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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

O espírito empreendedor é uma competência cada vez mais exigida pelas grandes empresas. Essa é uma das conclusões do artigo “The Competencies Managers Need – Do Companies and Business Schools Speak the Same Language?” (As Competências que os Gerentes Precisam – As Empresas e as Escolas de Negócios Falam o Mesmo Idioma?), assinado pelos professores da Escola Superior de Empreendedorismo Sebrae-SP (ESE), Fabíola Sarubbi Marangoni, Eduardo Pinto Vilas Boas, Fernando Nascimento da Silva e Ana Lúcia Pedrazzi.

O paper foi aprovado na seleção do mais importante congresso de gestão mundial, Academy of Management, superando várias das principais escolas de negócios do Brasil e do mundo. Os professores da ESE irão apresentá-lo em Boston, nos Estados Unidos, entre 9 e 13 de agosto. O estudo, baseado na tese de doutorado de Marangoni defendida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA – USP), compara e analisa as competências desenvolvidas nas escolas de Administração e as compara com aquelas exigidas pelas grandes empresas que mantêm programas de trainee.

O empreendedorismo foi uma das competências mais bem avaliadas pelas empresas. A educação empreendedora está se expandindo no campo da pesquisa acadêmica, refletindo sua crescente importância tanto para as universidades quanto para as pessoas que pretendem administrar seus próprios negócios. “Na ESE, o empreendedorismo é conceito transversal ao longo do curso de Administração, permeando todas as disciplinas e norteando a formação do aluno”, explica Marangoni.

Outros fatores identificados como importantes para as empresas são saber construir relações pessoais, trabalho em equipe, compromisso com os valores da companhia, autoconfiança e atuação profissional ética. Uma das surpresas da pesquisa foi que algumas competências identificadas na literatura como fundamentais ao administrador, como pensamento crítico e criatividade, figuraram entre as menos valorizadas pelas empresas que participaram do estudo.

Mas a estudiosa ressalta que as competências exigidas dos trainees pelas empresas não “são as únicas que merecem atenção nos cursos de administração, porque as exigências mudam em cada etapa da carreira profissional e da área de atuação”. Os pesquisadores coletaram dados entre alunos dos melhores cursos de administração do Brasil e tabularam as informações com as competências identificadas como essenciais nos processos seletivos de organizações que possuem programas de trainee.

 

Fonte: Portal Newtrade - 04/04/2019

Por Julio Moretti, CEO da Mindbe, empresa de tecnologia e design de serviço em atendimento.

Basta estar atento ao atual cenário para perceber como a jornada do consumidor tem evoluído e se transformado a cada temporada de compras – como Black Friday, Dia do Consumidor, etc -. As empresas buscam acompanhar todas as inovações oferecendo novas tecnologias para melhorar a experiência dos consumidores que estão cada vez mais exigentes, conectados e, que buscam empresas que tenham valores alinhados com os seus.

No início do mês de março aconteceu, nos Estados Unidos o SXSW, um dos maiores eventos globais de inovação e tecnologia que incorpora, de maneira geral, assuntos relacionados a todo ecossistema da indústria incluindo varejo, atendimento, saúde e afins. Um dos temas em destaque na programação foi o soft skills, que se trata do lado humano, de abordagens empáticas e que carregam em seu discurso temas como a diversidade, sentidos pelo consumidor.

Para as empresas, essa jornada na relação com as pessoas ganhou mais relevância, exigindo táticas que vão além da tradicional estratégia de convencimento ou engajamento de uma marca. Segundo o estudo “Connected Life” da Kantar TNS, que analisa o comportamento do consumidor digital, este “mundo conectado” está criando uma divisão na confiança que o brasileiro tem nas marcas. O levantamento ainda revela que 52% dos brasileiros sentem a influência da conectividade em seu estilo de vida e desconfiam do conteúdo que veem nas mídias sociais. Situação que exige um maior empenho e comprometimento das empresas para aperfeiçoar e fidelizar o relacionamento com os seus usuários.

Nos próximos meses, a expectativa é que as empresas adotem novos mecanismos com a intenção de inovar no seu relacionamento com os consumidores. Enxergo quatro tendências que podem oferecer uma jornada impecável e de alto nível ao seu plano estratégico de atendimento ao cliente:

  1. As empresas devem ficar mais atentas ao comportamento do consumidor de forma mais pragmática. Precisam ter um olhar mais crítico em relação ao seu usuário, que está cada vez mais seletivo e com pretensão de pagar menos. A tecnologia tem viabilizado a redução de custo e as empresas precisam se adequar ao recurso, caso contrário vão gerar dicotomia.
  2. É preciso observar o perfil do seu público e oferecer soluções de acordo com as suas necessidades e desejos. Cada vez mais, as empresas deixam de “vender” produtos e serviços para proporcionar experiências. O resultado só é alcançado por quem conhece o seu público e oferta algo relevante e que faça a diferença em sua vida. As pessoas precisam confiar nos benefícios das mudanças e isso acontece quando a marca transmite credibilidade – o Uber pode ser um bom exemplo.
  3. Outra grande estratégia, mas ainda pouco utilizada pelas empresas, é o design de serviços, – disciplina capaz de modificar ou reinventar a forma de um serviço ou até mesmo transformar as interações humanas. A estratégia analisa a sua necessidade para então oferecer uma solução que impulsione seus resultados, aprimorando a eficiência operacional no seu atendimento.
  4. Posicionar o ser humano no centro da estratégia é a chave para proporcionar ações que gerem experiência de alto nível. As empresas já perceberam que devem repensar seus formatos na relação com seus consumidores para assegurar a fidelização de seus clientes e a inovação de seus negócios.

A empresa que deseja consolidar os níveis de resultados satisfatórios acima de suas metas e conquistar ainda mais os seus clientes com agilidade, necessita passar por esse processo de inovação. Mesmo com tantas oportunidades de inovação e mesmo mapeamento todas as transformações que acompanham a vida das pessoas é muito importante que marcas e negócios, de fato, façam a diferença em suas vidas, afinal de contas, conquistar o coração das pessoas é o segredo para fazer a diferença.

 

Fonte: Portal Newtrade - 04/04/2019

Veja o objetivo do endomarketing para empresas, gestores, colaboradores e clientes. E mais, entenda sua importância.

Por Redação MN

Portanto, o objetivo do endomarketing para estes profissionais será melhorar o desempenho de suas equipes, ampliar a capacidade de execução de tarefas, aumentar seu poder de liderança, conseguir mais ideais e motivar seus subordinados, entre outros.

Em linhas gerais, podemos dizer que o objetivo do Endomarketing é: “Promover o comprometimento e a produtividade, alinhando com os colaboradores da empresa as estratégias de negócios da organização com o objetivo de construir valor.” (Saul Bekin)

Tem uma função estratégica importante, que visa alinhar expectativas e buscar maneiras de como estimular os funcionários a seguirem os valores, se adaptarem à empresa e atingirem as metas planejadas. Mas, para transformar algo planejado em ações efetivas, é preciso que todas as áreas da empresa, equipes e colaboradores, conheçam adequadamente algumas definições importantes:

Os valores da empresa: aquelas crenças e atitudes que devem pautar o comportamento de todos.

Sua missão \ propósito: a razão de ser da empresa, o benefício que ela deseja entregar à sociedade.

Visão: aonde a empresa quer estar em longo prazo, geralmente em 20 anos, aproximadamente.

É função do endomarketing fazer com que o plano estratégico e as  ações sejam compreendidos por todos aqueles que devem executá-los , promovendo o engajamento de todos.

Depois de tudo que abordamos, fica claro que os colaboradores serão valorizados pelo endomarketing, reconhecidos como peças importantes que devem estar a par dos objetivos estratégicos da empresa para poderem executar suas tarefas com mais precisão e produtividade.

Assim, podemos relacionar os seguintes objetivos do endomarketing para os colaboradores:

Conhecer as diretrizes estratégicas da empresa
Trocar informações entre si
Conseguir as informações que precisam de outras áreas da empresa
Serem ouvidos e poder expressar suas opiniões e ideias
Receber feedback
Ter acesso a dados e sistemas de informações ágeis e atualizados
Promover a integração entre os colaboradores
Melhorar o clima organizacional
Incentivar o trabalho em equipe
Aumentar a colaboração entre áreas

E o objetivo do endomarketing para clientes finais 
Se a empresa consegue disseminar sua missão, seu propósito, valores e a importância de seus planos estratégicos, táticos e operacionais, aumentando o engajamento, a colaboração e o atingimento de resultados, obviamente os clientes serão beneficiados com melhores produtos e serviços entregues pela empresa, atendendo seus desejos e necessidades.

Nesse contexto, os objetivos do endomarketing para os clientes são:

Alcançar maior satisfação ao comprar produtos e serviços
Perceber um maior valor nas soluções ofertadas pelas empresas
Ser reconhecido como o beneficiário final da cadeia produtiva
Ser ouvido de forma ética e profissional
Ter à sua disposição canais ágeis e transparentes de comunicação e de atendimento pela empresa
Ter um atendimento adequado por parte dos funcionários 
Ter seus direitos de consumidor respeitados e valorizados

Como podemos ver, o endomarketing deve dar voz à empresa, aos líderes, aos colaboradores e aos clientes, trazendo benefícios para diversos integrantes, dentro e fora das empresas. E como já dizia o ditado que colhemos o que plantamos, e no endomarketing não é diferente. Após adotar práticas e ações que promovam a melhoria do ambiente de trabalho, os frutos serão perceptíveis no cotidiano. Boa colheita!

Fonte: Marketing Profissional - 03/04/2019

O endomarketing é uma estratégia de marketing interno, ou seja, que visa agregar valor à imagem da empresa para os próprios funcionários. Quem ocupa um cargo de liderança e sabe usar o endomarketing adequadamente conseguirá melhores resultados com sua equipe, mais engajamento e colaboração.

Uma característica importante de se transmitir no trabalho e em entrevistas de emprego é a de competência. Ela faz com que outras pessoas confiem em você para realizar determinadas tarefas, valorizem seu trabalho e também a sua presença em determinados assuntos.

Entretanto, como conta o Business Insider, mesmo sendo competente e produtivo pode ser difícil fazer desta característica algo visível aos outros, algo que eles possam reconhecer em você. E isso, segundo o site, é comum.

Felizmente, existem alguns truques e estratégias que fazem com que você transmita maior confiança, competência e até profissionalismo, todos comprovados pela ciência. Confira a seguir quais são eles:

Fale mais rápido

Um estudo de 1975 que manipulou a voz dos participantes para ficar mais acelerada ou mais devagar convidou 28 universitários da universidade de Brigham para avaliar quais das vozes eles acreditavam ser de pessoas mais competentes.

O resultado foi que as vozes mais rápidas passaram a impressão de ser de pessoas mais competentes, enquanto as vozes mais lentas foram avaliadas como “menos competentes”.

Peça conselhos

Contrário do que a maioria acha, um estudo de 2015 de Harvard aponta que pedir conselhos pode fazer com que você pareça mais competente. No experimento, 170 universitários foram colocados para trabalhar em atividades no computador e seriam conectados a parceiros capazes de completar a mesma tarefa.

Ao final das tarefas, os parceiros, que eram somente uma simulação de computador, poderia dizer “Espero que tenha ido bem” ou “Espero que tenha ido bem. Você tem algum conselho?”. Os “parceiros” que usaram a segunda expressão foram considerados mais competentes pelos universitários.

Segundo os especialistas do estudo, ao pedir um conselho você valida a experiência e inteligência da outra pessoa, o que faz com que elas simpatizem com você.

Se você for um líder, não peça conselhos

Ao mesmo tempo em que pedir conselhos pode transparecer competência, no caso de homens que ocupam alguma posição de liderança isso pode ter o efeito contrário, também segundo um estudo de 2015 publicado na The Lidership Quarterly. O estudo, que entrevistou 65 estudantes de negócios, concluiu que os líderes que pedem ajuda são avaliados como “muito menos competentes” do que os que não o fazem.

Aja com frieza

A primeira impressão que passamos para as pessoas pode ser de dois tipos diferentes, segundo um estudo conduzido por psicólogos belgas e norte-americanos: cordialidade e competência. A conclusão foi de que não é impossível passar a impressão de cordialidade e competência, mas que, quanto menos cordial for a pessoa, mais competente ela aparenta ser.

Não use emojis em e-mails de trabalho

Uma pesquisa feita com mais de 500 pessoas de 29 países apontou que os funcionários de empresas que usam emojis em e-mails corporativos são percebidas como “menos competentes” do que as que enviam o mesmo e-mail, mas sem o emoji. Isso porque, segundo os pesquisadores, os participantes enxergam os emoticons como algo inapropriado em contextos formais.

Conte piadas, mas tenha certeza de que ela é apropriada

Ao contar uma piada apropriada para o ambiente de trabalho, as chances de você passar a ser visto como alguém competente e confiante aumentam. Entretanto, caso ela seja inapropriada – que trate de temas delicados, por exemplo – pode causa a impressão contrária.

 

Fonte: Infomoney - 03/04/2019

Coração acelerado, falta de foco e dificuldades para dormir. O corpo sente quanto está sob estresse e emite (vários) sinais. Com a sobrecarga de trabalho e excesso de cobrança, contudo, a maioria dos profissionais menospreza esses alertas e abre mão do equilibro interior e da própria saúde. Veja abaixo quatro alertas de exaustão do organismo e formas eficazes de gerenciá-los, de acordo com reportagem da Fast Company.

Sono irregular

Quando nossas glândulas supra-renais estão em modo de superestimulação, graças ao estresse crônico e prolongado, os níveis de cortisol ficam desequilibrados, explica Sophia Kogan, cofundadora e médica-chefe da Nutrafol.

“Frequentemente, o padrão do sono é revertido com o estresse crônico, em que os níveis de cortisol são mais baixos de manhã e depois se elevam à noite. Isso pode nos deixar cansados de manhã, conectados durante o dia e cansados à noite, quando você quer dormir, mas não consegue ”, explica ela.

Para ajudar a retomar o ritmo interno, a médica sugere praticar a higiene do sono, indo para a cama na mesma hora todas as noites e acordando de manhã também como um relógio. Ela recomenda ioga ou meditação para reequilibrar os níveis de estresse e cortisol.

Estômago nervoso

Aquela sensação de queimação no estômago acontece porque, quando o estresse é emocional, as bactérias ruins criam um microbioma prejudical nos órgãos. Sophia afirma que o estresse pode ameaçar a permeabilidade do intestino — causando inflamação. Entre as consequências deste problema estão dificuldade de digestão, inflamação de poros e acne.

Evitar açúcar e cafeína contribui para o equilíbrio do corpo, aconselha Sophia. “O consumo de alimentos integrais e ricos em nutrientes irá inevitavelmente melhorar o microbioma. Bons probióticos e enzimas digestivas podem garantir que o intestino permaneça saudável e que os nutrientes sejam digeridos adequadamente para absorção”, acrescenta ela.

Coração em estado de pânico

Quando a previsibilidade diminui, o estresse aumenta. Essa tensão faz com que tudo, os músculos, cérebro, coração, fígado, vasos sanguíneo e sistema digestivo, esteja em alerta máximo. “Os hormônios de luta ou fuga são liberados para aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca, a tensão muscular e a respiração, todos destinados a emergências de curto prazo”, diz a cofundadora da Nutrafol.

Para se acalmar, a especialista sugere duas ou quatro pausas de 20 minutos por dia para fazer algo prazeroso. “Tudo funciona: você pode ler, meditar, cantar, orar, fazer ioga, ser atento, jogar cartas, conversar com amigos, assistir a uma comédia, rir ou receber uma massagem nas costas”, detalha.

Mente cansada

Já se preparou para uma apresentação no cliente e, chegada a hora, não conseguiu reuniu as palavras? A neuropsicóloga Amy Serin diz que, quando nos sentimos extremamente estressados, não podemos acessar memórias ou informações. Nossas mentes terão dificuldade em se concentrar, não importa o quanto se tenha estudado. Isso ocorre porque o corpo entra em estado de ansiedade e coloca em risco todas as funções que não são necessárias para a sobrevivência imediata.

Para evitar esse bloqueio, Amy sugere o uso de aplicativos de meditação que ensinam técnicas de respiração profunda. Dar um passeio fora do escritório para respirar também ajuda a aliviar a angústia.

 

Fonte: Exame.com - 02/04/2019

Em seu perfil no LinkedIn, Travis Bradberry, co-autor do livro Inteligência Emocional 2.0 (Editora HSM) e co-fundador da consultoria TalentSmart, tem mais de 2,5 milhões de seguidores.

Além de escrever artigos sobre o tema e também dar consultoria para empresas como Intel, Coca-Cola, Microsoft, ele costuma compartilhar frases inspiradoras no seu perfil. As mensagens não são só sobre a inteligência emocional e partem de diversas fontes: filósofos, escritores, inventores, artistas.

Separamos algumas:

  • “É uma coisa boa ter habilidade, mas a capacidade de descobrir habilidade nos outros é o verdadeiro teste.” Elbert Hubbard, filósofo
  • “Nada vai dar certo a não ser que você faça” – Maya Angelou, escritora e poetisa
  • “Muitos fracassos na vida acontecem com as pessoas não se deram conta de quão próximas estavam do sucesso, antes de desistirem” – Thomas Edison, inventor, empresário
  • “Quando fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi: feliz. Eles me disseram que eu não havia entendido a tarefa e disse a eles que não tinham entendido a vida”  – John Lennon, músico
  • “Entre estímulo e resposta há um espaço. Nesse espaço está nosso poder de escolher nossa resposta. E é nela que reside o crescimento e nossa liberdade”Viktor Frankl, sobrevivente do campo de concentração Auschwitz
  • “Primeiro criamos hábitos, e então nossos hábitos nos fazem que somos” – John Dryden, poeta e crítico literário

 

Fonte: Exame.com - 01/04/2019

Há oportunidades de emprego perdidas para mulheres que estão procurando emprego e para empresas que poderiam contar com seu talento.

Homens e mulheres enfrentam o mercado de trabalho de maneiras diferentes e os recrutadores (ou encarregados pela seleção de pessoal de uma empresa) nem sempre estão cientes de seus preconceitos.

Um estudo recente da empresa LinkedIn, batizado de "Informe de Percepção de Gênero", revelou que os homens são mais propensos a serem vistos – e contratados – por empresas que estão à procura de trabalhadores, depois de analisar os dados milhões de interações entre usuários que estão registrados no seu site.

Estas são 3 chaves para entender por que as mulheres têm uma desvantagem na saga para conseguir um emprego:

  1. Recrutadores abrem mais perfis de homens

Os dados coletados pelo LinkedIn mostram que os recrutadores (ou gerentes de seleção pessoal de uma empresa) abrem mais perfis de candidatos do sexo masculino do que de mulheres.

De fato, quando o currículo ou o perfil de uma candidata aparece em uma pesquisa, a probabilidade de que os responsáveis ​​pela seleção o abram é 13% menor do que no caso dos candidatos do sexo masculino.

E não é uma política deliberada de uma determinada empresa. Muitas vezes, o recrutador (ou o recrutadora) deixa de clicar no candidato de maneira inconsciente. No entanto, quando os recrutadores abrem os perfis dos candidatos, eles encontram mulheres igualmente qualificadas aos homens e se interessam pelos dois gêneros na mesma proporção.

Portanto, alguns especialistas sugerem que, além de seguir o canal regular de recrutamento, não é exagero enviar um e-mail com o currículo para o responsável pela seleção ou para o departamento de Recursos Humanos da empresa responsável pelo processo de contratação.

  1. As mulheres se candidatam menos

Por outro lado, a menor visibilidade na hora de procurar um emprego também se relaciona com o comportamento das próprias mulheres.

Por exemplo, a análise do LinkedIn descobriu que 16% das mulheres são mais propensas a não se candidatar a um emprego depois de lê-lo. O motivo? Para se candidatar a um emprego, as mulheres sentem que devem cumprir 100% dos requisitos.

Por outro lado, os homens candidatam-se ao trabalho se considerarem que cumprem 60% dos requisitos. E o resultado é que as mulheres concorrem a menos empregos do que os homens.

Especialistas do trabalho têm apontado que esses comportamentos podem estar relacionados a fatores como o fato de as mulheres serem mais exigentes de si mesmas ou terem menos confiança em suas chances de serem selecionadas.

De qualquer forma, quando se atrevem a candidatar-se, é 16% mais provável que as contratem, uma vez que geralmente possuem as características necessárias para desempenhar a função.

  1. Mulheres pedem menos referências de trabalho

As empresas, diz a análise, valorizam significativamente as referências de outras pessoas sobre o candidato.

Tanto é que os recrutadores apontam que as referências são um dos fatores mais importantes em uma seleção de trabalho de qualidade.

No entanto, as mulheres pedem menos referências quando se candidatam a um emprego – 26% menos que os homens – mesmo quando têm alguma ligação dentro da empresa à qual estão se candidatando.

O que as mulheres podem fazer para melhorar sua posição?
Ousar

O que os empregadores podem fazer?
O relatório propõe 5 maneiras para os empregadores melhorarem o equilíbrio de gênero nos processos de recrutamento.

1) Avaliar a distribuição de seus funcionários de acordo com o gênero e definir metas com prazos para melhorar a igualdade de oportunidades

2) Fortalecer a imagem da marca para alcançar diferentes públicos

3) Publicar anúncios de emprego que sejam mais inclusivos

4) Desenvolver uma estratégia para coletar dados de candidatos que usam software ou outras ferramentas tecnológicas para tornar a seleção mais igualitária. Em algumas grandes empresas, existem mecanismos que começaram a ser aplicados para remover nomes e fotos na primeira parte da avaliação do perfil.

5) Medir a quem chega e qual é a resposta dos candidatos, aplicando uma perspectiva de gênero.

 

Fonte: Época Negócios - 02/04/2019