Gestão e Negócios
Se você acha que os melhores empregos são difíceis de serem conquistados, se sempre perde a vaga que lhe interessa para outro candidato, se costuma aceitar certos empregos por falta de melhores opções, está na hora de mudar isso. Muitos candidatos não são escolhidos para cargos importantes e para os quais, inclusive, apresentam a qualificação necessária por uma razão específica: não estão bem preparados para perguntas desconcertantes, não tem informação suficiente sobre seus futuros empregadores e, além disso, dão amostras de timidez e nervosismo, prejudicando o sucesso da entrevista.
O livro O cargo é seu, de Charles – Henri Dumin e Patrick Hollard (Larousse do Brasil) pretende justamente ajudar a superar o desafio da entrevista de recrutamento, para assim alcançar seus objetivos. Veja o que o autor destaca como o aquilo que os empregadores querem de você:
- Adaptabilidade
- Motivação
- Criatividade
- Capacidade de tomar decisões
- Capacidade de identificar tendências
- Habilidade para avaliar os problemas e propor soluções
- Autonomia
- Disposição para trabalhar e motivar equipes
- Capacidade de agregar valor ao cargo em questão e às suas ações
- Ser pontual: manter prazos
- Ser criativo
- Traçar objetivos
- Poupar e administrar tempo
- Resistir ao stress
- Delegar responsabilidades
- Ter coragem de assumir riscos
- Animar e conduzir reuniões
Para cada um dos itens acima, é importante citar exemplos concretos que respondam: onde, quando e como agir dessa maneira.
Fonte: Crescimento pessoal & Motivação - Setembro 2005
Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.
Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle.
Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.
Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".
Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.
Fonte: Revista Veja - edição 1705 - nº. 24 - Página 22, por Stephen Kanitz - Junho 2001
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.
Fonte: Max Geringer
Mudar é trabalhoso e arriscado. Veja quais as dicas de especialistas para facilitar o processo.
01. Tenha uma visão clara da mudança
É preciso saber desde o começo onde a empresa quer chegar e como isso será feito.
02. Crie uma estrutura específica
Não é possível fazer mudanças sem pessoas dedicadas exclusivamente ao processo.
03. Lance mão de catalisadores
Cada time envolvido na mudança precisa descobrir formas de acelerar o processo (ex.: metas para avaliar os resultados, programas de recursos humanos etc).
04. Mostre que a mudança tem uma direção
O cronograma deve ser obedecido e os principais executivos da empresa devem estar envolvidos.
05. Faça acontecer
As mudanças precisam ser colocadas em prática de forma efetiva, duradoura e rápida.
06. Crie “massa de mudança”
Envolva toda a companhia no processo.
07. Administre as emoções
A mudança poderá trazer uma boa dose de insegurança para os funcionários. Para evitar boatarias e “fantasmas”, o melhor é que a empresa seja transparente.
08. Prepare-se para a reacomodação do poder
Novas estruturas e métodos podem alterar a hierarquia e as redes informais de poder de uma empresa.
09. Dê atenção ao treinamento e à supervisão
Será preciso desenvolver novas habilidades nos funcionários.
10. Comunique, comunique, comunique
Os funcionários precisam ser informados constantemente sobre o que está acontecendo.
Fonte: The ten keys to successful change; Autores: John Pendlebury, Benoit Grouard e Francis Meston. – 11/03/2003
Veja a seguir algumas características fundamentais à boa atuação do novo empreendedor:
01. Busca de oportunidades e iniciativa
O novo empreendedor não deve restringir estas características apenas ao início do seu negócio. Elas vão criar condições para a sobrevivência do investimento.
02. Persistência
Não é no primeiro dia que o seu negócio será um sucesso. O retorno será resultado de muito trabalho e pode ser pequeno nos primeiros seis meses. Mas cuidado para não confundir perseverança com teimosia.
03. Exigência de qualidade e eficiência
O profissionalismo e os valores éticos são fatores de honra em qualquer segmento. Não se pode vacilar quando a combinação em questão é “qualidade – atendimento – preço”. Lembre-se: uma vantagem momentânea pode significar prejuízo eterno.
04. Comprometimento
Não delegue a administração do seu negócio a um terceiro logo no início. O empreendedor deve ter disponibilidade total para o seu negócio, abrindo mão da vida pessoal em muitas situações. Quando o lucro chegar, invista estes recursos em melhorias.
05. Correr riscos calculados
Comece o seu negócio com o respaldo de um fundo de reserva. Planeje sua estratégia pesquisando quais ações dão mais retorno de público ao seu investimento (publicidade, promoções etc.).
06. Busca de informações e atualização constante
Pesquise sempre – antes, durante e depois de tornar-se um empresário. Estude a localização do ponto comercial, o mercado em que vai atuar, o comportamento de seus clientes. Não fique parado no tempo e olhe para os concorrentes ao seu redor.
07. Estabelecimento de metas
Crie metas de vendas, defina os objetivos de seu investimento. A ambição é o combustível para o lucro.
08. Planejamento e monitoramento sistemático
Seu negócio deve ser guiado por processos que assegurem a qualidade. A disciplina e o acompanhamento ajudam a reduzir custos, evitando falhas no atendimento e na elaboração dos produtos, perda ou desvio de estoque etc. Leve seu negócio na ponta do lápis.
09. Persuasão na rede de contatos
Tenha grande poder de negociação com fornecedores. Renegocie sempre e amplie seus contatos, testando novos produtos e parcerias.
10. Independência e autoconfiança
O espírito de liderança não combina com pensamentos derrotistas.
Acredite nos seus propósitos.
Fonte: SEBRAE
O vencedor é aquele sonhador capaz de transformar uma idéia em uma realidade rentável. Devemos lembrar, porém, que ele não nasce pronto. Embora tenhamos exemplos de pessoas de sucesso que “se fizeram do nada”, ao analisarmos suas histórias observamos que, além de se empenharem em colocar suas idéias em prática, reuniam um conjunto de características pessoais (potencial) que foram constantemente aperfeiçoadas. Ou seja, o verdadeiro vencedor está permanentemente se lapidando e se desenvolvendo. Vejamos então, quais são as principais características que compõem este perfil:
- Autoconfiança: ter consciência de seu valor sentir-se seguro em relação a si mesmo, e com isso, poder agir com firmeza e tranqüilidade.
- Automotivação: poder buscar a realização pessoal através do trabalho, com entusiasmo e independência.
- Comunicação: capacidade para transmitir e expressar idéias, pensamentos, emoções com clareza e objetividade.
- Criatividade: capacidade de buscar soluções viáveis e adequadas para a solução de problemas.
- Energia: força vital que comanda as ações dos indivíduos (“pique”).
- Flexibilidade: capacidade para compreender situações novas, estar disponível para rever posições, aprender.
- Iniciativa: capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade, apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações.
- Integridade: qualidade do caráter, ligada à retidão de princípios, imparcialidade, honestidade, coerência e comprometimento (com as pessoas, com o negócio, consigo mesmo).
- Liderança: capacidade para mobilizar as energias de um grupo de forma a atingir objetivos, através de uma relação de parceria, estimulando o crescimento das pessoas, num clima de motivação e moral elevados.
- Negociação: capacidade para fazer acordos cooperativos como meio de obter o ajustamento de interesses entre as partes envolvidas.
- Perseverança: capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos, porém, sem perder a objetividade e clareza frente às situações (saber perceber limites).
- Persuasão: habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira convincente.
- Planejamento: capacidade para mapear o meio ambiente, analisar recursos e condições existentes, buscando estruturar uma visão de longo prazo dos rumos a serem seguidos para atingir os objetivos.
- Relacionamento interpessoal: habilidade de conviver e interagir adequadamente com as outras pessoas.
- Resistência à frustração: capacidade de suportar situações de não satisfação de necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa ou confusa.
- Sensibilidade administrativa: capacidade para perceber, identificar e avaliar variações diversas nas pessoas, no ambiente e nos processos, podendo assim, interferir de maneira oportuna, buscando soluções adequadas para a prevenção, ou eventualmente, a correção de problemas.
Evidentemente, ninguém é o super-homem que reúna todas estas características em perfeito equilíbrio.
Freqüentemente, será necessário desenvolver diversos aspectos ou, até mesmo, formar parceria com alguém que possua características complementares.
O primeiro passo, contudo, será identificar seus pontos fortes e aqueles a serem desenvolvidos, pesar ambos e ponderar se realmente você se enquadra no perfil do vencedor.
1. Um líder precisa ser, antes de tudo, uma pessoa cativante, do tipo que se dá bem com todos.
2. Armar-se de bastante tolerância e paciência. Muitas vezes o líder trabalha com iniciantes - e mesmo os veteranos erram.
3. Falar com franqueza e mostrar soluções ao apontar erros, sem ofender.
4. Agir com firmeza e segurança. Isso é decisivo para ganhar o respeito do grupo.
5. Conhecer profundamente o que faz e estar atualizado para ser sempre admirado pelas pessoas que lidera.
6. Interessar-se pela carreira dos subordinados e ajudá-los a crescer sem medo de que um dia abandonem o grupo para liderar outro.
7. Saber o máximo possível sobre outras áreas da empresa onde trabalha, principalmente sobre as que estão diretamente ligadas à sua.
8. Ouvir e respeitar opiniões que vêm de baixo, de cima e dos lados.
9. Ter pique para colocar a mão na massa - um bom líder nunca relaxa enquanto os outros trabalham.
Fonte: Revista Cláudia – Dezembro 1999