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As vendas realizadas pelas empresas que nasceram no universo físico e entraram no online superam as realizadas por aquelas companhias “pure players”, que nasceram online. Os dados são de uma pesquisa Ebit/Nielsen. O faturamento em 2018 das empresas que nasceram no mundo físico somam R$ 27 bilhões, enquanto as companhias online venderam R$ 23,6 bilhões no mesmo período.

Os fabricantes que vendem online (D2C) também foram analisados e somam R$ 2,5 bilhões em vendas, ou 4,8% do total faturado.

“A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante. Quem entrou no ponto.com e soube usá-lo obteve resultado”, afirmou Ana Szasz, head da Ebit/Nielsen.

De acordo com a executiva, essas empresas que fabricam e vendem no online estão traçando o mesmo caminho do varejo online. Para ela, os produtos de consumo imediato e novos fabricantes vem chegando cada vez mais ao e-commerce.

Os produtos mais comprados diretamente dos fabricantes são eletrônicos e eletrodomésticos, com 45% das vendas, Perfumaria e Cosméticos. com 16%, Moda e Acessórios tem 14% e Alimentos e Bebidas, com 10%.

De acordo com o estudo, mais da metade dos consumidores tem o hábito de pesquisar se o fabricante tem e-commerce. Preço, confiança e ofertas são os principais motivos para escolher comprar diretamente com o fabricante.

“Para os fabricantes que estão ou desejam entrar neste universo, vale refletir sobre a alta exigência de experiência e serviços por parte dos consumidores, a satisfação instantânea quanto ao custo e prazo de frete, bem como a customização de pagamentos”, disse Szasz.

 

Fonte: Mercado&Consumo - 17/06/2019

 

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