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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

O desafio de qualquer negócio hoje é acompanhar o passo acelerado do consumidor. No varejo, essa questão é ainda mais crítica. Até poucos anos atrás, se encomendava uma pesquisa e era possível saber qual marca as pessoas mais gostavam, o que iriam comprar, que preço estavam dispostas a pagar.

Mas o comportamento do consumidor mudou, e muito. “A gente perdeu o controle do futuro, a capacidade de prever com bom nível de assertividade os hábitos de consumo, daí a sensação do caos que vemos hoje”, diz o antropólogo Michel Alcoforado, da consultoria Consumoteca. “O meu papel é dar sentido ao que não faz sentido”, disse, durante sua exposição na Varejotech Conference, realizada pela StartSe, em São Paulo. Para Michel, a melhor forma de compreender as necessidades e expectativas do público agora é olhar para a Geração Z (nascidos entre 1995 – 2010). “O futuro não vai mais ser construído pelos Millenials. Estes já estão começando a ficar com dor na lombar. O mundo está sendo desenhado pela Geração Z”, diz.

A seguir, três elementos que fazem parte da cultura de consumo da Geração Z e os seus impactos para o varejo.

  1. Cultura da Convergência

Essa expressão foi publicada pela primeira vez em 2006, nos Estados Unidos, pelo professor de Ciências Humanas, Henry Jenkins. Ele tentava explicar como o fenômeno de convergência de mídias afeta e transforma não só a maneira como o produto é recebido e consumido pelo consumidor. Segundo Jenkins, a convergência teve pelo menos dois efeitos nas pessoas, a geração de uma cultura participativa e de uma inteligência coletiva.

O que isso significa para o varejo

O consumidor, sobretudo a Geração Z, muda de opinião frequentemente, o tempo todo. Como efeito, ferramentas como a pesquisa de opinião já não servem de radar para o varejo. “Esses jovens (da Geração Z) são a verdadeira metamorfose ambulante”, diz Michel, da Consumoteca. E mais importante, por opinarem o tempo todo nas redes sociais, eles são formadores de opinião, não apenas para os jovens de sua mesma faixa etária.

  1. O eterno presente das redes sociais

“O digital, as redes sociais, regem a vida dos jovens Z. Mas nada é definitivo. Eles não só mudam de opinião como tendem a apagar tudo de tempos em tempos, começando uma nova timeline, para um novo momento de vida”, diz Michel.

O que isso significa para o varejo

O tradicional histórico do cliente, relatório de compras passadas do consumidor, vale muito pouco como ferramenta de decisão estratégica para o gestor do varejo. Coloque a tecnologia para trabalhar os dados presentes de seu consumidor. Wal Mart, Amazon e outros grandes varejistas utilizam cada vez mais softwares de inteligência artificial para aprender sobre seus clientes o tempo todo.

  1. Relacionamento é métrica de sucesso

O seu varejo possibilita contatos? Cada vez mais os consumidores, sobretudo os jovens, levam em conta a opinião e avaliação de terceiros, que podem estar na sua rede ou não, para fazer sua decisão de compra.

O que isso significa para o varejo

Marcas que já entenderam isso saíram na frente. Um exemplo é a carioca Reserva, de Rony Meisler. A Reserva treinou os seus profissionais de atendimento para atuar de forma proativa no relacionamento com o cliente. Na prática, isso significa que os profissionais da reserva estão constantemente em contato, offline e online, com os consumidores para contar as novidades da marca e, mais importante, saber da vida de seus clientes. Além disso, a marca carioca acompanha de perto sua comunidade de consumidores nos canais digitais para saber o que estão falando e curtindo. Isso tudo vira inteligência de marketing para a Reserva.

 

Fonte: New Trade – 14/08/2019

Muitos profissionais sonham em trabalhar em casa, desejando uma rotina de trabalho mais tranquila. Mas o home office (ou teletrabalho) também é uma aposta de empresas preocupadas com a qualidade de vida dos funcionários. De acordo com o professor de economia da Universidade de Stanford Nicholas Bloom, trabalhar em casa deveria ser o modelo padrão.

O docente realizou um teste controlado para analisar os efeitos do trabalho remoto, com funcionários da agência de viagens chinesa Ctrip, e descobriu que aqueles que trabalhavam em casa aumentaram a produtividade em 13%, se mostraram mais satisfeitos, faziam menos pausas e ficavam menos doentes, além de custarem a metade do que os funcionários em escritório para a empresa.

Bloom defende que quem trabalha em casa consegue se concentrar melhor e que é uma relação de ganho mútuo para os funcionários e organização. Além disso, ter mais pessoas trabalhando de casa traz impactos sociais positivos, como menos trânsito e poluição, garante o professor.

E o home office já uma tendência nas empresas brasileiras. De acordo com a última pesquisa da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, 45% das empresas participantes possuem colaboradores que trabalham em casa e 15% estão avaliando a implantação do modelo. O Global Evolving Workforce traz ainda outro dado significativo: 54% dos brasileiros se consideram mais produtivos ao trabalhar em casa.

O lado negativo de trabalhar em casa

Bloom acredita não haver lado negativo quando se fala em trabalhar em casa. Mas vale lembrar que você estará sozinho e isso pode levar a um sentimento de solidão que pode se desenvolver até em depressão e doenças do coração. Um estudo do banco britânico Aldermore descobriu que 39% daqueles que trabalham em casa se sentiam solitários e 17% sentiam que não tinham controle da própria vida. Contudo, 93% amavam ser o próprio chefe.

Palestrante de psicológica da Universidade Bolton, Rebecca Nowland afirma que quando se trabalha em casa, é preciso fazer com que a socialização seja uma prioridade. Ela recomenda marcar encontros frequentes para tomar um café e conversar sobre a vida. Coach de empresários, Melyssa Griffin compartilha cinco dicas para combater a solidão.

#1 Crie um pouco de barulho

Você não precisa trabalhar em total silêncio. Deixe a televisão ligada em volume baixo ou coloque uma música de fundo.

#2 Marque encontros semanais com outras pessoas que trabalham em casa

As saídas podem te ajudar a se conectar com pessoas que entendem o que você está passando.

#3 Use as redes sociais

Como o próprio nome diz, as redes querem que você seja social. Então compartilhe pequenas conquistas, vídeos e fotos engraçados. Não esqueça de responder quem te segue.

#4 Trabalhe fora de casa

Sim, a ideia é trabalhar em casa, mas uma vez por semana você pode escolher um lugar novo para realizar seu trabalho como um café ou um espaço de coworking.

#5 Faça uma pausa

Uma hora você vai ficar cansado de ficar em casa tanto tempo. Dê uma volta pela cidade, nem que seja para passear com o cachorro.

 

Fonte: Portal New Trade – 26/07/2019

Por Karen Wickre, consultora sênior no Brunswick Group, em San Francisco (EUA), ex-diretora editorial do Twitter e autora do livro Eliminando o Work de Networking.

Você acha assustador falar com pessoas que você mal conhece? Não se preocupe – aqui seguem dicas vitais para que a prática de interagir socialmente seja algo fácil para todo mundo

A palavra em inglês “networking”, com significado de interação social para negócios, quando usada como verbo soa um pouco como um esporte de contato físico – algo parecido com um penoso sistema de namoro rotativo (o chamado “speed-dating”), mas usando cartões de visita. Mesmo que seu círculo imediato de amigos e parentes seja maravilhoso, as pessoas que você já conhece nem sempre (ou nem mesmo de vez em quando) podem ajudar você a encontrar um grande novo emprego ou outra oportunidade. Você precisa, então, contatar pessoas fora de seus círculos conhecidos.

Mesmo as pessoas mais abertas e extrovertidas me dizem que odeiam esse caminho para fazer contatos profissionais. Mas a forma com que pensamos sobre “networking” pode ser especialmente difícil para aqueles entre nós que são mais introvertidos e mais reclusos. Para eles, preencher suas agendas com reuniões obrigatórias, almoços e encontros para um café é algo particularmente assustador.

Mas há uma boa notícia. Existe uma forma menos exigente de interação social para negócios que você pode praticar no seu próprio ritmo e da sua própria maneira – um estilo que eu chamo de “contato solto”. Ele pode mudar completamente a forma como você pensa sobre fazer – e manter – conexões valiosas.

Conectar-se com laços fracos

Você já conhece mais pessoas do que você pensa porque você possui muitos “laços fracos”. Essas conexões são pessoas que você conhece pouco e em quem talvez não pense com frequência. Você as conheceu de passagem ou talvez tenha trabalhado com elas brevemente. Ou você fez um curso ou participou de uma conferência com elas. Eles são amigos de amigos, ex-colegas de trabalho ou de escola. Você não está geralmente em contato com eles – mas seu impacto na sua rede social pode ser enorme.

Nos anos 1970, um estudo de sociologia bem conhecido trouxe a ideia de que pessoas com quem você tem menos conexões diretas ou robustas circulam, mais provavelmente, em círculos socais diferentes, então “têm acesso a informações diferentes daquelas que nós recebemos”. Então faz sentido que, se nós estamos procurando novas ideias, sugestões ou apresentações, nossas chances de encontrá-las aumenta substancialmente se nós nos aproximarmos de pessoas que estão além do nosso círculo usual.

Um exemplo: anos atrás, eu fazia parte de uma equipe bastante unida, numa pequena agência de criação. No ano passado, eu me encontrei por acaso com uma designer daquela época. Embora nunca tivéssemos sido próximas, a antiga camaradagem veio à tona imediatamente assim que ela me disse que estava procurando um novo emprego. Ela me disse que odiava o chamado “networking” e não sabia onde procurar para obter sugestões. Eu a lembrei que ela não precisava começar do zero e mencionei alguns nomes do nosso antigo grupo. Seu rosto brilhou: eram pessoas de quem ela havia gostado. Ela disse que não via problema em enviar uma mensagem para retomar o contato.

Quando a vi meses depois, ela tinha novos projetos a caminho com alguns antigos (agora atuais) colegas. Ela havia encontrado seu caminho por meio de seus laços fracos.

Mantendo um contato solto

Eu espero que agora ela vá cultivar o hábito de manter o que eu chamo de “contato solto” com seus ex-colegas. Assim, na próxima vez que ela tiver uma pergunta, ela não terá problemas em contatar algumas pessoas que estão prontas e dispostas a ajudar.

Em seu recente livro Amigo de um Amigo, o professor de negócios David Burkus explora a ideia de que as pessoas que você já conhece são as mais bem posicionadas para ajudá-lo/a. Isso pode soar muito menos assustador para pessoas tímidas – mas pode sabotar seus esforços por novos contatos. Mas existe uma forma de evitar isso.

Burkus diz: “Quando temos uma decepção na carreira… nós tendemos a contar isso apenas para um fechado círculo de amigos que podem ou não ser capazes de ajudar… Em vez disso, nós deveríamos procurar nossos laços fracos e inativos, lhes contar nossa história e ver que oportunidades eles têm para oferecer. Melhor ainda, nós deveríamos começar uma prática regular de nos engajarmos novamente com nossos laços fracos ou inativos”.

Em outras palavras, você não precisa agir como uma pessoa tão sociável e sair contatando pessoas para vê-las pessoalmente em demorados encontros. Há formas menos trabalhosas de manter relacionamentos.

Isso é exatamente do que se trata a ideia de manter contatos soltos. É como eu fico conectado com muitas pessoas que eu conheci ao longo dos anos. Se nós já estamos conectados por meio de um serviço como Twitter ou LinkedIn, Instagram ou mesmo Slack, eu posso então enviar uma mensagem privada na plataforma, compartilhar uma notícia que eu sei que despertará interesse ou posso compartilhar um vídeo, um desenho ou um breve alô (Como estão as coisas? Algo de novo?).

Isso não é algo que acontece num sentido único: eu também gosto de receber essas mensagens. Essas expressões oferecem um momento de conexão e geralmente não exigem muita resposta ou uma continuação. Mas, se você realmente precisar obter conselho ou orientação, essas são pessoas que responderão, porque você estabeleceu alguma camaradagem ao manter contato com elas. (E isso não é socialmente menos intimidador que pedir a alguém que você mal conhece para bater um papo pessoalmente num Starbucks?)

Conectar-se em torno de interesses comuns é um terreno fértil para manter contatos soltos. Como exemplo de como isso funciona na prática: uma ex-colega, Erika, é uma consultora ocupada, trabalha no setor de experiência de consumidores; eu e ela também compartilhamos uma paixão por cachorros. Nós estamos conectadas no Slack e no Twitter, e sempre depois de algumas semanas uma de nós envia à outra algum GIF engraçado de cachorro ou a mais recente história sobre alguma empresa com serviço ruim de apoio ao consumidor. Ocasionalmente, no meio das nossas mensagens pode haver alguma notícia sobre algum workshop ou um trabalho de consultoria.

Não importa se você é extrovertido ou introvertido: quando você procurar seus laços fracos e depois mantiver contato com eles, lembre-se de que sua rede virtual de ajuda e suporte é um processo orgânico. Você não cria uma rede do dia para a noite. Da mesma forma que você cuida de um jardim, você cultiva contatos ao longo do tempo.

Enviar algumas breves mensagens dando um alô ou compartilhar histórias com alguns contatos é algo que traz grandes recompensas e oferece poucos riscos – mesmo para a pessoa mais tímida.,

 

Fonte: New Trade – 23/07/2019

Os gastos globais com publicidade devem crescer 4,6% em 2019, uma queda em relação às estimativas anteriores, com a publicidade na internet desacelerando para um dígito em 2021 pela primeira vez desde a explosão da bolha da internet, informou a empresa Zenith. A Zenith, de propriedade do grupo publicitário francês Publicis, disse em um relatório publicado nesta segunda-feira que a publicidade na internet responderia por 52% dos gastos globais com publicidade em 2021, superando a marca de 50% pela primeira vez.

O relatório é divulgado durante o período em que as empresas de publicidade, incluindo a líder de mercado WPP, viram clientes mudando para plataformas online como Google e Facebook para alcançar consumidores. Atualmente, 47% do total gasto com publicidade globalmente é gasto na internet, de acordo com a Zenith, acima dos 44% do ano passado, mas a taxa de crescimento deverá desacelerar com o amadurecimento do mercado de anúncios na internet. “O ano de 2021 será o primeiro de crescimento de um dígito na publicidade online desde 2001, ano em que a bolha da internet estourou”, disse Jonathan Barnard, chefe da área de previsão da Zenith.

No entanto, enquanto as grandes marcas ainda dependem muito da mídia tradicional, as pequenas e médias empresas gastam todos os seus orçamentos em plataformas como o Google e o Facebook. Por outro lado, os grandes anunciantes dedicam, em média, menos da metade de seus orçamentos à publicidade online. Os gastos globais com publicidade devem aumentar para 28 bilhões de dólares em 2019, disse Zenith, acrescentando que cerca de metade do crescimento seria dos Estados Unidos, ajudado pelo rápido crescimento da publicidade na internet.

 

Fonte: Exame - 08/07/2019

A varejista B2W, dona das marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime, começou a testar drones para transportar produtos entre os centros de distribuição e lojas físicas no Brasil. O primeiro teste foi feito no dia 21 de junho em Itapevi (SP), com transporte entre armazéns da B2W e da Lojas Americanas. De acordo com informações do jornal Valor Econômico, até agora foram 60 voos experimentais com percurso de 2 km cada. O setor varejista tem discutido com a Agência Nacional de Aviação Civil uma regulamentação para o uso de drones em entregas, mas ainda não há previsão sobre quando os equipamentos poderão ser usados para fazer entregas diretamente aos consumidores.

 

Fonte: Portal Giro News - 08/07/2019

O mobile já faz parte do dia a dia do brasileiro, seja para se comunicar, postar fotos ou acompanhar a dieta. Na gestão dos negócios, os apps e plataformas também estão cada vez mais presentes e ajudam pequenos e médios varejistas. A utilização de tecnologia traz diversos benefícios para a empresa, principalmente o aumento das vendas (59%), melhorias no atendimento ao cliente (45%) e maior satisfação do cliente (42%), é o que demonstra um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

E, agora, com o mobile ganhando mais espaço, é possível fazer tudo pelo celular. Existem no mercado aplicativos – alguns gratuitos – que podem ajudar o varejista com os processos administrativos e com a rotina diária da loja.

Confira:

Contabilizei

O app propõe a automatização da contabilidade, com emissão de notas simplificada, gerenciamento de notas fiscais de entrada, folhas de pagamento e pró-labore, além do controle da movimentação bancária e disponibilização dos impostos. Com mensalidades a partir de R$ 89,00.

Disponível para Android e iOS.

Millennium Classic

Este aplicativo é exclusivo para o segmento de confecção e moda e oferece aos pequenos e médios varejistas o controle dos processos produtivo, de distribuição, financeiro e fiscal, por meio de ferramentas como planejamento de necessidade de compras, pedido de compra automático, planejamento de produção e distribuição de estoque.

Disponível para Android e iOS.

Solução Casting

O app oferece uma solução para a gestão de funcionários do varejo, com ferramentas para agilizar e melhorar a contratação e o treinamento dos funcionários.

Disponível para Android e iOS.

SouLojista

Este app facilita o dia a dia corrido dos varejistas, tornando a compra de produtos mais fácil e rápida, pois todo processo é feito online – são mais de 10 mil itens, sendo 7.000 de vestuário com as últimas tendências da moda, preço de fábrica, entrega imediata e pagamento facilitado. O SouLojista ainda oferece benefícios exclusivos como: “Troca fácil” – o lojista pode trocar os produtos – caso eles não tenham saída na loja – em até 60 dias (o comércio eletrônico trabalha com prazo de 7 dias); “Liberdade de escolha” – o pedido mínimo é R$ 500,00 sem restrições à quantidade e modelo das peças com a comodidade de comprar de vários fornecedores em um único pedido; “Pagamento facilitado + crediário próprio” – forma de pagamento: cartão de crédito com parcelamento em até 5x (para parcelas de R$200,00), transferência bancária, boleto à vista ou à prazo – com opção de crediário próprio e negociação personalizada.

Disponível para Android.

Web Automação

O Web Automação é um software de gestão que engloba controle de mesa e de estoque, além de adequações fiscais e PDV móvel. Por meio dele, é possível acompanhar as vendas, o fechamento do caixa, o estoque e o controle financeiro da loja, em tempo real.

 

Fonte: e-commerce News - 04/07/2019

Esta reflexão sobre liderança é a que Mario Sergio Cortella mais aprecia porque, com ela, pontua-se que seriedade não é sinônimo de tristeza ou letargia. “O contrário de seriedade não é alegria e, sim, descompromisso. Desse modo, a liderança para si e para outras pessoas precisa acolher e promover a energia vital e o encantamento que uma obra significativa e decente traz”, diz Cortella.

Filósofo, professor e palestrante, Cortella publicou 37 livros com 1,5 milhão de exemplares vendidos, número que o coloca na lista de maiores best-sellers do Brasil. Em seu mais recente projeto Cortella reuniu frases e ideias que estão em seus livros. “O melhor do Cortella: trilhas do fazer” (Editora Planeta) traz inspiração nos temas de carreira, propósito , valores e profissão.

Frases sobre virtudes de líderes e a relação com liderados têm destaque no livro. Bons gestores, segundo Cortella, reconhecem suas limitações em relação à capacidade de engajamento do time. ” A liderança efetiva é aquela que entende que não conseguirá ‘motivar’ alguém (por ser esse um processo interno e subjetivo) mas será capaz de ‘estimular’ alguém (por ser um incentivo exterior que agrega capacidade e potência)”, diz ele.

Para estimular é preciso vencer uma barreira que impede muitos líderes de avançarem em suas carreiras: saber delegar. ” é decisivo que a liderança encontre modos de favorecer a autonomia e a força autoral das pessoas com as quais atua, pois sabe que o reconhecimento do valor da obra adensa energia em quem realiza e que autonomia (fazer o que devo e posso, a partir da minha responsabilidade individual) difere de soberania (fazer o que quero, independentemente dos outros)”, explica Cortella.

A seguir confira algumas das frases sobre liderança que Cortella selecionou em seu novo livro:

  • Enquanto a chefia é caracterizada pelo poder de mando sustentado pela posição que a pessoa ocupa em determinada hierarquia ( na família, na empresa, na escola etc.), a liderança é uma autoridade que se constrói pelo exemplo, pela admiração, pelo respeito.
  • Defendo que liderança não é dom, mas virtude. Aliás, é exatamente porque não é um dom que podemos debater o tema. Porque, se fosse dom, não haveria discussão: a pessoa nasce ou não com esse traço; ela possui ou não. Já que não é dom, podemos considerá-la virtude.
  • Cuidado com a ideia de líder no cotidiano. Cada vez mais, fala-se aos homens e às mulheres em posição de liderança que é preciso ter tantas e tais características, a tal ponto que isso não cabe em um ser humano.
  • Uma parte da admiração do liderado surge quando ele vê o líder com humildade, buscando ele também conhecimento.
  • O líder é aquele que eleva a equipe, ele não sobe sozinho. Você será um líder inspirador quando ao subir, levar junto o teu subordinado, o teu liderado.

Fonte: Exame.com - 04/07/2019

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