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Essa é uma das principais perguntas dos profissionais que desejam avançar em suas carreiras, alcançando melhor remuneração, qualidade de vida e oportunidades de aprendizado contínuo.

De acordo com o CEO do Instituto de Neurolinguística Empresarial, Marco Túlio Rodrigues, é preciso se diferenciar e buscar meios de se destacar. “Com o mercado altamente competitivo, esperam-se cada dia mais mudanças de emprego ao longo de uma carreira. E a melhor forma de lidar com a imprevisibilidade no futuro é investir no conhecimento e mostrar competência”, afirma.

Para entender melhor os conceitos de qualificação e competência, o especialista usa a história como modelo. Ele explica que foi durante o pós-guerra, na França, que surgiu o conceito de qualificação, onde cada posto de trabalho correspondia um nível escola. “Uma vez adquiridos o conhecimento profissional, o trabalhador poderia ali permanecer sem que lhe exigissem novas aprendizagens”, destaca.

Havia, assim, uma estável correspondência entre “nível de formação” e “nível de qualificação”, que garantia uma carreira sólida e previsível. Mas, atualmente, o mercado de trabalho não aceita somente um diploma. “O empregador busca quem é mais qualificado. Podemos dizer que, hoje, a competência de um profissional será determinada pela sua capacidade de alinhar conhecimento, habilidade e atitude. Ou seja, sua capacidade de aplicar o aprendizado de forma produtiva, sua habilidade interpessoal para trabalhar em equipe, se comunicar e influenciar pessoas e sua atitude de comprometimento e responsabilidade”, revela Tulio.

Por conta deste cenário é que boa parte dos executivos continuam investindo em estudos mesmo quando chega a posições privilegiadas. “Eles compreendem que a atualização constante os coloca em destaque. Sucesso é competência aliada à consistência, por isso, todo profissional tem a obrigação de melhorar, sempre”, destaca o CEO do Inemp.

Quem se limita ao dia-a-dia de trabalho, segundo Marco Tulio, dificilmente consegue se manter antenado às tendências de sua área. “Essas pessoas acabam ficando muito funcionais, focadas apenas na execução”, conclui.

O professor separou algumas dicas para quem deseja se diferenciar no mercado

1.Trace planos de curto, médio e longo prazos, pense onde você quer estar daqui a dois, cinco, 10 anos e conduza sua vida profissional. Afinal, se você não souber aonde quer chegar, vai acabar encontrando pessoas que vão usá-lo para atingir os objetivos delas.

  1. Lembre-se de que a velocidades só faz sentido se você estiver na direção certa.
  2. Seus planos devem ser claros, pois existem dois tipos de pessoas: as que sofrem por incompetência e as que sofrem por competência. As primeiras devem buscar desenvolver suas competências para permanecer no mercado. E as que sofrem por competência? Estas têm que saber dizer não.
  3. Não é somente a empresa que escolhe você, mas você também pode escolher onde e como quer trabalhar. Por isso, você terá que dizer não para algumas possibilidades.
  4. Desenvolva a sua capacidade para aprender. O trabalhador do conhecimento terá ao longo da vida que gerir a si próprio e enfrentar várias mudanças ao longo da carreira.
  5. Desenvolva e atualize suas competências. Não basta tê-las, é preciso que elas sejam percebidas, amplie seus conhecimento ( não apenas os técnicos e expanda sua rede de relacionamento, dentro e fora da empresa).

Fonte: Portal Newtrade - 11/12/2017

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