Acessar Registrar

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim

Criar uma conta

Todos os campos marcados com asterisco (*) são obrigatórios.
Nome *
Nome de usuário *
Senha *
Verificar senha *
Email *
Verifar email *
Captcha *

Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

transporte de carga

Os gastos com transporte rodoviário subiram 12% após o governo adotar a tabela de preços do frete como parte do pacote de medidas que encerrou a paralisação dos caminhoneiros, que durou 11 dias e provocou uma crise de abastecimento no País. A informação é de um levantamento inédito realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 688 empresas.

Mais de metade delas informou que o custo das matérias-primas e insumos já subiu. O aumento médio é de 7%, mas quase 30 companhias relataram altas acima de 50%. “A consulta mostra que o efeito da intervenção no mercado é negativo do ponto de vista do custo para as empresas”, disse o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. “Isso leva à pressão pelo aumento do preço do produto final, ou seja, haverá impacto para o consumidor.”

Se a constitucionalidade do tabelamento for confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), numa discussão que será retomada nesta segunda-feira com uma audiência pública sobre o tema, 60,5% das empresas pretendem adotar um “plano B” para o transporte. A opção preferida, apontada por 37,3% delas, é transferir a responsabilidade do transporte para o comprador. A formação de frota própria foi apontada por 27,4%.

Um dado que chama a atenção é que, entre as alternativas possíveis, 17,5% das consultadas podem suspender ou reduzir a venda de produtos para determinadas rotas ou regiões. Isso porque o transporte mais caro pode inviabilizar a comercialização de alguns produtos. “Os fretes aumentaram em média 103% e isso cria dificuldades para as empresas de sal”, disse o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Sal do Rio Grande do Norte, Aírton Torres. O setor estima um prejuízo de R$ 30 milhões desde o início da greve.

Essa elevação acontece porque o sal era transportado no chamado frete de retorno. Caminhões iam com outros produtos para o Rio Grande do Norte e, na volta, traziam sal. Por isso, esse transporte era mais barato. Mas, com o tabelamento, a figura do frete de retorno desapareceu e o preço cheio é cobrado em todas as rotas. Não tem como diferenciar o frete de retorno dos demais”, justificou o ministro dos Transportes, Valter Casimiro. “Frete é frete.”

O Rio Grande do Norte responde por 95% da produção de sal do País. O transporte não está todo parado porque empresas recorreram a navios e barcos, segundo informou o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) do Rio Grande do Norte. Além disso, há empresas na região que possuem frota própria. “Qualquer solução que a empresa adotar para sair do tabelamento vai gerar uma ineficiência na economia”, comentou Castelo Branco. “É um ajuste que traz menor produtividade e maior custo, ou seja, é um arranjo pior para o conjunto da sociedade do que o que tínhamos antes.”

Agropecuária é o setor mais afetado pelo tabelamento

O setor mais duramente afetado pelo tabelamento, porém, é o do agronegócio. Duas entidades do setor, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estimaram perdas de R$ 500 milhões por dia durante a safra de soja.

Na atual fase de colheita, a do chamado milho safrinha, a perda chega a R$ 2 bilhões, segundo o presidente da Aprosoja, Bartolomeu Braz. Ele acrescentou que os alimentos da cesta básica tiveram alta de 12% e há grande incerteza para o próximo plantio. Além de o frete de fertilizantes haver subido 40%, a comercialização antecipada da próxima safra está parada porque não se sabe quanto vai custar o transporte dela.

Para a economia como um todo, as perdas foram estimadas em R$ 53 bilhões, segundo estudo elaborado pelo economista Armando Castellar, da Fundação Getúlio Vargas. O trabalho foi anexado à petição das duas entidades para ingressar como parte interessada nas discussões do STF.

Fonte: Estadão - 27/08/2018

e commerce 17 04

Mais bem informado e maduro, o consumidor brasileiro tem utilizado cada vez mais a internet como um aliado na hora de ir às compras. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com internautas que realizaram alguma compra on-line nos últimos 12 meses mostra que 47% dos entrevistados sempre fazem pesquisas na internet antes de realizar alguma compra em loja física. Nesses casos, a maioria busca informações sobre preços (38%), detalhes e características daquilo que pretendem adquirir (22%) e também a opinião de outros clientes sobre a experiência de compra (10%). Apenas 18% dos entrevistados compram direto em lojas físicas sem fazer qualquer consulta no ambiente virtual. Outros 35% recorrem à consulta apenas eventualmente, a depender do tipo de produto ou serviço que buscam.

De acordo com a pesquisa, os itens mais pesquisados na internet antes da aquisição na loja física são os eletrodomésticos (58%), smartphones (56%), eletrônicos (51%), roupas e acessórios (32%) e cosméticos e perfumes (30%). Quando precisam se informar sobre os produtos ou serviços que pretendem adquirir, 47% dos internautas buscam informações em sites que mensuram índices de reclamações, enquanto 35% preferem os sites ou aplicativos da própria empresa e 34% recorrem aos buscadores, como o Google, por exemplo.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, com o avanço da tecnologia, as decisões de compra por parte do consumidor passam por múltiplos canais e de forma simultânea, unindo mundo on-line e off-line. “A internet é a grande ferramenta que o consumidor tem em suas mãos para informar-se de forma rápida, prática e bastante abrangente sobre produtos e serviços, comparar preços e pesquisar a reputação das marcas a partir da experiência de outros clientes. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e bem informados, transitando o tempo todo por diferentes plataformas durante o processo de compra. A internet trouxe às pessoas a liberdade de comprar quando e onde quiserem e as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade”, afirma Costa.

25% dos internautas visitam loja física antes de comprar na internet. Maioria busca ver detalhes de perto e pesquisar preço

Se consultar a internet antes de realizar uma compra em lojas físicas tornou-se um hábito do internauta brasileiro, o inverso também acontece, embora em uma proporção menor. De acordo com a pesquisa, um quarto (25%) dos internautas visita uma loja física para conhecer o produto que deseja adquirir na internet. A maior parte toma essa atitude para ver os detalhes e principais características daquilo que está sendo adquirido (17%), além da tradicional pesquisa de preço (12%). Outros 44% tomam essa atitude a depender do produto, enquanto 30% não se importam em realizar a pesquisa, indo direto aos sites ou aplicativos.

Os itens que os entrevistados mais procuram ver presencialmente para depois comprar de forma on-line são os eletrodomésticos (53%), smartphones (46%), eletrônicos (41%) e roupas ou acessórios (29%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os empresários precisam romper com a separação entre varejo físico e on-line para proporcionar experiências mais completas aos seus clientes. “Houve um tempo em que o mundo virtual e o mundo físico não conversavam. Mas isso acabou. Hoje, os clientes se surpreendem quando a empresa não tem ao menos um canal de atendimento on-line. Isso acontece porque as pessoas estão todo o tempo conectadas, mas continuam sendo consumidores no sentido tradicional. Por isso, investir na qualidade da experiência de compra é entender que o cliente é ao mesmo tempo físico e virtual e tem transito livre entre os diferentes canais de venda e relacionamento”, afirma.

Para 83%, lojas on-line praticam preços mais baratos, mas facilidade de troca é vantagem percebida nas lojas físicas

O estudo ainda revela em quais tipos de compras as lojas físicas ganham a preferência do consumidor e em quais momentos a compra pela internet leva vantagem. De modo geral, a maioria (83%) relata a percepção de que os preços praticados na internet são mais baratos do que nas lojas físicas. Outro aspecto comparativo que aparece com força é a comodidade (75%) seguida da variedade na oferta de produtos (73%). Também são mencionados como fatores positivos da internet a facilidade para escolher produtos (62%), disponibilidade de informações (59%), agilidade na compra (58%) e melhores formas de pagamento (57%).

Em contrapartida, as lojas físicas lideram quando são levados em consideração a facilidade de troca (73%), qualidade do atendimento (51%) e pós-venda (46%). Entre os preferem o ambiente físico para as compras, 40% acham que há menos decepções nesse tipo de compra do que no ambiente on-line e 38% destacam a vantagem de poder levar o produto para casa imediatamente após o pagamento. No geral, a internet é o meio preferido de 62% dos internautas na hora de fazer compras, enquanto 36% ainda preferem as lojas físicas e 1% cita as redes sociais.

Já em relação as sensações provocadas por cada tipo de compra, as lojas físicas são consideradas mais seguras (64%), proporcionam compras mais conscientes e racionais (41%) e também prazerosas (37%). Por outro lado, as compras feitas em sites ou aplicativos costumam deixar o consumidor mais ansioso (62%), proporciona compras mais personalizadas (52%) e estimula compras por impulso (43%).

41% dos internautas admite que cede às compras por impulso. Promoções são as principais razões do gasto impensado. Internauta dá nota oito para segurança digital

A pesquisa aponta que a impulsividade atinge parte considerável dos internautas. Quase (41%) em cada dez entrevistados admite que nem sempre planeja suas compras on-line, sendo que na maior parte das vezes são tentados pelo desejo de consumo (23%) ou pelo senso de oportunidade (18%) ao se depararem com uma oferta. Nesses casos, os principais motivos das compras impulsivas feitas pela internet são as promoções (67%), as visitas constantes aos sites das lojas (36%) e o recebimento de propagandas (24%).

Os tipos de produtos que os internautas menos resistem na internet, mesmo sem saber se tem condições de comprar, são as roupas, calçados e acessórios (37%), cosméticos e perfumes (18%), livros (16%), artigos para casa (15%) e eletrônicos (14%). Já os canais online que mais estimulam as compras por impulso são e-mails de divulgação (56%), notificações de ofertas de aplicativos (48%), redes sociais (33%) e os influenciadores digitais (28%).

“Saber diferenciar desejo e necessidade é fundamental para resistir às compras impulsivas. Com a customização crescente das ofertas enviadas para os internautas, a situação fica ainda mais favorável para compras sem pensar”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Embora muitos internautas não resistam aos apelos da propaganda na internet, a pesquisa aponta um grau positivo de maturidade do consumidor na questão da segurança digital. Assim como as lojas on-line se tornaram ambientes mais seguros com o passar do tempo, os internautas também passaram a se precaver mais na hora de fazer compras usando o computador. Em média, o internauta atribui nota 7,9 no quesito sentir-se seguro para fazer compras on-line. No geral, 91% dos internautas dizem se preocupar com fraudes na internet.

Nesse sentido, 98% das pessoas ouvidas na pesquisa tomam algum tipo de cuidado ao fazer compras pela internet, sendo que 59% só fazem compras em canais conhecidos ou indicados e 39% evitam cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras. Além disso, 35% são desconfiados e não compram em sites que praticam ofertas com preços excessivamente baixos.

“O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras e o consumidor já sabe identificar indícios de fraude de forma mais efetiva. Em geral, ofertas muito generosas e de sites desconhecidos devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Fonte: Portal Newtrade - 24/08/2018

produtividade empresas

Por Caio Camargo, sócio-diretor da GS&UP, Potencializadora de Negócios do Grupo GS& Gouvêa de Souza.

Considerando eventos como a Copa do Mundo e as indefinições político-econômicas em meio às novas eleições, acontecendo em um cenário que, se para poucos, já apresenta alguma estabilidade, para a grande maioria ainda custa a se firmar, não há dúvidas do momento desafiador que esse ano está sendo para os negócios.

Direita ou esquerda, vermelho ou azul, o fato é que independente do que será definido nas eleições que se aproximam, teremos novos períodos de ajustes e reformas, frente à necessidade do governo de ainda equilibrar as contas. Um desafio para novos governadores e presidentes, que terão que administrar em meio a decisões de caráter necessário, mas extremamente impopulares.

Isso fará com que o tema PRODUTIVIDADE esteja cada vez mais presente nas ações estratégicas das empresas. Se os custos já estão (ou deveriam estar) enxutos, devido à longa crise que se arrastou e ainda custa a terminar; fazer mais com menos, ou aumentar a produtividade de colaboradores, processos e operações que compõem o ecossistema de negócios da empresa será fundamental para a perenidade do negócio.

Em meio às inovações e revoluções que as startups trouxeram ao mercado nos últimos anos, um dos grandes ganhos está exatamente no aumento de produtividade proporcionado pelas novas tecnologias e soluções oferecidas. Veja abaixo algumas ideias e startups que penso que poderão ajudar sua empresa a alcançar novos patamares de produtividade.

  1. Marketing: Invista somente em mídias que lhe tragam retorno.

Uma pesquisa realizada pela Ouvi (ouvi.com.br), com mais de 100 empresas/campanhas realizadas por seus clientes, mostrou que cerca de 50% dos investimentos em mídias não trazem qualquer retorno aos seus clientes. A empresa oferece um sistema de tracking usando cupons digitais que permite que a marca consiga analisar qual mídia lhe traz maior resultado, poupando recursos e focando investimentos onde é possível obter melhor resultado.

  1. Expansão ou Distribuição: Saiba onde sua marca é mais buscada

A Munddi (munddi.com) oferece um sistema de mapas que demonstram aos seus consumidores seus pontos de venda mais próximos, que, de maneira sincronizada com estoques, mostra somente as lojas que de fato possuam o produto que está sendo buscado. Em contrapartida, oferece para a empresa um mapa de áreas quentes em todo o território nacional, mostrando onde sua marca vem sendo buscada. Excelente para novos pontos de venda, ou novas parcerias B2B de distribuição. Esteja onde você é mais desejado!

  1. Canal próprio de delivery e atendimento para a redução de taxas

Imagine digitalizar seu negócio de uma maneira simples e eficiente, principalmente se seu principal negócio é o delivery de alimentos e bebidas, reduzindo consideravelmente as taxas hoje praticadas pelos aplicativos mais populares? A Delivery2me (delivery2me.com.br) oferece um sistema criado com a marca do cliente, incluindo site, aplicativo e acesso via celular, sem os altos custos de taxas do mercado, podendo oferecer programas únicos de fidelidade e obter dados importantes sobre seus clientes. Você não precisa abandonar o que tem feito até hoje, mas pode mês a mês aumentar seus ganhos colocando seu próprio aplicativo para melhor atender seus clientes.

  1. Se vender é um desafio, conhecer e reduzir os motivos de não-venda é um dos melhores caminhos para aumentar seu faturamento.

Se todo varejista tem a sua disposição todas as informações sobre as vendas de seu negócio, como os tíquetes médios ou os números de peças por cupons emitidos, imagine poder conhecer com velocidade e assertividade os principais motivos que fazem com que seus clientes recebam atendimento, mas não comprem de você. A Meu Atendimento (www.meuatendimento.com.br) oferece um sistema que pode ser acessado de qualquer computador, tablet ou celular, sem a necessidade de instalação. Todas as informações colhidas por seus vendedores e colaboradores são imediatamente disponibilizadas para consulta e análise estratégica, sem planilhas, sem prancheta, sem precisar transformar as informações anotadas em dados que possam ser utilizados.

  1. Assinatura como um novo canal de venda

Com o expertise adquirido através da PetiteBox, uma referência em clube de assinaturas de produtos infantis, os fundadores decidiram criar a Experience Box (Experiencebox.com.br), oferecendo uma operação completa de criação, cotação, compra, picking e entrega, permitindo que novas marcas possam também usar o modelo de clube de compras ou assinatura em seu negócio, criando clientes constantes da sua marca, e, por consequência, aumentando seu faturamento. O modelo de negócio da Experience Box traz também a novidade de caixas corporativas, voltadas para colaboradores e clientes, aumentando o engajamento e produtividade de equipes, assim como a fidelização de consumidores.

Fonte: Mercado&Consumo - 24/08/2018

carreira idoso2

Centenários como a japonesa Miyako Chiyo, a pessoa mais velha do mundo, falecida no mês passado, trazem uma das perguntas mais desafiadoras da humanidade: o que fazer para viver mais? Miyako supostamente passou sua longa vida a comer sushi e dormir oito horas por noite. Jeanne Calment, a pessoa mais longeva da história, com 122 anos, dizia consumir chocolate regularmente. Ainda que seja difícil dizer exatamente o que fazer para passar dos 100 anos, a boa notícia é que já estamos vivendo mais.

Estudos preveem que metade dos jovens de 11 anos nos EUA deve viver além dos 104 anos de idade. No Japão, esse número aumenta para 107.

E se por um lado as pessoas estão se mantendo produtivas até os 60, 70 e 80 anos, como ocorre no Brasil, por outro lado, é a faixa etária com maior risco de perder emprego para os robôs e a inteligência artificial no futuro. Além de diversificar as forças produtivas das organizações e desafogar os sistemas de pensão dos governo, trabalhar na terceira idade pode contribuir para a saúde física, emocional e cognitiva e até para a segurança financeira para os indivíduos.

Como as organizações podem capacitar melhor os trabalhadores mais velhos para contribuir profissionalmente? O site do Fórum Econômico Mundial listou três ideias para começar:

Avalie a demografia da sua organização

Mapas e outros modelos estatísticos do Mercado de Trabalho Interno podem ser utilizados para entender a demografia da força de trabalho atual e futura.

Incorporar o envelhecimento em estratégias de talentos

Além de repensar a forma como atraem os melhores talentos, as organizações precisam desenvolver estratégias para retê-los e manter os talentos mais experientes no mercado de trabalho por mais tempo.

Aposentadoria na aposentadoria

Empresas e indivíduos devem ter um diálogo mais aberto e transparente em relação à aposentadoria, planejando como esses trabalhadores podem continuar a contribuir com a organização, talvez até usando outras habilidades.

Fonte: Época Negócios - 23/08/2018

 

ecommerce2

O e-commerce nacional não para de crescer. No primeiro semestre do ano, o comércio eletrônico apresentou alta de 31% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. A pesquisa foi realizada pela Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, com uma base de nove mil lojistas. Ainda de acordo com o levantamento, entre os segmentos mais comprados destaque para moda, seguido pelos eletrônicos, com 21% e 9%, respectivamente. Em relação ao pagamento, o meio mais usado foi o cartão de crédito - responsável por 57% de todas as operações. O ticket médio foi de R$ 248, alta de 7% em comparação com o mesmo período de 2017. 

Fonte: Portal Giro News - 22/08/2018

logistica 08

A logística e o supply chain existentes hoje no Brasil não devem ter vida longa em função de novas tecnologias como blockchain, inteligência artificial, digitalização, utilização de robôs. Essa sensação-certeza ficou clara após a segunda edição do “Global Supply Chain Roundtable, the Digital Age”, organizado em São Paulo no dia 17 de agosto de 2018 pela consultoria KPMG, com apoio da Associação Brasileira de Logística.

Pedro Francisco Moreira, presidente da Abralog, disse que todas tendências e novas tecnologias sempre merecem muita atenção da Associação, mas afirmou que a onda disruptiva recente foi tratada com muito maior interesse e preocupação: “Ficou claro que não mais seria possível fazer logística sem tecnologia. A chamada quarta revolução industrial é muito complexa e com velocidade avassaladora. Desde então, temos utilizado a maior parte de nossas atividades divulgando, abrindo para os associados esses caminhos, alertando para uma situação irreversível”.

Segundo ele, os logísticos têm de estar em aprimoramento e aperfeiçoamento constantes. “Temos inúmeras ações locais e também missões internacionais, como a que acabamos de apoiar à University of Souther California. Também estamos montando a estrutura da visita ao Global Supply Chain Summit 2019, que será realizado em agosto nos Estados Unidos, em Los Angeles, para o qual pretendemos levar uma grande delegação brasileira.

Nick Vyas, professor da University of Southern California e conselheiro de um grupo de trabalho sobre logística criado nos Estados Unidos pelo governo Trump, lembrou na palestra Blockchain in Supply Chain, que em até cinco anos, 25% do consumo global que está em constante aumento estarão concentrados em 60 megacidades. “O comportamento do novo consumidor que exige maior eficiência, conectividade e agilidade ‘obriga as empresas a investir em sistemas de inteligência, assim como já existe nos EUA, por exemplo por meio de caminhão que faz entregas guiado apenas por inteligência artificial, sem a necessidade de um motorista no trajeto”, destacou.

Novas tecnologias devem chegar ao Brasil

Bernardo Madeira, CEO da empresa Smartchains, associada à Abralog, ao apresentar as tendências em tecnologia que estão impactando o setor de logística no mundo, debruçou-se sobre Blockchain, Realidade Aumentada e Internet das Coisas (Iot, Internet of Things, na sigla em inglês). Segundo ele, essas ferramentas conseguem conferir maior eficiência, redução de custos nas rotas de entregas, economia de combustível, visibilidade das cargas, controle de estoques, maior segurança contra roubos, entregas em até um dia, entre outros benefícios.

“Nos próximos três anos a cinco anos, essas tecnologias que já estão em pleno funcionamento em alguns países, vão mudar rapidamente as formas de fazer negócios e entregas no Brasil, além da substituição de algumas funções burocráticas e repetitivas que não precisam necessariamente da intervenção humana, fazendo com que algumas funções deixem de existir e exigindo atuação mais estratégica dos profissionais”, explicou. A parte final da frase de Madeira é importante e crítica: vai haver, sim, eliminação de postos de trabalho, o que sempre ocorre com o advento de novas tecnologias.

Robôs estarão cada vez mais presentes

O assunto foi abordado também na fala de Carlos Itani, diretor da consultoria KPMG, durante a palestra RPA (Robotic Process Automation) in Supply Chain. Itani, citando pesquisas recentes, disse que nada menos que 120 milhões de trabalhadores do conhecimento serão substituídos por robôs até 2025. Por trabalhadores do conhecimento, entenda-se pessoal de formação qualificada.

Itani, por outro lado, apresentou em detalhes as transformações que as novas tecnologias estão trazendo: há armazéns robotizados com a alocação de apenas uma pessoa em ambientes que há pouco tempo exigiriam 500; desde 2014 a Amazon vem adicionando anualmente 15 mil robôs em suas unidades; caminhões de cerveja autônomos entregam o produto no estado americano do Colorado; até 2016, Tesla e Google haviam acumulado cerca de 1 milhão de milhas em trajetos percorridos com carros autônomos; e há ainda enorme potencial para a utilização de robôs, pois apenas 20% dos armazéns são automatizados.

O diretor da KPMG também lembrou aos presentes que com as novas tecnologias, a palavra robô adquiriu novos significados. “Hoje, consiste num programa dotado de ampla gama de recursos para imitar e complementar o comportamento humano, com uma fidelidade jamais verificada”.

Fonte: Portal Newtrade - 21/08/2018

business burnout

Com que frequência você se sente estressado, cansado fisicamente ou sem energia para enfrentar mais um dia de trabalho? Essas sensações, comuns em meio a um projeto ou período decisivo no emprego, podem significar problemas maiores quando aparecem com frequência. É o caso, por exemplo, da Síndrome de Burnout.

A síndrome acomete 30% dos trabalhadores brasileiros e é caracterizada por sintomas como “fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa”, segundo o Hospital Albert Einstein. Embora seja relacionada ao estresse profissional, seu quadro afeta também aspectos físicos e emocionais da pessoa.

Em um artigo publicado na Inc., a consultora Laura Garnett aponta alguns sinais discretos que podem indicar que é preciso desacelerar e repensar a rotina pessoal e de trabalho. Quem está se sentindo dessa forma deve considerar procurar a ajuda de um profissional.

  1. Acordar no meio da noite com a mente ou o coração acelerado

Se acordar em pânico durante a noite se torna hábito, é hora de desacelerar, segundo a consultora. Considere delegar tarefas para outros colegas, prolongar prazos ou diminuir o número de reuniões. Fora do trabalho, pense em como você pode diminuir o estresse e dormir mais e melhor.

  1. Estar sempre em modo reativo

Pessoas reativas costumam agir de forma mais instintiva do que racional. Estar nesse estado, segundo a autora, é um sinal de que se está falhando em priorizar as coisas. Vale a pena refletir melhor antes de dizer “sim” para as coisas e dizer “não” com mais frequência. A partir disso, adote uma postura proativa sobre o que você puder antecipar – inclusive na hora de estabelecer pausas e descansos na sua agenda.

  1. Preocupar-se constantemente com o futuro

Quem se preocupa demais com o futuro acaba perdendo a chance de viver o presente. Além de tirar o foco das tarefas atuais, isso também gera um grande gasto de energia. Segundo a autora, trazer práticas de meditação e mindfulness para o dia a dia pode ajudar a focar mais no presente e se preocupar menos com o que está além do alcance.

  1. Estar frequentemente irritável

Ficar irritado com pequenas coisas ou adotar uma postura exageradamente crítica ao próprio desempenho ou dos colegas pode ser um sinal de que um burnout está próximo, segundo a consultora. Ter paciência e exercitar a atenção e a produtividade podem ajudar a seguir o caminho contrário.

  1. Não ter mais de 5 horas de sono durante semanas

Não ter boas noites de sono é um sinal claro de risco – e uma das consequências de estar ansioso e possivelmente acordando assustado no meio da noite. Por isso, segundo a autora, é preciso reavaliar as tarefas e encontrar uma forma de descansar de verdade.

  1. Esquecer como é se sentir alegre

Se você trabalhou duro para atingir suas metas e realizar seus projetos, mas isso não te trouxe nenhum sentimento de felicidade, é preciso repensar as coisas. Embora não seja sempre divertido, explica a autora, o trabalho deve trazer sentimentos de alegria. Se isso não ocorre, descubra o que pode ser feito para que isso mude.

Fonte: Época Negócios - 22/08/2018