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Cerveja e Saúde

CERVEJAESAUDE

Segundo pesquisadores das Universidades de Tel Aviv e Columbia, o álcool pode manter você com o DNA jovem por mais tempo. Já o café tem efeito oposto: envelhece. É que cada vez que as células do seu corpo se dividem, elas fazem cópias das pontas dos cromossomos (os telômeros), que são sequências de DNA. Só que os tais telômeros ficam mais curtos a cada divisão – até não poderem mais se dividir e morrerem. Faz parte do processo natural de envelhecimento. O álcool pode retardar esse encurtamento e manter o DNA vivo por mais tempo. Pelo menos funcionou com as leveduras expostas à substância pelos pesquisadores. E como elas dividem importantes semelhanças genéticas com a gente, eles acreditam que o resultado seja o mesmo em seres humanos. Ah, e o café, por outro lado, acelera o encurtamento dos telômeros.

Fonte: ABC Repórter Diário – 15/07/2014

Seja para brindar bons momentos ou conversar com as amigas no bar, a cerveja tem conquistado cada vez mais o universo feminino. Mas, com o prazer de degustar a bebida, vêm, para algumas mulheres, os medos causados pelo efeito do álcool, como a popular "barriguinha de chope" ou até mesmo doenças no fígado. A boa notícia é que, se consumida moderadamente, a cerveja pode trazer uma série de benefícios à saúde feminina.

"O consumo moderado é de 20 g de álcool para homem, o que equivale a duas latas de cerveja, e 10 g para mulher por dia, o que equivale a uma. Tem que ser em porções fracionadas. Se você tomar 30 latas num único dia do mês, vai acumular a concentração de álcool e levar a efeitos negativos", explica Fredson Costa Serejo, doutor em ciências biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "É preciso deixar claro que o consumo deve ser moderado. É como um medicamento. Se consumido corretamente, faz bem à saúde, mas se tomar em excesso, pode virar um veneno", compara.

Com teor alcoólico considerado baixo, entre 3 e 8%, a cerveja é uma bebida fermentada, produzida com ingredientes naturais, como cevada e lúpulo, e possui de 15 a 35% de compostos fenólicos e substâncias antioxidantes, que protegem o organismo de radicais livres.

Alguns estudos ao longo dos anos mostram os benefícios que a bebida traz para a saúde, que envolvem auxílio para manter o peso, controle do colesterol e prevenção da osteoporose. Confira a seguir.

Controle do peso e colesterol

Ela é apreciada em mesas de bares, mas tem a má fama de causar gordura abdominal, tanto que algumas pessoas costumam usar a expressão "barriga de chope" ou "barriga de cerveja" quando bebem demais. Mas segundo os especialistas, nenhum estudo comprova essa associação popular.

"A cerveja por si só tem um conteúdo calórico. Se além do consumo calórico permitido diariamente você ultrapassar o limite por causa do excesso da cerveja, vai acabar engordando. Mas a ideia de que a cerveja dá barriga existe porque as pessoas sempre bebem acompanhando alguma porção calórica, como pizza ou batata frita", explica Serejo.

Sem excesso, a cerveja não engorda. Pelo contrário, desde que seja consumida em doses moderadas, a bebida oferece alguns nutrientes que podem ajudar na briga contra a balança. Isso porque ela estimula a produção de um hormônio no tecido adiposo chamado adiponectina, que atua no metabolismo de gorduras. De acordo com estudos, níveis elevados desse hormônio estão associados a menos riscos de doenças cardiovasculares e no melhor controle do peso corporal.

O levantamento aponta que a ingestão diária de uma ou duas latas de cerveja por mulheres antes da menopausa resultou em aumento dos níveis de adiponectina em aproximadamente 8% após três semanas.

"O álcool por si só também tem seus efeitos e pode aumentar o HDL, conhecido como colesterol bom", explica Fredson. Isso previne a deposição de placas de gordura nos vasos sanguíneos, ajuda no funcionamento do fígado e reduz o risco de infarto.

Saúde óssea

Após a menopausa, as mulheres apresentam redução de massa óssea. Em contrapartida, a cerveja é fonte de silício, um mineral que ajuda na produção de colágeno, um componente fundamental para os ossos. Estudos que avaliaram a densidade de massa óssea de mulheres em pós-menopausa mostraram resultados positivos em proteção contra a osteoporose e, consequentemente, o envelhecimento de forma mais proveitosa.

Além disso, a cerveja possui fitoestrógenos, uma substância que melhora a condição da qualidade óssea e substitui os benefícios dos estrogênios naturais, ajudando a renovar os ossos.

Coração

Além de ajudar a manter a silhueta e a qualidade óssea, a cerveja reduz em 80% dos consumidores os níveis de fibrinogênio, uma proteína envolvida na coagulação do sangue, que pode resultar no entupimento dos vasos sanguíneos. O estudo realizado com 6.793 pessoas em três países europeus mostrou que consumir doses moderadas da bebida ainda ajuda a diminuir riscos de inflamações que contribuem para problemas cardiovasculares.

No caso das mulheres, que durante a menopausa apresentam redução de estrogênio, um hormônio importante em diversas funções corporais femininas, como colesterol e regulação da pressão arterial, beber uma latinha de cerveja por dia reduz o risco dessas doenças.

Ainda assim, vale lembrar que os benefícios são exclusivos para as cervejas. "Outras bebidas alcoólicas, por exemplo, as destiladas - como uísque e vodca - não tem nutrientes, minerais e concentração dos flavonoides, substâncias químicas naturais das plantas. Só tem a dosagem do álcool", alerta Serejo.

Fonte: Cervejaria Holzweg – 14/07/2014

Jovens que começam a beber álcool aos 14 anos tornam-se dependentes da bebida na vida adulta.

Investigadores da Universidade de Vermont, no Canadá, descobriram que beber álcool precocemente está associado ao seu consumo excessivo na vida adulta. Um copo de vinho ou de cerveja aos 14 anos pode colocar os adolescentes no caminho das bebidas alcoólicas na vida adulta, segundo o estudo que foi citado pelo Daily Mail.

O consumo precoce de álcool pode ser um dos fatores que ajudam a identificar o risco de uma pessoa se tornar dependente do álcool na vida adulta. Outros fatores incluem traços de personalidade como o risco e sensação de procura, história familiar, genética e estrutura cerebral.

Quando combinados, estes fatores podem ajudar a prever quais as pessoas que, de um grupo de jovens de 14 anos, se podem tornar dependentes de bebidas alcoólicas aos 16 anos, com uma precisão de 70%.

Mesmo aqueles que consumiram uma bebida alcoólica aos 14 anos tinham maior probabilidade de se tornarem consumidores ativos de bebidas alcoólicas anos mais tarde, revelou o estudo.

Hugh Garavan, da Universidade de Vermont, no Canadá, que coliderou o estudo, afirmou que o período vulnerável entre os 14 e os 16 é "crítico" para o comportamento futuro de um jovem em ralação à bebida. O estudo analisou os dados de mais 2.000 jovens de 14 anos da Inglaterra, Irlanda, França e Alemanha. Todos os jovens eram participantes do IMAGEN, um dos maiores estudos sobre o desenvolvimento do adolescente.

Foram analisados os padrões dos jovens que passaram a tornar-se dependentes do álcool aos 16 anos e que se embebedaram pelo menos três vezes em ocasiões separadas.

Fonte: O Meu Bem Estar – 04/07/2014

Um novo estudo sugere que a cerveja é uma fonte significativa de silício orgânico, um ingrediente-chave para o aumento da densidade mineral óssea. Pesquisadores do Departamento de Ciência e Tecnologia Alimentar da Universidade da Califórnia estudaram a produção comercial da cerveja para determinar a relação entre os métodos de produção e o teor de silício. A conclusão é de que a substância é abundante na maioria das cervejas.

Detalhes do estudo estão disponíveis na edição de fevereiro da "Journal of the Science of Food and Agriculture", em nome da Sociedade da Indústria Química (SOCI).

"Os fatores da produção da cerveja que influenciam os níveis de silício na bebida não têm sido extensivamente estudados. Desta forma, examinamos uma ampla gama de estilos de cerveja levando em consideração seu teor de silício e também o impacto das matérias-primas sobre as quantidades da substância", explicou Charles Bamforth, principal autor do estudo.

O silício orgânico, que contribui para o crescimento e fortalecimento dos ossos, está presente na cerveja sob a forma solúvel do ácido ortosilícico (OSA), que produz 50% de biodisponibilidade, tornando a cerveja um dos principais contribuintes para a ingestão do silício na dieta ocidental. Com base nestes dados, alguns estudos sugerem que o consumo moderado da cerveja pode ajudar a combater a osteoporose, caracterizada por deteriorar o tecido ósseo.

Os pesquisadores examinaram uma variedade de amostras de matérias-primas e encontraram pouca diferença no teor de silício na cevada durante o processo de maltagem. A maioria do silício orgânico na cevada está presente na casca, a qual não é afetada significativamente durante a maltagem. Os maltes com maior quantidade de silício são pálidos, enquanto os com quantidades menores são os mais escuros.

O teor médio de silício nas cervejas incluídas nas amostras foi de 6,4 - 56,5 mg/L.

Fonte: Science Blux – julho 2014

Tomar uma cerveja algumas vezes por semana pode ajudar as mulheres a evitar uma dolorosa artrite reumatoide, sugere um novo estudo.

A doença, que afeta mais as mulheres do que os homens, é uma forma de artrite associada à disfunção do sistema imunológico. De acordo com a Arthritis Foundation, mais de 1,5 milhões de americanos sofrem da doença, que normalmente começa na década de 20 ou 30 anos.

No entanto, a longo prazo, o consumo moderado de álcool pode reduzir o desenvolvimento futuro da artrite reumatoide em mulheres, segundo pesquisadores do Hospital Brigham and Women e Harvard Medical School, em Boston. No geral, o uso moderado de qualquer forma de álcool reduziu o risco em cerca de 21 por cento, mas beber cerveja moderadamente – 2 a 4 cervejas por semana – diminui as chances das mulheres para a doença em quase um terço, segundo o estudo.

Em sua pesquisa os investigadores acompanharam os hábitos de consumo das mulheres em dois grandes estudos, o Nurses' Health Study e o Nurses' Health Study II. O primeiro estudo começou em 1976 , e inclui mais de 121 mil enfermeiras. O segundo inclui mais de 116.000 enfermeiras, e começou em 1989. As mulheres responderam a perguntas sobre sua saúde e estilo de vida a cada dois anos e acerca de sua dieta, incluindo o consumo de álcool, a cada quatro anos.

Os pesquisadores ainda não podem explicar como cerveja e outras bebidas alcoólicas podem reduzir o risco de uma mulher para a artrite reumatoide. E também não sabem se os resultados se aplicam aos homens.

Os resultados foram publicados em recente edição da revista Arthritis & Rheumatism.

Fonte: Boa Saúde - Arthritis & Rheumatism, 2014. – 20/05/2014

Marinar a carne de porco em cerveja antes de a colocar na grelha é agora mais do que uma dica gastronómica. Investigadores do Porto provaram que reduz as substâncias cancerígenas do churrasco.

Os investigadores marinaram durante quatro horas várias amostras de carne de porco, escolhida por ser mais gordurosa, em cerveja preta, em cerveja sem álcool e em cerveja comum. Depois, colocaram as diferentes carnes a grelhar sobre as brasas de carvão. No final, pesquisaram a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias presentes no fumo que passam para a carne - sobretudo a mais gordurosa - e são consideradas cancerígenas.

Feitas as análises, concluíram que a cerveja preta é a mais eficaz a inibir a formação destes hidrocarbonetos policíclicos aromáticos na carne de porco. A marinada de cerveja preta permitiu reduzir em 53% a acumulação daquelas substâncias químicas, a de cerveja sem álcool reduziu em 25% e a cerveja corrente diminuiu 13%.

Fonte: bancodasaude.com - publicado por Estudo da Universidade do Porto – 02/05/2014

A cerveja, uma das bebidas mais antigas do mundo, consumida desde 6.000 a.c. pelos povos do Egito e Mesopotânia.1, pode ser considerada a queridinha dos brasileiros, sendo a bebida mais consumida, hoje, em nosso país.

Em seu processo de fabricação encontramos quatro ingredientes básicos: a água, uma fonte de amido (cevada, sorgo, trigo, milho, arroz), lúpulo e levedura.2 Dentre estes insumos, o Lúpulo (Humulus lupulus L.) que produz resinas e óleos, responsáveis pelo aroma e amargor característicos da cerveja, tem sido muito estudado devido as suas propriedades antioxidantes, presentes nos compostos fenólicos. 3

Alguns estudos mostram que os compostos fenólicos presentes na cerveja apontam o mesmo efeito antioxidante e cardioprotetor que o vinho e outras bebidas alcoolicas.4 Além disso há uma relação entre o consumo moderado de cerveja diminuição de fatores de risco para ateroesclerose e o aumento do HDL, "colesterol bom".3,5,6

Com todos esse benefícios para o coração devemos lembrar que os estudos realizados foram com quantidades moderadas de cerveja. O consumo deve ser de uma dose, o equivalente a uma lata de 350ml, para as mulheres, sendo 15g de álcool/dia, e duas doses para os homens, sendo 30g de álcool/dia, recomenda a Organização Mundial da Saúde-OMS. 6

Referências:
HORNSEY, Ian Spencer. A history of beer and brewing. Royal Society of Chemistry,v. 34, 2003.
MACIEL, Denis Cardoso; et al. Compostos fenólicos em diferentes marcas de cerveja: comparação qualitativa de diferentes marcas e sua relação com a saúde humana. Uniara, v. 16, n. 1, p. 41, 2013.
ARRANZ, Sara et al. Wine, beer, alcohol and polyphenols on cardiovascular disease and cancer. Nutrients, v. 4, n. 7, p. 759-781, 2012.
REGLERO, Guillermo et al. Bebida funcional cardiosaludable de vino y extractos de lúpulo.Instituto de Investigación en Ciencias de la Alimentación (CIAL), 2013.
BRIEN, Susan E. et al. Effect of alcohol consumption on biological markers associated with risk of coronary heart disease: systematic review and meta-analysis of interventional studies. BMJ: British Medical Journal, v. 342, 2011.
PEREIRA, Ana Lúcia Fernandes; VIDAL, Tatiana Fontoura; CONSTANT, Patrícia Beltrão Lessa. Antioxidantes alimentares: importância química e biológica Dietary antioxidants: chemical and biological importance. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr, v. 34, n. 3, 2009.

Fonte: doutorgourmet.com, por Nutr.Carolina Figueiredo - 09/05/2014

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