Centenários como a japonesa Miyako Chiyo, a pessoa mais velha do mundo, falecida no mês passado, trazem uma das perguntas mais desafiadoras da humanidade: o que fazer para viver mais? Miyako supostamente passou sua longa vida a comer sushi e dormir oito horas por noite. Jeanne Calment, a pessoa mais longeva da história, com 122 anos, dizia consumir chocolate regularmente. Ainda que seja difícil dizer exatamente o que fazer para passar dos 100 anos, a boa notícia é que já estamos vivendo mais.
Estudos preveem que metade dos jovens de 11 anos nos EUA deve viver além dos 104 anos de idade. No Japão, esse número aumenta para 107.
E se por um lado as pessoas estão se mantendo produtivas até os 60, 70 e 80 anos, como ocorre no Brasil, por outro lado, é a faixa etária com maior risco de perder emprego para os robôs e a inteligência artificial no futuro. Além de diversificar as forças produtivas das organizações e desafogar os sistemas de pensão dos governo, trabalhar na terceira idade pode contribuir para a saúde física, emocional e cognitiva e até para a segurança financeira para os indivíduos.
Como as organizações podem capacitar melhor os trabalhadores mais velhos para contribuir profissionalmente? O site do Fórum Econômico Mundial listou três ideias para começar:
Avalie a demografia da sua organização
Mapas e outros modelos estatísticos do Mercado de Trabalho Interno podem ser utilizados para entender a demografia da força de trabalho atual e futura.
Incorporar o envelhecimento em estratégias de talentos
Além de repensar a forma como atraem os melhores talentos, as organizações precisam desenvolver estratégias para retê-los e manter os talentos mais experientes no mercado de trabalho por mais tempo.
Aposentadoria na aposentadoria
Empresas e indivíduos devem ter um diálogo mais aberto e transparente em relação à aposentadoria, planejando como esses trabalhadores podem continuar a contribuir com a organização, talvez até usando outras habilidades.
Fonte: Época Negócios - 23/08/2018