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Gestão e Negócios

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Pesquisa elaborada pelo LinkedIn aponta que, até 2022, a tecnologia vai substituir cerca de 75 milhões de empregos no mundo. Ao mesmo tempo, mais de 133 milhões novas de ocupações serão criadas a partir dos impactos tecnológicos no mercado de trabalho.

E, mesmo nesse cenário, em que as dinâmicas trabalhistas são pautadas cada vez mais pela tecnologia, as habilidades interpessoais seguem sendo essenciais.

Segundo o levantamento, as cinco habilidades que os empregadores têm mais dificuldade em achar no mercado envolvem soft skills. São elas:

  1. pensamento crítico e resolução de problemas;
  2. adaptabilidade e flexibilidade;
  3. comunicação;
  4. liderança;
  5. inovação e criatividade.

Os dados foram apresentados por Feon Ang, vice-presidente de Talento da rede social na Ásia-Pacífico. Para a executiva, o desenvolvimento dessas habilidades requer um esforço conjunto entre empresas, que devem investir em seus colaboradores, e os próprios profissionais, que precisam ser proativos na procura por oportunidades de desenvolvimento.

“Tudo está relacionado com se colocar em situações inconfortáveis e buscar aprimorar essas habilidades. Você precisar estar bem em não ser ótimo (em alguma coisa), porque quanto mais fizer isso, melhor você ficará”, disse a executiva em entrevista à CNBC.

 

Fonte: Época Negócios - 26/06/2019

O setor de conveniência é considerado a “bola da vez” do varejo – o mercado financeiro especula, há anos, quem será o líder a dominar a área. Tanto minimercados de bairro – como Pão de Açúcar Minuto e Carrefour Express – quanto lojas de conveniência de distribuidoras de combustível Ipiranga e BR – tentaram ocupar o espaço, mas sem atingir o status de símbolo do setor, como a 7-Eleven nos Estados Unidos. Segundo o Itaú BBA, isso abriu espaço para que startups concluam o trabalho que não foi feito por empresas tradicionais. Nesse cenário, o Rappi chega com apetite para atender a essa necessidade do consumidor pelo meio digital.

“Há diferentes canais competindo nessa indústria (de conveniência) no Brasil, mas não há um líder claro até agora”, diz o estudo do Itaú BBA. “É importante destacar o risco para a disrupção digital no segmento.” Essa oportunidade já foi percebida pelo Rappi, startup colombiana com o status de unicórnio – avaliação acima de US$ 1 bilhão – e que está apostando suas fichas no crescimento no mercado brasileiro.

“O Brasil vai ser fundamental na nossa estratégia e será o nosso maior mercado dentro de dois meses”, diz Sebastian Mejia, cofundador e presidente do Rappi. “Praticamente dobramos de tamanho por aqui a cada três meses, e vamos fazer uma expansão muito forte.” Mas a empresa não está sozinha nessa seara – nesta terça-feira, o iFood anunciou serviço semelhante.

Antes do Rappi, uma das apostas do mercado foi o crescimento das lojas de conveniência – especialmente a AM/PM, da Ipiranga, uma vez que a distribuidora de combustíveis tem uma estrutura bem organizada de varejo, pois também é dona da rede de farmácias Extrafarma. No caso da BR Distribuidora, líder em distribuição de combustíveis, a reestruturação do braço de conveniência começou mais recentemente, com a busca de novos parceiros para a exploração comercial dos postos. A BR, no entanto, passa por um processo de mudanças, com a venda de uma fatia importante do negócio pela Petrobrás.

Para o Itaú BBA, essas lojas não conseguiram atingir um domínio mais estruturado do consumo de conveniência por dois motivos. O problema envolve o fato de parte das lojas de postos serem operadas por parceiros independentes e o reduzido tamanho das unidades, que restringe a oferta de produtos. Além disso, há o posicionamento de preço, alto em relação a outros formatos de varejo.

Procurada, a rede Ipiranga disse ver a atuação de empresas como o Rappi como uma oportunidade de levar os produtos da AM/PM chegarem ao consumidor “aonde quer que ele esteja”. Para a BR Distribuidora, as plataformas digitais terão “papel complementar” ao varejo de conveniência no Brasil.

O movimento dos supermercados de bairro, mais recente, tem vantagens nos quesitos oferta de produtos, consistência de serviço e preço, de acordo com o banco. “Como essas lojas têm formatos maiores, de cerca de 300 metros quadrados, a expansão da cobertura desse segmento pode ser um desafio (do ponto de vista de rentabilidade)”, diz o relatório.

Ainda é cedo para bater o martelo

Apesar do risco de disrupção digital, há quem acredite que ainda é cedo para bater o martelo sobre a preferência do consumidor quanto o assunto é conveniência. “O momento é de aprendizado e experimentação”, diz Paula Cardoso, presidente Carrefour e-business no Brasil. A rede francesa, que mantém uma parceria de entregas com o Rappi, mantém um ainda restrito serviço próprio de venda online de alimentos e também aposta no crescimento da coleta das compras online em pontos de venda físicos. “Ainda é cedo para dizer se o mercado vai escolher isto ou aquilo”, diz a executiva.

Já o Pão de Açúcar aposta em concorrer diretamente com o Rappi – uma estratégia que, segundo o Itaú BBA, pode qualificar a rede para disputar a liderança do setor de conveniência com o aplicativo. Comprado pelo GPA em 2018, o app de entrega James planeja uma expansão para dez cidades no segundo semestre – hoje, atua em Curitiba, São Paulo e Santos.

Um dos autores do estudo do Itaú BBA sobre conveniência, o analista Thiago Macruz acredita que, nas grandes cidades, o apetite do consumidor será por receber o produto na porta de casa. Isso favorece o Rappi, mas também impõe um desafio à startup. Isso porque o modelo de entrega de compra de supermercados é caro e não se sustenta comercialmente. Para ele, a empresa precisará achar outras fontes de receita para que seu modelo de conveniência completa seja rentável no longo prazo.

 

Fonte: Terra - 25/06/2019

Em termos de gestão e produtividade, é essencial que as empresas consigam proporcionar um ambiente saudável e vantajoso para seus colaboradores. Parte disso envolve promover uma cultura na qual todos possam propor ideias e se arriscar, sem medo de julgamentos. Para que isso ocorra, os líderes devem desenvolver, dentro do local de trabalho, a segurança psicológica.

“A ideia de segurança psicológica é fazer com que as pessoas de uma equipe sintam que podem correr riscos interpessoais. São coisas simples como pedir ajudar, propor uma ideia ou reconhecer que não sabe algo. Mas se o ambiente pune demonstrações de vulnerabilidade, você inibe esse comportamento que é importante para o funcionamento de uma boa equipe”, explica o mestre em psicologia e coach Alan Pogrebinschi.

Mestre em psicologia organizacional e gestão, Rafaella Andrade aponta que a segurança psicológica ainda é capaz de aumentar a produtividade das equipes.

“É como se você criasse modelos mentais compartilhados entre as pessoas. Isso facilita e agiliza a realização das atividades porque cada membro pode falar abertamente e os gestores conseguem identificar quem é melhor para qual tarefa e quem precisa de mais desenvolvimento”, exemplifica.

Segurança para errar e a inovação

A psicóloga acredita que, em um ambiente com segurança psicológica, as pessoas estão mais propensas a gerar ideias e inovação. “Porque elas sabem que podem sugerir coisas novas e testar. Se houver algum erro, ele vai ser usado para aprendizado e não punição. A colaboração e a inovação são muito beneficiadas”, analisa.

Alan afirma que não existe ambiente mais sensível à segurança psicológica do que aquele que requer inovação.

“Porque para inovar, precisar correr o risco de errar e ser capaz de apreender com os erros, seus e dos outros. Mas para que isso ocorra, você precisa de um espaço no qual possa propor ideias mesmo que pareçam ridículas, fazer perguntas mesmo que sejam estúpidas e admitir as falhas, sem ser punido ou alvo de deboche”, defende.

O coach esclarece que a visão de que o erro leva à punição acaba com muitas ideias e oportunidades boas que tinham o potencial de serem revolucionários.

“O erro faz parte da nossa natureza. A nossa própria evolução, como seres humanos, só ocorreu por conta de falhas na mutação da genética. Você precisa de vários erros para uma hora acertar”, opina.

Modelo Google de trabalho

E os resultados positivos de se aplicar a segurança psicológica no trabalho são comprovados. Em uma pesquisa interna para descobrir qual era o segredo das equipes mais produtivas, o Google percebeu que a segurança psicológica era a característica mais marcante dos grupos altamente produtivos.

A capacidade de se arriscar e se colocar em posição de vulnerabilidade frente aos outros importava mais do que experiência profissional e background acadêmico, por exemplo.

Coach empresarial especialista em eficiência e carisma, Mari Lannes percebe que muitas pessoas são inseguras dentro do ambiente de trabalho e isso as impedem de serem protagonistas do que fazem.

“Porque não tem uma segurança nos valores, não sabem onde podem chegar ou como agir. O líder tem que direcionar essas questões, mas muitas vezes a empresa não proporciona isso”, afirma.

Ela acredita que a segurança vem a partir do empoderamento das forças e do conhecimento que a pessoa tem consolidado.

“Se conhecer, identificar suas competências e o que você precisa para melhorar, ter controle emocional, entender que cada pessoa tem suas particularidades e treinar habilidades positivas de relacionamento são fatores importantes”, exemplifica.

Como promover a segurança psicológica (para você e para os outros)

#1 Mostre-se aberto ao feedback

#2 Ofereça feedback

#3 Seja mais tolerante aos erros e às diferenças

#4 Entenda o impacto do ambiente nas pessoas

#5 Não se puna por seus erros

#6 Pratique a segurança psicológica com si mesmo

#7 Não replique comportamentos hostis

#8 Incentive os outros a se arriscarem

 

Fonte: Exame.com - 25/06/2019

Não é novidade que Bill Gates é um leitor ávido e busca incentivar o hábito. O bilionário lista anualmente seus livros preferidos — o que já rendeu uma enorme lista de sugestões. O que talvez não seja tão conhecido é o fato de ele lembrar muito bem e citar com frequência trechos das obras. Mas qual o truque para memorizar todo esse volume de leitura?

Em entrevista ao Quartz, Bill Gates explica seu truque para memorizar e aprender sobre novos temas com mais facilidade. “Se você lê o suficiente, encontra similaridades entre os assuntos, e isso facilita o aprendizado”, diz.

Quer um exemplo? Digamos que você queira aprender mais sobre determinado fenômeno científico. Busque, então, entender sobre a história da ciência e do cientista que o estudou. Entenda por que aquela pesquisa era importante naquele momento e quais foram as ferramentas ou ideias que permitiram a descoberta. “Assim, você tem uma estrutura, como uma linha do tempo ou um mapa, e fica mais fácil entender onde as peças se encaixam”, diz Gates.

“O conhecimento incremental é mais fácil de ser assimilado do que quando é a primeira vez que você aprende sobre um tema. Se alguém te fala sobre Roma e você não entende o motivo de estar lendo sobre Roma, no começo é muito intimidador, mas depois você entende o escopo e fica divertido ver como Roma se liga a outros temas. Ou se isso contradiz algo que você sabia antes”, diz. “É realmente irritante quando há alguma inconsistência”, afirma.

 

Fonte: Época Negócios - 24/06/2019

Conhecido por ser um dos maiores empreendedores da atualidade, Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, está constantemente envolvido em polêmicas. No entanto, o bilionário também é símbolo de liderança e criatividade, e tem alguns truques para ser mais produtivo em sua rotina.

Musk já revelou ser um leitor voraz e adotar a chamada “regra das cinco horas”, que consiste em reservar esse tempo semanalmente para aprender, refletir, experimentar e exercitar-se.

Além disso, o também CEO da Boring Company também separou algumas dicas aos seus funcionários, enviadas em um e-mail interno na última semana, de acordo com a CNBC. Veja abaixo os conselhos do empresário.

  1. Evite reuniões longas

O empresário recomenda não ir a todas as reuniões, que segundo ele são a “praga das grandes empresas”. Em vez disso, ele recomenda: “Por favor, saia de todas as grandes reuniões, a menos que você esteja certo de que elas estão fornecendo valor para todo o público. ”

  1. Reduza a frequência das reuniões

As pausas constantes para reuniões são vistas por ele como grandes inimigas da produtividade — salvo casos de assuntos de extrema urgência. No entanto, ele diz que a frequência das reuniões tende a diminuir na medida em que as situações urgentes vão sendo resolvidas. Sendo assim, a resolução de problemas de forma rápida deve ser prioridade na empresa.

  1. Abandone reuniões improdutivas

Ficar em uma sala de reuniões e conferências sem dar qualquer contribuição ao assunto debatido é perda de tempo, ele afirma. “Não é rude sair, é rude fazer alguém ficar e perder tempo”, diz.

  1. Use linguagem simples

Ter de explicar para alguém o significado de um termo técnico é utilizar o tempo indevidamente. Musk aconselha seus funcionários a deixarem de lado jargões e palavras sem sentido. “Tudo que exige explicação restringe a comunicação”. “Não queremos que as pessoas precisem memorizar um glossário só para trabalhar na Tesla”, completa.

  1. Siga a lógica, e não regras

Musk diz que, em situações em que as regras institucionais parecerem absurdas, o senso comum deve ser o grande guia dos funcionários. “Se seguir uma ‘regra da empresa’ é obviamente ridículo em alguma situação particular, então a regra deveria mudar. ”

  1. Comunicação sem hierarquia

Apesar de reconhecer os diferentes níveis hierárquicos de uma empresa, a comunicação, de acordo com ele, deve ser o mais direta possível. Respeitando os limites, é preciso democratizar a comunicação entre diferentes setores. “Se para fazer algo entre os departamentos, um colaborador tiver que falar com seu gerente, que fala com um diretor, que fala com um vice-presidente, que fala com outro vice-presidente, que fala com outro diretor, que fala com um gerente, que fala com o responsável pelo trabalho, então coisas estúpidas vão acontecer.”, diz.

 

Fonte: Época Negócios - 24/06/2019

Algumas características são certas entre os Millennials, como serem hiperconectados – 9 em cada 10 usam celular para se conectar – e buscarem alto nível de personalização nos serviços. No entanto, a geração nascida entre o início da década de 1980 e o fim dos anos 1990 cresceu, teve filhos, comprou casa, tem novas preocupações e, por tudo isso, não é mais exatamente como imaginada e mudou sua maneira de consumir e ser percebida pelo mercado. Na América Latina, 25% das donas de casa atualmente têm menos de 34 anos. Este grupo etário representa 25% da população na região e consome 24% de itens básicos (FMCG), o equivalente a US$ 30 milhões. O levantamento ‘Desmistificando as Famílias Millennials’, elaborado pela multinacional de painéis de consumo Kantar, aponta também que 8 em cada 10 famílias latino-americanas da geração Y têm filhos, metade delas com duas crianças ou mais e 42% são menores de cinco anos. Com estas características e diante das instabilidades econômicas e políticas, ter uma casa própria e investir na educação dos filhos são agora suas principais preocupações.

Com restrições financeiras e objetivo de poupar, alguns hábitos mudaram. Visitas a restaurantes e delivery diminuíram e, em média, as famílias cozinham quatros vezes por semana. No Brasil, são gastos em torno de 30 minutos no preparo das refeições. As mulheres ainda são as maiores responsáveis por esta tarefa, mas os homens desta geração têm cozinhado 50% com mais frequência comparado a outras faixas etárias.

Além disso, os Millennials compram 8% menos itens básicos do que o restante da população da América Latina. Em 2018, eles diminuíram 3,1% em ticket médio e visitaram 4,6% menos os pontos de venda em relação ao ano anterior. Produtos com bom custo-benefício e promoções são os mais populares. “Os Millennials gastam menos em bens de rápido consumo e compram com menor frequência”, analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Consumer Insights da Kantar.

A renda também influencia em larga escala o comportamento de consumo deste grupo. Dois terços das famílias latino-americanas formadas por Millennials são de baixa renda e metade delas conta com fonte única de orçamento, já que 58% das mulheres não têm um trabalho remunerado, principalmente no Brasil, Argentina e México. Entre as mães que trabalham fora, apenas 27% o fazem em tempo integral.

As famílias de baixa renda são geralmente formadas por mais de cinco pessoas e 58% têm uma fonte de rendimento. Entre elas, os itens mais comprados são diretamente ligados aos cuidados infantis, como fralda descartável, leite em pó, snacks, biscoitos e pão. Especialmente os de marcas próprias e econômicas. Este grupo costuma ir mais vezes aos pontos de venda, por isso 22% do orçamento em FMCG é usado em missões diárias e 7% em itens de urgência. Os atacarejos são os canais preferidos devido à possibilidade de ofertas e 8% escolhem pagar em dinheiro.

As famílias de alta renda são majoritariamente formadas por uma ou duas pessoas, sem crianças e 37% dependem de uma única fonte de renda. Entre elas, 63% têm carro o que justifica a priorização de compras maiores e menos idas aos pontos de venda. Hipermercados e supermercados são os canais mais eleitos e 45% do orçamento com itens básicos é gasto em missões de abastecimento. Marcas premium são as preferidas e os itens mais comprados são altamente indulgentes com lista de compras formada por leite UHT, cerveja, iogurte, comida para pet e queijo. Acesso a cartão de crédito também permite que as compras sejam mais planejadas, assim como privilegiar liquidações sazonais.

Entre as cestas de FMCG, os Millennials gastam mais em cuidados com saúde e beleza, principalmente online, concluiu o levantamento da Kantar. No geral, ela representa 19,3% das despesas de itens básicos sendo fraldas descartáveis, perfumes, shampoos e desodorantes os itens mais buscados. Entre os canais, quase 50% das compras online de FMCG correspondem a itens da cesta de Higiene e Beleza e 36% deste total são de fraldas descartáveis. Esta geração tem 121% mais chances de comprar produtos de cuidado com a pele online do que o restante da população.

O Brasil e a Argentina são os países mais conectados e usam redes sociais diversas vezes ao dia, principalmente Instagram, Facebook e YouTube. Além de usar a internet para baixar e ouvir músicas, visitar sites de marcas e buscar informações sobre produtos estão entre as principais atividades desta geração no universo web.

 

Fonte: Portal Newtrade - 21/06/2019

Depois que a Amazon repensou o modelo de varejo, diversas empresas estão investindo em tecnologia para levar cada vez mais comodidade ao consumidor. Dessa vez, a inovação vem de Paris, na França, onde a rede Franprix quer acirrar a disputa pelo mercado de entregas com a gigante presidida por Jeff Bezos.

A novidade serão robôs transportando alimentos pelas ruas de um bairro parisiense em um período de testes durante um ano. O objetivo da iniciativa é disputar o mercado onde a Amazon já opera com um serviço de entrega expressa desde 2016. Para facilitar a rotina dos consumidores, o serviço será gratuito para os moradores da cidade como forma de construir o relacionamento com os clientes locais.

O projeto contará com três robôs diferentes na mesma loja e, dependendo do desempenho, o projeto será replicado em outras lojas da rede. Para desenvolver os replicantes, a Franprix fechou parceria com a empresa TwinswHeel, também francesa, que criou o veículo elétrico com duas rodas, mala com capacidade para 30 ou 40 litros e autonomia para rodar 25 km.

Robôs “made in Brazil”

A princípio, os testes serão feitos dentro das lojas Franprix, que terão a função de carregar as compras para os consumidores, principalmente aqueles com mobilidade reduzida e idosos. Para isto, basta acionar o botão “Siga-me” no robô que ele acompanhará o consumidor por meio de reconhecimento visual.

No entanto, não é apenas na Europa que os robôs já fazem parte do quadro de funcionários de um supermercado. No Brasil, o projeto XRobô criado por uma startup homônima, surgiu em 2018 para atender às novas demandas usando Inteligência Artificial.

O protótipo desenvolvido pela XRobô tem aparência simpática e pode ajudar o consumidor com informações, solução de dúvidas, localização de itens na loja, comparação de preços e até demonstrações de produtos. Para ter maior apelo junto ao público consumidor, os robôs possuem feições humanas, braços móveis, câmeras com reconhecimento facial, sensores do toque, presença e movimento e capacidade de interpretação de voz e fala.

 

Fonte: Portal Newtrade - 24/06/2019

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