Gestão e Negócios
Não existe uma receita de bolo para a vida adulta. Mas algumas habilidades são nitidamente essenciais para qualquer pessoa na faixa dos 30 anos conviver em sociedade, de acordo com o Business Insider. Uma especialista do portal separou 24 delas. Confira:
- Aceitar feedbacks com classe
É difícil escutar que algo não foi feito da melhor maneira possível, mas colocar o emocional de lado e responder tranquilamente a uma crítica é importante, principalmente no ambiente de trabalho.
- Pedir desculpas com sinceridade
Errar é humano, e saber pedir desculpas pelo erro é valioso. E não basta dizer da boca para fora: faça isso pessoalmente, explique os motivos do erro e demonstre que irá evitar repetir o erro em questão no futuro.
- Gerir o tempo com sabedoria
A todo momento, o ser humano está balanceando vida pessoal e profissional. Quem não sabe fazer gestão de tempo perde esse equilíbrio e pode sofrer inúmeras consequências.
- Usar atalhos de teclado
Boa parte do tempo no trabalho é gasto em um computador. Otimizar esse tempo ao máximo evita estresse e melhora o desempenho de qualquer profissional.
- Dizer ‘não’ respeitosamente
A maioria das pessoas evita dizer “não” para não desapontar os outros ou não criar inimizades. Isso é extremamente nocivo em diversas frentes. Ao mesmo tempo, é importante deixar claros os motivos da negativa – e sempre respeitar o interlocutor.
- Agir com empatia
Todos temos problemas. Reconhecer os dos outros é vital para uma convivência harmoniosa.
- Usar linguagem corporal
Comunicação falada e escrita devem ser aliadas da linguagem corporal em interações humanas. Isso pode tornar qualquer pessoa mais amigável e facilitar relacionamentos profissionais e pessoais.
- Fazer amigos em diversos ambientes
Conviver com apenas um tipo de pessoa pode acabar com suas possibilidades de fazer networking e crescer profissionalmente. Por isso, é essencial saber conversar sobre assuntos variados em ambientes diversos.
- Costurar
Nunca se sabe quando será preciso fazer pequenos reparos em roupas.
- Falar um segundo idioma
Além de exercitar o cérebro, falar múltiplos idiomas cria novas formas de vivenciar experiências, dizem especialistas.
- Manter um orçamento
Muitas pessoas têm dificuldades com planilhas, autocontrole e planejamento no geral. Passar dos 30 anos sem saber cuidar das finanças é a receita do apocalipse financeiro – mesmo para quem ganha dinheiro.
- Saber o básico em edição de fotografias
Cada vez mais, o mercado só valoriza quem sabe se vender. A imagem é a primeira coisa a ser notada em qualquer interação virtual.
- Passar tempo só
Adultos precisam se conhecer, e nada melhor que passar um tempo sem outras pessoas para isso.
- Falar em público
Por mais que nem todas as pessoas participem de palestras em palcos para milhares de pessoas, é praticamente inevitável passar por um momento de falar em público ao longo da carreira. Quanto antes o medo for embora, melhor.
- Cozinhar o básico
Além de ser mais barato e, muitas vezes, mais saudável, cozinhas eventualmente pode ser necessário para impressionar pessoas – em diversas situações.
- Apertar a mão de um contato
Um bom aperto de mão é a primeira impressão entre profissionais. E isso é o que fica.
- Acordar na hora
Atrasos podem ser engraçados ou inofensivos no colégio e faculdade, mas passam a ser inadmissíveis em determinado momento da vida profissional.
- Pedir ajuda
É totalmente contraproducente passar horas ou dias tentando resolver um problema quando outra pessoa que sabe resolve-lo está sentada na mesa ao lado.
- Vestir-se para uma entrevista de emprego
Perder oportunidades pela sua aparência pode parecer absurdo – mas acontece. Pesquise o ambiente e vista-se de acordo.
- Fazer backup
Todos os seus arquivos devem ser duplicados. Sempre. Isso evita tragédias.
Fonte: InfoMoney - 14/05/2018
- Sprint: o método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias (Jake Knapp,? John Zeratsky e Braden Kowitz; 2017)
Tirar ideias do papel pode ser mais simples do que você pensa. Com o sprint, método criado pelo designer Jake Knapp no período em que ele trabalhava no Google, é possível desenvolver e testar ideias em apenas cinco dias. “O método é aplicável para empresas de todos os tamanhos, desde startups até grandes companhias de qualquer setor. O sprint te ajuda a encontrar soluções assertivas de forma rápida”, explica Renata.
- Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo (Jeff Sutherland; 2016)
Criado há mais de 20 anos a partir de insights de artes marciais, tomadas de decisão judicial, combate aéreo, robótica e outras naturezas diversas, o Scrum consolidou-se como uma ferramenta prática para planejamento e gestão de projetos. Com ele, já foram registrados ganhos de produtividade de até 1.200%. “O método Scrum está mudando a maneira de pensar e agir dentro das empresas.”
- Pense simples: você só precisa dar o primeiro passo para ter um negócio ágil e inovador (Gustavo Caetano; 2017)
“O processo de inovação deve fazer parte da rotina de qualquer profissional que deseja se destacar e atingir o sucesso”, aponta Renata. Neste livro do empreendedor Gustavo Caetano, o leitor descobre que inovar, acima de tudo, não é um processo difícil. O CEO da empresa de soluções em vídeo online Samba Tech conta como o fracasso pode moldar a mentalidade para o sucesso, explica o que compõe o DNA inovador e revela qual é a lógica da simplicidade para estimular a inovação.
- Customer success: como as empresas inovadoras descobriram que a melhor forma de aumentar a receita é garantir o sucesso dos clientes (Dan Steinman,? Lincoln Murphy e? Nick Mehta; 2017)
“O livro ensina o que é preciso para saber adequar as estruturas e processos da empresa ou startup a fim de ter sucesso sempre.” A preocupação com a estratégia focada no sucesso do cliente ainda é recente, mas os resultados de sua aplicação já vêm chamando a atenção do mercado. Ela é baseada na geração de receita por meio da retenção ativa de clientes, na redução da taxa de abandono e em técnicas de upselling (sugestão adicional de compra) para maximizar o valor do cliente ao longo do seu ciclo de vida. Para isso, é importante ter em mente a necessidade de adequar estruturas e processos da empresa para crescer de forma rentável e contínua — só assim será possível dar início à revolução centrada no cliente e a mantê-la no longo prazo.
- Oportunidades exponenciais: um manual prático para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades de negócios (Peter H. Diamandis; 2016)
“Trata-se de um manual para qualquer um que deseja crescer, criar riquezas e impactar o mundo”, comenta Renata. Os autores se propõem a ensinar como acelerar tecnologias, pensar em larga escala e aumentar suas habilidades e ambições, sem limitar-se ao que já existe no mercado. E tudo começa quando você se propõe a resolver um problema que aflige um bilhão de pessoas.
- Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias (Tim Brown; 2017)
“O design thinking é uma apropriação do campo dos designers que foi adaptada para a realidade das empresas.” Sua metodologia colaborativa tem como objetivo resolver problemas, desenvolver produtos ou serviços e esquematizar projetos — sempre se baseando no processo cognitivo que os designers usam. A intenção é converter necessidade em demanda e, para isso, utiliza técnicas de pesquisa, brainstorming, seleção de ideias e prototipagem.
- Value Proposition Design: como construir propostas de valor inovadoras (Alex Osterwalder e Yves Pigneur; 2015)
Se você deseja se livrar de longas reuniões sem sentido ou de decisões baseadas em achismo e intuição, não faltarão ferramentas, exercícios práticos e processos úteis neste livro. “Os autores ensinam como entender os modelos de propostas de valor, como aproximar-se do cliente e como não perder tempo em ideias que não funcionarão. Também é apresentado um passo a passo para desenvolver e testar propostas de valor, a fim de criar produtos e serviços que se adaptam de forma perfeita às necessidades ou aos desejos dos clientes”, esclarece a gerente de produtos da Udacity.
- Mude ou morra: Tudo o que você precisa saber para fazer crescer o seu negócio e sua carreira na nova economia (Renato Mendes e Roni Bueno; 2018)
O contexto deste livro é a transformação digital: empresas e pessoas serão atingidas, mais cedo ou mais tarde, pelo advento de tecnologias e inovações como machine learning, internet of things (IoT) e redes sociais. Devido a isso, é preciso entender que a maneira como nos relacionamos com clientes e gerimos nossas carreiras mudou. “O autor compartilha com o leitor qual o mindset das startups vitoriosas, além de explicar como criar um negócio do zero ou empreender dentro de uma grande corporação.”
Fonte: InfoMoney - 14/05/2018
Em vez do clássico expediente de trabalho de oito horas, que tal reduzi-lo para três? Parece sonho de preguiçosos, mas tem respaldo científico: estudo da consultoria britânica Vouchercloud, que avaliou o desempenho de quase 2 mil funcionários de vários setores, constatou que, em média, os pesquisados trabalham realmente apenas duas horas e 53 minutos por dia.
O restante do expediente se escoa em outras atividades não relacionadas ao trabalho, como checar redes sociais, tomar lanchinhos ou socializar. A neurociência explica o fato: nosso cérebro não consegue manter o foco em alguma tarefa por muito tempo. A maioria de nós mal resiste durante minutos. O problema se agrava ao longo do dia. Conforme se aproxima o fim do expediente, declina o poder de concentração.
O estudo põe em dúvida o que diz a sabedoria convencional sobre jornadas longas e a tentativa de evitar qualquer distração (que, normalmente, fracassa). A intensidade da dedicação deve ser administrada com critério: pessoas mais produtivas não necessariamente se dedicam o tempo todo, sem interrupções, mas sim se concentram na tarefa por um tempo e depois se permitem uma pausa planejada, conforme constataram os autores.
Eles sugerem redução de expediente como um caminho possível para melhores resultados. A Amazon avalia isso. A empresa começou uma experiência com algumas dezenas de funcionários: permite jornadas de cinco horas durante quatro dias por semana e folgas às sextas-feiras. Os resultados dessa experiência permanecem em sigilo.
Fonte: Época Negócios - 11/05/2018
As empresas brasileiras ainda têm muito trabalho a fazer para serem competitivas, e o melhor caminho para avançarem é concorrer no cenário global, diz o consultor Kevin Sneader, que assumirá a presidência mundial da McKinsey em julho. “As companhias brasileiras deveriam testar sua competitividade”, disse ao Estado, em sua primeira entrevista após ser eleito, por 560 sócios, para liderar a consultoria. Segundo Sneader, as empresas nacionais precisam investir em tecnologia para ganhar produtividade e o País, estudar maneiras para realocar os trabalhadores cujas atividades vão mudar ou até desaparecer em decorrência dos avanços digitais e robóticos.
Uma das consultorias mais prestigiadas do mundo, a McKinsey tem entre seus clientes 90 das 100 maiores empresas globais, segundo a revista Forbes. O desafio de Kevin passará por conduzir a companhia em um período em que a velocidade das novas tecnologias altera o modo de trabalho da própria consultoria, além de lidar com os rastros de um escândalo político na África do Sul que atingiu o nome da empresa no ano passado. O caso, que resultou no fim dos contratos da McKinsey com a Coca-Cola naquele país e com três grandes bancos, envolveu a Trillian, parceira da consultoria acusada de receber pagamentos irregulares de uma concessionária elétrica estatal. “Aprendemos as lições, mas continuamos em frente”, afirmou Sneader.
Estamos enfrentando muitas mudanças no mundo: protecionismo, populismo, avanços tecnológicos. Quais os maiores desafios para as empresas hoje?
Clientes sempre fizeram perguntas sobre relações entre diferentes países, mas nunca perguntaram sobre essas questões. Agora, quando encontro com presidentes de empresas, eles estão interessados no que vai acontecer com o comércio global. Ao mesmo tempo, a tecnologia está mudando mais rápido do que antes. Apesar de tudo, temos de lembrar que o mundo vive um período único, com o maior nível de crescimento em 30 anos. Nesse contexto, há oportunidades. As empresas de sucesso prosperam nas rupturas, vão bem quando as coisas estão mudando porque é quando você pode pegar inovações e colocá-las no mercado. Esse é um ótimo momento para investir, alavancar tecnologia e ir a mercados onde não se está.
Em geral, as empresas brasileiras são competitivas?
Elas têm trabalho a fazer, mas vejo o mesmo nas chinesas. O Brasil é diferente por ser autossuficiente. Mas, com a autossuficiência, também vem a noção de que talvez você não precise de um alto grau de competição doméstica. Essa é uma das razões para se entrar no cenário global, porque competir fora não apenas cria oportunidades, mas também força melhorias na produtividade. As empresas brasileiras deveriam testar sua competitividade.
Tem algum país que poderia ser exemplo para o Brasil?
Se você olhar para as economias do sudeste asiático, encontrará um número de empresas que decidiram ir para o exterior mesmo tendo um mercado doméstico grande. Na Indonésia, há um grande número de empresas de setores em que o Brasil tem sucesso, como commodities, que foram para o exterior. Elas fizeram isso porque sabem que têm de forçar a própria produtividade. Esse é um exemplo, mas eu encorajaria as empresas a olharem para lugares tradicionais, onde vemos empresas líderes, como os EUA.
Qual sua visão da economia e da política brasileira?
Se você elevar o crescimento da economia de 1,5% para 3%, isso colocará o País entre as cinco maiores economias em medida absoluta só por causa da escala. Pequenas mudanças fazem uma diferença gigantesca para quem mora no Brasil. Quero ser otimista em relação à economia por causa do tamanho da população. Os juros e a inflação em baixa criam oportunidade para a economia continuar avançando. Não vou comentar política.
O que as companhias precisam fazer para enfrentar o desafio das novas tecnologias?
Elas têm de ver a tecnologia como oportunidade, não como ameaça. Não estamos prestes a ver as forças de trabalho completamente substituídas por robôs. Acreditamos que 5% das profissões podem desaparecer porque se pode automatizá-las. Entretanto, cerca de 30% das atividades de 60% de todos os tipos de trabalho também podem ser automatizados. As empresas que abraçarem (a tecnologia) vão ter uma enorme vantagem de produtividade. As que não o fizerem dependerão de mão de obra muito barata e é improvável que consigam ficar numa situação assim por muito tempo, porque a sociedade não permitirá.
E os profissionais? Como eles devem se preparar para esse novo ambiente?
Precisam olhar os papéis que têm para entender o que vai mudar. Se o seu trabalho é pesquisar, essa pesquisa pode ser automatizada. Você tem de reconhecer isso e encontrar modos de adicionar valor. Ser capaz de interpretar a informação que vem das máquinas e aplicá-las com criatividade é uma tarefa muito difícil de se automatizar. A tecnologia é uma amiga. É preciso estar disposto a aprender a partir dela, mas não subestimar a criatividade, as artes e entender como será o lado subjetivo da vida no futuro.
Quando o sr. foi eleito, o ‘Financial Times’ criticou a escolha pelo fato de o senhor não representar diversidade em um momento que a empresa prega a importância dela. Qual sua resposta?
Quando entrei na empresa, em 1989, tinha saído da Universidade de Glasgow, não Oxford ou Cambridge. Cresci em Glasgow, não em Londres. Vim de uma minoria em Glasgow e nunca havia entrado em um avião até os 21 anos. Representava diversidade em 1989. Agora não represento e reconheço isso. Mas não esqueci de onde vim.
Vocês estão enfrentando um grande escândalo na África do Sul. Por que isso aconteceu?
Há um limite do que posso falar sobre isso, porque estamos envolvidos em procedimentos de governo, mas vamos aprender muito dessa experiência e tomar atitudes para que isso não aconteça novamente.
Esse não é o primeiro escândalo envolvendo a McKinsey (Rajat Gupta, ex-presidente da consultoria, já foi preso por uso indevido de informação privilegiada e a empresa aconselhava a companhia de energia americana Enron, que faliu após denúncias de fraudes contábeis). O que você estão mudando na prática?
Existimos há quase cem anos e há alguns episódios dos quais não me orgulho. Fizemos muito para limpar esse caso e quero ter certeza de que o mantemos no contexto em que ocorreu. Aprendemos lições, mas seguimos em frente. Exemplos práticos: mudamos nossos procedimentos de risco e como lidamos como o setor público, estamos olhando abordagens que adotamos. Estou confiante de que esses procedimentos garantirão que isso não aconteça novamente.
Fonte: Estadão - 11/05/2018
Por Jean Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult
A cada semana que passa compreendemos mais e mais o que é viver um varejo OMNI.
Definitivamente, Omnichannel não é um destino e sim uma jornada.
Não se resume apenas em ser conveniente, rápido e fácil para buscar o que se precisa. Atrás disso tudo – que parece ser simples de entregar para o consumidor – ainda temos, nesta jornada, que pensar em como construir conexões emocionais com os nossos clientes, entender a verdadeira motivação de sermos a opção desses consumidores e, o principal, sermos relevantes para eles. Entender essa camada de engajamento com o consumidor é fundamental para criar as conexões emocionais relevantes que diferenciam a sua oferta das demais.
É o que fazem Strava, Amazon e Airbnb no mundo digital . Não entregam somente comodidade e conveniência, conseguem ir além da camada transacional…
E isso não é tudo, no cerne desta questão está o pilar “Pessoas”, fundamental na construção dessas conexões emocionais. Como avaliar o quanto sua equipe:
- traduz os valores da marca?
- orienta os consumidores na jornada de compra, utilizando todas as ferramentas digitais e não digitais para construção do engajamento?
- apresenta soluções para o dia a dia, proporcionando test-drives?
- apresenta os novos lançamentos, gerando e doando conteúdo?
Certamente esta é uma trilha a ser trabalhada com afinco e disciplina.
O Viver OMNI desafia as empresas a serem mais produtivas, eficiente, engajadas e, acima de tudo, a virar a mesa na forma de atuar. Para tanto, o impacto da omnicanalidade na cultura organizacional é tremendo. Áreas tem que repensar sua forma de atuação em pleno “voo”.
Da noite para o dia, a forma com a qual processos de suporte como Produto, RH, MKT e outros atuavam até então já não acomodam as necessidades OMNI e passam a ser exigidas novas respostas, a uma velocidade que nem sempre combina com sua rotina pesada de manutenção da operação.
Apenas sensibilização não é suficiente para rever esse desafio da estrutura sozinha. Aliás, a sensibilização é o primeiro passo de qualquer processo de mudança, é preciso repensar profundamente a forma de atuação. E, claro, cada caso é um caso. Transformar o modelo organizacional em Viver Omni se impõe e, na verdade, este é o maior desafio das empresas.
Modelos como: células menores com atuação “P2P” e multidisciplinar parece funcionar em alguns casos. Startup thinking em outros, para adquirir novas estruturas quando a empresa é grande demais. Muitas outras formas de organizar o trabalho precisarão ser testadas, desenvolvidas e adaptadas caso a caso, pois quando falamos de OMNI tudo muda, nada é como era antes e, a partir disso, surge a necessidade de criar novas pontes para viabilizar projetos.
Construir engajamento organizacional para um novo modelo de atuação nunca é fácil — e manter é ainda mais difícil. Focar apenas nas camadas transacionais da OMNI parece não ser o suficiente para o sucesso da operação. Encontrar clientes apaixonados com pré-disposição a um longo relacionamento com a marca parece ser o maior desafio de todos. Em nossa experiência, criar esses laços emocionais é o que fará diferença nessa Omniera. As empresas precisam realmente conhecer e saber quem são, o que querem e o que motivam os seus clientes a comprar em suas lojas.
Fonte: Mercado & Consumo - 09/05/2018
Pesquisa realizada pela consultoria Signium com CEOs de empresas de médio e grande porte revela que esses profissionais acreditam na capacidade de recuperação da economia local. Acostumados a desafios e metas ousadas, eles acompanham de perto a instabilidade histórica do Brasil, o movimento global e as inovações tanto das áreas tecnológicas quanto das relações humanas.
Para traçar o cenário, a Signium ouviu 41 presidentes de empresas com sede em seis estados; 32% delas faturam acima de R$ 1 bilhão por ano, com atuação em diferentes segmentos – serviços, indústria de transformação, agronegócios e bens de consumo.
“O estudo, de certa forma, veio validar nossa percepção”, explica Marcelo Apovian, managing partner da Signium Brasil e membro do Board Global. “Nossa proximidade com os líderes de médios e grandes negócios permite uma leitura muito precisa do que está impactando as decisões e, consequentemente, os resultados do negócio”.
O futuro do trabalho
Ponto predominante entre os presidentes ouvidos pela consultoria é a instabilidade histórica do ambiente de negócios no Brasil. Além disso, há uma preocupação com a influência rápida e crescente do digital nos negócios tradicionais. Praticamente todos reconhecem que é um processo irreversível; o que muda é a velocidade de reação.
Dos 41 presidentes entrevistados, 24 disseram estar convencidos de que precisam reinventar o modo como trabalham; 11 deles confessam se sentir ameaçados pelos novos rumos. Outros 5 vislumbram a possibilidade de robôs, drones ou softwares assumirem boa parcela das atividades operacionais, o que causaria a demissão de milhares de trabalhadores em alguns nichos. A boa notícia é que a maior parte está atenta às inovações e já trabalhando na revisão de estratégias e busca de soluções.
Formas de contratação
Mesmo com a recente reforma trabalhista feita pelo Governo, os executivos ainda preferem, em sua maioria (85%), contratar por meio do modelo americano, com menos regras e encargos. Somente 14% responderam que optam pela nova CLT. No universo pesquisado, aderência à cultura da empresa e capacidade de entregar resultado são aspectos mais pontuados na escolha dos profissionais por parte de cerca de 90% dos presidentes ouvidos.
A pesquisa também demonstrou que 80% dos entrevistados confiam nas consultorias de executive search para contratar novos talentos e posições estratégicas. “Aderência à cultura da empresa e capacidade de entregar valor são aspectos cruciais na escolha dos profissionais por parte de cerca de 90% dos presidentes entrevistados para o estudo”, observa Marcelo Apovian.
O que tira o sono dos presidentes
O país ainda atravessa a ponte para a retomada de crescimento e isso traz incertezas para empresários de qualquer porte e setor. É sentimento comum que as empresas precisam seguir a vida, pautar decisões com fundamento de mercado e promover o alinhamento de suas atividades e gestão, sem ficarem paralisadas frente às oscilações do país. A preocupação, portanto, existe para todos.
Muitos afirmam que a sua principal angústia, o que rouba o sono, é a instabilidade histórica do Brasil na política e na economia, o que acaba por dificultar a sobrevivência dos negócios. Outras fontes de ansiedade são a concorrência, a solidão na tomada de decisões e a transformação imposta pelo ambiente digital.
Fonte: Portal Newtrade - 08/05/2018
A iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 54 países, apresenta a 3.º edição do estudo Future Focus, cujo foco em 2018 é examinar como as máquinas e a tecnologia estão impactando o marketing e a publicidade. Para a análise, a iProspect entrevistou 250 clientes globais, incluindo as empresas do FTSE 100 e do Fortune 500, e utilizou dados primários de campanhas. Dentre as principais conclusões do estudo está o grande impacto da disseminação dos Assistentes Digitais acionados por Voz e da utilização da Inteligência Artificial e do Machine Learning na comunicação das marcas.
De acordo com o estudo, em 24 horas, 1,37 bilhão de pessoas se conectam ao Facebook, 1,6 bilhão de interações ocorrem no Tinder e 500 milhões de mensagens são postadas no Twitter. “Esses dados evidenciam como a evolução tecnológica mudou drasticamente a maneira como os consumidores buscam, compram e compartilham. No Future Focus 2018, analisamos como as máquinas e a tecnologia estão facilitando as experiências do consumidor, proporcionando maior eficiência e eliminando barreiras”, diz Paola Máximo, Diretora de Operações da iProspect.
Segundo o Future Focus 2018, 55% dos entrevistados concordam que o Machine Learning permitirá que eles tomem melhores decisões por meio do processamento de grandes volumes de dados e 53% acreditam que isso permitirá o fornecimento de conteúdo personalizado em larga escala. O estudo prevê que os profissionais de marketing migrarão cada vez mais de uma abordagem baseada em canais para uma abordagem focado no consumidor, reunindo dados e recursos de diferentes áreas a fim de possibilitar uma verdadeira visão 360° do cliente. Outro conceito chave é o de “momentos de consumo”, nos quais o consumidor vai interagir com as marcas em diferentes estágios da jornada de compra.
“Neste novo cenário, as métricas digitais tradicionais, como visualizações ou time spending, não são mais tão relevantes. Todas as interações com a página de produto, como ver mais detalhes, por exemplo, fornecem dicas significativas do interesse do usuário. Desta forma, cada página do site, gerará uma nova camada de dados, que precisará ser configurada para capturar adequadamente estas informações”, explica Paola Máximo. Para gerenciar essa massa de informações, o estudo aposta em uma migração do modelo de Plataformas de Gestão de Dados (DMPs) para o formato de Data Lakes que permite o acesso a um conjunto mais amplo de fontes internas de dados, sejam eles estruturados ou não. “Com isso, as marcas terão a possibilidade de aplicar algoritmos de Machine Learni ng para análises mais avançadas e duradouras de seus clientes, aprimorando a tomada de decisão e a eficiência das ações adotadas”, completa a diretora de operações da iProspect.
Outra transformação que se intensifica é a adoção deAssistentes Digitais Acionados por Voz. Segundo um estudo da Tractica, mais de 700 milhões de pessoas já utilizam algum assistente (Siri, Alexa, etc.), volume que deve atingir 2 bilhões em 2021. Já a busca por voz de forma geral deve atingir uma participação de 50% em 2020 (comScore). “Muitos consumidores já estão gerenciando atividades cotidianas com o auxilio de assistentes digitais acionados por voz, mudando a forma como a informação é acessada e canalizada. Como resultado, esses assistentes controlam cada vez mais as informações que o consumidor recebe ou não, tornando-se praticamente um concierge. Agora o jogo é aprender a comercializar para a máquina e não mais apenas para o usuário. Mensurar o comando de voz, por exemp lo, configura uma nova era de buscas por informações e respostas imediatas sem necessariamente que uma palavra seja digitada, ou um clique seja dado”, analisa Paola Máximo.
Bots, Blockchain e os Marketplaces
Se do lado do consumidor os assistentes são a nova fronteira, do lado das empresas os bots são a resposta ágil para viabilizar esse novo tipo de relação. Segundo o Gartner, até 2020, 85% de todas as interações com os clientes serão gerenciadas sem humanos. Para o Future Focus, os bots se tornarão a voz de uma marca, logo devem ser programados para oferecer informações e serviços úteis e relevantes.
A ascensão da Amazon e outros marketplaces consolidaram um novo meio ambiente em que o consumidor “navega” para buscar seus produtos e serviços e, como todo ambiente, tem suas próprias peculiaridades. Por exemplo, cair da 5ª para a 15ª posição na lista de sugestões de compra de um marketplace pode resultar em uma queda de vendas de até 75%. Fazer um anúncio impecável (com fotos e descrições adequadas), aprimorar a experiência de compra (de forma a obter bons reviews) e investir para melhorar a posição na lista de compra são alguns medidas que a marcas devem avaliar com cada vez mais apreço. “Ser visível nos marketplaces, de maneira paga ou orgânica, em breve se tornará um imperativo básico, assim como escolher ter uma estratégia consolidada no Google ou no Facebook” , ressalta Paola Máximo.
Por fim, o Future Focus aponta a tecnologia blockchain como tendo grande potencial nos próximos anos para influenciar a comunicação e os negócios das marcas, principalmente no e-commerce. Isso porque o blockchain pode ser utilizado para o estabelecimento de plataformas de venda online mais seguras, ágeis e baratas, incluindo não apenas o gerenciamento da transação em si, mas o pagamento, a criação de programas de reembolso, dentre outras potencialidades.
Fonte: Portal Newtrade - 09/05/2018