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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Os últimos meses, com aumentos de 80% nos pedidos e 75% no faturamento das lojas virtuais do país, proporcionaram ao varejo uma grande Black Friday, embalada por mais de 11 milhões de brasileiros realizando compras online pela primeira vez. Dificilmente o desempenho se repetirá, mas os analistas não têm dúvidas: o comércio eletrônico seguirá crescendo nos próximos anos, mantendo a importância de os pequenos negócios aderirem à onda. Mas em qual solução investir: e-commerce ou marketplace?

De maneira resumida, o e-commerce é um voo solo, ou seja, uma loja virtual independente. Já o marketplace é como um shopping virtual, reunindo diversos vendedores (sellers), sejam de produtos complementares ou não. Cada vertente tem seus prós e contras, que impactam mais ou menos um negócio de acordo com o seu perfil e características do mercado em que está inserido.

Marketing digital é um aspecto crítico

Para um pequeno negócio, o investimento em um e-commerce tende a ser mais arriscado. “A loja própria exige alto envolvimento em desenvolvimento e gestão”, observa Satye Inatomi, sócia da Jahe Marketing, companhia especializada em aceleração de negócios por meio de estratégias e execução de marketing sob medida. “O empreendedor fica responsável por vários processos, como plataforma, regras do negócio, programação, design, meios de pagamento, segurança eletrônica, cadastro de produtos e o onboarding de funcionários, fornecedores e clientes”, complementa Thais Faccin, também sócia da empresa.

A contratação de uma das diversas plataformas prontas de e-commerce alivia muitos dos desafios, podendo inclusive ser vantajosa em custos, mas dificilmente resolve um aspecto crítico para uma loja nova: o marketing digital. “Já existem quase 240 mil lojas virtuais operando no Brasil, e a maioria das compras se origina de pesquisas na internet. Obter um bom posicionamento nos buscadores depende de estratégias de longo prazo de SEO, SEM, inbound marketing e outras ferramentas. Ou seja, o pequeno lojista não terá bons resultados orgânicos rapidamente”, lembra Faccin.

Nesse sentido, a adesão a marketplaces conhecidos, sejam os de grandes magazines ou os de bandeiras dedicadas ao comércio eletrônico, tendem a gerar retorno mais célere ao pequeno negócio. O comerciante se desobriga de diversas tarefas, em muitos casos tendo apenas de gerir estoques. O renome e a grande audiência desses canais são quesitos poderosos. “É sempre válido o vendedor se colocar no lugar do consumidor. Se ele fosse comprar algo na internet, como agiria? Tenderia a procurar o que deseja em diversas lojas ou iria direto a um marketplace?”, indaga Inatomi. “O fato é que os marketplaces são vistos como canais convenientes, que ajudam a poupar tempo, e transmitem mais segurança para o consumidor”.

A escolha, no entanto, não se apega a tábuas de lei. Para o vendedor de produtos muito específicos, procurados por públicos restritos, o e-commerce pode representar uma solução vantajosa. Sobretudo porque a loja própria garante ao empreendedor conhecer melhor a clientela, podendo atendê-la de forma personalizada. Nos marketplaces, muitas vezes, os vendedores têm acesso restrito aos dados dos consumidores – sem falar nas taxas por venda, tarifas de administração e conformidade mandatória a outras políticas do ambiente de vendas. “Se a minha especialidade for peças para automóveis antigos, por exemplo, faz sentido eu ter uma loja própria”, comenta Faccin.

Estratégias não são excludentes

Faz mais sentido ainda, quando possível, que o empreendedor utilize simultaneamente ambas as vertentes, como estratégias complementares. “Por meio de ema estratégia de call to action (CTA), o marketplace pode estimular visitas à loja virtual, onde os clientes poderão encontrar mais informações sobre produtos e ter atendimento qualificado. No sentido inverso, o direcionamento do cliente a um ambiente de marketplace pode conferir a segurança desejada pelo consumidor para sacramentar a compra”, exemplifica Inatomi.

Conhecer as diversas facetas do comércio eletrônico é importante para os pequenos empreendedores que ainda vendem exclusivamente em estabelecimentos físicos. Graças ao boom de 2020, a participação do comércio eletrônico no faturamento total do varejo brasileiro passou de 5% para 10%. “Não tenho dúvida de que esse índice irá crescer nos próximos anos. Os consumidores estão cada vez mais habituados e satisfeitos com a experiência de comprar online”, conclui a especialista.

 

Fonte: New Trade - 18/02/2021

e-commerce no Brasil bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, atingindo R$ 53,4 bilhões, crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado consta da 44ª edição do Webshoppers, o mais amplo relatório sobre comércio eletrônico do país elaborado pela Ebit | Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco, empresa especializada em câmbio e soluções de pagamentos digitais internacionais. 

O resultado semestral do e-commerce no Brasil foi impulsionado sobretudo pelos aumentos de 22% no ticket médio – que passou para R$ 534 reais -, e de 7% no número de pedidos, atingindo a marca de 100 milhões.

“O e-commerce passa agora por um período de consolidação após o crescimento expressivo do ano passado”, afirmou o líder de e-commerce da Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai. “O consumidor, adaptado à comodidade do comércio eletrônico, compra de forma mais recorrente e busca produtos em diversas categorias”, acrescentou. 

Um exemplo é o fato de o número de novos consumidores ter se estabilizado no primeiro semestre deste ano: foram 6,2 milhões, levemente inferior aos 7,3 milhões no mesmo período do ano passado. “Esse movimento de consolidação é natural. A pandemia fomentou um crescimento muito forte no ano passado. O importante é que o e-commerce está mantendo o patamar elevado graças ao serviço prestado pelas lojas e pela adaptação das pessoas ao ambiente online”, explicou Osanai. 

O curioso, no entanto, é que o novo consumidor do e-commerce no Brasil entra com um apetite mais alto do que as pessoas que já estão acostumadas a comprar online. O ticket médio dos recém-chegados é levemente superior à média total, atingindo R$ 556. 

Mobile no e-commerce

A compras por celulares representaram mais da metade do faturamento total do e-commerce no Brasil e do número de pedidos. No primeiro semestre as vendas no meio atingiram R$ 28,2 bilhões, crescimento de 28,4%, e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%. Já o ticket médio ficou em R$ 502, levemente abaixo do valor geral do e-commerce. 

“O brasileiro está hiperconectado, consome conteúdo ao mesmo tempo em diversas telas, isso é o ambiente propício para o e-commerce. Ele assiste algo na televisão, acessa as redes sociais, vê um produto de interesse e realiza a compra. Tudo muito simples e ágil ao toque das mãos”, afirmou o executivo da Ebit|Nielsen 

Segmentos e caminhos

Os segmentos de Departamento e Esportivo se destacaram durante o primeiro semestre, com expansão de 37% no volume de vendas, e 14% no número de pedidos, e 48% de alta em vendas e 27% de crescimento em pedidos, respectivamente. Aparecem ainda os segmentos de Pet Shop, com alta de 56% no faturamento e 48% nos pedidos, Alimentos (+34% e +8%). Casa e Decoração teve alta de 155% em vendas e de 67% em pedidos.

Outro sinal de que o brasileiro está hiperconectado e com várias telas à disposição é o caminho que ele faz para efetivar as compras. No primeiro semestre deste ano, sites de busca e as redes sociais se consolidaram como o principal meio para as lojas. 

Em Casa & Decoração, de acordo com o estudo da Ebit|Nielsen, 34% dos consumidores chegaram às lojas por sites de busca e 20% por redes sociais. O maior percentual de redes sociais (30%) é registrado no segmento roupas e calçados. E o maior em sites de busca (41%) é visto em aquisições de produtos automotivos. 

Regionalidades

A região Sudeste foi a que mais contribuiu com 51% do faturamento total, conforme os dados do estudo. No entanto, as regiões Sul e Norte foram as que mais cresceram durante o primeiro semestre, com altas de 57% e 52%, respectivamente. 

“Isso mostra uma dinamização do comércio eletrônico e sua consequente expansão para todo o Brasil. Deixou de ser algo concentrado para ser massificado. Isso tudo graças à acessibilidade, facilidade e adaptabilidade do comércio eletrônico no país”, afirmou Osanai. 

 

Fonte: E-commerce Brasil - 11/08/2021

 

O comércio eletrônico deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões em 2019. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O montante representaria um crescimento de 16% sobre 2018.

Segundo a ABComm, o comércio eletrônico deve registar um tíquete médio de R$ 301, com um total de 265 milhões de pedidos efetuados pelos consumidores até o fim deste ano. O número de lojas virtuais deve totalizar 87 mil.As micro e pequenas empresas devem aumentar sua participação no faturamento, atingindo 29%. A participação dos marketplaces no faturamento do setor também deve registrar crescimento em 2019 e a fatia deve passar dos atuais 31% verificados em 2018 para 35%.

A experiência do consumidor nos dispositivos móveis deve continuar sendo alvo de atenção das lojas virtuais neste ano. Segundo a associação, é esperado que 33% das vendas efetuadas pelos consumidores venham a partir de smartphones e tablets. A participação móvel nas compras online, porém, permanecerá no mesmo patamar observado em 2018, segundo dados da entidade.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, uma série de fatores contribuem para a projeção de crescimento expressivo para o ano. Segundo ele, o otimismo observado pelos empresários do setor com os rumos da economia, somado à elevação da confiança do consumidor, são algumas das razões. “Percebemos uma retomada expressiva das vendas online já no último trimestre do ano passado, especialmente durante a Black Friday e nas vendas de Natal”, afirma Salvador. “Livre dos eventos observados em 2018, vemos com bons olhos o desempenho para este ano.”

 

Fonte: DCI - 17/01/2019

Levantamento mostra que a cifra é resultado de mais de 164 milhões de pedidos realizados

Consolidado no hábito de consumo da população, o varejo digital segue em crescimento exponencial no Brasil. De acordo com um levantamento elaborado pela Neotrust, empresa de Inteligência de mercado focada em e-commerce, o varejo digital faturou R$ 74,76 bilhões nos seis primeiros meses de 2021, alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado.

A alta nas cifras é consequência de um maior número de compras realizadas. No primeiro semestre, o e-commerce gerou 164,28 milhões de pedidos, montante 21% maior no comparativo com 2020. Além de comprar mais, os brasileiros também gastaram mais: com o valor de R$ 455,1, o tíquete médio teve aumento de 13,66%. O setor registrou 7 milhões de novos consumidores no período.

Ainda de acordo com o levantamento, as categorias mais vendidas em volume foram: Moda & Acessórios (28,7 milhões), Beleza & Perfumaria (16,3 milhões), Saúde (9,6 milhões), Telefonia (9,5 milhões) e Eletrônicos (9,3 milhões). Já na análise de faturamento, as que mais contribuíram foram: Telefonia (R$ 15,5 bilhões), Eletrodomésticos (R$ 10 bilhões), Informática (R$ 8,4 bilhões), Eletrônicos (R$ 7,4 bilhões) e Moda & Acessórios (R$ 5,8 bilhões).

“O levantamento revela algumas mudanças no comportamento do consumidor. Categorias como Pet Shop, Saúde e Alimentos e Bebidas, que costumam ser compradas em lojas físicas, tiveram um crescimento significativo no período. Com isso, podemos concluir que os brasileiros já adotaram o e-commerce como principal opção na hora de comprar”, afirma Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

Meios de pagamento

Na hora de pagar, o cartão de crédito segue como o meio preferido dos brasileiros para efetuar suas compras: no primeiro semestre, 70% dos pedidos foram pagos com esta opção. Em seguida, os boletos bancários aparecem em 21% dos pedidos e, por fim, o PIX foi utilizado em 4% das compras. Outros meios de pagamento também somaram 4% do total.

 

Fonte: Engarrafador Moderno – 20/07/2021

 

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O e-commerce nacional não para de crescer. No primeiro semestre do ano, o comércio eletrônico apresentou alta de 31% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. A pesquisa foi realizada pela Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, com uma base de nove mil lojistas. Ainda de acordo com o levantamento, entre os segmentos mais comprados destaque para moda, seguido pelos eletrônicos, com 21% e 9%, respectivamente. Em relação ao pagamento, o meio mais usado foi o cartão de crédito - responsável por 57% de todas as operações. O ticket médio foi de R$ 248, alta de 7% em comparação com o mesmo período de 2017. 

Fonte: Portal Giro News - 22/08/2018

dormir cervesia

A equipe do escritório em que você trabalha ficou mais enxuta. A partir daí, além de desempenhar suas funções de sempre, você também tem acumulado trabalho extra. Se antes a primeira hora do dia era reservada para tomar café da manhã e praticar alguns exercícios, agora você mal tem tempo de parar cinco minutos em uma padaria pra comer um pão na chapa e está sedentário. Ao chegar em casa depois de um dia exaustivo, só quer tomar uma ducha e cair na cama, mas a realidade é que segue no smartphone respondendo e-mails de madrugada. Dormir oito horas por dia virou luxo, você nem consegue se lembrar da última vez que fez isso.

O cenário hipotético se encaixa muito bem na vida de muitos brasileiros, especialmente no período de agravamento da crise econômica e aumento do desemprego. Muita gente que segue empregada enfrenta sobrecarga de trabalho e desmotivação com salários aquém do esperado, diante do contexto em questão. Ainda assim, acaba trabalhando em excesso com o intuito de se manter na vaga. A lógica, no entanto, prejudica a saúde do trabalhador e não se reverte em resultados positivos para as empresas.

A ciência comprovou o que o senso comum já havia deduzido: sono de qualidade é fundamental para ter uma boa produtividade. Para quem pensava que isso ficava somente no campo da sabedoria popular, eis a comprovação: estudo chefiado pelo cientista alemão Jan Born, da Universidade de Lübeck, mostrou que pessoas com oito horas de sono têm um potencial muito superior em resolução de problemas. Para comprovar isso, a pesquisa contou com três grupos de pessoas que foram designadas para fazer exercícios de matemática em duas etapas. A primeira envolvia a apresentação do problema, enquanto a segunda etapa era dedicada à sua resolução.

O primeiro grupo tinha permissão de dormir oito horas entre uma etapa e outra do problema. O segundo grupo passou a madrugada em claro entre as duas etapas. O terceiro, como grupo de controle, recebia a primeira etapa de manhã e a segunda no turno da noite, sem intervalo de sono entre as duas etapas.

O resultado foi categórico: 60% das pessoas que dormiram oito horas conseguiram resolver os problemas de matemática. Quanto aos outros dois grupos, pouco mais de 20% dos integrantes se saíram bem na resolução dos problemas. A pesquisa mostrou que o sono tem um papel fundamental na reorganização das ideias, por isso o desempenho tão superior por parte daqueles que dormiram bem.

O resultado é um alerta para as empresas que preferem insistir na cultura de cobrar cada vez mais de seus funcionários, esperando maior produtividade com mais tempo de trabalho. A lógica é inversa. Um empregado descansado tem um papel muito mais forte dentro da equipe do que aquele que vive dobrando noite atrás de noite. O resultado da sobrecarga é limitação do espectro para resolução dos problemas, aumento do estresse, irritabilidade e maior possibilidade de erros.

Volte ao tempo. Lembre-se dos conselhos que recebia quando criança para dormir cedo. Lembre-se de seus pais ou responsáveis fiscalizando o relógio com disciplina para controlarem o seu horário de ir para a cama. Se isso é tão reforçado na infância, por que perderia a importância na fase adulta?

Fonte: G1 - 06/04/2018

Como você sabe, eu trabalho com recolocação e transição de carreira, ou seja, presto consultoria a pessoas que estão buscando um novo trabalho, mudando de área ou iniciando um novo negócio. Esse artigo é fruto de uma entrevista que dei à rede Globo.

Como recebo sempre muitas dúvidas a respeito, também quis escrever sobre o assunto. Atualmente tem muita gente querendo empreender, às vezes, transformando seu hobby ou suas paixões em fonte de renda.         

Um dos fatores que tem impulsionado essa mudança é a situação do mercado. Por causa da crise e da alta taxa de desemprego, a quantidade de mão de obra reserva é bastante grande. Isso faz com que o mercado não consiga absorver todas essas pessoas em empregos formais. Dessa forma, talvez você precise se reinventar e é nesse momento que pode descobrir que não necessita de um emprego formal e sim de um trabalho que possibilite uma remuneração. A partir daí pode se perguntar o que pode fazer para ocupar seu tempo fazendo o que gosta e ser bem remunerado por isto.

Se você chegou a essa conclusão, é preciso que responda algumas perguntas antes de seguir por esse caminho.

Eu tenho a persistência suficiente?

Qualquer empreendedor, especialmente no Brasil, precisa ter muita paciência e persistência. Não se trata simplesmente de achar que você irá abrir um negócio e haverá uma multidão de clientes na sua porta os quais vão lhe proporcionar uma renda três ou quatro vezes maior do que a que tinha antes.

Pelo contrário, possivelmente nos primeiros meses a sua renda será ainda menor do que a que tinha quando estava empregado. Esse retorno vem com tempo e dedicação ao seu negócio. E te digo que você será testado diariamente, pois terá que pensar no todo e muitos problemas surgirão. Um dia é a internet que não funciona, outro dia é o cliente que não lhe pagou, outro dia é a máquina do cartão de crédito que deu pane e assim por diante. E, no início é provável que não tenha equipe para cuidar disto, você mesmo terá que colocar a mão na massa, dar conta de todas as suas atividades, sorrir para o cliente e resolver os problemas operacionais.

Eu tenho a disciplina necessária?

Há pessoas que só produzem satisfatoriamente quando precisam prestar contas a um cliente ou chefe. De outro modo, elas simplesmente se acomodam. Ter seu próprio negócio exige estar em constante movimento, trabalhando, em muitos casos, até mais do que quando se tinha emprego para alcançar o objetivo. É possível que sua cabeça trabalhe 24 horas por dia, e é aí que muitos empreendedores desistem, pois você se vê escravo do seu próprio negócio. Em muitas situações pode ter muitas saudades da época em que era CLT e no fim do dia desligava o seu computador e sua mente era livre pra não pensar mais em trabalho. Ter uma empresa exige muita disciplina. Eu mesma sou a dona da empresa e tenho um plugin que desabilita o feed de notícias do meu facebook, ou seja, só entro nesta rede social fora do trabalho. E o meu negócio começou a render muito mais quando descobri que era necessário sim que eu cumprisse horário, estivesse no escritório no mínimo 8 horas por dia. Atualmente trabalho muito mais que isso e preciso de muita disciplina, pois ninguém me diz o horário que eu tenho que cumprir, ou se posso ou não entrar em rede social no horário do expediente. Sou eu mesma que defino isto. Para tal o meu nível de disciplina tem que ser muito mais alto do que quando eu era funcionária.

Eu sei vender?

Muitos acham que fazer propaganda na internet é suficiente para obter o retorno necessário. O processo de venda acontece o tempo inteiro. Conhecer as estratégias para vender adequadamente o seu produto ou serviço é algo muito importante. A grande sorte é que temos hoje muitos cursos e conteúdo interessante na internet. Saber vender é uma competência que pode sim ser adquirida. E se você já está entrando em campo com o pensamento “eu não sei vender” precisa ressignificar isto agora mesmo, pois as pessoas prósperas e bem-sucedidas sabem sim vender, principalmente realizando autopromoção.

O que se necessita é de disposição para buscar esse saber, assim como disponibilidade para se reinventar, se preciso. Por exemplo, eu, nesse momento, não sou a Tais tímida e introvertida, pois, ao escrever esse artigo ou quando gravo um vídeo, estou focada na minha missão de vida, que é impactar a existência de mais pessoas. E para tal eu preciso SIM vender a minha imagem e ser capaz de promover os meus serviços.

Se você reconhece que precisa aprender mais, o primeiro passo é ajuda. Várias instituições poderão lhe oferecer uma base para iniciar seu negócio através de cursos gratuitos, consultoria e planejamento estratégico.

Ao elaborar um plano de negócios, por exemplo, você terá a oportunidade de se questionar sobre uma série de aspectos, bem como aprender sobre outros. É nesta etapa que você vai pensar sobre aonde quer chegar, quanto estima faturar, quem é seu público-alvo, entre outras questões, além de adquirir o preparo técnico para iniciar o empreendimento.

Isso se chama estratégia. Assim você não usa simplesmente a cara e a coragem, mas tem o seu voo orientado por uma instituição que tem know-how do assunto. A partir de todas essas questões definidas, você poderá traçar metas e aprender o básico sobre uma série de aspectos, inclusive financeiros, que serão necessários para o sucesso do seu negócio.

É difícil transformar o hobby em negócio?

Para algumas pessoas, é bastante difícil transformar o hobby em negócio. Isso acontece porque muitos têm o que podemos chamar de crenças limitantes. Trata-se de pensamentos do tipo “como eu estou ajudando pessoas, não vou cobrar por isso ou cobrarei muito pouco” ou “cobrarei bem menos do que meu produto vale, dando desconto às pessoas” “fazer o que se ama é utopia”.

Saber cobrar é extremamente importante. Compreenda que seu hobby se transformou em um negócio. Para que ele dê certo e você possa manter a qualidade, é muito importante ser bem remunerado por isso. Valorize o seu esforço, os cursos que fez e as horas de trabalho que foram necessárias para que se pudesse chegar a um resultado satisfatório.

Em suma, aprender a precificar o seu trabalho e/ou o seu produto é extremamente importante para o sucesso do seu negócio.

Quero te dizer que é viável ganhar dinheiro com a sua paixão. Mas é preciso persistência, disciplina e saber vender. Todas essas habilidades podem ser aprimoradas ou até aprendidas.

Por isso, dê o primeiro passo e se esforce. Tenha clareza de quais são os seus talentos, do que te dá prazer e de que maneira poderia usar os seus dons a serviço dos outros. Para isso eu te lanço 3 perguntas:

- Se eu entrasse no seu computador agora, qual seria o seu histórico de navegação?

- Para que geralmente as pessoas ao seu redor solicitam a sua ajuda?

- Se vivêssemos em um país socialista onde não houvesse diferenças salariais e você pudesse escolher qualquer profissão, o que você decidiria fazer?

É importante que você se faça estas perguntas e muitas outras, tentando descobrir qual é a sua missão.  Aos poucos o universo vai conspirar a seu favor. Não há sensação melhor do que fazer o que se gosta, do que ter a certeza de que está usando os seus talentos e cumprindo seu propósito no mundo. Quando podemos acordar todos os dias para fazer isso, a vida se torna mais leve e as pessoas são mais felizes.

Tais Targa - Top Voices LinkedIn

Psicóloga, Mestre em Educação e Coach de Empregabilidade – Job Hunter. Mentora de Coaches e especialista em Otimização de LinkedIn. Seu histórico profissional engloba empresas tais como: KPMG, FIEP e Universidade Positivo. Atualmente é responsável pela TTarga Carreira e Recolocação, atuando desde 2010 nos serviços de Recolocação Profissional, Transição de Carreira e Coaching. Empreendedora digital, empresária, aficionada por redes sociais, palestrante, autora, mãe e autodidata.

Fonte: LinkedIn – 12/09/2017

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