A adaptação dos sites para dispositivos móveis. por exemplo, será uma regra obrigatória do jogo
Que o marketing digital deve ditar o futuro do comércio pela Internet ninguém mais duvida. Neste sentido, o que podemos ver atualmente é um estabelecimento da prática no mercado que, respaldada por resultados cada vez mais palpáveis nos negócios das empresas que apostam nela, tem cada vez mais espaço e credibilidade. A partir disso, torna-se possível identificar algumas tendências importantes que devem nortear este segmento, principalmente no que tange às PMEs, pelos próximos anos.
Mobilidade
A adaptação dos sites para dispositivos móveis será uma regra obrigatória do jogo. Segundo a E-bit, as compras realizadas através de dispositivos móveis devem representar 40% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro até o final de 2017. Outro dado que respalda este argumento foi publicado pela PWC: segundo a consultoria, os gastos do brasileiro via smartphones e tablets devem crescer a uma média de 6% ao ano até 2020, chegando a movimentar o equivalente a US$ 48,7 bilhões de dólares até lá.
SEO Mobile
Entre as diversas atualizações do Google para melhorar a experiência do usuário podemos destacar o projeto AMP (Accelerated Mobile Pages), que tem como premissa melhorar as pesquisas feitas via dispositivo móvel como uma das tendências para este ano. O uso da ferramenta – que embora seja essencial, ainda é novidade para muitos profissionais do ramo – possibilita um aumento de até 4x na velocidade do carregamento de uma página em celulares e tablets.
Utilização de vídeos
Vivemos um momento de total crescimento no uso de vídeos nas redes sociais – área na qual o YouTube é rei e nada de braçada. Pessoas e empresas vêm usando a ferramenta como forma de se comunicar com seu público em suas timelines. Assim, as PMEs também devem ficar atentas a essa tendência e começar a aderir à ideia de incluir a produção e divulgação de vídeos relacionados a seus produtos e serviços em seus projetos de marketing digital – sejam eles em formato horizontal ou vertical, outra tendência ditada pelo uso de dispositivos móveis.
Redes sociais
O brasileiro é um dos povos mais ativos nas redes sociais em todo o mundo – atualmente, são mais 90 milhões de pessoas navegando no Facebook, Twitter, Instagram e as empresas estão cada vez mais cientes do potencial de geração de negócios que essas redes possuem. Contudo, é muito comum vermos postagens de marketing sem nexo, sem um estudo básico do que se quer transmitir e do público a ser atingido. Por outro lado, as próprias redes estão atentas ao público, cada dia mais exigente na busca por informações – o Facebook, por exemplo, acaba de lançar duas novas ferramentas: a Live Áudio, que transmite áudio em tempo real, e a Plataforma de Jornalismo, que tem o objetivo de melhorar o consumo de notícias através de parcerias com portais de conteúdo.
Assim, é importante que as empresas estejam alinhadas às redes, usem essas ferramentas, apostem em novos formatos e linguagens, mas que se estruturem estrategicamente pra isso. Além disso, elas precisam pensar no planejamento, entender seu público e ter muito claros seus próprios objetivos dentro das redes sociais, porque elas estão aí pra ficar.
Google Adwords e Facebook ads
Esses nunca deixam de ser tendência porque estão sempre incrementando suas funcionalidades e ferramentas. Enquanto o Facebook não é mais somente uma plataforma que disponibiliza anúncios indiscriminadamente – pelo contrário, a rede, que é pura análise de dados e vem progredindo de forma mais assertiva que nunca, deve ampliar sua receita com anúncios em até 5 vezes este ano –, o Google também vem evoluindo suas ferramentas busca, display e remarketing, além de prometer atualizações importantes no que se refere a segmentação e business intelligence para atrair mais anunciantes.
E-mail marketing
O uso do e-mail marketing continua crescendo em todo o mundo. Segundo uma pesquisa publicada pela Adobe no segundo semestre de 2015, 58% das pessoas preferem o e-mail como forma de se conectar com suas marcas preferidas. Já um relatório do Radicati Group, publicado no início do ano passado, afirmava que até o final de 2016 o mundo todo teria 4,3 bilhões de pessoas com contas de e-mail válidas. Por isso, sua empresa precisa utilizar essa poderosa ferramenta. Contudo, o uso precisa ser adequado ao que o consumidor atual exige: ele não quer apenas e-mails com promoções de produtos. O consumidor 2017 quer conteúdo, dicas, informações úteis, sendo mais difícil de ser convencido hoje do que alguns anos atrás.
Outro ponto importante: evite comprar listas de e-mails, porque o consumidor de hoje não aceita spam e conta com os mais relevantes servidores de e-mail do mercado – Gmail, Yahoo e Hotmail, entre outros – a seu favor nessa batalha. Desta forma, invista em e-mail marketing, mas tenha sempre em mente que é necessário conhecer bem seu público, criar sua própria lista de e-mails, planejar, criar estratégias e ser assertivo, assim como com qualquer outra ferramenta de marketing digital.
Fonte: Administradores.com.br, Por: Alex Pinhol – 02/02/2017