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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

varejo crescimento 23 11 2018

Diante do início de uma recuperação econômica no País, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as vendas no varejo em 2019 cresçam 5,2%. Desta forma, o otimismo se reflete ainda este ano: previsão de negócios no setor subirá para 4,5%.

Segundo a confederação, a conjuntura econômica tem-se revelado mais favorável do que no ano passado. “Este ano, o PIB deverá crescer 1,5%, enquanto em 2017 aumentou 1,0%. Para 2019 espera-se taxa maior, de +2,5%”, afirmou por meio de nota.

Além disso, a movimentação da economia deverá continuar nos próximos meses e influenciar positivamente a Intenção de Consumo das Famílias (ICF). “Diante de um cenário mais favorável, espera-se que as intenções de consumo continuem crescendo nos próximos meses, de maneira a refletir as expectativas do comportamento esperado para a economia”, registrou a associação por meio de comunicado à imprensa.

A ICF deste mês alcançou 87,6 pontos em novembro de 2018, registrando alta de 1,1% em relação ao mês passado. O levantamento de novembro da CNC mostra que o ICF foi puxado pelo crescimento dos componentes das perspectivas de consumo (+3,4%), compras a prazo (+1,2%), perspectiva profissional (+1,0%) e nível de consumo atual (+2,5%).

Para a confederação, o aumento deste último indicador pode estar relacionado às expectativas de acréscimo da renda com o recebimento do PIS e do 13º salário, a estabilidade de preços, a recuperação da economia e as compras para o Natal.

Na comparação com novembro de 2017, o índice aumentou 9,2%, com destaque para as percepções quanto ao nível de consumo atual (+23,9%). “As famílias se mostram mais satisfeitas. Ano passado predominava o número das que achavam que o nível de consumo seria menor (58,3%), e agora observamos que esse percentual caiu para 49,3%”, pontua, por meio de nota, o economista da CNC, Antonio Everton.

Fonte: Portal Newtrade - 23/11/2018

escritorio aberto carreira 21 11 2018

As pessoas realmente querem ambientes de trabalho com clima de lounge, mesas de pingue-pongue e cerveja gelada? Ou apenas procuram um lugar calmo e confortável para trabalhar em paz, até a hora de voltar para casa e viver suas vidas de verdade? Uma pesquisa feita pelo site de consultas YouGov, divulgada pela revista Fast Company, mostrou o que você já sabia: a maioria prefere a segunda opção.

A pesquisa foi encomendada pela Room, uma empresa de mobiliário de escritório que, previsivelmente, perde dinheiro com a atual onda de lugares de trabalho abertos e descolados. Mesmo assim, os resultados impressionam. Foram entrevistados 4 mil trabalhadores – sendo que 400 deles trabalham especificamente em escritórios abertos. Um terço (31%) disse que moderou suas opiniões verdadeiras, em telefonemas, por temerem ser ouvidos e julgados pelos colegas. Um sexto (16%) disse que sua qualidade de vida piorou. Uma em cada oito pessoas (13%) disse que pensa em deixar o emprego por causa da arquitetura do escritório.

Mais surpreendente é a lista de benefícios que esses trabalhadores se dizem dispostos a renunciar, em troca de silêncio e privacidade no escritório:

  • 27% abrir mão da máquina de café do escritório
  • 25% abrir mão da festa de fim de ano
  • 17% abrir mão do acesso a uma janela ou fonte de luz natural
  • 13% abrir mão do bônus de fim de ano
  • 13% abrir mão de 5 dias de férias

Fonte: Época Negócios - 21/11/2018

talento carreira 20 11 2018

O Brasil caiu seis posições no IMD World Talent Ranking 2018 (Ranking Mundial IMD de Talentos 2018) e ocupa atualmente a 58ª posição, seguido por Eslováquia e Colômbia. O estudo avalia a capacidade de 63 países de desenvolver, atrair e reter talentos.

Segundo a escola de negócios suíça IMD, a queda se deve a inúmeros fatores: fraqueza do sistema educacional do país, fragilidade da infraestrutura de saúde, problemas de segurança e falta de incentivo à ciência.

A primeira colocada no ranking foi a Suíça, já a segunda posição no ranking ficou com a Dinamarca. Os dois países lideram o levantamento pelo quinto ano consecutivo, na frente de Noruega (3ª), Áustria (4ª) e Holanda (5ª).

O país nórdico, inclusive, avançou quatro posições em relação a 2017, graças ao avanço nos gastos públicos em educação e à disponibilidade de seu banco de talentos, segundo o IMD.

Entre os dez primeiros colocados estão ainda Canadá (6º lugar), Finlândia (7º), Suécia (8º), Luxemburgo (9º) e Alemanha (10º). “Este ano, os países de maior sucesso em competitividade de talentos são economias europeias e de tamanho médio. Essas nações compartilham altos níveis de investimento em educação e qualidade de vida ”, diz Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade do IMD.

Nas últimas posições do ranking, estão vários países da América Latina, como o Brasil. Essas economias, segundo o IMD, estão lutando para desenvolver e reter talentos.

“A Venezuela (63ª posição), o México (61ª), a Colômbia (60ª) e o Brasil (58ª) compartilham questões relacionadas à fuga de cérebros acompanhadas por um nível relativamente baixo de investimentos em educação”, aponta a pesquisa.

Fonte: Época Negócios - 20/11/2018

idosa contas 19 11

Com a crise econômica que ainda afeta o bolso dos consumidores e o aumento do desemprego entre a população jovem, em muitos lares os idosos acabam sendo a principal fonte de renda. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 43% dos brasileiros acima de 60 anos são os principais responsáveis pelo pagamento de contas e despesas da casa – o percentual é ainda maior (53%) entre os homens. De modo geral, 91% dos idosos no Brasil contribuem com o orçamento da residência, sendo que em 25% dos casos colaboram com a mesma quantia que os demais membros da família. Somente 9% não ajudam com as despesas.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, não é só a crise econômica que explica esses números, mas também uma mudança demográfica e comportamental dessa população. “Há muitos casos em que a renda do aposentado é a única maneira para sustentar o lar de uma família que perdeu emprego, mas o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e suas atitudes nesta fase da vida também são fatores importantes. Hoje, os idosos são mais ativos, têm mais autonomia financeira e trabalham por mais tempo, seja por necessidade ou porque se sentem dispostos”, explica a economista.

Outro dado que reforça a independência financeira de boa parte dos idosos é que 66% não recebem ajuda financeira de parentes, amigos, pensão ou programa social. Há 34% de idosos que contam com algum tipo de ajuda.

Com a importância dos idosos para o orçamento da casa, muitos acabam emprestando seu nome para outros realizarem compras. De acordo com o levantamento, pouco mais de um quarto (26%) dos idosos brasileiros já fez empréstimo pessoal consignado em seu nome para emprestar o dinheiro a terceiros. Na maior parte dos casos (17%), o empréstimo foi um pedido de filhos, conjugues ou outros parentes, enquanto em 9% dos casos o idoso se ofereceu para ajudar a pessoa.

37% dos idosos acreditam que padrão de vida piorou na terceira idade; 51% precisam recorrer a crédito para pagar contas

Se por um lado o estudo mostra que os idosos são de grande importância para o sustento de seus lares, por outro, se observa também que muitos deles apenas conseguem pagar suas contas, sem que haja sobras de dinheiro para realizar um sonho de consumo ou investir. De modo geral, 39% dos idosos brasileiros até conseguem pagar suas contas sem atrasos, mas fecham o mês sem recursos excedentes. Outros 14% nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer esforço para administrar o dinheiro que recebem e 4% nunca ou quase nunca conseguem honrar os compromissos financeiros. Os idosos em situação financeira confortável, ou seja, pagam as contas e ainda sobra dinheiro, são 42% da amostra.

Para manobrar o orçamento, recorrer ao crédito acaba sendo uma saída prática, apesar de arriscada. Mais da metade (51%) dos idosos costuma fazer empréstimos, utilizar cartão de crédito ou cheque especial para pagar as contas e conseguir cumprir compromissos mensais. Recorrer a uma reserva financeira seria a solução mais indicada, mas apenas 39% dos idosos possuem dinheiro guardado.

“A reserva financeira é a garantia de que a pessoa terá independência para se reinventar na terceira idade, ampliar suas oportunidades de ser feliz, cuidar da saúde e viver bem. Além disso, se houver imprevisto, será muito menos penoso arcar com o aspecto financeiro se a pessoa tiver um montante guardado. Deve-se tomar cuidado com o crédito fácil oferecido, muitas vezes, acompanhado de altas taxas, que favorecem uma compra além da capacidade de pagamento ao longo do tempo”, afirma o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

Ao refletirem sobre o padrão de vida que possuem hoje, comparado ao que tinham aos 40 anos de idade, a maior parte (37%) dos idosos considera que piorou, ao passo que 33% avaliam levar uma vida melhor hoje do que no passado. Para 28% a situação permanece a mesma. Em uma escala de um a dez, a nota média que os idosos atribuem para a satisfação com a vida financeira atual é de 6,7 pontos.

Apenas 48% dos idosos fazem controle sistemático das finanças. Nos últimos seis meses, 37% deixaram de pagar alguma conta

A situação de aperto financeiro, em diversas ocasiões, acaba levando a inadimplência. Nos últimos seis meses, em cada dez pessoas acima de 60 anos, quatro (37%) deixaram de pagar ou atrasaram o pagamento de alguma conta e 21% ficaram com o CPF negativado no último ano. Os atrasos foram, principalmente, com as contas de luz (15%), água (11%) e telefonia (9%). Os que garantem ter pagado todas as contas em dia no último semestre somam 57% da amostra. Para quem deixou de pagar alguma conta, os motivos mais alegados foram a diminuição da renda (18%), esquecimento (16%), falta de planejamento dos gastos (15%) e problemas de saúde (9%).

O planejamento do orçamento é algo que ainda precisa melhorar entre a população idosa, demonstra a pesquisa. Pouco menos da metade (48%) dos idosos brasileiros realiza controle das finanças, seja por meio de anotações ou qualquer outra forma sistemática. Por outro lado, 52% não fazem o controle do orçamento. Nesse caso, 29% confiam apenas na memória e 12% contam com a ajuda de alguém da família para essa tarefa.

As justificativas para não realizar o controle das despesas envolvem o fato de não achar a atividade importante ou necessária (27%), falta de conhecimento (21%) e indisciplina (19%).

Fonte: Portal Newtrade - 19/11/2018

inteligencia emocional 13 04

O quociente emocional (QE) é uma habilidade que se apresenta não só como desejada, mas que está se tornando essencial na vida profissional. Essa é uma das tendência identificadas no estudo “Futuro do Trabalho”, realizado em parceria entre a rede social profissional LinkedIn e a WGSN, empresa de análises e previsão de tendências. “Apesar do pessimismo que ronda o imaginário sobre o futuro do trabalho, identificamos que, quanto maior a utilização de tecnologias no ambiente profissional, mais valorizadas são as habilidades humanas”, afirma o diretor da WGSN Mindset, braço de consultoria especializada da empresa, Luiz Arruda.

Assim, ao lado de inteligência emocional, estudo identificou outras nove competências mais recorrentes nas tendências reunidas pela WGSN. São elas: criatividade, colaboração, transparência, comunidade, compartilhamento, mindfulness, capacidade de experimentação, empatia e espírito empreendedor. “Essas 10 competências serão visíveis em tudo o que envolve a vida profissional, desde a nossa capacitação para entrada no mercado até a noção que teremos de sucesso e satisfação”, diz o estudo.

De acordo com o LinkedIn, o trabalho cruzou análises de comportamentos e tendências com dados de mercado com o objetivo de obter respostas sobre o futuro do setor que é a base da economia. Ele procurou também mostrar como as habilidades humanas e tecnológicas podem andar juntas e serem complementares no mercado profissional. O estudo, divulgado hoje, também aborda tendências em educação e formação, no ambiente profissional e de novas áreas de trabalho.

“Ao longo das últimas décadas, pessoas e estudos diziam que a automatização do trabalho iria ocorrer e empregos deixariam de existir por conta disso. A verdade é que temos visto cada vez mais o surgimento de empregos que dependem da tecnologia para existir, como o cientista de dados, por exemplo”, comenta o diretor geral do LinkedIn na América Latina, Milton Beck.

Fonte: Estadão - 14/11/2018

investimento 13 11 2018

Os empresários estão otimistas em relação à economia e seus negócios em 2019 e, neste cenário, a grande maioria diz que pretende investir no ano que vem. É o que aponta pesquisa feita pela Deloitte divulgada ao G1 nesta segunda-feira (11). No entanto, enquanto os que pretendem investir são 97% dos empresários, a parcela dos que devem criar novos postos de trabalho é menor, de 47%.

O levantamento foi feito com 826 empresas que, juntas, tiveram faturamento de R$ 2,8 trilhões em 2017 – o equivalente a 43% do PIB do ano.

Entre 97% dos empresários que dizem que vão realizar algum investimento em 2019, a maioria diz que pretendem lançar novos produtos ou serviços e adotar novas tecnologias.

Já sobre o quadro de funcionários, a expectativa de aumentar as contratações atinge 47% dos empresários. Outros 32% dizem que vão manter a quantidade de empregados em 2019, mas fazendo substituições. Os que devem manter o quadro de funcionários inalterados são 14%, enquanto 7% pretendem cortar postos.

Ainda que as expectativas para a economia estejam melhorando, a recuperação lenta do mercado de trabalho está relacionada ao aumento da capacidade ociosa das empresas por causa da crise, como lembra Othon Almeida, sócio-líder de desenvolvimento de mercado da Deloitte.

“Houve uma espera que determinadas mudanças pudessem acontecer”, afirma. “Minha percepção é de que a retomada do emprego continuará se dando de maneira lenta e gradual até que essas medidas fiquem claramente definidas.”

Essas mudanças esperadas pelos empresários e mencionadas por Almeida também foram mapeadas pela pesquisa. A reforma tributária deve ser tratada como uma das prioridades para 93% dos entrevistados e a da Previdência, para 90%.

Já entre as medidas que os empresários acreditam que devem ser prioridade do governo para gerar impacto na atividade econômica, o estímulo à geração de empregos é a mais citada, com 80%. A manutenção da inflação abaixo de 5% ao ano é citada por 58% dos empresários e ampliação da participação do Brasil no comércio exterior, por 53%. “A conjuntura toda aponta para uma direção: ou nós melhoramos ou morremos”, resume Almeida.

O levantamento também mostra que a maioria dos empresários está confiante que as prioridades apontadas por eles como necessárias serão as mesmas do novo governo. Entre os entrevistados, 94% acreditam que o governo vai adotar parcial ou integralmente as prioridades apontadas por eles.

Planos para o negócio

A pesquisa mostra ainda que, entre as empresas consultadas, 30% não pretendem fazer captação de recursos em 2019.

Dos 70% restantes, a maioria diz que tem expectativa por aporte dos proprietários da empresa, empréstimos com bancos de fomento (como o BNDES) e de varejo. Apenas 1% fala em abertura de capital – ou seja, fazer um IPO para ter ações negociadas em bolsa de valores.

A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos empresários está confiante em relação ao desempenho das vendas em 2019 – 16% dizem que deve ser mantido o patamar atual e 69%, elevado.

Outros 46% dizem que vão aumentar investimentos em equipamentos, enquanto os que pretendem diminuir são apenas 6%.

Fonte: DCI - 13/11/2018

produtividade 13 11 2018

Manter o foco na produtividade e no cumprimento de metas não é tarefa fácil na conjuntura atual, porque os estímulos à dispersão chegam por inúmeras vias como redes sociais, sites, e-mails, ligações etc, colocando à prova a capacidade de concentração de cada um.

Psiquiatra, filósofo e cientista, Daniel Martins de Barros diz que existem duas formas de atenção: a voluntária e a espontânea. “A voluntária é aquela em que mantemos o foco em um determinado estímulo por vontade própria. É o que chamamos de concentração”, diz o colunista do Estado.

A atenção espontânea, segundo ele, é o desvio do foco para estímulos do ambiente – uma porta que bate, uma mensagem que chega. “Em uma palavra: distração. Essa é uma forma de atenção automática, que não é possível desligar, só podemos tentar controlá-la.”

Para não prejudicar a carreira, Barros recomenda que as pessoas criem ambientes livres de distrações. “Desligue alertas automáticos, feche as abas dos navegadores da internet, evite TVs ou rádios por perto. São formas de reduzir os estímulos para a atenção espontânea, facilitando o trabalho da atenção voluntária. Usar a pressão do tempo a nosso favor, também é uma forma de não ceder aos apelos à procrastinação.”

Segundo a coach especializada em mindfulness, ou atenção plena, Vivian Wolff, a neurociência já constatou que uma das tarefas que mais demandam esforço e energia do cérebro é selecionar, escolher e priorizar. “Por isso, começar o dia com esse tipo de tarefa pode exaurir a capacidade de produção logo no início da jornada. Para não ter esse desgaste, o profissional deve começar o trabalho com um cronograma já estipulado e com as tarefas classificadas em ordem de prioridade.”

Administradora de empresas que há oito anos gerencia o departamento financeiro da rede de restaurantes Mania de Churrasco, Thaís Faruolo Kopanakis reconhece que é uma pessoa que precisa de planejamento para manter o foco, e segue a orientação citada por Vivian.

“Tudo o que planejo consigo executar melhor. Com um dia de antecedência costumo montar planilhas com as atividades que tenho de realizar, bem como as da minha equipe, por ordem de prioridades. Realizo uma por vez até que todas estejam 100% completas.”

Thaís acredita que todo ser humano dispersa facilmente em maior ou menor grau. “Por isso, tomo os devidos cuidados para que nenhuma situação ou ruído interfiram em minha produtividade. A palavra de ordem é foco. O controle e a organização estão acima de tudo, caso contrário, o trabalho não flui. Para isso é necessário muita atenção, disciplina e comprometimento com as informações de todas as unidades da rede, para estejam 100% corretas.”

A coach afirma que uma técnica que ajuda a manter o foco é o mindfulness. “É uma boa aliada para o aumento da produtividade e está se tornando popular no ambiente de trabalho. Empresas do mundo todo têm proporcionado esse aprendizado a seus funcionários”, conta.

Na Bayer, a prática de mindfulness ocorre todas as segundas-feiras. “É uma iniciativa muito interessante que ajuda os colaboradores a saírem do piloto automático e a colocarem corpo e mente na mesma sintonia. Isso ajuda na concentração e no alivio do estresse”, diz a administradora de empresas que há 12 anos atua como assistente executiva no setor de product supply da Bayer, Fernanda Percevallis.

“Sinto-me valorizada por trabalhar em uma empresa que cuida do bem-estar dos colaboradores tão genuinamente”, acrescenta. Ela também é adepta da meditação transcendental. “Medito duas vezes por dia. Comecei a fazer meditação como válvula de escape, quando fraturei um cotovelo e me vi de licença, sem poder trabalhar e me exercitar por dois meses, e hoje é minha fonte maior de energia.”

A executiva afirma que com as duas práticas consegue ter insights que antes não tinha. “Consegui canalizar minha hiperatividade e hoje transformo a ansiedade em ação. Sinto-me mais disposta e saudável.”

Vivian diz que conhecer boas estratégias para turbinar o rendimento pode fazer a diferença entre um dia bom ou ruim. Além do cronograma diário de atividades em ordem de prioridades, ela recomenda períodos de descanso a cada 90 minutos. “Faça intervalos de 5 a 10 minutos. Alongue, caminhe e respire. Mude o foco para algo que descanse sua mente e depois retome o trabalho na potência máxima”, diz.

Segundo a coach, ao trabalhar além do tempo médio que um ser humano consegue se concentrar dando o máximo de seu rendimento, a produtividade cai e é como se trabalhasse com o freio de mão puxado, com menos velocidade e muito mais chances de cometer erros.

A coach diz que ao encerrar o expediente, o profissional deve reservar um tempinho para colocar tudo em ordem e preparar o cronograma do dia seguinte.

“Um ambiente organizado poupa tempo e ajuda a aumentar a produtividade. Assim, quando chegar ao trabalho no dia seguinte, poderá usar as primeiras horas com o que realmente interessa: solucionar as tarefas que tem pela frente.”

Perfil

Presidente da diretoria executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH- Brasil), Elaine Saad acredita que a propensão à distração pode ser uma característica do perfil da pessoa.

“Quem tem essa natureza tem de se perguntar que tipo de trabalho vai fazer. Se for um trabalho que exija muita concentração, terá de se bloquear para não dispersar. Por outro lado, se for fazer um trabalho mais aberto, que exija menos concentração, talvez tal característica passe despercebida”, avalia.

Elaine diz que as pessoas têm características diferentes e servem para atividades diferentes. “Não podemos rotular a pessoa e dizer que ela não tem capacidade de fazer nada. Isso não é verdade. Algumas carreiras podem aproveitar profissionais com esse perfil, quando se comunicam muito bem”, afirma. “Dependendo da atividade, pode não ser tão prejudicial. Pode ser, por exemplo, hostess, que tem de falar com todos e engajar as pessoas.”

Roteiro

Listar as pendências é mais importante do que parece. Ao tirar as obrigações da cabeça e materializá-las em uma lista, o cérebro não se preocupa tanto com elas e sobra espaço e energia para lidar com o trabalho em si

Direcionamento

Quando faz mais de uma coisa por vez, a pessoa perde o foco e coloca o cérebro em sobrecarga. Evite, por exemplo, falar ao telefone ao mesmo tempo em que responde e-mails

Disciplina

Não deixe que os e-mails mandem em você. Defina horários para acessá-los, como logo ao chegar ao trabalho, no final do dia ou entre tarefas. Desabilite os alertas de chegada de novas mensagens. Mantenha o celular por perto, mas longe do alcance das mãos. Isso fará diminuir as horas de Facebook e aumentará a sua produtividade.

Fonte: Estadão - 13/11/2018