Com o rápido avanço de tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial, cresce o temor de que a força de trabalho humana será substituída. Embora não concorde que robôs vão acabar com os empregos, Carlos Souza, diretor da América Latina da Udacity, a universidade do Vale do Silício, vê que as competências socioemocionais serão cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho.
Durante o evento “O Futuro da Educação”, realizado pela Udacity e a Kroton na sede do Facebook em São Paulo na sexta-feira (27), Souza destacou a competência mais importante para se preparar para o futuro. “A capacidade de aprendizado contínuo e atualização de habilidades é imprescindível nesse novo momento”, diz ele. “Para isso, será essencial a capacidade de metacognição, ou seja, aprender a aprender”.
Para o executivo, essa competência pode ser desenvolvida e requer três habilidades.
Atitude positiva
No inglês, a habilidade é conhecida como “growth mindset”. Para aprender, a pessoa precisa acreditar que consegue. “É acreditar que com dedicação podemos aprender qualquer coisa”, explica ele.
“Garra”
Carlos Souza ainda não encontrou a melhor tradução para a palavra em inglês “grit”, mas gosta de explicar como “garra”. Quem cunhou o termo foi a psicóloga Angela Lee Duckworth, que aponta que perseverar diante de obstáculos é uma das habilidades dos bem-sucedidos.
Disciplina
Para alcançar um objetivo é preciso dedicação constante. Souza fala que, para se manter aprendendo, é preciso que as pessoas estejam comprometidas para terminar o que propuseram.
Fonte: Exame.com - 30/07/2018