medo de errar. Como destaca Heinz, “É melhor não pensar demais sobre a sua estratégia de marketing de conteúdo. É mais importante ter uma inclinação pela ação e seguir adiante”.
Fonte: Hy Trade – 02/03/2017