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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

RIO - Depois que a pandemia acelerou o processo digital em vários setores, os brasileiros estão mais abertos para a tecnologia, inclusive na forma de pagamento. Uma pesquisa realizada pela WorldPay com cinco países mostra que as pessoas acham mais fácil e conveniente pagamentos sem contato e que no Brasil 82% dos entrevistados estão interessados em novas tecnologias para suas compras no futuro.

Entre as formas preferidas de pagamento dos brasileiros, em primeiro lugar está ter um aplicativo ou assistente virtual conectado ao carro, de onde possa fazer compras ou contratar serviços.

Em segundo, vem a identificação por biometria e a entrega por drones. Alguns testes com drones já ocorrem, como a Ambev para entregar cerveja no Brasil e a Domino´s para deixar pizza na casa dos clientes nos Estados Unidos.

E, na sequência, o pagamento conhecido como “checkout free”, que já existe em alguns supermercados, em que o cliente mesmo é quem passa os produtos no leitor de caixa e faz o pagamento sozinho.

Outra modalidade apontada no levantamento é ´”just walk out”, na qual o cliente faz uma conta no aplicativo da loja e, ao entrar em uma unidade física, pode simplesmente pegar os produtos da prateleira, pôr em seu carrinho e ir embora, pois sensores identificam ele, os itens e fazem a compra automaticamente.

Esta forma de pagamento ainda é incipiente. A Amazon inaugurou em junho seu primeiro supermercado de grande porte em Washington, nos Estados Unidos. No Brasil, existe em pequeno porte, em alguns condomínios no Rio e em São Paulo.

Por último, a opção escolhida pelos brasileiros são as operações por comando de voz, criptomoedas e as tecnologias integradas à realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR).

O estudo também mostra que oferecer vários métodos de pagamento é importante para 67% dos consumidores nos países pesquisados. No Brasil, entretanto, é muito mais relevante: 84% considera essencial ter mais de uma opção para comprar.

O levantamento foi feito entre julho e agosto deste ano, com quatro mil pessoas, também nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Singapura. Em geral, 60% das pessoas, independentemente de geração, estão propensas para pagamentos com opções mais tecnológicas.

O receio da falta de segurança de transações digitais era mais perceptível no Brasil do que nos outros países antes da pandemia, segundo a pesquisa da Worldplay.

Um exemplo desta mudança foi publicado por O GLOBO, neste domingo. Apesar da resistência inicial de algumas pessoas e setores, a ferramenta digital criada pelo Banco Central para transferências bancárias caiu no gosto popular. Em um ano, o PIX atingiu 45,6 milhões de pessoas, segundo o BC.

Ainda de acordo com a pesquisa, mais de 50% das pessoas disseram que os gastos com alimentos aumentaram nos últimos 12 meses e que gastaram menos com viagens e refeições fora de casa.

Além das compras nos supermercados, somente os serviços digitais, streaming e de assinatura que aumentaram os gastos gerais no último ano, o que, de acordo com o estudo, pode ser justificado pelo isolamento social.

 

Fonte: Yahoo Notícias – 14/11/2021

O Google lança nesta semana o Guia do Varejo para pequenas e médias empresas, com o objetivo de ajudá-las a se prepararem para a temporada de compras do final do ano, que inclui a Black Friday, que acontecerá em 26 de novembro, e o Natal. A publicação traz informações relevantes sobre as mudanças no comportamento dos consumidores brasileiros durante o período de pandemia, assim como orientações sobre como utilizar as plataformas do Google para se conectar com potenciais clientes.

Ter informações sobre as mudanças no comportamento dos consumidores é essencial para empresas de qualquer tamanho, mas fundamentais para pequenas e médias empresas. Só no ano passado, as buscas relacionadas a produtos de Varejo aumentaram três vezes em relação a 2019 e, com tantas mudanças relacionadas ao convívio social durante a pandemia, a jornada de compra dos consumidores se tornou mais complexa.

“Todos nós passamos por grandes transformações durante a pandemia e isso também mudou a nossa relação com o consumo”, afirma Rodrigo Rodrigues, diretor de negócios para pequenas e médias empresas do Google Brasil. “Neste ano, com o avanço da vacinação e retomada econômica, teremos uma Black Friday do recomeço, em que muitas compras ganharão um valor simbólico para os brasileiros.”

Por conta disso, apesar do momento econômico desafiador, uma pesquisa encomendada pelo Google à Ipsos com 500 pessoas mostra que 6 em cada 10 pessoas têm intenção de comprar na próxima Black Friday. Para aproveitar essa demanda, porém, é preciso preparar uma estratégia eficiente. Confira abaixo algumas das dicas reunidas no Guia do Varejo para atrair mais consumidores:

Alcance seus clientes enquanto navegam

Todos os dias, milhões de pessoas utilizam o Google para encontrar, descobrir e comprar aquilo que precisam. De acordo com um estudo realizado pela Kantar a pedido do Google no ano passado, os sites de buscas são o canal mais utilizado por 55% dos consumidores brasileiros para pesquisar produtos. Além disso, buscas em celulares por produtos combinadas ao termo “com melhor custo/benefício”, por exemplo, têm crescido 60% ano após ano em todo o mundo. Por isso, gerenciar a presença digital das empresas e garantir que elas apareçam em destaque quando o consumidor está buscando é fundamental para alcançar bons resultados.

Engaje os consumidores durante a busca

Para ampliar as vendas, é preciso também alcançar potenciais consumidores que estão em busca de produtos como os que você oferece, mas que não necessariamente conheçam a sua marca. No Guia do Varejo, ensinamos a melhor maneira de se conectar com os clientes em momentos em que eles estão avaliando diferentes opções. Os brasileiros estão mais abertos a considerar novas marcas após a pandemia: uma pesquisa encomendada pelo Google à Ipsos com 1 mil consumidores em julho de 2020 revelou que 85% dos consumidores brasileiros conheceram uma nova marca ao navegar on-line durante a pandemia da COVID-19. Isso abre uma oportunidade importante para as pequenas e médias empresas na disputa pelo bolso do consumidor nesta Black Friday.

Conquiste os consumidores que estão em busca de produtos

As pessoas buscam conveniência na hora de comprar on-line. Por isso, é importante manter o Perfil da Empresa na Busca e Google Maps atualizado para garantir que os clientes vejam o horário de funcionamento e outros detalhes sobre os estabelecimentos. Além disso, é possível ajudar os clientes a terem mais visibilidade dos produtos que a empresa oferece, listando o estoque de produtos disponíveis na loja no Google Shopping gratuitamente. Além disso, garantir que o site carregue de forma rápida, simples e otimizada pode aumentar as vendas.

Se prepare para a temporada de compras

O consumidor brasileiro está começando a se preparar para a temporada de compras cada vez mais cedo. De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Google à consultoria Ipsos, com 500 entrevistados no Brasil, 38% das pessoas afirmam que já começaram a buscar produtos para a Black Friday em setembro. Além disso, outros 28% afirmaram que começaram as pesquisas um mês antes da data. Apenas 2% dos entrevistados afirmaram que fazem buscas por ofertas na data, o que indica que a “conversa” entre a empresa e potenciais consumidores deve começar com antecedência.

Mais recursos para PMEs

O Guia do Varejo é mais uma iniciativa do Google para apoiar as empresas neste período de retomada econômica. Além do material, na Google Academy , empreendedores e profissionais de marketing podem ter acesso a sessões diversas de preparação para a temporada de compras do final do ano. Ao longo de novembro, serão disponibilizados vários treinamentos gratuitos focados em Black Friday, entre eles Como gerar mais impacto na Black Friday com campanhas de Display , Como aumentar as visitas à sua loja física nesta Black Friday e Como atrair mais clientes com as campanhas de Google Shopping .

Outra novidade recente é o “Veja o que há na loja” , disponível na Busca do Google, que filtra para as pessoas os resultados de lojas, físicas ou on-line, que possuem o item buscado em estoque. Ao abrir o Perfil da Empresa, o consumidor poderá ver a disponibilidade do produto que pesquisou, o que pode ajudar os usuários, por exemplo, a evitar viagens perdidas a uma loja física.

Para exibir os produtos em estoque, as empresas precisam gerenciar seu Perfil da Empresa na Busca e Google Maps por meio do aplicativo Google Meu Negócio e listar seus produtos no Google Shopping gratuitamente .

 

Fonte: New Trade – 09/11/2021

Corretora prevê que a taxa de desocupação deve encerrar o ano em 12,6%

A taxa de desemprego brasileira recuou de 13,7%, no trimestre móvel até julho, para 13,2%, no trimestre móvel até agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi melhor que o esperado pela XP e pelo consenso de mercado, de 13,4%. Descontados os efeitos sazonais (estimativas próprias), a taxa de desocupação declinou de 13,5% para 13,1% entre julho e agosto.

De acordo com o relatório assinado por Rodolfo Margato, economista da XP, pelas expectativas da corretora, tanto a população ocupada total quanto a força de trabalho avançaram em agosto.

"No primeiro caso, calculamos elevação mensal de 1,4% (totalizando 90,1 milhões de pessoas), o quinto resultado positivo consecutivo. Enquanto isso, a PEA (População Economicamente Ativa) exibiu alta de 0,6% no mesmo período, chegando a 103,8 milhões. A reabertura da economia tem propiciado uma recuperação gradual e consistente do nível de emprego desde meados do 2º trimestre", diz Margato.

O economista explica que, em agosto, a população ocupada e a força de trabalho estavam 4,3% e 2,3% abaixo dos respectivos níveis registrados antes da eclosão da pandemia.

"Caso a PEA estivesse no mesmo patamar de fevereiro de 2020, estimamos que a taxa de desemprego seria de 15,2% na leitura referente ao oitavo mês de 2021", afirma.  

Rendimento real efetivo médio contrai 1,5%

Na passagem de julho e agosto, o rendimento real efetivo médio contraiu 1,5% e chegou a cerca de R$ 2.510/mês. Esse foi o terceiro resultado negativo seguido com base em cálculos mensais dessazonalizados da XP.

"Inflação persistentemente alta, ampla ociosidade no mercado de trabalho e mudanças na composição da população ocupada (participação crescente das categorias de emprego informal que, em média, possuem rendimentos mais baixos) explicam a manutenção do rendimento médio da economia brasileira em níveis deprimidos", diz.

O indicador está cerca de 4% aquém dos patamares vistos antes da pandemia de Covid-19.

Com isso, a massa de rendimento real efetiva - que combina rendimento médio com população ocupada - ficou praticamente estável em agosto (queda de 0,2% ante julho, interrompendo uma sequência de cinco leituras positivas na margem).

A variável está 6,2% abaixo dos níveis observados no início de 2020.  

Informalidade

As categorias de emprego informal acompanhados pela PNAD Contínua permanecem em rota de recuperação, na esteira da redução das restrições de mobilidade e retomada do setor de serviços.

Segundo as estimativas da XP, a população ocupada sem carteira assinada teve expansão de 2% entre julho e agosto, a quinta alta consecutiva.

Com isso, o nível de emprego informal totalizou 39,3 milhões de pessoas, cerca de 1,2 milhão abaixo do contingente registrado antes da pandemia.

Emprego formal

Por sua vez, a população empregada formal cresceu 0,7% no mesmo período, somando 50,8 milhões (havia cerca de 53,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada antes do surto da Covid-19).   

Projeções

A XP estima que a taxa de desemprego encerrará 2021 a 12,6%, de 14,7% em 2020, com base na série dessazonalizada.

Para o final de 2022, por sua vez, a XP vê a taxa de desocupação em 12,2%.

"Para as médias anuais, prevemos 13,7% e 12,4%. A nosso ver, a desaceleração (acentuada) da atividade econômica esperada para o decorrer de 2022 impedirá um recuo mais expressivo da taxa de desemprego brasileira", afirma Margato.

A XP também divulgou suas novas projeções para o PIB. Para 2021, há a estimativa de crescimento em 5,0%; já para 2022, a expansão deve ser de 0,8%.

Com informações de Agência Fato Relevante.

 

Fonte: Space Money - 27/10/2021

Por Jane Greco, diretora na MPE Soluções

Não conseguir vender para quem quer comprar. Esse, sem dúvida, é um dos fatores que pode tirar o sono de um líder do setor de varejo, principalmente em períodos estratégicos do ano. Por isso, às vésperas da Black Friday, eu recomendo: revise e reforce a sua infraestrutura de TI. Afinal, levando em consideração o prolongamento da pandemia e a mudança do perfil do consumidor, é no ambiente digital que muitas negociações vão acontecer. Além disso, é pela internet que muitos consumidores também consultam preços e pesquisam mais informações dos produtos e serviços que desejam adquirir.

Uma infraestrutura de TI inadequada pode colocar o seu negócio em risco por diversos motivos. Ela pode, por exemplo, ser a responsável pelo abandono de uma compra quando o cliente, estando no site ou na plataforma de compra do varejista, se depare com problemas de instabilidade ou de carregamento. Costumam ser motivo de estresse também as jornadas de compras com muitas etapas/excessivamente burocratizadas.

Cinco pontos de atenção para o líder do varejo:

  1. Escalabilidade da infraestrutura

Verifique com antecedência se a sua infraestrutura está preparada para suportar esses altos picos de acesso ao site, ao banco de dados ou às plataformas de venda, de forma que não gere lentidão ou erro no carregamento das páginas e, consequentemente, queda de produtividade dos usuários, estresse dos clientes ou abandono de compras. Ainda há tempo para ajustar isso e aproveitar os últimos grandes momentos de vendas de 2021.

  1. Filas de espera

Para evitar a queda do site por excesso de acessos, muitas marcas optam pelo sistema de fila de espera virtual. Na prática, um programa limita o número de visitantes simultâneos a um ambiente, coloca os usuários excedentes para aguardar a sua vez de entrar e vai liberando-os, pouco a pouco, conforme novas vagas vão surgindo. Pode não ser a melhor opção, mas é uma forma de minimizar perdas.

  1. Gestão de tráfego

Principalmente em períodos estratégicos para o varejo, é útil manter, minuto a minuto, a gestão do tráfego no site, no banco de dados e nas plataformas de vendas. O objetivo é corrigir alguma ação inadequada, indevida ou suspeita e, ainda, ter maior rapidez de reação diante de um incidente. Esse tipo de gestão pode ser terceirizada com empresas especializadas de modo a manter o foco de sua equipe de TI no core business da empresa.

  1. Plano de tratamento de incidentes

Para garantir a continuidade do negócio no ambiente digital, é fundamental que a marca tenha um plano de tratamento de incidentes. A ideia é que, esse documento contenha as principais ameaças ao ambiente e as ações preventivas e corretivas para cada uma delas. Nessa etapa, considere políticas de privacidade, além de exigências de normas importantes, como as impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

  1. Estabilidade do provedor

Reveja e, se necessário, adeque o seu acordo com o provedor, prevendo picos de acesso aos seus ambientes digitais. É importante que, neste acordo, estejam previstos itens como estabilidade e capacidade de suportar picos de acesso e como o ambiente será reestabelecido em caso de queda da página.

No ano passado, durante cinco dias de Black Friday, apenas as vendas on-line somaram R$ 5,1 bilhões, o que representou uma alta de 31%, na comparação com 2019, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Com a população ainda mais digital, a expectativa é de que as comercializações em 2021 apresentem novo crescimento.

Nesse cenário, a minha aposta é que sairá na frente o varejo que, além de ofertas realmente atrativas, ofereça a melhor experiência, mais fluida, customizada e segura para o cliente. Lembre-se de que, no ambiente da internet, o seu concorrente não é mais o varejo da esquina. Ele pode estar em qualquer lugar do Brasil ou do mundo.

 

Fonte: O Tempo – 21/10/2021

*Amilcar Pavan, Sócio-proprietário dos Flex Atacarejo e ASP Hortimercado

O Brasil atravessa uma grande crise em todo seu território nacional, mas apesar desse momento complicado uma atividade vem se destacando no país: os atacarejos. Se você não sabe como funciona esse modelo de loja, eu explico para você: ele é um tipo de varejo onde o cliente tem condições de comprar produtos com preços mais baratos, geralmente isso ocorre quando o cliente compra a partir de uma certa quantidade de mercadorias. Para se ter ideia, em uma pesquisa realizada pela consultoria Gouvêa Ecosystem, as vendas em modelo de atacarejos cresceram 22% no último ano no Brasil

Com estruturas mais simples que os supermercados tradicionais, os atacarejos possuem os estoques dentro de sua própria estrutura, ou seja, quando os produtos acabam, basta descer um novo lote e colocar em suas prateleiras, reduzindo consideravelmente o custo logístico e de espaço. Permitindo que os preços fiquem mais baratos que em outros modos de vendas. 

Diferente de quando os modelos de atacados iniciaram sua operação no Brasil, esse tipo de negócio nasceu para atender tanto pessoas físicas como jurídicas, indo de lanchonetes, pequenos comerciantes e restaurantes até os consumidores finais que estão em busca de economia na hora de realizarem suas compras. 

Porém, é preciso pensar em diferenciais para esse modelo, já que a proposta tem que ir além da relação de custo-benefício na hora de fazer as compras, ou seja, não basta ser apenas barato. Para que isso aconteça, é necessário acompanhar as mudanças de comportamento do seu consumidor. Por exemplo: nos últimos tempos, principalmente por conta da pandemia, as compras online se tornaram tendência em todo país; devido a esse novo comportamento é preciso investir em meios para que os clientes possam realizar suas compras online. 

Os consumidores estão cada vez mais conectados, e por conta disso a presença deles é vista em diversos canais de comunicação. Por conta disso, é necessário traçar uma estratégia que conecte tudo dentro de uma mesma plataforma, isso já é tendência em muitos setores, é necessário fazer um investimento nesse sentido, principalmente ligado ao varejo. 

Essa é uma tendência que deve chegar nos atacarejos pelos próximos anos, fazendo com que essas práticas sejam comuns e que as empresas atendam os clientes da melhor forma possível. Com isso, se você se adequar primeiro a essa integração do físico e digital, terá uma vantagem competitiva em relação ao seu concorrente. 

Sobre Amilcar Pavan

Formado em Publicidade pela PUC-Campinas em 2005 com MBA em Inteligência de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é um dos sócios-proprietários do Flex Atacarejo e Asp Horti-mercado, com unidades em Valinhos e Vinhedo.

 

Fonte: New Trade – 19/10/2021

Medida foi potencializada em várias marcas com a chegada da pandemia

Preocupada com a rentabilidade das operações do setor de alimentação e com o futuro dos negócios, a Galunion Consultoria, especializada no mercado de Food Service, desenvolveu uma cartilha que traz oito dicas para ajudar a reduzir o desperdício nos restaurantes. Apesar de ser uma pauta vigente neste mercado, diminuir o desperdício está relacionado diretamente com os resultados da operação. Ou seja, aproveitar ao máximo os produtos e as matérias-primas faz com que o estabelecimento compre menos insumos e potencialize as vendas e a rentabilidade. Porém, a chegada da pandemia interferiu na capacidade produtiva de indústrias e produtores no campo, gerando a falta de insumos e o aumento de preços sentido pelo consumidor e pelo operador. Diante disso, a Galunion preparou esta cartilha para que as empresas possam reestruturar as estratégias.

Dica 1: Crie receitas com itens que provavelmente seriam descartados

Recomenda-se aproveitar ao máximo o ingrediente. Neste caso, a criatividade somada a técnicas de cocção, permite aproveitar com excelência e ao máximo os ingredientes e matérias-primas. Como exemplo, temos bolo e doces com casca de laranja, cítricos e banana. A biomassa feita da casca da banana é extremamente nutritiva. Talos empanados e fritos servidos como porção. Sementes secas moídas, como farinha. Folhas refogadas e/ou trituradas usadas em recheios e como acompanhamento de pratos. Ossos, cascas, folhas e sobras de legumes para preparação de sopas, caldos etc.

Dica 2: Tenha controle do seu estoque!

Esta dica está relacionada com a gestão de rotinas operacionais, administrativas e financeiras.

O conhecimento das necessidades de compra para suprir as vendas por dia da semana, período do mês e/ou do ano, possibilita que as compras sejam feitas em volumes menores e/ou precisos para suprir adequadamente a produção de um período curto. Isso minimiza a perda de produtos perecíveis, utilizando e pré-preparando aquilo que realmente será necessário para a venda do período em questão. Dessa forma, compra, estoque, pré-preparo e finalização estarão em total harmonia com a venda do restaurante.

Dica 3: Embalagens para o consumidor

Durante a pandemia, houve uma crescente adesão ao serviço de delivery. Esse formato de venda tem a necessidade de utilizar embalagens para envio dos alimentos e, de uma forma geral, elas são descartáveis. O que temos visto para minimizar o impacto das embalagens são novos tipos de materiais que possam ser recicláveis, biodegradáveis e, até mesmo, compostáveis. Nestes casos, já temos uma diminuição no impacto que esse lixo gera, desde que sejam enviadas para reciclagem ou tenham o fim adequado para degradarem-se e, por fim, seja feita a compostagem. Tenha embalagens reutilizáveis, para que o consumidor possa usá-las para outros fins, como armazenar outros itens ou até alimentos em sua casa. Outra opção são embalagens retornáveis, em que o cliente leve de volta para a próxima compra, dessa forma, ela continua tendo uso para o delivery na sua operação.

Dica 4: Embalagens dos produtos que chegam até você, no restaurante

Quando falamos das embalagens primárias, que são as externas, e a secundárias, que são as que embalam o produto, temos normalmente muita caixa, plástico e madeira, ou seja, um futuro “lixo” entrando no restaurante. Essas embalagens são importantes para proteger a integridade dos produtos no fluxo que vem do fornecedor até chegar ao restaurante. A relação com fornecedores menores, regionais, da vizinhança, além de ajudar a economia local, tem propósito. Ao se relacionar com fornecedores atentos a este assunto, mais parceiro e com facilidade logística, podemos ter embalagens retornáveis, que podem ser caixas plásticas, containers, vidros, entre outros. O importante é garantir a qualidade e segurança do produto e ter uma relação de parceria que faça com que o insumo venha sempre do mesmo fornecedor. Além de diminuir o lixo e o desperdício, provavelmente teremos um custo mais baixo por não ter embalagem e, até mesmo, um custo logístico menor de entrega.

Dica 5: Lidando com o lixo produzido em seu restaurante

Resíduos de sobras de pratos e preparações, provenientes da limpeza de alimentos, entre outros, se tratados dentro do restaurante, não só diminuirão o lixo e o desperdício, como podem se tornar fonte de produtividade para outras matérias-primas. Hoje temos estrutura para compostagem em tamanhos adequados a serem instalados em um restaurante. Além de eliminar o lixo, os resíduos já compostados se transformam em matérias-primas excelentes para hortas, onde podemos plantar ervas, frutas e legumes que serão utilizados na produção do restaurante. A criação de hortas e a produção de produtos que normalmente seriam comprados de algum fornecedor ou produtor é uma ação que está na moda. Os ganhos são inúmeros ao fazer isso dentro do restaurante: decoram, trazem uma percepção e ambientação floral muito agradável ao ambiente e aumentam a satisfação do cliente. Além de economizar dinheiro com a compra dos insumos, o frescor, o aroma e o sabor dos alimentos será ainda maior. Também existem locais especializados em coleta e compostagem de lixo orgânico, se não puder ter uma estrutura própria para isso. Com essas ações, ganha o dono do restaurante eliminando espaço de estoque, ganha o cliente que terá um prato mais saboroso, e ganha o planeta com a diminuição do lixo.

Dica 6: Reduzindo o desperdício nos processos

Locais que têm buffet e/ou a montagem da pista fria ou quente para a finalização dos pratos na cozinha precisam planejar a quantidade a ficar disposta, a partir do volume de venda, do horário do serviço e do momento do dia. Em um restaurante “por quilo” em uma região de escritórios, na hora do almoço de segunda a sexta-feira, principalmente no início do serviço próximo ao meio-dia, temos um volume intenso de clientes para servir. Tanto a cozinha com os preparos e produtos a serem finalizados para irem ao buffet, quanto o próprio buffet devem estar bem abastecidos. Quando o tempo passa e chegamos ao fim do horário do serviço, a partir das 13h30/14h, não faz mais sentido manter utensílios de serviço grandes e cheios. Nessa hora, diminuir o tamanho, a altura e a quantidade de alimentos expostos, sem perder a beleza na apresentação, é fundamental para não correr o risco de desperdiçar os alimentos expostos.

Dica 7: Reduzindo o desperdício em equipe!

Consumimos outros tipos de materiais no escritório, como papel, canetas, tinta de impressora, etiquetas, caixas para armazenar documentos, entre outros materiais. Ao digitalizar os processos do escritório e eliminar o papel, o que sobrar servirá para a comunicação interna, para imprimir documentos, boletos e avisos. E por falar em papel, o usamos muito também na operação. No salão, no cardápio impresso, para tirar o pedido do cliente, na cozinha para imprimir o pedido a ser executado, no caixa para imprimir a conta, entre outros. No entanto, o mundo digital já nos ensinou que podemos viver sem isso a partir de equipamentos que gerem informação sem a sua necessidade. O próprio celular é um equipamento que me permite ver o cardápio, tirar o pedido, receber e pagar a conta. Há também totens que facilitam a interatividade para fazer o pedido e pagar a conta em um só lugar. Na cozinha, podemos ter monitores de gestão dos pedidos que, além de eliminarem o papel, gerenciam os produtos a serem executados em locais distintos da cozinha, as praças, até a junção e montagem final do prato.

Dica 8: Engajamento do time

Uma equipe envolvida, que entenda que a empresa é mais do que um emprego e tenha comprometimento, propósito, atitude e conscientização social, será fundamental para que tudo isso que falamos até aqui aconteça. A cultura é implantada pelo exemplo, pela atitude, pela união e busca por um propósito comum em que todos acreditem. Vemos muitas pessoas e empresas escolherem e serem escolhidas não só pelas atividades, experiências e valores financeiros, mas por outras ações intrínsecas. Tendo um time conciso que acredite, se responsabilize e se orgulhe por todas as ações implantadas para reduzir o desperdício, é possível transformar o seu mundo interno, que é o restaurante, em um mundo melhor para todos. Essa conquista tanto financeira quanto social, em uma empresa com uma cultura voltada às pessoas e ao mundo, não será apenas do dono e sim de todo o time.

A versão na íntegra da cartilha está disponível em https://www.galunion.com.br .

Sobre a Galunion

Especializada no setor de alimentação, a empresa atua como uma catalisadora de conhecimento, networking e inovação. Os serviços são voltados para negócios e profissionais que atuam no mercado de Foodservice. Fundada e comandada pela CEO, Simone Galante, a Galunion atua em projetos de consultoria estratégica e de inovação, monitoramento de tendências, pesquisas, educação, roadshows, laboratório culinário e outros eventos para o mercado de alimentação preparada fora do lar. Realiza também estudos quantitativos e qualitativos em parcerias com renomadas entidades como a ABF (Associação Brasileira de Franchising) e a ANR (Associação Nacional de Restaurantes).

Divulgação: DFREIRE Comunicação e Negócios

 

Fonte: Guia GPHR – 07/10/2021

Segundo a Neotrust, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, o varejo digital faturou R$ 74,76 bilhões no primeiro semestre de 2021, alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. A expansão do e-commerce no Brasil é uma realidade; e isso traz algumas demandas, incluindo preocupação com a segurança. Para orientar aos lojistas virtuais a reduzirem problemas nas transações, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a ClearSale, relança a Cartilha de Venda Segura pela Internet, revista e atualizada, trazendo boas informações sobre como se proteger de fraudes e não ter prejuízos nas transações eletrônicas.

“Segurança é palavra de ordem no e-commerce. Com as melhores dicas para que os lojistas tenham o menor número de fraudes e vendam com mais segurança, programamos o lançamento para preparar o varejo para as datas que vêm por aí: Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

O material é escrito numa linguagem simples e acessível e esmiuça o que se deve fazer para ter um comércio eletrônico seguro. São dicas que vão das senhas utilizadas até a necessidade de backup de dados.

“Esta iniciativa vem com o objetivo de reforçar o nosso compromisso em contribuir para um ecossistema cada vez mais seguro no varejo digital. Em parceria com a ABComm, queremos unir forças para que o Brasil tenha uma expansão sólida no e-commerce”, afirma Omar Jarouche, diretor de Marketing e Soluções da ClearSale.

“A cartilha orienta o lojista a proteger o seu próprio negócio e proteger dados de inúmeros clientes, sendo, portanto, é um recurso poderoso para as vendas”, explica Salvador.

Baixe a Cartilha de Venda Segura pela Internet!

 

Fonte: New Trade – 19/10/2021

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