Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

desperdicio cervesia
 
Uma das bases do sistema lean, ou mentalidade enxuta, é a busca pelos desperdícios que podem ocorrer cotidianamente numa empresa. O conceito é extremamente simples: desperdício é tudo que consome recursos, mas não agrega valor ao cliente. Difícil é eliminá-lo.

Um grande problema dos desperdícios é que eles, na grande maioria das vezes, ficam escondidos em meio aos processos produtivos. E como encontrá-los é obviamente o primeiro passo para combatê-los e eliminá-los, isso muitas vezes não é uma tarefa das mais simples, pois eles se disfarçam de diversas formas.

Processos confusos misturam trabalho útil (que agrega valor) com desperdícios, perpetuando formas “antigas”, que são “herdadas”. As pessoas estão sempre atarefadas e passam a considerar “normais” ou “aceitáveis” formas extremamente ineficientes de realizar o trabalho – simplesmente porque sempre foi assim.

Uma boa dica para combater isso é tentar visualizar os “7 tipos de desperdícios” que podem ocorrer cotidianamente numa empresa. Trata-se de um conceito pioneiramente desenvolvido por Taiichi Ohno (1912-1990), um dos principais executivos da trajetória da Toyota, considerado um dos criadores do inovador sistema de gestão da montadora que deu origem à filosofia lean, autor de diversos livros sobre o tema.

Pois vamos tentar entender, então, os “7 desperdícios” explicitados por Ohno:

1. Produção em excesso

É quando a empresa produz mais do que precisa para atender o cliente. Cada etapa deve produzir exatamente, nem mais nem menos, o que pede ou exige o processo seguinte, de forma que a cadeia de valor atenda à demanda real. Trata-se da “mãe” de todos os desperdícios, pois acaba agravando todos os demais. Produzir em quantidade ou ritmo maior do que o necessário utiliza recursos desnecessariamente, gera estoques, deslocamentos etc., consumindo capacidade que deveria ser utilizada para fazer o que o cliente deseja.

2. Espera

O ideal do sistema lean é que todos os processos ocorram em fluxo contínuo, entregando rapidamente para o cliente, sem interrupção. Esse desperdício ocorre quando alguém ou algum equipamento que deveria estar produzindo não está fazendo nada. Pessoas paradas, máquinas paradas… uma grande ineficiência. Observe atentamente em qualquer local de trabalho, seja chão de fábrica ou escritório. É fácil ver pessoas esperando materiais, informações etc. Isso acontece de forma bem mais frequente do que parece. Um dos principais motivos é a instabilidade e o desbalanceamento entre etapas, que fazem com que ocorra o “corre-para” ao longo de toda a cadeia.

3. Processamento desnecessário

É quando fazemos, para se produzir algo, ações que não precisariam ser feitas. Que mesmo que fossem eliminadas, não fariam a menor falta. Por exemplo, pessoas conferindo coisas que já foram conferidas anteriormente. Ou processos que faziam sentido em determinadas situações, mas foram mantidos, mesmo tendo sido mudadas as condições. Por exemplo, tratamentos estéticos em partes que não são visíveis, proteções que eram necessárias quando as peças aguardavam muito mais tempo em estoque, furações para acessórios que não são mais utilizados etc.

4. Estoque

Produtos ou serviços são feitos para serem consumidos. É assim que a empresa atende os clientes e tem sua remuneração. Se o que é produzido não é consumido – seja pelo consumidor final, seja pelo processo seguinte numa cadeia produtiva – temos estoques, um dos principais indicadores de um sistema com problemas. O custo financeiro de capital parado e não vendido é o desperdício mais evidente. Mas o estoque esconde vários outros problemas, por exemplo, ao retardar a detecção de defeitos, gerando muitas vezes retrabalhos em grandes lotes.

5. Transporte

Quem atua com logística sabe o trabalho e o custo que se tem para movimentar materiais numa organização – seja interna ou externamente. Então, é um grande desperdício fazer qualquer tipo de transporte que poderia ser evitado. É quando, por exemplo, há movimentos de matérias-primas dentro de uma fábrica sem necessidade, frutos de fluxos truncados, estoques intermediários e distantes das linhas de produção, e esquemas de abastecimento ineficientes.

6. Movimentação

De forma similar, movimentos de pessoas sem necessidade também são desperdícios: consomem tempo que não está sendo usado para produzir, para criar valor. O ideal é que todo o movimento de um trabalhador seja usado para produzir, para criar valor. Por exemplo, ficar procurando uma ferramenta dentro de uma fábrica é perda de tempo. Ou estações de trabalho distantes, decorrentes de layouts que comportam enormes estoques entre operações, e que exigem que as pessoas deem muitos passos desnecessários, várias vezes, chegando a andar quilômetros num dia.

7. Correção

O ideal, num processo produtivo, é produzir certo “da primeira vez”. Pois assim, é claro, não será preciso produzir de novo. O sétimo desperdício identificado por Ohno é um dos que mais ocorrem nas organizações tradicionais: gastar tempo, gente e recursos para refazer, corrigir ou retrabalhar o que foi feito

de forma errada. Isso envolve uma série de desperdícios típicos de processos produtivos cheios de falhas: necessidades de inspeções, manejos de refugos etc.

Os exemplos são muitos e diversificados. Vão depender do tipo de empresa, do produto, do serviço… mas os desperdícios mais comuns são esses.

Agora, então, é a sua vez. Vamos colocar a mão na massa? Quais desses 7 desperdícios ocorrem cotidianamente na sua organização? Dar consciência a todos sobre a existência desses desperdícios e criar uma sensação de inconformismo são os primeiros passos para eliminá-los.

*Flávio Picchi é presidente do Lean Institute Brasil e Prof. Dr. da Unicamp

Fonte: NewTrade - 19/10/2017

economia 05 07 3

Em primeiro lugar, é preciso ter claro, que grande parte de nossos comportamentos são aprendidos ainda na primeira infância observando a família de origem ou pessoas muito próximas. Desde muito pequenos, ficamos atentos ao comportamento de parentes e amigos próximos; mais a diante observamos o comportamento de professores, dos parceiros, dos gestores e até mesmo alguns livros podem se tornar uma referência importante independentemente de serem bons ou ruins.

Sem perceber, ao longo da vida são aprendidas as rotinas que mais tarde se transformarão em hábitos. Algumas ficam tão arraigadas em nosso comportamento que nos torna referência para outras pessoas também. Rotinas desde as mais simples como empilhar moedinhas, escovar os dentes, até as mais complicadas como por exemplo tirar o carro de marcha ré da garagem, já foi em algum momento da sua vida, complicado “pacas” e hoje a maioria das pessoas o faz sem pensar.

Com dinheiro, não é diferente. Aprendemos a lidar com as finanças, observando o comportamento de outras pessoas e nem sempre aprendemos o mais adequado.  Alguns podem até aprender finanças na faculdade, mas em uma idade em que muitos dos hábitos financeiros já estão consolidados.

Você se lembra da primeira vez que foi fazer compras sozinho a pedido da sua mãe ou da sua avó e teve que conferir o troco? Ou da primeira vez que preencheu um cheque? Eu me lembro! Suei frio com medo de errar. Hoje colocamos a senha nos cartões, ou aplicativos para efetuar diversos pagamentos praticamente no “piloto automático”, ou como diria o psicólogo israelense Daniel Kahneman, usando o “Sistema 1”, que para ele é uma maneira rápida de se pensar, muitas vezes intuitiva, inconsciente e nem sempre lógica. A nossa maneira, aprendemos a lidar com o dinheiro, e o fazemos quase sem pensar.

Mas, quando o nosso comportamento nos tira o sono ou traz a quem queremos bem algum tipo de prejuízo, é chegado o momento de repensar as estratégias, ver se continuamos alinhados com nossos valores, se estamos em direção a realização, caso contrário, é preciso identificar em que momento nos perdemos no caminho.

Na maioria das vezes, para mudar o comportamento ou para de fato nos comprometermos com o planejamento financeiro é preciso um “gatilho” seja ele uma experiência emocionalmente marcante como o nascimento de um filho, a perda da fonte de renda ou um objetivo importante como um curso no exterior. É necessária uma situação que nos tire do pensamento rápido, dos atalhos mentais (heurísticas) que por muitas vezes nos conduzem a erros sistematicamente. É preciso parar para pensar.

Para mudar de hábito, é necessário que este seja substituído por um novo.

Colocar prazo nos sonhos pode ser um primeiro passo para esse comprometimento. Reúna a família para falar de aspirações e como terão de se planejar para realiza-las. Feito o planejamento, tê-lo por perto é muito importante, para que ele faça parte da nova rotina e as estratégias se transformem em um hábito saudável.

A ajuda de um planejador financeiro certificado é importante, ele não está envolvido emocionalmente e tem conhecimento técnico para ajudar com as contas. Nas dívidas ele pode orientar quanto a priorização de pagamentos e em caso de sobra de recursos, a maneira mais adequada de se investir observando o perfil da família, prazo e planos.

*Por Paula Sauer é planejadora financeira pessoal

Fonte: Época Negócios - 17/10/2017

produtividade 27 09 750x430 cervesia

No concorrido mercado dos dias atuais, quem lidera uma empresa se preocupa muito em entregar cada vez mais com menos recurso. Este mantra tem sido adotado e repetido pela maior parte das companhias brasileiras, sejam elas grandes, médias ou pequenas.

É claro que, à primeira vista, esta ideia pode parecer contraditória. Afinal, é muito difícil que uma empresa tenha uma gestão baseada em redução de custos e, mesmo assim, aumentar a produtividade, sem perder a qualidade de serviços oferecidos. Apesar disso, existe um segredo para otimizar a estrutura organizacional e garantir uma gestão eficiente dos negócios.

A melhor forma de fazer isso é por meio da adoção de algumas práticas simples de serem implementadas, seja em Centros de Serviços Compartilhados (CSC) ou em outras áreas administrativas. Pensando nisso, Tarcisio Adamek, diretor de Desempenho Empresarial e CSC da TOTVS Consulting sugere que os empreendedores apliquem metodologias de combate aos sete principais fatores que podem comprometer a produtividade em qualquer empresa. Confira quais são estes pontos e o que pode ser feito em relação a cada um deles.

1) Retrabalho

Quando falamos sobre retrabalho, estamos tratando sobre um dos principais vilões da produtividade em uma organização. Suas causas podem ser diversas, porém as mais frequentes estão relacionadas às interfaces da área com seus clientes internos e externos, como o recebimento de solicitações em duplicidade, com dados incompletos ou sem a documentação necessária. Fato que pode ser amenizado ao estabelecer regras para solicitar novas demandas, como a criação de formulários com campos de preenchimento obrigatório, a recusa de solicitações incompletas e a definição de prazos limite para as mesmas.

2) Interferências

Estimativas indicam que o período necessário para retomar a concentração depois de uma interrupção varie entre entre cinco e dez minutos. As interferências não se resumem a telefonemas e e-mails, mas envolvem também chats e aplicativos de mensagens instantâneas que atrapalham e geram improdutividade, além de aumentar o índice de erros nas atividades. Uma saída segura é adotar um modelo de atendimento que permita organizar e controlar o recebimento de demandas de forma centralizada, “blindando” o restante da equipe das interrupções.

3) Demandas esporádicas ou sem sinergia

Quase todas as empresas trabalham com o grande desafio de cumprir prazos diferentes para demandas que envolvem diversas áreas e pessoas, o que aumenta a complexidade na gestão e exige uma maior disponibilidade da equipe em possíveis picos. A definição de prazos e cronogramas pré-estabelecidos permitem equalizar este timing e gerar sinergia no processamento das atividades. Estabelecer uma data fixa para o pagamento e dias fixos de contratação são bons exemplos. A consolidação de demandas aumenta a sua previsibilidade e facilita a alocação do time, podendo, inclusive, evitar a necessidade de horas extras excessivas.

4) Burocracia ou atividades desnecessárias

É comum que alguns processos de rotina tornem-se obsoletos ao longo do tempo de desenvolvimento do trabalho de uma empresa. Entre os exemplos disso, é possível citar o uso de documentos criados para uma necessidade específica e que já não têm mais sentido, a realização de conferências que já são garantidas por sistemas de TI ou a geração de relatórios customizados, que deixaram de ser utilizados. Por conta disso, é necessário revisar constantemente os processos para identificar atividades que possam ser eliminadas ou simplificadas.

5) Atividades manuais

As atividades manuais, muitas vezes decorrentes do uso de diversos sistemas legados, “herdados” de áreas descentralizadas, estão entre os fatores que causam maior impacto na produtividade de uma empresa. Para cada necessidade de negócio, há soluções de automação de processos diferentes, como soluções de BPMs (Business Process Management), Sistemas de Gestão (ERP), entre outras, podendo trazer resultados mais imediatos ou mudanças estruturais mais complexas.

Uma das tecnologias que vêm se tornando uma tendência é a automação de processos via RPA (Robotic Process Automation). Este sistema funciona como um assistente virtual que imita atividades realizadas por um humano, automatizando tarefas manuais e repetitivas. O RPA permite uma rápida automação das atividades a um baixo custo de implementação.

6) Ociosidade

Para quem está à frente de uma equipe, é comum observarmos que o trabalho se expande para ocupar todo o tempo disponível. Para avaliar se o volume da demanda está adequado à quantidade de recursos de mão de obra, é necessário avaliar a produtividade individual de cada colaborador.

No que diz respeito às atividades que têm maior volume, uma boa opção é o uso da cronoanálise, uma técnica da indústria utilizada para avaliar a eficiência e o real tempo dedicado a tarefas que efetivamente agregam valor ao processo. Por meio dessa análise, é possível verificar os pontos que tornam alguns profissionais mais produtivos que outros e identificar procedimentos que otimizam o processo, promovendo o compartilhamento dessas melhores práticas entre a equipe e, assim, melhorando o desempenho da operação como um todo.

7) Adequação salarial

Dentro de uma mesma companhia, é normal que existam muitas pessoas desempenhando as mesmas funções há muito tempo. Estes profissionais têm seu custo aumentado ao longo do tempo, sem que isso seja acompanhado por um aumento na mesma proporção do valor agregado à companhia.

Dessa forma, uma boa saída para manter a estrutura de custos sob controle é estabelecer um plano de carreira para que os profissionais contratados tenham alternativas de desenvolver novas competências e realizar novas atribuições ao longo do tempo, o que gera mais valor à companhia ao mesmo tempo que tem seu custo aumentado, seja pela correção monetária ou por promoções.

Também é possível trabalhar com a alternativa de renovação dos recursos que não se adequem ao plano de carreira, mantendo o custo controlado em comparação ao desafio da função. Dessa forma, é possível alinhar a natureza e a complexidade das atividades à senioridade e ao perfil salarial dos colaboradores, dando oportunidades de crescimento para todos. Buscando a aplicação dessas iniciativas, fica mais fácil para o empresário assegurar uma gestão mais eficiente, tendo como resultados não somente a redução de custos operacionais e administrativos, mas também o aumento do foco em atividades que agregam mais valor ao negócio, como a análise de dados e a identificação de oportunidades que tragam ganhos para a empresa.

Fonte: IG - 17/10/2017

consumidor 03 08

A população brasileira é realmente engajada aos programas de fidelidade? Para responder esta pergunta o Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC) realizou a pesquisa Opinião dos Consumidores sobre Programas de Fidelidade e os resultados mostram que, por mais que desejem, a grande maioria dos entrevistados (68%) ainda não participam de nenhum programa.

O desejo por participar de ações de fidelizações é demonstrado no levantamento, sendo que 92% gostariam ou gostam de participar e 84% acreditam que os programas de fidelidade oferecem grandes vantagens. A pesquisa ainda apontou que 84% dos consumidores que aderiram a programas compram frequentemente nas empresas onde são cadastrados.

Ponto interessante é que a maioria da população tem interesse prioritário por programas ligados a supermercados e farmácias. Foram 67% dos consumidores que afirmaram valorizar esses programas no caso de supermercados e no caso de drogarias 56%. Na sequência ficaram os grandes magazines com 23%, os restaurantes com 17% e as companhias aéreas com 15%.

Para a realização da pesquisa foram entrevistados 1.250 consumidores entrevistados presencialmente, via web ou por telefone das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Goiânia, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Distrito Federal e Cuiabá, em uma parceria com o Instituto Axxus e a Unicamp.

“É interessante observar como os programas de fidelidades, que antes eram relacionados a produtos de um poder aquisitivo maior, agora encontram aceitação de um público mais amplo, tendo grande relevância em estabelecimentos que até então não se preocupavam com esse tipo de ação, como supermercados e farmácias. Reflexo é que observamos um crescimento muito grande no oferecimento desse tipo de ação de fidelização e quem ganha é o consumidor que usufrui de benefícios”, afirma Rodnei Domingues, do IFEPEC.

Tipos de programas

O estudo também apontou a existência de basicamente cinco tipos de programas de fidelidades, são eles:

  • Programas de coalisão, administradores de variadas plataformas baseadas em pontos obtidos nas compras em rede credenciada.
  • Programas de fidelidade baseado em descontos diretos.
  • Programas de fidelidade baseado em gratificação surpresa e bonificação de produtos/serviços.
  • Programa de fidelidade baseado em grupos de alto potencial de consumo dos produtos ou serviços.
  • Programa de fidelidade baseado em benefícios diversos ou dinheiro de volta.

Fonte: Portal Newtrade - 16/10/2017

reforma trabalhista 16 08

De modo geral, em um contrato de trabalho em que há uma relação de emprego, o trabalhador fica à disposição do empregador durante certo período pré-determinado. Nesse período, independentemente de o empregado prestar de fato ou não um serviço, será devida a ela a remuneração correspondente.

A reforma trabalhista, porém, criou uma nova modalidade de contrato de trabalho, denominada trabalho intermitente. Por meio desse contrato, o trabalhador fica à disposição do empregador aguardando um chamado para o serviço. Caso a convocação não ocorra, ele não receberá nada pelo período à disposição. Se, porém, o chamado se concretizar, ele poderá escolher se pretende prestar o serviço ou não.

Assim, ao contrário da relação de emprego clássica, em que a recusa do empregado em prestar o serviço significa insubordinação e pode até mesmo dar origem à dispensa por justa causa, no trabalho intermitente, o trabalhador tem a liberdade de aceitar ou recusar o chamado para o serviço.

Nos termos da nova lei, essa convocação deve ocorrer com pelo menos três dias de antecedência e o empregado tem um dia útil para respondê-la. Caso não diga nada, presume-se que houve recusa. Se, porém, a oferta para o comparecimento for aceita, a parte que descumprir o acordo, sem justo motivo, pagará à outra multa de 50% da remuneração que seria devida no período. Também, no momento da convocação o empregador deve especificar qual será a jornada de trabalho exigida.

Dessa forma, uma empresa poderá manter um contrato de trabalho com seus empregados, mas somente chamá-los para o serviço nos dias e horários que forem mais convenientes para ela. Nessas hipóteses, os trabalhadores convocados recebem a remuneração referente apenas ao período trabalhado. Podemos pensar, por exemplo, em um hotel para lazer, em que a demanda por serviços aumente em feriados. Nesse caso, a empresa poderá manter contratos de trabalhos intermitentes apenas para satisfazer a maior demanda desses dias.

Além disso, ao término de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato da remuneração, das férias proporcionais com acréscimo de um terço, do décimo terceiro salário proporcional; do repouso semanal remunerado e dos adicionais legais. Também é garantido ao trabalhador intermitente os depósitos do FGTS e o recolhimento das contribuições previdenciárias.

Por fim, o empregado pode manter diversos contratos de trabalho intermitente ao mesmo tempo com diferentes empregadores. Dessa forma, caso haja mais de um chamado para o mesmo período, ele poderá escolher qual irá atender ou até mesmo não aceitar nenhum.

*Por Marcelo Mascaro Nascimento, sócio do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista

Fonte: Exame.com - 16/10/2017

img5

Cultivar as habilidades certas na sua carreira pode ser a diferença entre ser promovido e perder a oportunidade de avançar profissionalmente. Dependendo da sua área de atuação algumas habilidades são mais importantes que outras.

Ao Business Insider, o consultor de carreira Jeremey Duvall explicou, no entanto, que não importa se você já tem experiência ou ainda está começando, três habilidades interpessoais vão ajudar você em qualquer etapa da sua carreira.https://t.dynad.net/pc/?dc=5550003220;ord=1507465375582

São elas:

  1. Foco

Estar focado traz muitos benefícios. Segundo o especialista, há três razões pelas quais essa é uma habilidade valiosa e deve ser trabalhada. Primeiro, esses períodos de concentração permitem que você produza mais do que o habitual. Em segundo, a maioria das pessoas costuma focar em um trabalho mais simples, como verificação de e-mails, e procrastina tarefas difíceis, como um grande projeto – e deveria ser ao contrário. Então, focar em tarefas cruciais e com prazos deve ser prioridade. Em terceiro, ter foco nas tarefas maximiza o uso outras habilidades, porque quando você se dedica para algo com mais tempo consegue desenvolver melhor seus talentos.

Hoje em dia, com a demanda de trabalho diário, às vezes é difícil ficar duas horas sem ser interrompido. Mas identifique uma parte do seu dia em que você possa desenvolver alguma tarefa completamente focado. Procure por um intervalo de tempo em que você poderá pensar somente no trabalho.

Em seguida, configure seu ambiente para que você possa realmente se concentrar em tarefas difíceis sem tentações. Coloque seu telefone no modo avião, ouça música, desative as notificações no seu computador ou qualquer outro truque que funcione para você.

  1. Ser aberto aos feedbacks

Não importa o quão bem você está em seu trabalho, se não souber ouvir as críticas sobre seu desempenho, nunca vai evoluir na carreira. Ficar na defensiva quando receber uma crítica ou rebater a pessoa sem avaliar se faz sentido não é a melhor forma de encarar um defeito ou um ponto que pode ser melhorado.

Em vez de insistir que a outra pessoa está errada, ouça atentamente e faça uma auto-análise. Às vezes, você tem um comportamento que não está adequado e não percebe. Peça mais informações sobre a crítica recebida para entender onde está errando e tente melhorar.

  1. Responsabilidade

Ter responsabilidade parece um clichê, mas nem todo profissional consegue administrá-la. Uma coisa é participar com entusiasmo em um novo projeto, outra é realmente enfrentar todos os contratempos e finalizá-lo no prazo. Às vezes você assume mais responsabilidades do que pode administrar, e isso não deve ser um hábito.

É difícil saber quais tarefas irão ocupar mais nosso tempo, então achamos que teremos tempo disponível e assumimos mais coisas do que conseguimos dar conta. As pessoas subestimam a duração de  tarefas. Saiba se organizar para dar tempo de fazer tudo. Você não ganha pontos positivos por pegar muitos projetos, se não conseguir finalizá-los ou entregá-los sem qualidade.

Assuma aquilo que consegue cumprir. É melhor ter menos tarefas e entregar conforme o esperado pelo seu superior do que não terminar nenhuma. Planeje seu tempo considerando algum erro no percurso, porque nesse caso você tem uma margem de tempo para trabalhar e se organizar.

Fonte: InfoMoney - 08/10/2017

impulsionar

Engana-se quem acha que os problemas acabam assim que o lucro cai na conta: uma empresa estabelecida também enfrenta problemas complexos.

Mesmo que você ainda não tenha nem criado seu próprio empreendimento, é importante saber de antemão quais problemas você enfrentará no futuro. Para saber quais são esses grandes desafios, conversamos com quem já empreende para descobrir as dificuldades enfrentadas na trajetória do negócio próprio.

São obstáculos que vão desde o treinamento dos funcionários até a expansão da empresa – passando pela difícil decisão de fechar as portas.

Confira, a seguir, os desafios que você enfrentará após sua empresa já estar consolidada no mercado:

1 — Conseguir clientes novos após a estabilização do negócio

Conseguir clientes no começo do negócio já é uma tarefa difícil por si só. Mas como continuar conquistando consumidores após seu negócio já ter uma clientela fidelizada?

Foi o que enfrentou a rede Optimum Inglês Profissional: após o setor de petróleo e gás ter entrado em crise no ano de 2013, a empresa perdeu um grande contrato e teve de conseguir novos clientes para seus cursos.

“Foi preciso superar a crise criando uma nova imagem do negócio. Nós desenvolvemos uma influência digital através de CEOs de empresas, tornando nossa comunicação mais humanizada”, explica o fundador Wilson Monteiro. “Foi preciso investir muito no online, por marketing digital, para alavancar o offline, que é o negócio físico.”

 

2 — Treinar os funcionários antigos da empresa

Um empreendedor estabelecido também tem como desafio capacitar os funcionários que estão no negócio desde o começo – se não o fizer, a chance de potenciais talentos saírem da empresa é grande.

“Para superar essa dificuldade, procuramos trazer as melhores práticas e políticas de benefícios”, explica Paulo Bittencourt, sócio-fundador da Mega Sistemas, que oferece softwares de gestão empresarial.

“Temos um programa de desenvolvimento no qual os profissionais são divididos em grupos e participam de palestras, reuniões e workshops de capacitação durante um ano. Com base no que aprendem, estruturam projetos que visam alguma melhoria dentro da empresa. As melhores ideias se tornam oficiais.”

 

3 — Liderar a empresa em todas as áreas

Não basta capacitar os funcionários: se a liderança não estiver presente, a equipe pode se sentir desmotivada com a falta de rumos do negócio. Por isso, invista em ser líder, além de chefe.

Fredy Evangelista, fundador da plataforma de gestão de processos Vianuvem, enfrentou um grande desafio ao ter de aprender a liderar equipes de várias áreas dentro do seu negócio.

“Eu havia trabalhado durante muitos anos liderando equipes de vendas e novos negócios. Atuar na gestão de outras áreas, como financeiro, suporte e operações, foi realmente um grande desafio. Aprendi rapidamente que eu precisava me especializar em outras áreas além da minha especialidade para chegar mais longe como empreendedor.”

 

4 — Organizar os processos da empresa

Outro grande desafio que empresas estabelecidas enfrentam é realmente arrumar a casa, desenvolvendo processos claros – um trabalho conhecido como governança corporativa.

“O não está atrelado ao tamanho da organização, mas sim à estrutura”, afirma Fábio Roth, presidente da 5àsec. O gestor teve de difundir diariamente a missão, os valores e a visão da empresa para resgatar seu DNA, colocar as pessoas certas nos lugares certos e fazer um acompanhamento das lideranças.

“Redefinir todas as métricas, processos e fluxos com foco em obtenção de resultados com alta performance foi determinante para a recuperação de market share e de faturamento.”

Já Alexandre Borin, fundador da Prestus Secretárias Compartilhadas, teve de reestruturar os processos de uma área específica do negócio: a de vendas. “Tive de estabelecer uma estrutura de vendas que funcionasse e nos gerasse escala. Depois de muito aprendizado, conseguimos chegar a uma estrutura em diferentes níveis de especialização. Os melhores vendedores ficam no fechamento”, conta.

 

5 — Priorizar esforços e saber rejeitar ofertas

Na plataforma de reservas de hotéis Events, um grande desafio foi saber escolher bem quais oportunidades aproveitar.

“Muitas oportunidades foram apresentadas a nós que nos fariam perder o foco, como a oferta de novos produtos ou serviços e a entrada em novos segmentos”, conta Alexandre Rodrigues, CEO da startup.

“Saber falar ‘não’ foi essencial para trilharmos o caminho que estamos trilhando e atingir nosso objetivo final. É preciso ter disciplina e uma proposta de valor muito clara, sabendo sempre onde se quer chegar e o que fazer para chegar lá.”

 

6 — Conseguir levar preços mais baixos ao consumidor

Muitas vezes, a única solução para aumentar as vendas é conseguir abaixar o preço de seus produtos e serviços. Sabrina Schmidt, sócia-diretora da Pipoca de Colher, enfrentou o desafio de diminuir o valor cobrado nas gôndolas de supermercado.

“Quem já tentou empreender no Brasil sabe que, para conseguir preços e prazos competitivos dos seus fornecedores, têm que negociar grandes quantidades. No começo, é quase impossível bancar compras tão altas, e assim foi comigo”, conta. “Com o aumento das vendas e melhores negociações, consegui baixar bastante o meu custo e, enfim, consegui baixar o preço na gôndola.”

 

7 — Lidar com cortes durante a crise econômica

José Rizzo, fundador da empresa de robótica Pollux, passou por um momento muito difícil em 2002: uma crise afetou o negócio de forma decisiva e ele teve de demitir mais da metade de sua equipe.

“O ambiente era praticamente familiar, pessoas muito próximas e escolhidas cuidadosamente para compor o quadro de funcionários”, conta Rizzo. A melhor forma encontrada para tal foi fazer uma ação conjunta com o departamento de recursos humanos: ele e a área chamaram todos os colaboradores da empresa e informaram a situação: que esse corte era necessário para que a empresa pudesse continuar com sua operação ou fecharia as portas.

Já Fábio Marques Júnior, da Detroit Steakhouse, enfrentou a crise econômica mais recente, no ano de 2014. O empreendedor encontrou dificuldade para convencer franqueados, e por isso teve de buscar maneiras de cortar custos fixos e variáveis, fazer promoções e diminuir o valor pedido de investimento inicial.

“O investidor não queria arriscar, e necessitávamos melhorar modelo de negócio para ter retorno mais rápido. Vários projetos de melhorias foram implementados para melhorar o retorno do investimento”, afirma Marques Júnior.

 

8 — Continuar crescendo, mesmo na recessão

Além de cortar custos, outro grande obstáculo durante a crise econômica é fazer a empresa manter bons indicadores de crescimento. Para superar a recessão, é preciso desenvolver uma boa estratégia de negócio.

Rogério Gabriel, fundador do grupo educacional MoveEdu, enfrentou tal desafio na pele. Ele investiu todo seu dinheiro em um varejo especializada em hardwares e softwares de informática, mas o boom do setor transformou sua inovação em commodity. Teve um prejuízo de 10 milhões de reais, e a solução encontrada foi “se reinventar.”

“Vislumbrei a oportunidade de oferecer cursos de informática, pois, com o aquecimento do mercado na época, as pessoas precisavam aprender a dominar a linguagem digital para ingressar no mercado de trabalho”, conta. “Assim nasceu a MoveEdu, que já tem 13 anos de atuação.”

Já Wilton Bezerra, diretor da rede Universal Franchising: Cheirin Bão, Depile-se e BeautyB, decidiu enfrentar a crise econômica com o subsídio ao investimento inicial de seus franqueados.

“Em um período onde o crédito para investidores estava bastante restrito, criamos nosso próprio fomento e disponibilizamos financiamento de até 50% do valor a ser investido pelo franqueado. Para isso, juntamos todos os nossos fornecedores e mostramos que no cenário adverso teríamos que flexibilizar os investimentos para mantermos os resultados”, afirma o empreendedor.

“Buscamos dividir a responsabilidade – todos diminuíram um pouco suas margens. Assim, o impacto individual foi muito menor e, ao final, faturamos muito mais com o aumento no volume de vendas.”

 

9 — Expandir o negócio sem perder a qualidade

Quando o negócio começa a se desenvolver, muitos empreendedores apostam em expansão das operações. Porém, é preciso tomar cuidado para que isso não comprometa a qualidade dos produtos e serviços.

O empreendedor Edmar Bulla, CEO da empresa especializada em soluções de marketing e negócios Croma Solutions, enfrentou tal obstáculo. “A Croma começou pequena, mas logo nos três primeiros meses já estávamos com projetos de alta complexidade. Nos anos seguintes, nossa atuação se expandiu para outros países, especialmente América Latina e Estados Unidos”, explica.

Para manter a qualidade dos serviços de capacitação, consultoria e pesquisa, diz Bulla, o negócio adotou processos mais robustos: investiu em capacitação, aprendendo conceitos de economia criativa e conectando-se com profissionais do mundo todo, e diversificou o portfólio de atuação, para atender novas demandas.

 

10 — Franquear a marca

Falando em expansão, saber como transformar seu negócio em uma franqueadora de sucesso é outra grande dúvida dos empreendedores experientes.

“Enquanto empreendedor, vi meu maior desafio quando decidi franquear o negócio”, relata Eric Vaz de Lima, fundadores da rede Vazoli. “Nós não conhecíamos o mercado de franquias e começamos uma busca por empresas que pudessem nos auxiliar na formatação. Foi aí que começou o problema: o valor que essas empresas cobram é altíssimo.”

Então, ele e a sócia Suzana Vaz de Lima decidiram iniciar a formatação por conta própria, seguindo a legislação e as práticas do mercado. “Chamei um amigo advogado e ele enfrentou conosco a missão de formatar o negócio. A formatação demorou um ano, até que entendemos que tínhamos condições de seguirmos no mercado de franquias.”

Já Malu Pontes, sócia-fundadora do Khea Thai Restaurante Tailandês, enfrentou desafios após a decisão pelo franqueamento. “Nosso desafio mais complexo era saber como passar o know-how adquirido pela minha sócia, que morou na Tailândia, para pessoas sem nenhum conhecimento na área”, afirma.

“Então, criamos kits de pratos pré-prontos e usamos minha produtora de áudio e vídeo para criar treinamentos audiovisuais. Assim, os novos franqueados podem aprender, estudar e se atualizar com frequência – e tudo sai como planejamos em todas as lojas.”

Esse desafio é uma constante, já que a todo momento é preciso reinventar o modelo de franqueamento. “Ainda estamos em processo de solução. Modificamos nosso atendimento; melhoramos os valores e a forma de pagamento para nossos franqueados; visitamos o local e fazemos uma pesquisa para saber se é um local que dá chances de o negócio prosperar; e agora estamos enfrentando as dificuldades impostas pela economia e buscando crescer no mercado”, afirma Monique Rodrigues Cesário Silva, fundadora da rede Clinicão Veterinária.

 

11 — Vender para o exterior

Além do franqueamento, outra forma de expansão muito visada pelos empreendedores é a expansão internacional. Tal decisão representa tanto grande potencial quanto inúmeros desafios ao empreendimento.

“Quando você abre operação num país diferente, sua empresa pode ter 20 anos de mercado, mas será considerada uma startup”, afirma Paulo Borba, CEO da Borba&Lewis Consulting. “O grande desafio das empresas brasileiras no exterior, principalmente nos Estados Unidos, é conseguir um cliente de referência. Para resolver esse problema, nossa grande sacada foi firmar um contrato com uma empresa global. Esse foi o grande validador do negócio.”

Depois de conseguir o primeiro cliente em terras inexploradas, começa a luta para se manter com uma participação de mercado significativa.

“Meu maior desafio foi enfrentar a concorrência local. O primeiro passo foi criar marcas que se identificassem com os americanos. Em seguida, tive a ideia de investir em produtos com matérias-primas essencialmente brasileiras, muito apreciados e valorizados nos Estados Unidos. A receita está dando certo e estamos crescendo bastante por lá, em busca de mais penetração”, conta Henrique Caran, CEO do Grupo Interbrilho, que tem produtos para carros, pets e churrasco.

 

12 — Lidar com as dificuldades de uma aquisição

Uma forma menos recorrente de expansão das pequenas e médias empresas é por meio da aquisição de uma empresa menor ainda. Foi o que aconteceu com a We Do Logos, que adquiriu a concorrente Logovia em 2015. A união das duas empresas trouxe muitos desafios para a startup.

“Foi difícil unir culturas e estruturas de negócio, ajustando tanto o relacionamento quanto asatribuições entre os novos sócios”, conta Gustavo Mota, CEO da We Do Logos. “A solução disso tudo é uma constante. Todos os dias existem pontos para alinhar, ideias para debater e conflitos para resolver. Ter a mente aberta para ouvir é sempre o melhor caminho.”

 

13 — Saber quando é a hora de fechar a empresa

Por mim, talvez o maior desafio que uma empresa possa enfrentar em toda sua trajetória é reconhecer que seu negócio não pode mais ir em frente – e que, talvez, a solução seja fechar as portas.

Foi a decisão que tomou Daniel Velazco-Bedoya, ex-dono da empresa Tripda e hoje country manager da Cabify no Brasil.

“Meu maior aprendizado ocorreu quando tive que lidar com o fechamento de uma companhia, mesmo tendo me dedicado para alcançar níveis extraordinários de crescimento. De uma hora para outra, vi todos os meus planos profissionais alterados e tive que tomar uma decisão sobre que tipo de empreendedor eu gostaria de ser. Isso, unido à maturidade de visão de negócios que pude ganhar, foram determinantes para vencer o medo de ver um negócio naufragar para investir no desafio de assumir a construção de uma marca de amplitude mundial do zero – a Cabify – aqui no Brasil.”

Fonte: Exame.com - 09/10/2017

Subcategorias

guia fornecedores

Receitas mais lidas