Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Você sabe o que precisa ser feito, mas não faz, e quando percebe as tarefas estão acumuladas e então, surge a irritação e a ansiedade e ao final do dia parece que você enfrentou uma grande batalha contra a falta de energia?

Isso não acontece só com você. É muito comum essa sensação em ambientes de trabalho e que acabam se estendendo para a vida pessoal dos colaboradores, gerando um grande ciclo de frustração.

Mas afinal, o que está acontecendo?

Nosso cérebro trabalha por estímulo. Cada vez que vivenciamos algo, seja um tipo de alimento, ou de emoção, novos receptores neurais são criados, pedindo por mais. Então, pouco a pouco, viciamos nosso cérebro em determinados tipos de sensações, que podem promover alegria, ou não.

Sabe quando você entrega uma tarefa e tem aquela sensação de missão cumprida? Pois é, então por que a procrastinação e o desânimo te impedem de entregar cada vez mais?

Em tempos digitais, onde quase tudo está ao alcance de um botão, esquecemos de uma importante etapa do sucesso da produtividade: aceitar que há um processo até que se chegue ao resultado final.

E o que te impede de curtir a jornada? Falta motivação quando não há expectativas sobre o resultado!

De um lado, há a responsabilidade das empresas. Como elas lidam com a motivação dos seus colaboradores? Há oportunidades de carreira, ambiente de trabalho saudável e estímulos para que você se desenvolva? Caso você identifique que não, é uma boa ideia conversar com seus gestores e levar sugestões de melhoria.

Do outro lado há um fator tão importante quanto: sua responsabilidade.

Essa palavrinha assusta muita gente mas é uma ferramenta essencial para o seu desenvolvimento pessoal. Você é a única pessoa responsável por cuidar bem de si mesma, como você tem feito isso?

O primeiro passo para combater a falta de ânimo é identificar os ladrões da sua produtividade

Cada pessoa tem uma história pessoal que pode ter afetado emocionalmente a maneira como você lida com responsabilidades. Vale a pena investir em psicoterapia e identificar se você precisa de acompanhamento ou algum tipo de tratamento.

Mas também há atitudes que afetam o seu corpo e a sua mente, roubando sua energia, foco, concentração e consequentemente, sua produtividade.

Confira alguns deles:

Reclamar

Lembra que o seu cérebro se vicia em estímulos? Quanto mais negatividade você insistir em enxergar ao seu redor, mais falta de ânimo vai surgir e mais motivos para continuar reclamando. O mesmo vale para amizades tóxicas, com pessoas que tendem a sempre ver o lado negativo das coisas, gerando influência no seu modo de ver a vida.

O conteúdo que você absorve: chegar em casa após um longo dia de trabalho e assistir notícias de tragédias ou filmes tristes não ajuda em nada. Ou também passar horas navegando nas redes sociais, sem se dar o devido descanso para estar consigo mesmo ou com amigos e família. Invista em lazer e em conteúdos inspiradores que te façam querer ser uma pessoa melhor, para si e para o mundo.

Falta de decisão

A dúvida e o medo são ladrões de sonhos e de tempo. Analise os benefícios e consequências de uma escolha, opte por alguma e sustente sua decisão.

Copo cheio

Você recebe estímulos sensoriais durante o dia todo. Foque em ter momentos de silêncio. A meditação é uma poderosa ferramenta no combate à ansiedade e à exaustão.

E por último, encontre sua motivação

Não duvide, questione. Quais são seus objetivos? O que te leva a acordar? Como você espera contribuir para a sociedade? Investigue os motivos de você estar fazendo o que faz e lembre-se disso diariamente. Caso não encontre nenhum, sua falta de ânimo na verdade é um grande convite para uma mudança de vida.

 

Fonte: Exame.com - 02/07/2019

Loja da Zaitt,em São Paulo.

Quem frequenta a loja de conveniência Zaitt tem a sensação de estar num filme futurista. Antes de se dirigir a um dos dois endereços, em São Paulo e Vitória, é preciso fazer uma espécie de check-in no aplicativo da empresa e incluir os dados do cartão de crédito.

A porta do estabelecimento fica trancada. Em vez de seguranças, há um leitor de QR code que oferece acesso ao interior. Dentro, basta escolher os itens, que vão de cerveja a carnes e embutidos, e colocá-los na sacola. Depois, é só sair.

A compra é identificada pelo sistema de leitura e debitada automaticamente. Não há filas, caixas nem atendentes. "Imaginamos uma loja onde o cliente seria o protagonista e pudesse experimentar um autosserviço automatizado, rápido e eficiente. Foi daí que veio a inspiração para o empreendimento", diz Rodrigo Miranda, CEO da Zaitt.

Criada em 2016 por Rodrigo e três amigos, a empresa nem sempre foi assim. Na época, a ideia dos empreendedores era algo mais simples: um delivery de bebidas. Em poucos meses de operação, perceberam que havia potencial para investir num negócio mais ousado.

"Nossa proposta era entregar produtos em menos de 40 minutos e para isso cuidávamos de tudo, desde o estoque até a entrega. Com o tempo, esse depósito se tornou uma loja de bebidas. Só que queríamos algo mais inovador e fomos atrás de outros formatos", diz Rodrigo.

Um ano depois nascia a primeira unidade inteligente da loja de conveniência, inaugurada na capital do Espírito Santo. A filial paulista viria somente em março de 2019. "O varejo físico tem algumas burocracias próprias, como modelos de tributação e licenças", afirma Rodrigo.

Depois de superar essas barreiras e fazer parcerias com grandes redes, como o Carrefour, a startup, que conta com um time de 23 pessoas, tem um ambicioso plano de expansão: inaugurar 19 lojas até dezembro deste ano. "Estamos aprendendo muito com a unidade paulista, melhorando nosso modelo de negócios. Vimos que a estratégia de parceria também é a chave para crescer mais rápido", afirma Rodrigo.

Startups como a Zaitt encontram no varejo um terreno fértil. Segundo um levantamento da aceleradora Liga Ventures, em 2017 o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0.

Em 2018, esse número saltou para 180, alta de 56%. "Um mercado grande tem potencial superior de crescimento, por isso o varejo tem chamado a atenção", diz Raphael Henrique Augusto, startup hunter e líder de estudos e inteligência de mercado da Liga Ventures, de São Paulo.

Nem físico nem digital

Embora a realidade do varejo tradicional no Brasil ainda esteja longe do modelo autônomo, tecnologias como totens de autoatendimento e biometria e aplicativos que gerenciam filas e personalizam ofertas ganham cada vez mais espaço.

A palavra "reinvenção" entrou para o dicionário dos varejistas em parte por causa da crise econômica. Os últimos quatro anos foram especialmente difíceis para o segmento.

Com o alto índice de desemprego e a dificuldade de acesso ao crédito, os consumidores sumiram das lojas. De acordo com o IBGE, embora o comércio tenha fechado 2018 com alta de 2% nas vendas, o crescimento acumulado nos últimos dois anos não recuperou a queda vertiginosa de 10% entre 2015 e 2016.

Nesse cenário, as companhias tiveram de abraçar de vez a tecnologia para continuar competitivas. "Inovações que descompliquem a jornada de compra serão mais presentes e terão potencial de crescimento por trazerem comodidade, economia de tempo e qualidade de vida", diz Edmar Bulla, presidente do Grupo Croma, consultoria de inovação.

Uma das mudanças mais perceptíveis no dia a dia das lojas é a necessidade de integrar os canais de venda e acabar de vez com a competição entre o e-commerce e as unidades físicas.

Hoje, um consumidor quer ter a praticidade de comprar online e retirar o produto no mesmo dia ou experimentar um item pessoalmente, pesquisar na internet e receber em casa mais tarde.

Esse novo comportamento, que mescla online e ­offline, é chamado por especialistas de phygital (junção das palavras em inglês "physic" e "digital") e obrigou as empresas a enxergar o óbvio: quando o cliente realiza suas compras de forma integrada em vários canais, os lucros aumentam.

Um estudo realizado pela Harvard Business ­Review em 2017, que entrevistou 46 000 pessoas, comprovou isso. Segundo o levantamento, consumidores que usam quatro ou mais meios de compra (e são bem atendidos em todos eles) gastam, em média, 9% mais do que os que usam apenas um tipo de atendimento.

De olho nesse movimento, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) lançou em 2017 um aplicativo próprio que oferece descontos e um programa de pontos.

A rede, que faturou 53 bilhões de reais em 2018, agora está testando uma funcionalidade que permite o pagamento de compras através da ferramenta, sem que o consumidor precise passar pelo caixa, bastando aproximar o celular do código de barras dos produtos. "A função está disponível apenas para funcionários e estamos observando o desempenho da tecnologia, mas até o segundo semestre devemos implantá-la em cinco lojas", diz Antonio Salvador, diretor de transformação digital e ­e-commerce do GPA.

O concorrente Grupo Carrefour é outro gigante que busca inovar. Além de fazer parcerias com start­ups como Rappi, a empresa passou a investir em tecnologias como o blockchain.

Hoje, essa ferramenta é usada para rastrear a origem de alimentos, principalmente carnes suínas. Através de um QR Code, os clientes podem identificar, nas gôndolas, informações que vão do nome do criador do animal à alimentação, passando pelo meio de transporte utilizado para que chegasse ao supermercado.

"Atual­mente, com os dispositivos eletrônicos, os consumidores têm muito mais poder. As empresas precisam entender esses novos hábitos. Quem não se adaptar vai morrer", diz Paula Cardoso, diretora do Carrefour ­eBusiness Brasil, unidade de negócios focada em inovação digital.

Um novo perfil

Esse movimento aumenta a demanda por profissionais da área de tecnologia no setor de varejo — que é um dos maiores empregadores no Brasil. Em 2018, por exemplo, o GPA contratou 30 pessoas, entre elas analistas de dados e designers de experiência de usuário, para integrar o time de inovação.

A expectativa é abrir 40 vagas para o departamento até o fim do ano e com isso ter 170 empregados dedicados ao tema. "Valorizamos profissionais que tenham como competências foco no cliente, resiliência, protagonismo e que saibam trabalhar em equipe. Hoje contamos com uma pessoa no RH totalmente dedicada à busca de perfis que possam ­atuar na transformação digital", diz Maria Schneider, diretora de atratividade e desenvolvimento organizacional do GPA, de São Paulo.

Embora grande parte das vagas do varejo seja para a área de tecnologia, especialistas afirmam que não há motivos para acreditar que a profissão de vendedor, uma das mais antigas do mundo, esteja com os dias contados. "Não teremos operações exclusivamente digitais porque a experiência presencial ainda é muito valorizada pelos consumidores", diz Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo e Retail Lab da ESPM.

O professor Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, completa o raciocínio. "O modelo de negócios automatizado tende a ser mais bem-sucedido com produtos de rápida decisão, em que a ajuda humana não é necessária", afirma ele, dando como exemplo as lojas de conveniência.

Os números comprovam essa crença. Segundo um estudo da consultoria Croma, publicado em janeiro, mesmo com 58% dos consumidores afirmando que nos próximos três anos farão suas compras pela internet, 42% deles assumem que manterão a ida às lojas físicas, pesquisando preços em ambos os canais.

Isso não significa que o perfil dos profissionais comerciais permanecerá o mesmo. "A profissão de vendas está mudando e poucos trabalhadores estão de fato se atualizando", diz Tatiana Vidal, diretora da GoAhead, consultoria especializada em treinamentos de vendas.

De acordo com ela, aquele estereótipo do vendedor que empurra produtos deve ficar no passado. "A tendência é que a experiência de compras se torne mais híbrida, demandando mais informações e conhecimento. Isso exigirá um perfil mais consultivo", afirma.

Atualização

E foi exatamente por entender que precisava atuar de um jeito diferente que a paulista Karen Gonçalves, de 31 anos, foi se atualizar. No varejo há 13 anos e com passagens por empresas como Arezzo, ela percebeu que só a experiência não bastava ao receber um convite para trabalhar na marca de roupa feminina Amaro em 2017.

A rede, que nasceu como um e-commerce em 2012, só inaugurou espaços físicos há quatro anos. Batizadas de guides shops, essas unidades trabalham com bastante conectividade. Nos provadores, por exemplo, há tablets nos quais os clientes conseguem reservar roupas e ver opções de combinações com outras peças.

Mesmo trocas e pagamentos podem ser feitos sem a necessidade de um vendedor. Uma realidade bem diferente daquela que Karen estava habituada. "Percebi que não sabia nada sobre o mundo digital, tive de começar do zero", afirma. Além de ingressar num curso de inglês, ela fez um curso de extensão de visual merchandising. Fora os treinamentos que recebeu na Amaro.

"Tive capacitação em gestão de negócios, sistemas e vendas com foco em multicanais e integração com tecnologia", diz. Hoje, depois de duas promoções, Karen é gerente de uma das principais lojas da Amaro, na zona oeste de São Paulo, e afirma que a experiência melhorou sua empregabilidade, além de representar um salário 60% mais alto.

"Estar em uma empresa que é referência faz com que o mercado abra os olhos para você. Muitas marcas estão no mesmo caminho e buscam gestores qualificados, então as propostas de emprego têm chegado com frequência", afirma.

Consumidor digital

Além de aumentar a chance de uma carreira promissora, a nova cara do varejo brasileiro traz benefícios para o consumidor, que ganha mais protagonismo na compra, além de comodidade. Entretanto, algumas polêmicas também vêm junto com a adoção dessas tecnologias.

No ano passado, por exemplo, redes de farmácias do país foram investigadas pelo Ministério Público do Distrito Federal por uma possível venda de informações sigilosas de clientes a planos de saúde e empresas de crédito, depois de exigir o CPF dos consumidores em troca de descontos.

"Nenhuma empresa pode condicionar a comercialização de produtos ao fornecimento de dados pessoais. E o consumidor tem o direito de saber sua real intenção", diz Patrícia Alvares Dias, supervisora do Procon-SP.

Com a Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em agosto do ano passado e que começa a valer em 2020, esse controle promete ser mais rígido. "Quando a le­gislação entrar em vigor, as empresas terão de informar claramente como pretendem usar as informações e se vão compartilhá-las com terceiros, além de só poderem fazer isso com a concordância do público", afirma ­Patrícia.

Desse jeito, tendo informações antes, durante e depois da ­compra, os consumidores de fato estarão empoderados — e todo mundo vai sair ganhando.

 

Fonte: Exame.com - 02/07/2019

Durante o dia, os brasileiros ficaram mais de três horas de olho na tela do smartphone em 2018, segundo a pesquisa Estado de Serviços Móveis feita pela consultoria App Annie. Isso coloca o Brasil na quinta posição do ranking global de tempo despendido com os aparelhos e, para os supermercados, esse é um fator positivo.

Outro estudo, este feito pela consultoria Retail Academics com pesquisadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, mostra que quanto mais tempo os consumidores ficam no celular dentro das lojas, mais itens eles colocam no carrinho e levam para casa.

As principais situações que fazem a tela do celular brilhar são, na maioria das vezes, tédio na fila do caixa, busca de receitas para a refeição, além das mensagens de WhatsApp. A pesquisa diz que, em média, cada segundo de distração do consumidor corresponde entre 20 e 40 centavos de libra na conta, algo em torno de R$ 1 a R$ 2.

Os estudos realizados na Suécia mostram ainda que as pessoas colocaram 45% e 58% mais produtos no carrinho e a explicação está na distração causada pelo celular. Além de perder o foco principal das compras, o consumidor distraído com o celular tende a andar sem rumo entre os corredores de produtos que normalmente não compram.

Outro dado constatado nesta pesquisa é que a exposição de vários produtos nas lojas faz com que o consumidor distraído lembre-se de coisas que estão faltando em casa, assim como inspirar compras por impulso. Seja qual for o tamanho do supermercado, o fato é que quanto maior o sortimento de produtos, mais rápido nosso cérebro se fecha para os itens que listamos para comprar.

Porém, ao ser interrompido pelo celular, a concentração se perde e isso modifica completamente nosso comportamento dentro da loja. O trabalho da consultoria Retail Academics foi realizado em 294 sessões de compras e um experimento posterior com 120 consumidores na Universidade de Bath.

 

Fonte: Blog APAS Show - 01/07/2019

Nunca tivemos tantas opções. Vamos a uma loja e encontramos uma imensa variedade de marcas de um mesmo produto, cada uma com suas especificidades. Essa liberdade de escolha, no entanto, está causando problemas a boa parte da população global, segundo especialistas.

O medo de estar perdendo algo (ou fear of missing out, FoMO, em inglês) foi um conceito criado para tentar explicar esse fenômeno moderno. Citado pela primeira vez em 2000, ele descreve a ansiedade sentida antes de fazer uma escolha.

O conceito explica que a imensa diversidade de opções leva as pessoas a uma sensação de que sempre se está perdendo algo — ao escolher jantar em um determinado restaurante, por exemplo, significa abrir mão de visitar todos os outros nos arredores.

Essa condição, que muitas vezes cria uma ansiedade extremamente prejudicial, já é tratada por diversos especialistas como um problema sério da atualidade.

Em seu livro O Paradoxo da Escolha, Barry Schwartz, professor de Teoria Social da Universidade de Swarthmore, aponta que ter muitas opções leva a quatro condições que reduzem a felicidade. São elas:

Paralisia de análise

As pessoas passam mais tempo analisando as opções quando elas são muitas, algumas vezes ficando “paralisadas” diante das alternativas;

Arrependimento antecipado

São tantas opções que nenhuma parece perfeita. Então, quando alguém faz uma escolha, ela parece errada imediatamente;

Arrependimento pós-decisão

Quando uma pessoa faz determinada escolha, ela muitas vezes se arrepende da decisão, já que a experiência pode não ter sido tão boa quanto se o a escolha fosse outra;

Expectativas escaladas

Quanto mais opções existem, maiores são as expectativas. E com expectativas grandes, aumentam as chances de decepção.

 

Fonte: Época Negócios - 01/07/2019

Para os introvertidos, eventos de networking podem ser apavorantes. O formato em si – uma multidão de estranhos tentando causar boa impressão – é uma maldição para aqueles que prosperam em ambientes mais silenciosos ou que sentem pouca vontade de interagir com outras pessoas.

Porém, de acordo com Holly Raider, professora clínica de administração e diretora administrativa de formação executiva da Kellogg School of Management, os introvertidos podem ser tão proficientes no networking quanto os extrovertidos se aprenderem a ignorar a multidão e se concentrarem em conversas individuais.

“Frequentemente me perguntam como fazer networking se a pessoa for introvertida e não gostar desse tipo de evento”, diz Raider. “A minha impressão é que as pessoas que perguntam isso pensam que precisam aceitar que, para se ter um negócio, é necessário criar uma rede profissional, ou que simplesmente precisam descobrir como controlar a ansiedade. No entanto, os introvertidos podem aprender a desfrutar da experiência de uma forma melhor do que jamais imaginaram, e que a introversão pode ser canalizada como um superpoder de networking”.

Ela oferece quatro dicas para os introvertidos que desejam ter sucesso em networking – e que realmente querem curtir a experiência.

Prepare uma série de perguntas, mas mantenha a curiosidade

Uma das dificuldades do networking é conseguir falar sobre assuntos não superficiais. Mas não há motivo algum para não se planejar com antecedência, diz Raider. Ela recomenda criar um “repertório” de perguntas, incluindo frases iniciadoras de conversa, de continuação da conversa e perguntas com respostas discursivas. Cada uma delas deve expressar interesse e dar ao interlocutor uma ampla gama de abertura para que possam responder.

“Você quer que as pessoas se sintam à vontade e engajadas, então faça perguntas que ajudem a fomentar o diálogo”, diz Raider. “Evite perguntas para as quais as respostas possam ser tensas, ou que isolam socialmente ou que sejam um beco sem saída. As pessoas têm muito a dizer – e vão gostar de conversar com você – se as perguntas que receberem forem feitas de forma correta”.

Quando se trata de iniciar conversas, Raider sugere começar com algo esperado, como “Em que área você atua?” No entanto, ela recomenda que a segunda e a terceira perguntas sejam mais profundas, como “No que você está se dedicando no momento?” ou “Que tendências interessantes você está seguindo?”

Ao ouvir atentamente – frequentemente uma forte qualidade dos introvertidos – você encontrará pistas que poderão ajudar a fazer com que as próximas perguntas sejam ainda mais interessantes de responder.

“Estas perguntas subsequentes o ajudarão a se sentir um parceiro de conversa confiante e, ao mesmo tempo, impulsiona a outra pessoa a ser uma boa contadora de estórias”, diz Raider.

Da mesma forma, ao ouvir atentamente o que faz com que outras pessoas fiquem empolgadas, você estará mais apto a encontrar interesses, valores e experiências em comum. Isso pode transformar uma mera troca de cumprimentos iniciais em fóruns para construir relacionamentos, já que as pessoas tendem a criar e manter conexões com seus semelhantes.

“Se não demonstra estar genuinamente interessado na resposta, é melhor nem fazer a pergunta”, diz Raider. “Mas se estiver realmente curioso, não precisa fingir e isso ficará bastante claro”.

Prepare-se também para responder essas perguntas. Afinal, é natural que um parceiro de conversa faça a mesma pergunta que você acabou de fazer a ele. Pense sobre o que mais o empolga no trabalho, estudos, hobbies ou família. Ter esta clareza de antemão tornará você mais confiante e genuinamente mais interessante para as outras pessoas.

Escolha com sabedoria seus parceiros de conversa

Há uma generalização de que as pessoas na maioria das vezes se interessam em fazer networking – uma suposição que aprofunda a noção do introvertido de que networking é um negócio sujo. “O estigma em volta do networking refere-se à noção de que tudo se trata de ambição individual”, diz Raider. “O que imaginamos é uma recepção na qual o que todos querem é impressionar ou escalar o próximo degrau”.

Em eventos de networking lotados, é pouco provável que alguém conseguirá ter uma longa conversa que crie um relacionamento com a CEO, já que muitas pessoas também estão tentando chegar até ela. “Identifique a dinâmica do salão e defina as expectativas adequadamente”, diz Raider. “Cumprimente a CEO e siga em frente para permitir que outras pessoas possam fazer o mesmo. Esse cenário é ideal para aprofundar um relacionamento com uma pessoa que não esteja tão em demanda”.

Esses ambientes também são úteis para fortalecer relacionamentos com pessoas de outros departamentos da sua organização, ou até mesmo de outros setores nos quais suas conexões podem se mostrar valiosas. Se trabalha com imóveis comerciais, por exemplo, conectar-se com alguém do governo que conheça o ambiente regulatório lhe dará uma vantagem competitiva.

“Ao criar conexões com colegas de outras áreas da sua empresa ou de outras empresas, você terá acesso a informações mais importantes e úteis”, diz Raider. “Você pode se sobressair ao criar um capital social diversificado, pois ele o ajuda a ter melhores ideias, a antecipar problemas e a forjar colaborações, tornando-o mais valioso para a sua organização e fazendo com que chame a atenção de colegas mais experientes”.

Além disso, é muito mais fácil construir relacionamentos lateralmente e nos níveis inferiores em vez de verticalmente. Os seus superiores têm menos tempo a perder e podem presumir que você esteja interessado apenas em avançar profissionalmente. Com um colega ou um aprendiz, há potencial para benefício mútuo.

“Você adquire conhecimento das tendências, obtém perspectivas sobre a experiência do empregado júnior para ajudar a melhorar sua equipe ou organização e pode colocar seus conhecimentos de mentoria para funcionar. Tudo isso é muito válido”, diz Raider.

Foco nos relacionamentos, não nos cartões de visita

Uma estratégia importante para networking de sucesso, especialmente para os introvertidos, é nunca perder de vista as suas prioridades. Lembre-se: o objetivo do networking não é “vencer” coletando o máximo que puder de cartões de visita ou contatos no LinkedIn. Pesquisas e experiências mostram que redes pequenas e intimistas são, na verdade, mais poderosas do que as maiores e menos focadas.

O objetivo do networking é construir uma base para relacionamentos. Uma vez que os introvertidos tendem a se sair melhor em pequenos grupos ou em conversas individuais, é uma boa ideia investir nessas discussões em vez de abordar superficialmente todos os participantes.

“Você pode moldar a forma como se envolve em qualquer evento, seja qual for”, diz Raider. “Você não precisa dominar a floresta, mas pode abordá-la com a atitude de que vai conhecer um pouco da flora local. Uma expectativa auto-imposta de ter que conhecer todos ou o máximo de pessoas possível causa muita ansiedade. Se o objetivo for conhecer uma ou duas pessoas, isso pode ser feito de maneira efetiva e dentro da sua zona de conforto”.

Não há necessidade de apressar o processo. É melhor desacelerar e pensar mais sobre como deseja aprofundar sua conexão com alguém.

Os introvertidos, enquanto observadores atentos, também podem ser especialmente bons em facilitar conexões entre outras pessoas, seja em evento ou em algum momento no futuro. Quando fazem isso, eles melhoram sua própria rede, pois ficam sendo conhecidos como alguém com talento de conector.

“Esta habilidade vem com a experiência”, diz Raider. “Uma das coisas mais poderosas que se pode fazer em networking é apresentar pessoas umas às outras para ajudar alguém a resolver um problema ou para fomentar a colaboração”.

Saiba quando é hora de sair da conversa

Um erro comum que os introvertidos cometem em eventos de networking é ficarem tão absorvido em uma conversa que não percebem quando é hora de ir conversar com outras pessoas. Assim, em qualquer evento de networking, é importante ter uma estratégia para ajudá-lo a sair de uma conversa com a intenção de continuá-la mais tarde por e-mail, Skype ou em um cafezinho.
Raider tem uma fórmula simples para sair de uma conversa: agradeça pelo que ouviu, expresse interesse em continuar a conversa em outro momento e troque informações de contato.

“Tome cuidado para não prolongar demais a conversa. É melhor deixá-los ansiosos para terem uma outra discussão com você no futuro do que vê-los olhando por cima do seu ombro em busca do próximo parceiro de conversa”.

 

Fonte: Exame.com - 01/07/2019

A popularização dos dispositivos móveis no país tem transformado a forma com que o brasileiro faz suas compras pela internet. É o que aponta um estudo feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Os dados mostram que 86% dos consumidores conectados realizaram ao menos uma aquisição em lojas online nos últimos 12 meses e os smartphones foram o meio mais utilizado por praticamente sete em cada dez (67%) entrevistados. Em segundo lugar, aparecem os notebooks (39%), seguidos dos desktops ou PCs (39%).

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a participação dos dispositivos móveis nas compras pela internet deve crescer ainda mais, principalmente pela praticidade e agilidade que oferecem. “Com a evolução da tecnologia, comprar pelo celular ficará cada vez mais fácil. O próprio varejo tem pela frente um enorme potencial de desenvolver produtos personalizados e experiências customizadas para esse consumidor”, observa.

Os produtos mais adquiridos pela internet são vestuário, calçados e acessórios (43%), eletrodomésticos (36%), smartphones e celulares (34%), entrega de comida por delivery (30%), artigos para casa (29%) e cosméticos ou perfumes (29%). Considerando os tipos de loja online preferidos para compras estão as cadeias de varejo nacionais (90%), os sites de compra e venda de produtos novos ou usados (50%), os varejistas internacionais (30%) e os portais de ofertas e descontos (23%).

Uma tendência que chama atenção na pesquisa são as compras realizadas nas redes sociais. Um terço (33%) adquiriu algum produto ou serviço por meio do Facebook, Instagram, Youtube ou WhatsApp no último ano, sendo que desses 63% mencionaram ter comprado de varejistas nacionais na maioria das vezes. Outros 57% costumam escolher os portais de compra e venda de produtos novos ou usados. Já 38% são impactados por varejistas internacionais e 27% pelos sites de ofertas e descontos.

Consumidor fez, em média, sete compras online nos últimos 12 meses; medo de fraudes faz com 61% gastem menos do que gostariam

O levantamento aponta ainda que, nos últimos 12 meses, cada comprador online fez, em média, sete aquisições na internet. O gasto médio para levar os produtos para casa foi de R$ 307,76, valor que passa para R$ 359,43 entre os homens. Entre as formas de pagamento, 67% utilizam principalmente o cartão de crédito, seguido do boleto bancário (48%). Destaque para o uso do cartão de crédito virtual, gerado exclusivamente para compras online, que chegou a 15%. Além disso, 63% receberam oferta de desconto para pagamento das compras à vista, principalmente no boleto bancário (38%).

Ainda que os consumidores conectados já se sintam mais seguros em gastar online, seis em cada dez entrevistados reconhecem que o medo de fraudes os levam a comprar menos do que gostariam na internet (61%). Praticamente todos garantem tomar algum cuidado em suas aquisições virtuais (97%) e as principais precauções são: realizar compras apenas em canais conhecidos ou indicados (49%), evitar cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras (34%) e selecionar meios de pagamento em que confiam para pagar (33%). Por outro lado, 39% disseram que sentem-se mais seguros quando encontram um baixo índice de reclamações nas redes sociais ou em sites e 35% se o site apresenta um sistema de pagamento certificado.

“Nas aquisições feitas pela internet é preciso tomar cuidado com criminosos que agem por meio de sites falsos, muitos até roubam dados sigilosos dos consumidores sem que eles saibam. O comércio eletrônico no Brasil já amadureceu, mas vale ficar atento a ofertas muito agressivas”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil e do Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

Frete grátis é fator determinante na escolha da loja online; 25% pagam valor maior de transporte para receber os produtos mais rapidamente

Os resultados da pesquisa apontam que o comércio eletrônico conquistou de vez a confiança dos consumidores conectados. Levando em conta a última aquisição que fizeram pela internet, 82% dos internautas ficaram satisfeitos, contra apenas 11% que se dizem arrependidos. Além disso, a maioria costuma voltar à mesma loja online. Nove em cada dez (91%) entrevistados já compraram mais de uma vez em um mesmo site, aplicativo ou perfil de lojas em redes sociais, principalmente pela confiança na loja ou marca (42%), pelo fato de não terem tido problema na experiência anterior (37%) e em virtude dos melhores preços (33%).

Os fatores que mais pesam na escolha de um site de compras são frete grátis (48%), preço mais baixo (47%) e promoções (41%). Questionados sobre quais aspectos os fariam comprar mais pela internet, 62% destacaram o frete grátis. Para 34%, o maior diferencial é poder trocar ou devolver na loja física o produto adquirido na loja online. Outras vantagens destacadas são menor tempo de entrega (33%) e possibilidade de retirar os produtos na loja física (31%).

Em um país com grandes dimensões geográficas, a logística de entrega acaba sendo um desafio. Ainda mais diante de um consumidor online cada vez mais exigente. O estudo revela que nove em cada dez (91%) entrevistados preferem receber os produtos comprados em casa ou no local combinado e somente 7% retiram o item pessoalmente na loja. Além, disso, 25% costumam pagar um maior valor de frete para receber em um tempo mais rápido as compras — percentual que cresce para 27% nas classes C, D e E.

Um em cada cinco consumidores teve problemas na última compra online; entrega fora do prazo é principal queixa

Acostumado a buscar as informações que precisa para tomar suas decisões de compra, o consumidor conectado leva em consideração a opinião e a experiência de outros clientes. Quando pesquisam produtos e serviços, 53% dos entrevistados dizem avaliar antes os depoimentos de pessoas que já compraram, enquanto 52% mencionam olhar a ficha técnica e especificações do produto. Outros 43% observam os detalhes das fotos do produto e 30% os selos de segurança e garantia.

“As redes sociais mudaram radicalmente a forma como as lojas e os consumidores interagem, estabelecendo critérios mais rígidos de qualidade a partir da opinião dos próprios usuários. A falta de transparência pode arruinar a reputação de uma marca ou mesmo de uma empresa em questão de dias”, ressalta o presidente do SPC Brasil.

Embora os brasileiros que compram pela internet estejam satisfeitos com as aquisições feitas, nem sempre a experiência é positiva: um em cada cinco (22%) consumidores garante ter enfrentado problemas na última compra online. As principais queixas envolvem entrega fora do prazo (10%), não recebimento do produto (5%), produto diferente do anunciado (4%) e recebimento de item danificado (4%). A grande maioria, contudo, afirma não ter tido algum tipo de problemas (76%).

Quando algo sai errado, 47% relatam conseguir resolver o problema, sendo que 18% tiveram o produto trocado, 13% foram reembolsados ou indenizados e 11% ficaram com crédito na loja. No entanto, praticamente a mesma proporção afirma que não houve solução das queixas (46%). Nesse caso, 14% desistiram de correr atrás do prejuízo, outros 14% entraram em contato diretamente com a loja e aguardam retorno e 8% abriram registro de reclamação nos órgãos de defesa do consumidor.

 

Fonte: Portal Newtrade - 28/06/2019

A TOTVS anuncia o lançamento do ROC – Retail Operations Center. Desenvolvida na nuvem e pensada para atender, exclusivamente, as dores do setor varejista, a ferramenta de gestão tem o objetivo de monitorar toda a operação no ponto de venda, garantindo a prevenção de erros, integração e funcionamento de todo sistema.

Com anos de bagagem no varejo, a estratégia começou a ser traçada pela liderança de Elói Assis, diretor-executivo de Varejo da TOTVS. “Se um cliente chega na sua loja e você está sem sistema, dificilmente aquele cliente voltará para finalizar a compra em outro momento. Perder um dia no PDV pode custar muito caro para o empresário. Isso torna indispensável ter uma visão completa do que está acontecendo em todas as lojas, facilitando a tomada de decisões dos gestores de TI em possíveis falhas”, destaca.

O objetivo do ROC é identificar possíveis eventos que demandem alguma ação preventiva ou corretiva, permitindo o monitoramento completo de hardware e software. Incluindo até problemas de atualização de sistemas e dados entre os sistemas centrais e os PDVs, que podem prejudicar os resultados dos varejistas devido a preços desatualizados e cupons não entregues para contabilização.

O ROC poderá ser contratado como um sistema SaaS, entregando painéis de monitoramento para acompanhamento da equipe de TI do varejista. A oferta traz também a opção de enviar alertas automatizados via sistemas de mensageria instantânea e os serviços de uma equipe remota que fará a gestão proativa dos incidentes, e assim, efetivamente terceirizando a gestão do monitoramento das lojas.

Já a versão ROC Infra & SEFAZ monitora a infraestrutura e hardware, seja cliente de sistemas de automação da TOTVS ou não, além de ajudar no monitoramento das diversas SEFAZs do Brasil. A modalidade ROC Sistema PDV fará a monitoração de seus PDVs, incluindo dados e processos internos, está disponível para clientes do TOTVS Live, sistema de automação de lojas, especializado na gestão de redes e franquias. “Estaremos gradativamente incluindo novos sistemas de PDV integrados ao ROC Sistema PDV, seja ele TOTVS ou não”, completa Elói. A plataforma entrega ainda um relatório com todas as ocorrências do mês, criando uma base de dados que contribui para melhorias constantes do produto.

O ROC já está disponível ao mercado e será apresentado durante o Universo TOTVS, evento que acontece nos dias 25 e 26 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo.

 

Fonte: Portal Newtrade - 28/06/2019